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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA
2. Lista de Exercı́cios de Variável Complexa1
a

Prof. Marcos Melo

SEÇÃO 1: FUNÇÕES HOLOMORFAS


1. Usando o ramo principal do logaritmo complexo, calcule:

(a) ii (b) i i (c) iπ

2. Mostre que no semiplano Re z > 0, o ramo principal do logaritmo é dado por


 
Im z
Ln (z) = ln |z| + i arctan ,
Re z
com −π < 2 arctan Im z

Re z
< π. Calcule Ln (1 + i).

3. Um aberto Ω ⊂ C é dito conexo quando não existem abertos não vazios A, B ⊂


C tais que A ∩ B = ∅ e Ω = A ∪ B. Demonstre que:
(a) Se Ω é um aberto conexo, então quaisquer dois pontos p, q ∈ Ω podem ser
ligados por uma curva poligonal γ, com γ ⊂ Ω.
(b) No item anterior, a poligonal pode ser escolhida como sendo uma reunião
de segmentos de reta, em que cada um deles é paralelo a um dos eixos
coordenados.
(c) Se Ω é umabertoconexo e u : Ω → R é uma função diferenciável e tal
que ∇u = ∂u , ∂u é nulo em Ω, então u é constante em Ω.
∂x ∂y

(d) Se Ω é um aberto conexo e f : Ω → C é holomorfa e tal que f 0 (z) = 0,


para todo z ∈ Ω, então f é constante.
1
Caso precise, consulte a seção “Respostas, Soluções ou Sugestões para os Problemas”no final
desta lista.

Engenharia de Telecomunicações -1- UFC 2023.2


2.a Lista de Exercı́cios - Seção 1: Funções holomorfas Prof. Marcos Melo

4. Seja Ω ⊂ C um aberto conexo e f : Ω → C uma função holomorfa. Mostre


que:

(a) f 0 é constante se, e somente se, existem números α, β ∈ C tais que

f (z) = αz + β

para todo z ∈ Ω.
(b) f 0 (z) = z 2023 para todo z ∈ Ω se, e somente se, existe uma constante
λ ∈ C tal que
1 2024
f (z) = z +λ
2024
para todo z ∈ Ω.

5. Seja Ω ⊂ C um aberto conexo que contém a origem 0 = 0+i0 e f : Ω → C uma


função holomorfa tal que f (z1 + z2 ) = f (z1 ) + f (z2 ), para quaisquer z1 , z2 ∈ Ω,
com z1 + z2 ∈ Ω. Demonstre que f (0) = 0 e f 0 (z) = f 0 (0), para todo z ∈ Ω.
Conclua que existe a ∈ C tal que

f (z) = az,

para todo z ∈ Ω.

6. Seja Ω = C − {x + iy ∈ C; x ≤ 0 e y = 0} e f : Ω → C uma função holomorfa


tal que f (z1 z2 ) = f (z1 ) + f (z2 ), para quaisquer z1 , z2 ∈ Ω, com z1 z2 ∈ Ω.
Mostre que existe a ∈ C tal que

f (z) = a Ln(z),

para todo z ∈ Ω, sendo Ln o ramo principal do logaritmo.

7. Seja f : Ω → C uma função holomorfa no aberto conexo Ω ⊂ C. Prove que f


é constante se uma das condições abaixo for verdadeira:

(a) f (Ω) ⊂ R.
(b) f (Ω) ⊂ C − R.
(c) f (Ω) ⊂ {x + iy ∈ C; ax + by + c = 0}, estando fixados números reais não
todos nulos a, b e c.

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2.a Lista de Exercı́cios - Seção 1: Funções holomorfas Prof. Marcos Melo

(d) f (Ω) ⊂ {z ∈ C; |z| = 1}.


2
x2
(e) f (Ω) ⊂ {x + iy ∈ C; a2
+ yb2 = 1}, estando fixados números reais positivos
a e b.

8. Seja f : C → C uma função inteira.2 Demonstre que o seu valor absoluto |f |


não pode ser inteira, a menos que f seja constante.

9. Seja f : Ω → C holomorfa no aberto Ω ⊂ C. Supondo que f = u + iv, com


u e v de classe C 2 em Ω, demonstre que3 ∆u = ∆v = 0 em todos os pontos de Ω.

10. Existe função inteira f = u + iv : C → C tal que u(x, y) = x2023 + y 2023 , para
qualquer x + iy ∈ C? Justifique.

11. Sejam S1 = {z ∈ C; |z| = 1} e f : C → C uma função inteira tal que f (S1 ) ⊂ R.


Demonstre que f é constante no disco unitário fechado D = {z ∈ C; |z| ≤ 1}.

12. Dadas duas funções harmônicas u, v : Ω → R, diz-se que v é conjugada


harmônica de u quando u e v satisfazem as equações de Cauchy-Riemann.

(a) Para a função u(x, y) = x2 − y 2 , verifique que v(x, y) = 2xy + 2023 é uma
conjugada harmônica de u e exiba a função holomorfa f = u + iv.
(b) Mostre que toda conjugada harmônica de u(x, y) = x2 − y 2 é da forma
v(x, y) = 2xy + c, para alguma constante real c.

13. Seja Ω ⊂ R2 um aberto conexo e u : Ω → R uma função harmônica. Demonstre


que se v e v ∗ são conjugadas harmônicas de u, então existe uma constante real
c tal que
v(x, y) = v ∗ (x, y) + c,
para todo (x, y) ∈ Ω.

2
Uma função inteira é uma função holomorfa em todo plano complexo C.
2 2
3
Lembre-se que ∆ϕ = ∂∂xϕ2 + ∂∂yϕ2 , para toda função duas vezes diferenciável ϕ(x, y). No caso em
que ∆ϕ = 0, diz-se que ϕ é harmônica.

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2.a Lista de Exercı́cios - Seção 1: Funções holomorfas Prof. Marcos Melo

14. Seja u : R2 → R uma função harmônica de classe C 2 . Considerando a função


v : R2 → R, dada por
Z y Z x
∂u ∂u
v(x, y) = (x, t) dt − (s, 0) ds,
0 ∂x 0 ∂y

use a regra de Leibnitz4 para demonstrar que v é uma conjugada harmônica


de u.

15. Seja Ω = {z ∈ C; |z| < 1} e u : Ω → R uma função de classe C 2 tal que


1+i
u( 2023 ) = 0. Supondo que existem funções holomorfas f, g : Ω → C tais que
u = Re (f ) e u2 = Re (g), mostre que u(x, y) = 0, para todo (x, y) ∈ Ω.

16. Seja λ um número complexo e f : C → C uma função inteira tal que:

• f (0) = 1
• f 0 (z) = λf (z), para todo z ∈ C

Mostre que f (z) = eλz , para todo z ∈ C.

17. Seja f : C → C uma função inteira tal que:

• f (0) = 1
• f (z1 + z2 ) = f (z1 )f (z2 ), para quaisquer z1 , z2 ∈ C

Mostre que existe uma constante λ ∈ C tal que f (z) = eλz , para todo z ∈ C.

18. Seja f : C → C tal que f 00 (z) = f (z), para todo z ∈ C.

(a) Mostre que a função g(z) = e−z [f (z) + f 0 (z)] é constante.


(b) Conclua do item anterior que existe α ∈ C tal que

dn z o
e [f (z) − αez ] = 0
dz
para todo z ∈ C.
4 ∂f d
Rb Rb∂f
Se f e ∂x são contı́nuas, então dx a
f (x, t) dt = a ∂x
(x, t) dt.

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2.a Lista de Exercı́cios - Seção 1: Funções holomorfas Prof. Marcos Melo

(c) Conclua do item anterior que existe β ∈ C tal que

f (z) = αez + βe−z ,

para todo z ∈ C.

19. Seja f : C → C tal que f 00 (z) = −f (z), para todo z ∈ C.

(a) Mostre que a função g(z) = f (z) cos z − f 0 (z) sin z é constante.
(b) Conclua do item anterior que existe α ∈ C tal que
 
d f (z) − α cos z
=0
dz sin z

para todo z ∈ C − {kπ; k ∈ Z}.


(c) Conclua do item anterior que existe β ∈ C tal que

f (z) = α cos z + β sin z,

para todo z ∈ C.

20. No plano complexo, resolva cada equação diferencial ordinária (EDO) a seguir:
d2 w
(a) − w = z 2 + i, para z ∈ C.
dz 2
d2 w
(b) + w = −z − i, para z ∈ C.
dz 2

21. No plano complexo, considere a EDO homogênea de segunda ordem


d2 w dw
2
+a + bw = 0, (1)
dz dz
sendo a e b números complexos. Demonstre que:

(a) Se λ ∈ C é uma raiz da equação do segundo grau

z 2 + az + b = 0, (2)

então a função f (z) = eλz é uma solução da EDO (1).

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2.a Lista de Exercı́cios - Seção 1: Funções holomorfas Prof. Marcos Melo

(b) Se λ1 e λ2 são raı́zes distintas da equação (2), então a solução geral da


EDO (1) é
w(z) = αeλ1 z + βeλ2 z ,
sendo α, β ∈ C.
(c) Se λ é raiz dupla da equação (2), então a solução geral da EDO (1) é

w(z) = eλz (α + βz) ,

sendo α, β ∈ C.

22. Fixada uma função inteira φ : C → C, considere a EDO não homogênea

d2 w dw
2
+a + bw = φ(z), (3)
dz dz
sendo a e b números complexos. Demonstre que se f0 (z) é uma solução parti-
cular da equação (3), então a solução geral de (3) é da forma

f (z) = w(z) + f0 (z),

em que w(z) é a solução geral da EDO homogênea (1).

23. No plano complexo, resolva a EDO não homogênea

d2 w dw
2
− 2i − w = −z + 2i,
dz dz
com as condições iniciais w(0) = i e w0 (0) = −i.

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2.a Lista de Exercı́cios de Variável Complexa Prof. Marcos Melo

SEÇÃO 2: SEQUÊNCIAS E SÉRIES


 
1. Determine explicitamente uma subsequência convergente da sequência ( 1+i
√ )n
2
.
n≥0

2. Seja (an ) uma sequência de números complexos.

(a) Mostre que se L = lim an , então |L| = lim |an |.


n→∞ n→∞

(b) Se ocorrer |L| = lim |an |, pode-se afirmar que vale L = lim an ? Justifi-
n→∞ n→∞
que.

3. Suponha que a ∈ C é tal que |a| = 1 e lim an existe. Mostre que a = 1.


n→∞

 
4 3 n
4. Verifique se existe lim i + ( + i ) .
n→∞ 5 5
 
2 3 n
5. Calcule lim i + ( + i ) .
n→∞ 5 5

6. Seja (zn )n≥0 uma sequência definida indutivamente por zn+1 = zn2 . Prove que
se |z0 | < 1 então lim zn = 0, e se |z0 | > 1 então lim zn = ∞.
n→∞ n→∞

7. Calcule
Ln(ni) √
n √
ni
(a) lim (b) lim ni (c) lim n
n→∞ ni n→∞ n→∞

p
n
8. Suponha que |α| < |β| < 1. Existe o limite lim αn + β n ?
n→∞

9. Sejam a, b ∈ C tais que |a| = |b| > 1. Prove que, se a sequência (an − bn )n≥1 é
limitada, então a = b.

 
πi
10. Existem os limites lim cos(nπi) e lim (ni) sin ?
n→∞ n→∞ n

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2.a Lista de Exercı́cios - Seção 2: Sequências e séries Prof. Marcos Melo

∞ ∞
X 1 X 1
11. Mostre que as séries e divergem.
n=0
ni n=0 n + i

12. Prove que as seguinte séries são divergentes:



X
(a) n!z n , para z 6= 0.
n=1

α
X
(b) 2n z n , para z 6= 0 e α > 1.
n=1

X 1
(c) , com z ∈ C − R.
n=1
1 + nz

X zn 1 1 1
13. Seja f (z) = = 1+ z + z 2 + . . . + z n + . . . Mostre que o raio de
n=0
n! 1! 2! n!
convergência desta série é infinito e conclua f (z) = ez , para todo z ∈ C, ou
seja, vale a identidade

z
X zn
e = ,
n=0
n!
em todos os pontos do plano C.

14. Calcule os raios de convergência das seguintes séries:



X
(a) nn z n
n=1
X∞
(b) zn
n=0

X zn
(c)
n=1
en

15. Mostre que



X 1
nz n−1 = 1 + 2z + 3z 2 + . . . = ,
n=1
(1 − z)2
sempre que |z| < 1.

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2.a Lista de Exercı́cios - Seção 2: Sequências e séries Prof. Marcos Melo

Respostas, Soluções ou Sugestões para os Problemas


√ 2
1.1 (a) e−π/2 (b) Note que i i = i1/i = i−i = (ii )−1 (c) eiπ /2

1.2 Ln (1 + i) = 12 ln 2 + i π2 .


1.3 (a) Fixado p ∈ Ω, considere o conjunto

Ap = {q ∈ Ω; q pode ser ligado a p por uma poligonal contida em Ω}.

Mostre que Ap é aberto e conclua, usando a conexidade de Ω, que Ap = Ω.


(b) Faça uma adaptação na definição do conjunto Ap acima.
(c) Mostre que u(p) = u(q), para quaisquer p, q ∈ Ω, aplicando o Teorema do
Valor Médio em segmentos de poligonal paralelos aos eixos coordenados, como
no item anterior.
(d) Escreva f = u + iv e use as equações de Cauchy-Riemann para concluir
que ∇u e ∇v são ambos nulos em Ω.

1.4 (a) No caso em que f 0 é constante, digamos f 0 (z) = a, use o item (d) do
exercı́cio 3 para mostrar que a função holomorfa g(z) = az − f (z) é constante
em Ω.
1
(b) Verifique que a função holomorfa h(z) = f (z) − 2024 z 2024 é constante.

1.5 Use o resultado obtido no item (a) do exercı́cio anterior.

1.6 Verifique que a função g(z) = f (ez ), para z ∈ {x + iy ∈ C; −π < y < π}, está
bem definida e cumpre as condições do exercı́cio 5.

1.7 (a) Faça f = u + iv e note que v = 0. Em particular, ∇v = 0. Use as equações


de Cauchy-Riemann para concluir que ∇u = 0.
(b) Similar ao item anterior, com f = u + iv e u = 0 desta vez.
(c) Escreva f = u + iv e observe que vale a equação au(x, y) + bv(x, y) + c = 0,
para todo x + iy ∈ Ω. Perceba que a ∂u
∂x
∂v
+ b ∂x = a ∂u
∂y
∂v
+ b ∂y = 0 e use as equações
de Cauchy-Riemann para concluir que ∇u = ∇v = 0 em Ω.
(d) Para f = u + iv, note que u2 + v 2 = 1. Agora use um raciocı́cio semelhante
ao do item anterior.
(e) Similar ao item anterior.

1.8 Inicialmente, observe que |f |(C) ⊂ R. Em seguida, use o item (a) do exercı́cio
anterior.

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2.a Lista de Exercı́cios - Seção 2: Sequências e séries Prof. Marcos Melo

∂ ϕ ∂ ϕ 2 2
1.9 Use regra de Schwarz, que garante que ∂x∂y = ∂y∂x vale para toda função ϕ de
2
classe C , junto com as equações de Cauchy-Riemann para as funções u e v.

1.10 Basta verificar se u é harmônica, ou seja, se vale ∆u = 0 em R2 .

1.11 Escreva f = u + iv e perceba que v(x, y) = 0, para todo (x, y) ∈ S1 . Considere


o campo vetorial F~ = v · ∇v no disco D e aplique o Teorema da Divergência
ZZ I
~
div F dx dy = hF~ , ~η i ds
D S1

para este campo5 , de modo a concluir que ∇v = 0 em D.

1.12 (a) É só verificar as condições de Cauchy-Riemann.


∂v ∂v
(b) Para determinar v, basta resolver as equações ∂x = 2y e ∂y
= 2x.

1.13 Visto que as funções u + iv e u + iv ∗ são holomorfas, a função i(v − v ∗ ) =


(u + iv) − (u + iv ∗ ) é holomorfa e tal que i(v − v ∗ )(Ω) ⊂ C − R. Use agora o
item (b) do exercı́cio 3 para concluir.
∂v
1.14 Use o Teorema Fundamental do Cálculo para encontrar ∂y
e a regra de Leibnitz
∂v
para calcular ∂x .

1.15 Note que ∆u = ∆u2 = 0 em Ω.

1.16 Considere a função g(z) = e−λz f (z) e verifique que g 0 (z) = 0, para todo z ∈ C.

1.17 Verifique que f 0 (z) = λf (z), com λ = f 0 (0), e use o exercı́cio anterior.

1.18 (a) Basta mostrar que g 0 (z) = 0 para todo z ∈ C.

1.19 (a) É suficiente verificar que g 0 (z) = 0.


(b) Note que cos2 z + sin2 z = 1 para todo z ∈ C, e que sin z = 0 se, e somente
se, z = kπ, para algum k ∈ Z.
(c) Do item anterior, tem-se que f (z) = α cos z + β sin z para todo z ∈ C −
{kπ; k ∈ Z}. Use a continuidade das funções em questão para calcular f (kπ),
com k ∈ Z.
5
O campo vetorial ~η é o campo normal unitário exterior a S1 .

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2.a Lista de Exercı́cios - Seção 2: Sequências e séries Prof. Marcos Melo

1.20 (a) Inicialmente, encontre uma função da forma φ(z) = az 2 + bz + c que seja
uma solução particular da EDO dada. Depois, observe que se w(z) for uma
solução qualquer da EDO, então f (z) = w(z) − φ(z) será uma função tal que
f 00 (z) − f (z) = 0. Por fim, utilize o resultado geral obtido no exercı́cio 1.18
para concluir.
(b) Semelhante ao item anterior, fazendo uso do exercı́cio 1.19.

1.21 (a) Basta fazer w = f (z) e verificar que vale (1).


(b) Aproveite a ideia da resolução dos exercı́cios 1.18 e 1.19.
(c) Semelhante ao item anterior.

1.22 Basta observar que se f (z) é solução de (3), então w(z) = f (z)−f0 (z) é solução
de (1).

1.23 É só aplicar o resultado obtido no item anterior para concluir que w(z) =
eiz [5i + (4 − i)z] + z − 4i.
1+i
2.1 Note que √
2
= eiπ/4 .

2.2 (a) Use a desigualdade triangular e a definição de limite.


(b) Tente apresentar um contraexemplo.

2.3 Escreva L = lim an , note que |L| = 1 e L = aL.


n→∞

4
2.4 Observe que 5
+ i 35 = 1 e use o exercı́cio anterior.
2
2.5 Note que 5
+ i 35 < 1.

2.6 No caso em que |z0 | < 1, fixe um número real ε > 0 tal que |z0 | < ε < 1, e
note que |z1 | < ε2 < 1, |z2 | < ε4 < 1 e assim por diante. Para o caso em que
|z0 | > 1, use um raciocı́nio semelhante.
ln(n)
2.7 (a) Inicialmente, calcule lim . Em seguida, use o ramo principal do loga-
n→∞ n
ritmo complexo. √
(b) Recorde o valor de lim n n e use o resultado. (c) Semelhante ao item
n→∞
anterior.
√ q
2.8 Observe que n αn + β n = β n ( αβ )n + 1, com | αβ | < 1.

2.9 Lembre-se que an − bn = (a − b)(an−1 + an−2 b + . . . + abn−2 + bn−1 ).

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2.a Lista de Exercı́cios - Seção 2: Sequências e séries Prof. Marcos Melo

2.10 Para analisar o primeiro limite, calcule o valor de cos(nπi). Quanto ao segundo,
sin z
prove e use o resultado lim = 1.
z→0 z


X 1
2.11 Lembre que a série harmônica é divergente.
n=1
n

2.12 (a) Use o teste da razão.


(b) Semelhante ao item anterior.
(c) Use a ideia do exercı́cio 2.11.

2.13 Use o teste da razão para concluir que o raio de convergência é infinito. Daı́,
derivando a série termo a termo, mostre que f 0 (z) = f (z), para todo z ∈ C.
Conclua a demonstração usando o exercı́cio 1.16.

2.14 (a) 0 (b) 1 (c) e

2.15 Fazendo Sn = 1 + 2z + 3z 2 + . . . + nz n−1 , note que


1 − zn
(1 − z)Sn = 1 + z + z 2 + . . . + z n−1 − nz n = − nz n .
1−z
Para finalizar, mostre que lim nz n = 0, sempre que |z| < 1.
n→∞

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