Instalações Elétricas vi.

Residenciais

Prof. Eng⁰ Welton Sthel Duque

1º Semestre de 2017
 vi.2

Projeto Elétrico
Residencial
Parte II
 vi.3

Dimensionamento
de
Condutores
Dimensionamento dos condutores
Três critérios, segundo a NBR 5410:2004 vi.4

A seção mínima (bitola) SMÍN [mm2] do condutor de

corrente elétrica pode ser definida por diferentes
critérios.
Em instalações residenciais, usaremos estes três:
1. Resistência mecânica da seção mínima
2. Ampacidade: capacidade de condução de corrente
3. Queda de tensão máxima admissível (segundo os
limites ∆V%máx pré-definidos pela norma)

 Cada um dos critérios acima define uma seção mínima

específica para o condutor elétrica (SMÍN em mm2)
 A seção escolhida será aquela que possuir o maior valor
dentre os valores calculados pelos diferentes critérios
Critérios de dimensionamento
Seções padrão de condutores [mm2] vi.5
Tabela 47 – Seção mínima dos condutores
Resistência Mecânica vi.6
Passo a passo do dimensionamento
vi.7
1. Calcular a corrente elétrica – 𝐈𝐁 de cada circuito, conforme a
potência total em VA do circuito
2. Obter, em tabela da NBR 5410, o Fator de Agrupamento –
FG de cada circuito, conforme o trecho de eletroduto em que
o circuito analisado esteja instalado juntamente com o maior
número de outros circuitos, no mesmo trecho
3. Obter, em tabela da NBR 5410, o Fator de Temperatura – FT
da instalação, conforme a temperatura ambiente dos
eletrodutos e do Quadro Terminal
4. Corrigir a corrente elétrica de projeto 𝐈𝐁 ,usando o fator de
agrupamento FG e de temperatura FT . O resultado será uma
′
nova corrente elétrica 𝐈𝐁 ("I bê linha"), que é maior que 𝐈𝐁
5. Obter, em tabela específica da NBR 5410, o valor seção
′
nominal do condutor que irá suportar a corrente elétrica 𝐈𝐁
6. A seção nominal do condutor escolhido será chamada de IZ
Dimensionamento dos condutores
Convenções usadas nesse tópico vi.8

𝐈𝐁 ̶ corrente elétrica do circuito, calculada a partir da

potência VA das cargas do circuito

𝐈𝐁′ ̶ corrente elétrica do circuito, calculada após aplicação

dos fatores de temperatura e de agrupamento (𝐈𝐁′ > 𝐈𝐁 )

𝐈𝐙 ̶ capacidade de corrente elétrica (ampacidade) do

condutor escolhido para atender à corrente corrigida 𝐈𝐁′

𝐒𝐦í𝐧 ̶ seção mínima do condutor, em mm2, escolhido

para suportar 𝐈𝐁′ , cuja ampacidade é 𝐈𝐙
′
Portanto: 𝐈𝐁 ≤ 𝐈𝐁 ≤ 𝐈𝐙 e Smín tem capacidade 𝐈𝐙
Dimensionamento dos condutores
vi.9
𝐈𝐁 - Corrente elétrica do circuito
Circuitos monofásicos (F-N): TUGs e Lâmpadas.
𝑃𝐶 IB – corrente elétrica do circuito [A]
IB = PC – potência do circuito = soma das potências das cargas [VA]
𝑉𝐹𝑁 VFN – tensão fase x neutro [V]
Circuitos bifásicos (F-F): TUEs, Chuveiros, Ar-condicionados, Aquecedores, etc.
𝑃𝐶
IB = VFF – tensão fase x fase [V]
𝑉𝐹𝐹
Circuitos trifásicos equilibrados (3F ou 3F+N): Ramal de Alimentação do QDT.
𝑃3𝐹
IB = P3F – potência trifásica [VA]
3. 𝑉𝐹𝐹
Motores trifásicos: Motores de portões, elevadores, bombas de piscina, etc.
𝑃𝐶𝑉 . 736 PCV – potência nominal do motor [CV]
IB = 𝜼 – rendimento do motor
3. 𝑉𝐹𝐹 . 𝜼. cos 𝜑 cos 𝜑 – fator de potência
Dimensionamento dos condutores
𝐈𝐁′ - Corrente elétrica corrigida pelos fatores vi.10

I 𝐅𝐓𝐂,𝐃
′ B
IB =
FG ∗ FTC
𝐈𝐁 - corrente elétrica do circuito
𝐈𝐁′ - corrente corrigida pelos
fatores de temper. e agrupam.
𝐅𝐆 - fator de agrupamento
𝐅𝐓 - fator de temperatura
𝐅𝐓𝐂 - fator temp. em circuitos
𝐅𝐓𝐃 - fator temp. em disjuntores

𝐅𝐆
Fator de Agrupamento vi.11
Tabela 42 da NBR 5410
𝐅𝐆 - Fator de Agrupamento: nº máximo de circuitos
que se agrupam "em feixe" com o circuito analisado:
– O circuito alimentador do quadro de distribuição, na maioria
das vezes, em residências, ficará sozinho no eletroduto.
Neste caso, o seu agrupamento será de “1” circuito
– Quando o circuito do chuveiro elétrico possuir seu próprio
eletroduto, também terá agrupamento de “1” circuito
– Os demais circuitos (iluminação, TUG, etc.) terão
agrupamentos de 1, 2, 3 ou 4 circuitos no máximo, pois
aconselha-se não ultrapassar 4 circuitos por eletroduto
Dica: O local mais apropriado para se verificar o fator de
agrupamento de circuitos é próximo ao QDG, em que os
eletrodutos costumam ser mais “populosos”
Tabela 42 – Fator de agrupamento de condutores
vi.12

Número de
circuitos
Em
Feixe

Camada
única
Agrupamento
Fator de Temperatura vi.13
Tabela 40 da NBR 5410
𝐅𝐓 - Fator de Temperatura: é a temperatura ambiente
do local de instalação dos eletrodutos ou do QDG
– Influencia o dimensionamento dos condutores e disjuntores
– 𝐅𝐓𝐂 - Aplicável a temperaturas ambiente diferentes de 30ºC,
em circuitos instalados em tetos e paredes
– 𝐅𝐓𝐂 - Ou quando a temperatura de solo for diferente de 20ºC,
em circuitos instalados no solo (linhas enterradas)
– 𝐅𝐓𝐃 - Se o QDG não for ventilado (totalmente vedado),
adiciona-se 10ºC à temperatura ambiente (ex.: 30+10=40ºC)
e aplica-se o respectivo fator da temperatura resultante (40ºC),
para se considerar o aquecimento dos disjuntores do quadro.
Obs.: É essencial fazer o correto uso do fator de temperatura,
tanto nos circuitos quanto nos disjuntores, para se garantir a
correta escolha (determinação) de seus valores nominais.
Tabela 40 – Fator de correção de temperatura
Temperatura vi.14

Tipo de
Fatores de isolação
correção para
a temperatura
ambiente

Fatores de
correção da
temperatura
dos condutores
enterrados
Palavras da NBR 5410...
4.2.6.1.1 Temperatura ambiente (p. 19) vi.15
A temperatura ambiente a considerar para um componente é a
temperatura no local onde deve ser instalado, incluída a influência dos
demais componentes instalados no local e em funcionamento, e
excluída a contribuição térmica do próprio componente considerado.
6.2.5.3 Temperatura ambiente (p. 106)
6.2.5.3.1 O valor da temperatura ambiente a utilizar é o da temperatura
do meio circundante quando o condutor considerado não estiver
carregado.
6.2.5.3.2 Os valores de capacidade de condução de corrente fornecidos
pelas tabelas 36 a 39 são referidos a uma temperatura ambiente de
30°C para todas as maneiras de instalar, exceto as linhas enterradas,
cujas capacidades são referidas a uma temperatura (no solo) de 20°C.
6.2.5.3.3 Se os condutores forem instalados em ambiente cuja
temperatura difira dos valores indicados em 6.2.5.3.2, sua capacidade
de condução de corrente deve ser determinada, usando-se as tabelas
36 a 39, com a aplicação dos fatores de correção dados na tabela 40.
NOTA Os fatores de correção da tabela 40 não consideram o aumento
de temperatura devido à radiação solar ou a outras radiações
infravermelhas. Quando os condutores forem submetidos a tais
radiações, as capacidades de condução de corrente devem ser
calculadas pelos métodos especificados na ABNT NBR 11301.
Fator de Temperatura
vi.16
Se o enunciado do problema indicar que exista, em algum trecho
da instalação, algum eletroduto instalado em local com
temperatura ambiente diferente de 30ºC (ou de 20ºC para linhas
enterradas), então deve-se aplicar o Fator de Correção de
Temperatura nos Circuitos - 𝐅𝐓𝐂 , para todos os circuitos que
passam por este eletroduto. Neste caso, a temperatura ambiente
será fornecida e você deverá consultar a Tabela 40 da NBR
5410, para obter o valor do fator. Este fator irá corrigir (aumentar)
a corrente de projeto 𝐈𝐁 e, por conseguinte, aumentará a seção
nominal do condutor escolhido.
Se o enunciado do problema indicar que o quadro de disjuntores
é vedado ou sem ventilação, então deve-se aplicar o Fator de
Correção de Temperatura nos Disjuntores - 𝐅𝐓𝐃 . Você irá somar
10ºC à temperatura ambiente (que será fornecida) e, em seguida,
deverá consultar a Tabela 40 da NBR 5410, para obter o valor
do fator. Este valor não irá corrigir a corrente de projeto, mas irá
influenciar a escolha da corrente nominal do disjuntor DTM.
Se o enunciado do problema não citar nada sobre temperaturas
diferentes de 30ºC (ou de 20ºC para o solo), ou sobre quadros de
força vedados, então usar fatores de temperatura = 1.
Métodos mais comuns de instalação
de condutos em projetos residenciais vi.17
 Tabela 36 da NBR 5410:
Ampacidade dos Condutores
vi.18
Os circuitos
residenciais vi.19
terminais são
normalmente Na maioria das
de 2 fios instalações
(monofásicos residenciais, os
ou bifásicos) cabos são de
PVC

Sempre Cobre Cabos isolados

nas instalações em eletrodutos
residenciais embutidos em
alvenaria
Correntes
Valores das elétricas IZ dos
seções condutores que
mínimas dos serão usados
condutores, nos circuitos
em mm2 residenciais
Escolha dos Disjuntores (DTM)
Corrente nominal do disjuntor q𝐮𝐞 𝐚𝐭𝐞𝐧𝐝𝐚: 𝐈𝐁 e 𝐈𝐙vi.20
IND = correntes nominais dos disjuntores (valores comerciais padrão):
Padrão DIN/IEC 6 10 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125
Padrão NEMA 5 10 15 20 25 30 40 50 60 70 80 100
IB = corrente elétrica do circuito (atenção: não é I'B) NBR 5410:
IND = corrente nominal do disjuntor (valor comercial) IB ≤ IND ≤ IZ
IZ = capacidade de corrente dos condutores (tabelas) I2 ≤ 1,45 ∗ IZ
I2 = corrente que assegura a atuação da proteção
Disjuntores DIN:
ID = corrente de disparo térmico do disjuntor
FTD = fator de temperatura dos disjuntores I2 = ID = 1,35 ∗ IND
FTC = fator de temperatura dos circuitos 1,35 ∗ IND ≤ 1,45 ∗ IZ
TA = temperatura ambiente IND ≤ 1,074 ∗ IZ
TQ = temperatura do quadro de força 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜: IND ≤ IZ
Escolha do Disjuntor: assegurar que a
inequação ao lado seja verdadeira. Se não IB ≤ IND ≤ IZ ∗ FTC ∗ FG
ficar verdadeira, aumente a seção do
I ≥ IB / FTD
condutor, até que ela se torne verdadeira: ND
Dimensionamento dos condutores
Exercício 7: Determinar a seção dos condutores do Circuito 1 vi.21
da
TUE (5.600 VA / 220V) abaixo, cujos fios têm isolação em PVC e
estão instalados em eletroduto embutido em alvenaria.
5.600 IB
IB = = 25,46 A IB′ =
220 FG ∗ FTC
FG = 1; FTD = 1; FTC = 1
25,46
IB′ = = 25,46 A
1∗1
IZ = 32 A ∴ 𝐒 = 𝟒 𝐦𝐦𝟐
Escolha do Disjuntor: IZ ∗ 1 ∗ 1 = 32
IB ≤ IND ≤ IZ ∗ FTC ∗ FG
Próximo valor
comercial do DTM:

25,46 ≤ 𝟑𝟐 ≤ 32 → 𝑂𝐾 ∴ 𝐈𝐍𝐃 = 𝟑𝟐 𝐀
Dimensionamento dos condutores
Exercício 8 (fazer em casa): Determine a seção dos condutores vi.22
e o valor dos disjuntores dos circuitos da planta abaixo. O QDP é
ventilado e a temperatura ambiente da instalação é de 30 ⁰C.

Dica: Analisar o percurso de

cada circuito para definir seu fator
de agrupamento. Inserir estes
fatores em uma nova coluna da
tabela. Depois, calcular e corrigir
as correntes elétricas, definir os
condutores e, por fim, os
disjuntores.
Dimensionamento dos condutores
Exercício 9: Determinar a seção dos condutores da TUE de umvi.23
Chuveiro de 5.600 VA / 220V, cujo eletroduto está
compartilhado com um circuito de iluminação:
5.600 ′ IB
IB = = 25,46 A IB =
220 FG ∗ FTC
Da Tabela 42 → FG = 0,80 (2 circuitos)
FTD = 1; FTC = 1 (𝑇𝐴 = 30°𝐶)
′ 25,46
IB = = 31,82 A ∴ IZ = 32 A
0,80 ∗ 1
S = 4 mm2
Escolha do Disjuntor: 𝐒 = 𝟔 𝐦𝐦𝟐
IB ≤ IND ≤ IZ ∗ FTC ∗ FG ∴ 32 ∗ 1 ∗ 0,8 = 25,6
25,46 ≤ 𝟑𝟐 ≤ 25,6 → 𝑁𝑂𝐾 → 𝑎𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎 IZ
∴ 41 ∗ 1 ∗ 0,8 = 32,8
25,46 ≤ 𝟑𝟐 ≤ 32,8 → 𝑂𝐾 ∴ 𝐈𝐍𝐃 = 𝟑𝟐 𝐀
Dimensionamento dos condutores
vi.24
Exercício 10: Determinar a seção dos condutores da TUE de um
Chuveiro de 5.600 VA / 220V, cujo eletroduto também está
compartilhado com outros dois circuitos elétricos de TUGs:
5.600 ′ IB
IB = = 25,46 A IB =
220 FG ∗ FTC
Da Tabela 42 → FG = 0,70 (3 circuitos)
FTD = 1; FTC = 1 (𝑇𝐴 = 30°𝐶)
′ 25,46
IB = = 36,36 A ∴ IZ = 41 A
0,70 ∗ 1
S = 6 mm2
Escolha do Disjuntor: 𝐒 = 𝟏𝟎 𝐦𝐦𝟐
IB ≤ IND ≤ IZ ∗ FTC ∗ FG ∴ 41 ∗ 1 ∗ 0,7 = 28,7

25,46 ≤ 𝟑𝟐 ≤ 28,7 → 𝑁𝑂𝐾 → 𝑎𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎 IZ

∴ 57 ∗ 1 ∗ 0,7 = 39,9
25,46 ≤ 𝟑𝟐 ≤ 39,9 → 𝑂𝐾 ∴ 𝐈𝐍𝐃 = 𝟑𝟐 𝐀
Dimensionamento dos condutores
Exercício 11: Determinar a seção dos condutores PVC de um vi.25
Chuveiro de 5.400 VA / 220V, cujo DTM está instalado em um
quadro de força sem ventilação. A temp. ambiente = 30⁰C.
5.400 ′ IB
IB = = 24,55 A IB =
220 FG ∗ FTC
FG = 1 (1 circuito) FTC = 1 (TA = 30°C)
TQ = 30 + 10 = 40°𝐶 → FTD = 0,87
′ 24,55
IB = = 24,55 A ∴ I = 32 A
1∗1 Z

Escolha do Disjuntor: 𝐒 = 𝟒 𝐦𝐦𝟐

IB 24,55
IND ≥ = = 28,21 → IND = 𝟑𝟐 A
FTD 0,87

IB ≤ 𝐈𝐍𝐃 ≤ IZ ∗ FTC ∗ FG ∴ 32 ∗ 1 ∗ 1 = 𝟑𝟐

24,55 ≤ 𝟑𝟐 ≤ 𝟑𝟐 → 𝑂𝐾 ∴ 𝐈𝐍𝐃 = 𝟑𝟐 𝐀
Dimensionamento dos condutores
vi.26
Exercício 12: Determinar a seção dos condutores e o valor dos
disjuntores, para cada circuito da figura abaixo. O QDP está
vedado, o circuito 3 possui um trecho de eletroduto não
compartilhado que atinge 35⁰C. A temperatura ambiente do
QDP é de 30 ⁰C. Os cabos são de PVC e os circuitos estão
instalados em eletrodutos embutidos em alvenaria.
Dimensionamento dos Eletrodutos
vi.27
Escolha da seção do eletroduto
• Qual eletroduto ficou mais carregado na planta?
Quatro circuitos (4, 5, 6 e 7), totalizando 11 fios passando
juntos, na mesma seção do eletroduto
Ocupação máxima permitida:
- 53%: um condutor
- 31%: dois condutores
- 40%: três ou mais condutores
(situação mais frequente)
π. d2ie Nc . π. d2ec AC
AE = AC = ≤ 0,4
4 4 AE
AE: área disponível interna do eletroduto
die: diâmetro interno do eletroduto
AC: área ocupada pelos condutores
dec: diâmetro externo de um condutor
NC: número de condutores no eletroduto
Dimensionamento dos Eletrodutos vi.28
Passo a passo:
1.Contar o nº de
condutores (fios) que
passam dentro de
cada eletroduto
2.Obter, da tabela de
circuitos, a seção do
condutor mais
espesso do eletroduto
3.De posse do nº de
condutores e do valor
do mais espesso,
obter a seção do
eletroduto na tabela
ao lado:
 Dimensionamento dos Eletrodutos
Escolha da seção do eletroduto
vi.29

Estas tabelas estão

prontas para a
escolha direta dos
eletrodutos, que
dispensam a
necessidade da
realização de cálculos
de ocupação.

Em nosso, caso
vamos assumir que
sejam 10 fios, todos
de 2,5 mm2.

Logo, o eletroduto
escolhido será o de
25 (antigo 3/4).
Dimensionamento da proteção vi.30
e do disjuntor do Alimentador Geral
do Quadro de Distribuição
1) Calcular a potência total instalada na edificação
2) Aplicar os Fatores de Demanda sobre a potência
instalada, para encontrar a Demanda máxima
prevista da instalação
3) A Demanda máxima é um valor de potência em VA
4) Calcular a corrente elétrica resultante da Demanda
máxima
5) A corrente da Demanda máxima definirá a seção
(bitola) dos condutores do ramal de alimentação do
quadro geral
Fator de Demanda - FD vi.31

 O Fator de Demanda é o fator que converte o valor

da Potência Instalada em Potência Utilizada
 É usado para o dimensionamento da proteção
(DTM, Fusíveis, etc.) e dos condutores do circuito de
distribuição (alimentador do QDF)
 A justificativa de uso do Fator de Demanda é que
nem toda a potência instalada em uma edificação é
utilizada ao mesmo tempo
 Muita atenção para não confundir:
Fator de Demanda (FD)
Fator de Potência (cosφ)
Divisão da Potência Total Instalada vi.32
em Watts e VA

Obs.: A ferramenta Excel acima está disponível no Portal Acadêmico!

Cálculo da Potência Utilizada [W]
vi.33
a partir da Potência instalada em [W]
Consultar
Potência tabela 1 fd 1
Instalada Potência
das TUG
Utilizada
[W]
 Potência
X TUG + ilum.
[W]
Potência Instalada
Instalada TUG + ilum.
da ilum. Potência
[W]
[W]
Consultar
 Total
Utilizada
tabela 2 [W]
fd 2

Nº Total
Potência
Potência Utilizada
de TUE
Instalada
X TUE
TUE [W]
[W]
Fator de Demanda 1 (fd1) vi.34

Fatores de demanda para iluminação e

tomadas de uso geral (TUGs)

Potência (W) Fator de demanda

Fator de 0 a 1000 0,86
1001 a 2000 0,75
Demanda 2001 a 3000 0,66
Tabela 1 3001 a 4000
4001 a 5000
0,59
0,52
(Ilumin./ 5001 a 6000
6001 a 7000
0,45
0,40
TUG) 7001 a 8000 0,35
8001 a 9000 0,31
9001 a 10000 0,27
Acima de 10000 0,24
Fator de Demanda 2 (fd2) vi.35

nº de circuitos
FD
TUEs

01 1,00
02 1,00
Fator de 03 0,84
04 0,76
Demanda 05
06
0,70
0,65

Tabela 2 07
08
0,60
0,57
09 0,54
(TUE) 10
11
0,52
0,49
12 0,48
13 0,46
14 0,45
15 0,44
16 0,43
17 0,40
Cálculo da Potência Total vi.36
Utilizada (em VA)

Agora repete-se os
Potência procedimentos de
Total dimensionamento
Utilizada Potência de disjuntores e de
[W] Total condutores já

0,95
= Utilizada mostrados no slides
[VA] anteriores

Esse valor é fator

de Potência e não
fator de
Demanda
Exemplo de Dimensionamento vi.37
do Alimentador Geral
Utiliza-se a potência
ativa do circuito de
iluminação e das TUGs
(W) para determinar o
fator de demanda 1:

Obs.: Quanto maior a

potência instalada,
menor sua taxa de
utilização simultânea e
portanto, menor será o
fator de demanda (fd1)
Exemplo de Dimensionamento vi.38
do Alimentador Geral

Para as TUEs, o
raciocínio é o mesmo
porém, a tabela de
demanda tem uma
escala diferente.
Exemplo de Dimensionamento vi.39
do Alimentador Geral
Por fim, temos a potência
total utilizada em Watts.
Devemos transformar a
potência Ativa (W) em
aparente (VA), pois esta é
a potência à qual os
condutores do ramal de
alimentação geral estarão
submetidos

Potência Utilizada = 12,5 KVA

Exemplo de Dimensionamento vi.40
do Alimentador Geral
A corrente do alimentador geral dependerá da
quantidade de fases da residência e deverá ser
calculada pela Lei de Ohm:
• Monofásica (FN): I = P / 127V
• Bifásica (FF): I = P / 220V
• Trifásica (FFF): I = P / 3 ∗220
Dimensionamento dos dispositivos
vi.41
DDR (ou IDR)

Para dimensionamento do DR de um
circuito basta seguir a tabela abaixo:

Corrente nominal do Corrente nominal

disuntor (A) mínima do IDR (A)
10, 15, 20, 25 25
30, 40 40
50, 60 63
70 80
90, 100 100
Mensagem obrigatória – NBR 5410
vi.42
Deve estar impressa e fixada na porta do QDT