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Resumos dados pelo autor

Resumo dos capítulo I

1) O trabalho de coleta funda a sociedade primitiva: bandos ou tribos, que necessariamente são
nômades e que conhecem um desenvolvimento limitado das ferramentas.

2) Com a descoberta da agricultura e da pecuária (a Revolução Neolítica), a carência diminui mas não
é superada e, além disso, surge o trabalho excedente. Com ele torna-se possível a exploração do
homem pelo homem, o trabalho alienado. O trabalho alienado funda os novos modos de produção
baseados na propriedade privada, entre eles o escravismo, o feudalismo e o capitalismo.

3) Com a exploração do homem pelo homem, temos a divisão social do trabalho típica das sociedades
de classes (a oposição “como inimigos mortais” (Marx, 1985:105) entre os trabalhos manual e
intelectual). A reprodução das sociedades passa a um novo patamar: as sociedades de classes, no seio
das quais surgem a guerra, o Estado e a família monogâmica.

Resumo do capítulo II

1) Vimos como a forma peculiar de trabalho a cada momento histórico, isto é, o modo pelo qual cada
sociedade transforma a natureza em meios de produção ou de subsistência, determina o que serão as
suas classes sociais e até mesmo se existirão ou não as classes.

2) O escravismo, fundado pelo trabalho do escravo, é composto pelos senhores de escravos, seus
auxiliares assalariados, e pelos escravos. O feudalismo é composto pelos senhores feudais, pelos seus
auxiliares assalariados, e pelos servos, é fundado pelo trabalho do servo. O modo de produção
capitalista é fundado pelo trabalho proletário e se compõe da burguesia, de seus auxiliares assalariados
e do proletariado.

3) Os auxiliares assalariados mantêm uma contradição com as classes dominantes ao redor do valor
dos salários. Compartilham, porém, com a classe dominante a expropriação dos trabalhadores que, ao
transformarem a natureza, produzem toda riqueza social. Entre a classe dominante e seus auxiliares, de
um lado e aqueles que produzem toda a riqueza social com seu trabalho manual, de outro, temos uma
contradição muito mais profunda: a própria exploração do homem pelo homem.

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