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PORTUGUÊS
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CONCURSEIRO
Português
Você já largou na frente dos outros mílhares de candidatos, mas isso não
é garantia de vitória. Gabriela de Oliveira Medeiros
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Agora que tem em suas700.764.194-60
mãos um material diferenciado, que
preparamos com muito, carinho e pensando em facilitar a sua
aprendizagem, você precisa fazer sua parte!
Pode contar com o Engemarinha para o que precisar e pode ter certeza
que não mediremos e.sforços para ajudá-lo a realizar seu sonho.
Frase: é todo enunciado capaz de transmitir sentidos completos. Pode ter verbos ou não.
Ex.: Choveu.
Ex.: Que tragédia!
Ex.: Nova alta do dólar.
Período: é constituído por uma ou mais orações e possui sentido completo. Podem ser simples ou
compostos.
Ex.: Estamos felizes com os resultados. (simples uma oração)
Ex.: Não sei se tenho coragem. (composto duas orações)
Ex.: Ele disse que viria, mas ainda não chegou. (composto três orações)
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Português
ESTRUTURA DA FRASE
Ordem direta
Sujeito + verbo + complemento
Ex.: Amanda preferia tudo a estudar. (sujeito + verbo + objetos)
Ex.: A lua apareceu em pouco tempo. (sujeito + verbo + adjunto adverbial)
Ordem indireta
Verbo + sujeito + complemento OU Complemento + verbo + sujeito OU Complemento +
sujeito + verbo
Ex.: Em pouco tempo, a lua apareceu. (adjunto adverbial + sujeito + verbo)
Ex.: Apareceu, em pouco tempo, a lua. (verbo + adjunto adverbial + sujeito)
Ex.: Antes de passar, dois concursos o Flávio tinha feito. (adjunto adverbial + objeto + sujeito
+ locução verbal)
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Português
Hiato: sequência de vogal com vogal em sílabas separadas: po-e-ta, sa-ú-de, ca-í-da.
Ditongo: sequência de vogal com semivogal (decrescente) ou semivogal com vogal (crescente) na
mesma sílaba: vai-da-de; can-tei, ár-duo.
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Tritongo: é a sequência de semivogal com vogal e outra semivogal na mesma sílaba: en-xa-guei;
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i- guais; a-guou 700.764.194-60
• Paroxítona: Acentua-se as terminadas em i, is, us, um, uns, l, n, r, x, ps, ã, ãs, ão,
ãos, on e ons Ex.: táxi, lápis, vírus, álbum, álbuns, fórum, automóvel, hífen, cadáver, tórax,
fórceps, ímã, ímãs, órfão, órfãos, elétron, elétrons.
• Paroxítona: Acentua-se quando tem ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de “s”:
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Português
• Hiato: as vogais “i” e “u” recebem acento quando formam hiato com a vogal anterior ou
estiverem sozinhas na sílaba, seguidos de “s”.
Ex.: saída, saúde, egoísmo, baús, balaúste, Luísa.
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ATENÇÃO!! Esta regra não vale se depois das vogais “i” vier “nh” ou se o “u” tônico for antecedido
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por um ditongo: 700.764.194-60
Ex: rainha, tainha, moinho.
Ex: Bocaiuva, baiuca, feiura .
• Acentua-se 3ª pessoa do plural dos verbos “ter” e “vir” e dos seus compostos.
Ex.: ele tem/eles têm, ele vem/eles vêm, ele contém/eles contêm
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Português
Uso do “X”
• Após um ditongo:
Ex.: ameixa, caixa, peixe, trouxa.
Uso do “J”
• Verbos terminados em “jar”:
Ex: arranjar, despejar, enferrujar, viajar.
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Português
Uso do “S”
• Adjetivos terminados em oso/osa:
Ex.: honrosa, saboroso, maravilhosa, habilidoso, amorosa.
• Após ditongos:
Ex.: lousa, náusea, pouso.
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Português
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Português
Hífen
HÍFEN Usa-se hífen:
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Português
• prefixo terminado em vogal + palavra iniciada por “S” ou “R” dobra-se a consoante “S” ou
“R”:
Ex.: ultrassom, antirrugas, antessala, autorretrato.
• Quando o prefixo termina em vogal e a palavra começa com consoante (exceto R e S): Ex.:
autopeça, seminovo, ultramoderno.
Exceções:
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Português
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Português
Sujeito Oculto: o sujeito não aparece na oração, mas é possível identificá-lo por meio da terminação
verbal.
Ex.: Estamos ansiosos.(Nós)
Ex.:Fui bem na prova(Eu)
Ex.: Os garotos sumiram durante o passeio. Só voltaram à noite. (Os garotos)
Sujeito Indeterminado: o sujeito não está presente na oração e não pode ser identificado. Tem-se o
verbo na 3ª pessoa do plural (eles) ou verbo na 3ª pessoa do singular + “se”.
Ex.:Roubaram meu celular.
Ex.: Estão te procurando.
Ex.: Precisa-se de funcionários com experiência.
E.x: Não se pode acreditar em tudo que se lê na internet.
Sujeito Inexistente: o predicado não se refere a nenhum ser. Apresenta verbo impessoal.
• Verbo haver com sentido de “existir” e “acontecer”.
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Ex.: Havia vinte pessoas na sala.
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Ex.: Deve haver pessoas interessadas no curso.
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Ex.: Houve dois acidentes na estrada.
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Português
Predicado
PREDICADO
ATENÇÃO!!!
Verbos de Ligação: ser, estar, permanecer, ficar, continuar, parecer, tornar-se.
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Português
Aspectos fonéticos
Fonema e letra
Sílaba
É um fonema ou grupo de fonemas que são pronunciados por uma única emissão de voz. A base das
sílabas na Língua Portuguesa são as vogais (a - e - i - o - u). Sem vogais, não há sílaba!
Encontros vocálicos
São encontros de vogais ou semivogais sem consoantes intermediárias.
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Português
Oral: quando o ar passa exclusivamente pela boca durante a pronúncia das vogais e
semivogais: ai, ia, iu, ui, eu, éu, ue, ei, éi, ie, oi, ói, io, au, ua, ao, oa, ou, uo, oe, eo, ea.
Ex.: lei, caixa, chapéu, boi, herói, pastéis.
Nasal: quando o ar passa pela boca e pelo nariz durante a pronúncia das vogais e
semivogais: ão, ãe, õe, am, an, em, en, ãi, ui (apenas em muito).
Ex.: muito, mamãe, cantam, cãibra.
ATENÇÃO!!
Sendo caracterizado como uma sequência de três sons vocálicos, é essencial que se consiga distinguir os três
sons para identificar o tritongo. Dessa forma, palavras como queijo, queixa, toquei, não formam tritongo porque
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não há a presença de três sons vocálicos.
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necessário ainda verificar se permanecem na mesma sílaba na
Após a identificação distinta dos três sons, é700.764.194-60
divisão silábica. Assim, palavras como meia, ceia, teia, saia, papaia, não formam tritongo porque os três sons
vocálicos não se encontram na mesma sílaba.
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Português
ATENÇÃO !!
Não ocorre encontro consonantal quando ‘m’ e ‘n’ assumem o papel de uma semivogal, produzindo
um som vocálico. NÃO são consideradas consoantes neste caso.
Ex: campo, ponto, tambor, lenda, limpo.
• Dígrafo consonantal: encontro de duas letras que representam um fonema consonantal: ch,
lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, gu e qu.
Ex.: chave, olho, ninho, desço, queijo, pássaro, carro.
• Dígrafo vocálico: encontro de uma vogal seguida das letras m ou n, que resulta num fonema
vocálico: am, an; em, en; im, in; om, on e um, un.
Ex: amplo, empecilho, ombro, fundo, tinta, encontro.
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Português
Formação de Palavras
Formação de palavras
COMPOSIÇÃO
União de dois ou mais radicais.
DERIVAÇÃO
Forma palavras a partir de um só radical.
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Português
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Português
Comuns: nomeiam seres e grupos de seres da mesma espécie, que têm características em
comum, mas não são tratados como indivíduos.
Ex.: prédios, chocolate, caderno, etc.
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Português
ARTIGO
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Português
ADJETIVO
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Português
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Português
Variáveis
Quando usar? Masculino Feminino Invariáveis
Singular Plural Singular Plural
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Português
• São palavras que ligam os termos de um enunciado, estabelecendo uma relação de sentido entre
as palavras.
Ex.: Passeio de barco. (meio)
Ex.:Vou com você. (companhia)
Ex.: Estamos em casa. (lugar)
Ex.: Andar a cavalo. (meio)
Ex.: Passei por aqui. (lugar)
Ex.:Dieta para emagrecer. (finalidade)
Ex.: Tremia de frio. (causa)
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Combinação: a preposição se une a outra palavra, sem perda de som.
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Ex.: Vocês vão ao parque todos os dias? (a + o preposição + artigo)
Ex.: Aonde vocês foram? (a + onde preposição + pronome)
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Português
NUMERAIS
Ex.: O restaurante hoje recebeu o triplo de clientes em relação a ontem, que foi o primeiro dia de
funcionamento. Metade dos visitantes soube da inauguração pelas redes sociais, e apenas
três pessoas entraram porque estavam passando pela rua.
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Português
Modo do verbo
Indicativo: expressa certeza, fato.
Ex.: Estudei bastante para a prova.
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Português
INDICATIVO
Momento da fala;
Presente Fatos habituais; Estudo
Verdades incontestáveis.
Pretérito Perfeito Já aconteceu. Estudei
Aconteceu repetidas vezes;
Pretérito Imperfeito Estudava
Um tempo de duração indeterminado.
Pretérito-mais-que- Fato que ocorreu no passado, anterior a outro Estudara (tinha
perfeito fato também no passado. estudado)
Futuro do Presente Ainda acontecerá. Estudarei (vou estudar)
Ação que era esperada no passado, desde que
Futuro do Pretérito Estudaria
algo acontecesse
SUBJUNTIVO
Expressa um desejo ou um acontecimento Tomara que você fique bem
Presente
provável. (que...)
Se ele estudasse mais, teria
Pretérito Expressa um fato que poderia ter acontecido com
notas melhores.
Imperfeito uma certa de
Gabriela condição.
Oliveira Medeiros (se...)
gabrielaodem@gmail.comQuando eu for aprovado, darei
Futuro Expressa um fato700.764.194-60
que pode se realizar. uma festa.
(quando...)
IMPERATIVO
Afirmativo Orienta alguém a fazer algo. Compre / compra
Negativo Orienta alguém a não fazer algo. Não compre / não compra
ADVÉRBIOS
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Português
ATENÇÃO!
Precisamos analisar o contexto para sabermos se é um adjetivo ou um advérbio.
O adjetivo é uma classe de palavra variável, ele vai para o plural, para o feminino...
O advérbio é uma classe de palavra invariável, ele não vai se modificar.
Ex: Ele é alto / Ela é alta adjetivo
Ex: Ele fala alto / Ela fala alto advérbio
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Português
• São palavras invariáveis que conectam termos com a mesma função sintática e orações.
Ex.: Estudei português e raciocínio lógico.
Ex: Estudei durante o dia e descansei à noite.
• Quando duas ou mais palavras têm função de conjunção, chamamos de locução conjuntiva.
Ex: De acordo com a defesa, o acusado é inocente.
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Português
temporal
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logo que, quando, antes que tempo
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à medida que,700.764.194-60
à proporção que, quanto
proporcional proporção
mais...menos
ATENÇÃO! Para determinar a relação de sentido estabelecida por uma conjunção, é necessário
analisar o contexto. Observe:
Ex.: Está chovendo desde que eu cheguei em casa. (tempo)
Ex.: Você pode sair desde que arrume seu quarto. (condição)
Ex.: O menino cresceu saudável como o irmão.(comparação)
Ex.: Envio os valores como combinamos. (conformidade)
Ex.: Como o despertador não tocou, cheguei atrasado. (causa)
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Português
INTERJEIÇÕES
• São expressões que exprimem emoções repentinas, surpresa, espanto, dor, etc.
Ex.: Ufa!
Ex.: Aiiii que dor!
Ex.: Semana com feriado? Oba!
Tipos Exemplos
de alegria Ah! Oba!
de alívio Ufa!
Coragem! Vamos!
de animação
Avante!
de aplauso Bis! Viva! Bravo!
de desejo Oh! Oxalá!
de dor Ai! Ui!
de espanto ou
Ah! Chi! Ué! Puxa! Uau!
surpresa
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Português
• Verbo transitivo direto (VTD): são complementados por objeto direto (OD).
Pergunta-se “algo ou alguém”.
Ex.: O turista comprava chaveiros. Quem compra, compra “algo”, logo, OD.
• Verbo transitivo indireto (VTI): são complementados por objeto indireto (OI).
Pergunta-se “preposição+algo ou preposição+alguém”.
Ex.: O turista gostava de chaveiros. Quem gosta, gosta “de algo”, logo, OI.
Aspirar: sugar
Ex:. As crianças aspiravam o ar puro.
Aspirar a: almejar
Ex.: Ele aspirava a um cargo mais alto.
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Português
Referir-se a: aludir
Ex.: O palestrante referiu-se ao problema.
Referir: narrar, contar.
Ex.:Ele referiu o ocorrido.
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Português
Morar em:
Ex.: Ele morava em Lisboa.
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Obedecer a: 700.764.194-60
Ex.: Obedeço ao comando.
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Português
Regência nominal
Chamamos de regência nominal o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo
ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por uma
preposição. Abaixo estão alguns verbos que têm importância para concursos e seus significados.
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Português
• Verbos
Ex.: Ele estava disposto a colaborar.
• Em expressões com palavras repetidas (dia a dia, gota a gota, face a face, lado a lado...)
Ex.: Usamos estes livros no dia a dia.
Ex.: Preciso conversar com você lado a lado.
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Português
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Português
Importante: diante de topônimos (nomes de lugares) que pedem artigo feminino, para saber se
o topônimo pede ou não o artigo, podemos substituir a preposição “a” por um verbo que pede
a preposição “de”. Gabriela de Oliveira Medeiros
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Fui à Bahia Vim da Bahia : utiliza-se700.764.194-60
crase.
Fui a Sergipe Vim de Sergipe: não se utiliza crase.
Fui a Roma Vim de Roma: não se utiliza crase.
Vemos então, que o verbo “vim” exige a preposição “de”. Se a oração permanecer somente com
essa preposição, o verbo “fui” também permanecerá só com a preposição “a”. Caso mude para a
preposição “da”, significa que também ocorrerá crase entre a preposição + artigo após o verbo “fui”.
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Português
Colocação Pronominal
Próclise: quando o pronome está antes do verbo, ocorre nos seguintes casos:
• conjunção subordinativa.
Ex.: Quando te encontrei, fiquei feliz.
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Português
Ênclise: quando o pronome está depois do verbo, ocorre nos seguintes casos:
• após vírgula.
Ex.: Naquela situação, soube-se da verdade.
• verbo no gerúndio.
Ex.: O diretor apareceu avisando-o sobre o início das avaliações.
Mesóclise: quando o pronome está entre o radical e as desinências do verbo, ocorre quando:
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Português
Locuções verbais
• Verbo principal no infinitivo ou gerúndio
Se não houver palavra atrativa que exija a próclise, o pronome pode ficar depois do verbo
principal ou depois do verbo auxiliar.
Ex.: Quero ver-te amanhã / Quero-te ver amanhã.
• Palavras terminadas em r,s,z com objeto direto, caem as consoantes e coloca “L”.
Ex.: Fazer ele feliz Fazê-lo feliz.
• Verbos com som nasal, m, til com objeto direto, coloca-se “N”
Ex.: Indicam um caminho Indicam-no.
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Português
• É a mudança na forma de uma palavra variável (flexão de gênero, número, grau, pessoa, modo,
tempo e voz). As flexões são marcadas por sufixos ou desinências.
Flexão nominal:
Ex.: menino menina (gênero), meninos (número), menininho (grau).
Flexão berbal:
Ex.: estudar eu estudo / ele estuda (pessoa)
eu estudoGabriela
/ nós estudamos (número) Medeiros
de Oliveira
eu estudo /gabrielaodem@gmail.com
que eu estude (modo)
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ele estuda / ele estudou (tempo)
ele estudou o assunto / o assunto foi estudado por ele (voz)
FLEXÃO NOMINAL
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Português
• Algumas palavras terminadas em “ão” podem apresentar mais de uma forma de plural.
Mais de uma forma para o plural
singular plural plural plural
aldeão aldeões aldeães aldeãos
vilão vilões vilães vilãos
ermitão ermitães ermitãos ermitões
corrimão corrimões corrimãos -
anão anãos anões -
ancião anciões anciães anciãos
• Plural de “cor de + substantivo”: os adjetivos são invariáveis, mesmo quando “cor de” estiver
subentendido.
Ex.: papel cor de rosa papéis cor de rosa, carro (cor de creme) carros (cor de) creme.
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Português
FLEXÃO VERBAL
Propor, antepor, compor, decompor, depor, expor, impor, indispor, justapor, opor, predispor,
pressupor, repor, supor, transpor conjugação de pôr.
Gabriela de Oliveira Medeiros
Ex.: Eles propuseram um acordo. gabrielaodem@gmail.com
Ex.: Se ele compusesse uma música de sucesso, realizaria um sonho.
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Ex.: Quando os funcionários repuserem os dias parados, as faltas serão desconsideradas.
Entreter, abster, conter, deter, manter, obter, reter, suster conjugação de ter
Ex.: As crianças se entretiveram no passeio.
Ex.: Se eles mantivessem o ritmo de estudos, conseguiriam a aprovação.
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Português
Reaver verbo irregular. É conjugado como o verbo haver. Porém, só nas pessoas em que
haver possuir a letra “v”.
Ex.: Nós reavemos os bens.
Ex.: Quando você reouver os bens, ficará tudo certo.
• Particípio regular: com os verbos ter e haver, usar terminação –ado ou –ido.
Ex.: Os alunos tinham entregado o trabalho.
Ex.: Os alunos haviam chegado na escola.
Ex.: Ninguém havia acendido as luzes.
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Português
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Português
• Sujeito composto depois do verbo o verbo pode ir para o plural ou concordar com o núcleo
mais próximo.
Ex.:Sumiram o gato e ocachorro.
Ex.: Sumiu o gato e o cachorro.
• Sujeito constituído pelas expressões “a maioria de, a maior parte de, uma porção de, grande
parte de” + substantivoGabriela o verbo
no plural de pode ficar
Oliveira tanto no singular como no plural.
Medeiros
Ex.: A maioria dos estudantes participou / participaram do protesto.
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• Expressões que denotam quantidade aproximada: “perto de, cerca de, menos de” + núcleo do
sujeito no plural verbo no plural.
Ex.: Perto de quinhentos alunos compareceram.
Ex.:Cerca de duzentas pessoas ganharam o prêmio.
Ex.: Menos de duas pessoas fizeram aquilo.
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Português
• Haver
Sentido de “existir”: permanece singular, impessoal, mesmo em locuções verbais.
Ex.: Haverá mudanças.
Ex.: Havia vinte pessoas na sala.
Gabriela
Ex.: Deve haver muitas dereunião.
pessoas na Oliveira Medeiros
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• Fazer/ir
Sentido fenômeno da natureza ou tempo decorrido: permanece singular, impessoal.
Ex.: Ontem fez 12 dias.
Ex.: Em Joinville faz verões quentes.
Ex.: Faz dois anos que estudo para concursos
• Sujeito composto ligado por “nem”: verbo no plural (ideia de adição de duas negações):
Ex.: Nem o conforto, nem o poder lhe trouxeram a felicidade.
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Português
• Um e outro
Admite o verbo no singular ou no plural.
Ex.: Um e outro falava a verdade/ Um e outro falavam a verdade.
• Um ou outro
Ideia de inclusão: verbo no plural.
Ex.: Um ou outro país pobre sairão da condição de miséria.
Ideia de exclusão: verbo no singular.
Ex.: Um ou outro time de futebol chegará à final.
• Porcentagem
Verbo concorda com o substantivo.
Ex.: 25% do orçamento foi aprovado.
Verbo concorda com o número quando estiver anteposto a ele. Ex.:
Gabriela
Perderam-se 30% do lucro. de Oliveira Medeiros
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Verbo no plural se o número vier determinado por artigo no plural.
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Ex.: Os 30% do lucro perderam-se.
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Português
Concordância nominal
• Menos/ Menas
Menos: palavra invariável.
Ex.: Compre menos frutas.
Menas: NÃO existe.
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Português
• Só
Quando for adjetivo, significando “sozinho”, é variável e concorda com a palavra a que
se refere.
Ex.: Naquele momento, elas queriam ficar sós.
Quando significa “apenas, somente” é advérbio, logo, é invariável.
Ex.: Elas ficaram só naquela cidade.
• Bastante
É invariável quando for advérbio (DICA: sempre substitua por “muito” e veja se pode
trocar para o plural “muitos”. Se não der, é porque é advérbio e é invariável).
Ex.: Ele treinou bastante. Eles treinaram bastante.
Quando tem valor de adjetivo, concordam com o substantivo.
Ex.: Há bastantes tipos de comida.
• Meio/Meia
Quando for adjetivo ou numeral,
Gabriela deve ser flexionado
de Oliveira Medeiros
Ex.: Aquela cidadã fala através de meias palavras.
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Ex.: Era meio dia e meia quando ela chegou. (concorda com horas)
Quando for advérbio (substituir por “um pouco”), é invariável
Ex.: A aluna estava meio cansada.
• Mesmo
É invariável quando for advérbio.
Ex.: Elas fizeram o bolo mesmo. (realmente – advérbio)
Quando tem valor de outra classe gramatical, concordam com o substantivo.
Ex.: Elas mesmas fizeram o bolo. (próprias – pronome)
• Obrigado
Concorda com o gênero do falante.
Ex.: A aluna disse: obrigada!
Ex.: Muito obrigado, respondeu o rapaz.
Ex.: As autoras agradeceram: obrigadas!
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Português
• Anexo
Concorda com substantivo a que se refere.
• Onde/Aonde
Gabriela de Oliveira Medeiros
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Onde: deve ser empregado somente para lugares físicos.
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Ex.: O bairro onde moro.
Aonde: ideia de movimento (DICA: substitua por “para onde”).
Ex.: A cidade aonde ele vai.
• Emergir//Imergir
Emergir: elevar algo
Ex.: O Brasil precisa emergir da crise econômica.
Imergir: afundar algo
Ex.: O monge imergiu em sono profundo.
• A fim/Afim
A fim: finalidade
Ex.: Estudou, a fim de passar no concurso.
Afim: semelhante, parecido
Ex.: Possuem comportamentos afins.
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Português
• Este/Esse
Este: indica que está relativamente próximo à pessoa que fala e para referir o que vai
ser mencionado no discurso
Ex.:Este mapa que tenho nas mãos era da minha vó.
Ex.: Este comentário que eu faço é por sua causa.
Esse: indica que está relativamente próximo à pessoa com quem se fala e para referiro
que foi mencionado no discurso
Ex.:Esse mapa que tu tens na mão é de que ano?
Ex.: Esse comentário foi incorreto.
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Português
Objeto direto
Termo que completa o sentido do verbo transitivo direto.
• Liga-se ao verbo sem auxílio de preposição
Ex.: Eu ainda não organizei os armários. / Eu ainda não os organizei.
Ex.: Coloque a farinha em uma tigela grande. / Coloque-a em uma tigela grande.
Objeto indireto
Gabriela
Termo que completa o sentido do verbode Oliveira
transitivo Medeiros
indireto.
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• Liga-se ao verbo por meio de preposição
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Ex.: Ninguém gostou do filme.
Ex.: Precisava de ajuda o tempo todo.
ATENÇÃO!
Preposições: a, ante, após, até, com, contra, desde, de, em, entre, para, perante, por, sem, sobre, sob
e trás.
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Português
PREDICATIVOS
Predicativo do sujeito
• Termo responsável por atribuir uma característica ao sujeito por meio de um verbo de ligação.
Ex.: Eles permaneceram calados o tempotodo.
Predicativo do objeto
• Termo responsável por atribuir uma característica ao objeto.
Ex.: Os funcionários encontraram as gavetas bagunçadas. (OD: as gavetas)
Ex.: O neto achou o avô pálido. (OD: o avô)
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Português
Explicativo:
Ex.: A linguística, ciência da linguagem humana, é disciplina obrigatória do curso de Letras.
Enumerativo:
Ex.: Só vou levar o necessário: roupa, sapato e livro.
Recapitulativo / Resumidor:
Ex.: Músicas, filmes, livros, tudo colabora para nossa formação.
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Distributivo:
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Ex.: Ana e Laura são concursadas, esta é defensora pública e aquela é engenheira da Marinha.
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Comparativo:
Ex.: Meu mestre, luz do meu caminho, guia meus passos.
Especificativo:
Ex.: O poeta Carlos Drummond nasceu em Itabira.
ATENÇÃO!
Não confunda aposto especificativo com adjunto adnominal!
• Aposto especificativo: serve para especificar o termo que está relacionado. Ele pode
substituir esse termo.
A cidade de Itabira fica em Minas Gerais Itabira fica em Minas Gerais.
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Português
VOCATIVO
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Português
COMPLEMENTO NOMINAL
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Português
ATENÇÃO!!
ADJUNTO ADVERBIAL
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Português
Tempo Todos
Gabriela de Oliveira os dias acordo cedo.
Medeiros
Concessão
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Mesmo com dor, ela estudou.
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Português
Relações de Sentido na
construção do período
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Português
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Português
Substantivas
• São classificadas de acordo com a função sintática que exercem em relação à oração principal.
• Podem ser iniciadas por:
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Português
Objetiva indireta: exerce a função de objeto indireto do verbo da oração principal. Tem
preposição.
Ex.: Ele não me convenceu de que ficaria em casa.
Ex.: O treinador gosta de que nos esforcemos.
DICA! Para ter certeza se é uma oração subordinada substantiva, tente trocar essa oração pelo pronome
“isso” ou “disso”. Se ao trocar, continuar fazendo sentido, ela é substantiva subjetiva.
Ex.: É provável que essa doença tenha cura. / É provável isso.
Ex.: Prometa que ficará bem. / Prometa isso.
Ex.: Ele não me convenceu de que ficaria em casa. / Ele não me convenceu disso.
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Português
Adjetivas
• Caracterizam um termo da oração principal. DICA: substitua o “que” por “o qual” ou “os
quais”e, se a oração mantiver seu sentido, ela é adjetiva.
• Vêm introduzidas por pronome relativo: que, quem, o qual, cujo, onde.
• Os pronomes relativos articulam as orações principais e subordinada adjetiva, muitas vezes,
evitando a repetição de um termo.
Ex.: O livro que li é perturbador.
Ex.: Não conheço o professor de quem você está falando.
Ex.: Essa é a realidade com a qual convivo.
Ex.: O cachorro, cujo dono morreu há dois meses, permanece sem lar.
Ex.: Ela não reconhece a casa onde nasceu.
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Restritiva: restringem o significado do termo ao qual se referem, referem-se a uma
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parte, sem o uso da vírgula.
Ex.: Os funcionários que fizeram greve deverão repor os dias. significa que somente os
funcionários que fizeram greve deverão repor os dias (alguns não fizeram greve).
Ex.: Os artistas que declararam seu voto foram criticados. significa que somente os artistas
que declararam seu voto foram criticados.
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Português
Adverbiais
• Exercem a função de advérbio da oração principal.
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Português
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Português
Pontuação: vírgula
VÍRGULA
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Português
• para separar orações coordenadas sindéticas, desde que não comecem com a conjunção “e”.
Ex.: Fomos ao mercado, mas não conseguimos comprar tudo.
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Português
Relações Lexicais
Denotação
Conotação
• Sentido figurado, depende do contexto.
Ex.: Você sempre faz tempestade em copo d’água.
Ambiguidade
• Duplicidade de interpretação de umde
Gabriela discurso.
Oliveira Medeiros
Ex.: A professora pediu que o aluno guardasse o seu celular. Não se sabe se a professora pediu que o
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aluno guardasse o celular dela ou o dele.
Ex.: O rapaz pediu um prato ao garçom. Não se sabe se o rapaz pediu um prato de louça ou um prato
de comida.
Ex.: Conheci o prefeito e o local de que gosto. Não se sabe se gosto somente do local ou do prefeito e do
local.
Ex.: O jogador falou com a secretaria que mora perto daqui. Não se sabe se o jogador ou a secretária
que mora perto daqui.
Polissemia
• Mais de um sentido que uma palavra pode ter em diferentes contextos.
Ex.: Vendo este imóvel (vender) / Estou vendo este imóvel (ver).
Ex.: vela (de barco), vela (de cera) e vela (do verbo velar).
Ex.: Ele anda muito/ Maria anda feliz/ Amanda só anda de avião/ O relógio não anda mais.
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Português
Sinonímia
• Palavras de sentidos iguais ou semelhantes.
Ex.: Preciso de paz e tranquilidade para
viver. Ex.: cômico/ engraçado, bonito/ lindo.
Antonímia
• Palavras de sentidos contrários.
Ex.: Quero paz. Não gosto de guerra.
Ex.: bom / mau, barato / caro.
Homonímia
• Palavras com a mesma pronúncia, ou pronúncias parecidas, mas significados diferentes.
Paronímia
• Palavras com pronúncias e grafias parecidas, mas significados diferentes.
Ex.: emigrar / imigrar, comprimento / cumprimento, absorver / absolver, cavaleiro / cavalheiro,
dispensa / despensa, eminente / iminente, mandado / mandato.
Ex.: A descrição do anúncio não condiz com o imóvel. / Ele age sempre com muita discrição.
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Português
Hiperônimos
• Palavras com sentido mais abrangente.
Ex.: fruta.
Ex.: cidade.
Ex.:animal.
Hipônimos
• Palavras com sentido mais específico.
Ex.: maçã, banana, uva, mamão.
Ex.: São Paulo, Salvador, Limeira, Belo Horizonte.
Ex.: elefante, cobra, girafa, cachorro.
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Português
Funções de linguagem
As funções de linguagem são diferentes recursos de comunicação e estão relacionadas à intenção
do emissor em determinado contexto de comunicação.
Função poética: importa-se mais com a mensagem em si e a forma como ela será transmitida. As
palavras são usadas no sentido figurado.
Ex.: ...a lua era um desparrame de prata.
Ex.: Em tempos de turbulência, voe com fundos de renda fixa.
Função fática: interação entre emissor e receptor. Essa é a linguagem que mais usamos no dia a
dia. É usada em telefonemas, cumprimentos, saudações.
Ex.: Alo? Está me ouvindo?
Ex.: Consultório do Dr. João, bom dia!
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Português
Função Metalinguística: usa a mesma linguagem para explicar a mesma mensagem. Explica
um código usando o próprio código.
Ex.: Uma poesia que fale sobre poesia.
Gabriela
Ex.: Um texto que descreva sobre detextual.
a linguagem Oliveira Medeiros
gabrielaodem@gmail.com
Ex.: um documentário cinematográfico que fala sobre a linguagem do cinema.
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Português
Figuras de Linguagem
FIGURAS DE PALAVRAS
Metonímia: ocorre quando há a substituição de uma palavra por outra, por elas terem uma
proximidade de sentidos. Pode ocorrer de diversas formas, como na substituição de um autor por sua
obra, de parte de algo pelo todo, da marca do produto, de um efeito por sua causa ou de uma causa
pelo seu efeito, entre outras.
Ex.: Costumava ler Shakespeare. (Costumava ler “as obras” de Shakespeare).
Ex.: E o médico veio de Chevrolet. (Veio de “carro” Chevrolet).
Ex.: Sócrates tomou as mortes. (O efeito é a morte, a causa é o veneno, por exemplo).
Catacrese: emprego de uma palavra no sentido figurado por não haver um termo próprio.
Ex.: Você não retirou a pele do tomate?
Ex.: O pé da mesa estava quebrado.
Ex.: A perna dos óculos estragou.
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Português
Sinestesia: ocorre a combinação de diferentes sensações numa só sensação, ou seja, ocorre a mistura
de sensações provenientes de diferentes sentidos (visão, tato, olfato, paladar e audição).
Ex.: É uma sombra verde, macia e vã.
Ex.: Com aqueles olhos frios, disse que não gostava mais da namorada.
Ex.: Como era áspero o aroma daquela fruta exótica.
Perífrase: consiste em substituir um nome por uma expressão que o identifique com facilidade.
Ex.: O Rei do Futebol. (refere-se a Pelé).
Ex.: O rugido do rei das selvas. (refere-se ao leão)
Ex.: Vim da Cidade Maravilhosa. (refere-se ao Rio de Janeiro)
FIGURAS DE PENSAMENTO
Hipérbole: ocorre a intensificação de um sentimento ou ação, que se traduz num grande exagero da
realidade. Gabriela de Oliveira Medeiros
Ex.: Estou morrendo de fome. gabrielaodem@gmail.com
Ex.: Já te disse um milhão de vezes para irmos embora.
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Ex.: Quase morri de estudar.
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Português
FIGURAS DE SINTAXE
Elipse: ocorre a omissão de termos da oração. Essa omissão não prejudica, contudo, a
compreensão
da mensagem. Pode haver elipse de sujeito, elipse de verbos, elipse de preposições, ...
Ex.: No trânsito, carros e mais carros. (ocorre omissão do verbo “há”).
Ex.: Neste Carnaval, vou sambar até amanhecer! (ocorre omissão do pronome pessoal “eu”).
Ex.: Gostasse você de mim, eu seria a pessoa mais feliz do mundo! (ocorre omissão da conjunção “se”).
Zeugma: é a omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada antes.
Ex.: Fiz a introdução, ele a conclusão. (ele “fez” a conclusão).
Ex.: Ela come pizza; eu, carne. (eu “como” carne).
Ex.: Eu estudei a obra de Machado de Assis; Mariana, de Jorge Amado. (Mariana “estudou a obra”
de Jorge Amado).
Anacoluto: alteração da construção normal da frase, uma frase cuja estrutura sintática é
interrompida, sendo continuada de uma forma alternativa, deixando solto o termo inicial da oração.
Ex.: O homem, não sei o que pretendia.
Ex.: Mariana, a leitura mantinha-a acordada durante a noite.
Ex.: Eu, ele está sempre querendo conversar comigo.
Assíndeto: ocorre a ausência marcada de elementos de ligação entre palavras e orações, como
conectores e conjunções, sendo o contrário do polissíndeto.
Ex.: Quem me dera viver livremente, rir, passear, dançar, cantar, me divertir, sair pelo mundo.
Ex.: Meu filho não quer trabalhar, estudar, ser autônomo, ser independente.
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Ex.: Subir para cima, entrar para dentro, sair para fora, descer para baixo, adiar para depois, ver com
os olhos, elo de ligação, conclusão final, consenso geral, protagonista principal...
Ex.: Me sorri um sorriso pontual.
Ex.: Morrerás morte vil na mão de um forte.
Silepse: caracterizada por estabelecer concordância não com as palavras que compõem a frase,
mas com a ideia que se pretende transmitir ou com termos subentendidos. Não obedece às
regras de concordância gramatical. Há três tipos de silepse: silepse de gênero, silepse de número e
silepse de pessoa.
Ex.: A Rio-Santos está engarrafada. (a concordância é feita com a palavra rodovia, feminina, que está
subentendida). Ex.: A maioria das crianças gostam de chocolate. (a concordância é feita com a palavra
no plural crianças e não com o núcleo do sujeito: maioria, no singular). Ex.: Os três íamos conversando
sobre assuntos cotidianos. (a concordância é feita com nós e não com eles: iam).
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FIGURAS DE SOM
Onomatopeia: são palavras que reproduzem sons, indicando de forma escrita os ruídos produzidos
pelo ser humano, pelos animais, por objetos e na natureza.
Ex.: O ovo caiu da mesa e fez ploft no chão.
Ex.: Não aguento o tic-tac desse relógio.
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Descrição
Ex.: Trecho de romance – “Entremos, já que as portas se abrem de par em par, cerrando-se logo
depois de nossa passagem. A sala não é grande, mas espaçosa/ cobre as paredes um papel aveludado de
sombrio escarlate, sobre o qual destacam entre os espelhos duas ordens de quadros.”
Argumentação
Ex.: Carta aberta – “O uso das bicicletas é uma ótima alternativa não só para diminuir o trânsito das
grandes cidades e o impacto de gases poluentes sobre o meio ambiente, como também por representar um
meio de locomoção bem mais saudável para quem o utiliza.”
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Exposição
Ex.: Texto enciclopédico – “Criptografia é a utilização de códigos e cifras para embaralhar as mensagens
de modo que elas possam ser lidas apenas pelos destinatários desejados (que são informados sobre o
método de decodificação com antecedência). A criptografia para fins militares e de espionagem tem uma
longa história. Atualmente, ela também é utilizada para proteger segredos comerciais e permitir a
transmissão segura de dados pela internet.”
Injunção
Ex.: Receita culinária – “Em um liquidificador, coloque a cenoura, os ovos, o óleo e misture. Depois,
acrescente o açúcar e bata por 5 minutos.”
Discurso indireto: o narrador utiliza suas próprias palavras para reproduzir a fala das personagens.
Ex.: A professora perguntou ao aluno se a prova estava difícil.
Discurso indireto livre: as falas, pensamentos e sentimentos das personagens são inseridos
integralmente no discurso do narrador, sem que haja verbos de elocução ou sinais de pontuação.
Ex.: “No dia seguinte Fabiano voltou à cidade, mas ao fechar o negócio notou que as operações de Sinhá
Vitória, como de costume, diferiam das do patrão. Reclamou e obteve a explicação habitual: a diferença
era proveniente de juros. Não se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim senhor, via-
se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo. Com certeza havia um erro no papel do
branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco,
entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca
arranjar carta de alforria!”
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COERÊNCIA
É estabelecida pela relação lógica entre as ideias do texto.
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VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
A língua é um instrumento vivo de comunicação, devido a isso, ela se modifica ao longo do
tempo; varia de acordo com região, idade, grau de escolaridade e até mesmo em contextos
diferentes.
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Gabriela de Oliveira Medeiros
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