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Jujuelaa
Jujuelaa
MOÇAMBIQUE
Docente:
Discente:
Joelma Sibinde
É com base nesta prerrogativa que neste trabalho irei abordar sobre os contratos de
comodato e de mútuo.
I.1. Objectivos
I.1.1. Objectivo geral
Analisar os pontos de encontro e de o contrato de comodato e o contrato de
mútuo
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II. Revisão da literatura
2.1. Noção de contrato de comodato
De acordo com Gomes(2009), comodato é a cessão gratuita de uma coisa para seu uso
com estipulação de que será devolvida em sua individualidade após algum tempo. De
acordo com o código civil no seu artigo 1129° pode também ser definido como o
contrato gratuito pelo qual uma das partes entrega à outra certa coisa, móvel ou imóvel,
para que se sirva dela, com a obrigação de a restituir.
Permite a posse temporária de bens: O contrato de comodato permite que alguém possa
usar um bem sem ser o proprietário, por um período determinado. O que pode ser útil
em situações em que a posse temporária é mais importante do que a propriedade, como
empréstimos de veículos ou equipamentos;
De acordo com o artigo 1134°O comodante não responde pelos vícios ou limitações do
direito nem pelos vícios da coisa, excepto quando se tiver expressamente
responsabilizado ou tiver procedido com dolo. Ou seja, ao proprietário do bem móvel
ou imóvel não se lhe imputa responsabilidade perante as deficiências do bem porém
caso se comprove que houve vício da sua parte aí sim este poderá ser responsabilizado.
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2.1.2. Obrigações do comodatário
Nos casos em que o bem emprestado pereça por deterioração estando este na posse do
comodatário e comprovado que este podia ter evitado, fica obrigado a repô-lo por um
valor não superior.
Porém caso se comprove que tais danos foram causados pelo uso adverso ao que foi
instituído inicialmente, fica o comodatário responsável pela perda ou deterioração do
mesmo.
Determinado
Convencional (pelas partes)
Legal (presunção pelo uso concedido)
Indeterminado
O comodante pode reaver o bem a qualquer momento.
O contrato de comodato só caduca por morte do comodatário.
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restituir igual quantidade de bens do mesmo gênero e qualidade. Neste tipo de contrato
temos, quanto aos sujeitos, temos uma parte é designada de mutuante (que empresta
certa coisa a outrem) e a outra de mutuário (que recebe a coisa emprestada).
Quanto à sua natureza jurídica existem várias distinções do mútuo. Face a isso digamos
que o mútuo pode ser típico ou atípico, real ou consensual, gratuito ou oneroso e
unilateral ou bilateral, (da Silva,2013)
Diz-se contrato oneroso, o contrato de mútuo cuja atribuição patrimonial efetuada pelo
mutuante tem uma correspondente compensação acrescida para além da restituição da
coisa, de género e qualidade igual, em igual quantidade. Esta compensando denomina se
por juro que deve ser acordado entre as partes do contrato.
No contrato de mútuo oneroso, o prazo é determinado por acordo das partes podendo o
mutuário antecipar o pagamento (artigo 1147do C. Civil)
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2.3. Semelhanças e diferenças entre comodato e mútuo
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III.Conclusões
Em conclusão, o contrato de mútuo é aplicável quando se deseja emprestar
dinheiro ou bens fungíveis mediante obrigação de devolução, enquanto o
contrato de comodato é aplicável quando se deseja emprestar bens não fungíveis
de forma gratuita e temporária. A escolha entre esses contratos depende das
circunstâncias específicas e das necessidades das partes envolvidas
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IV. Referências Bibliográficas
Bento, T. X. (2005). « Mútuo x comodato- breves considerações. boletim jurídico.
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/
edicao-semanal/comodato-x-mutuo