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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E


TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO TOCANTINS
CAMPUS AVANÇADO LAGOA DA CONFUSÃO

FRUTICULTURA
PREPARO DE SOLO; NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DE
FRUTÍFERAS
Prof. Me. Cibelle Christine Brito Ferreira
PREPARO DE SOLO; NUTRIÇÃO
E ADUBAÇÃO DE FRUTÍFERAS
❑ As plantas frutíferas exploram grandes volumes de solo e se
diferenciam das plantas anuais pois apresentam estruturas que podem
armazenar nutrientes de um ano para outro, como raízes, caule,
ramos e folhas. A análise química das plantas frutíferas mostra que
17 elementos são considerados essenciais: carbono (C), hidrogênio
(H), oxigênio (O), nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio
(Ca), magnésio (Mg), enxofre (S), boro (B), ferro (Fe), zinco (Zn),
manganês (Mn), cobre (Cu), molibdênio (Mo), cloro (Cl) e sódio
(Na).
❑ O Zn, B, Mn, Cu, Fe, Mo, Cl e Na entram em pequenas
quantidades na composição das plantas, por isso são chamados de
micronutrientes, os demais são chamados de macronutrientes.
❑ Na prática de adubação, procura-se suprir a diferença entre a
necessidade da planta e a quantidade dos nutrientes que o solo é
capaz de fornecer.
DISTRIBUIÇÃO DO SISTEMA
RADICULAR
❑ Em plantas herbáceas anuais, o sistema radicular se
desenvolve na camada arável do solo, onde é possível
incorporar o fertilizante antes do plantio.
❑ Em plantas perenes, o sistema radicular se concentra
numa faixa que vai de 0 a 40cm de profundidade,
dificultando a colocação dos fertilizantes à disposição das
raízes, depois que o pomar esta implantado.
❑ As plantas frutíferas permanecem num mesmo local por
vários anos, apresentando, a cada ano, condições
fisiológicas diferentes, além de explorarem volumes
variáveis de solo, através de um sistema radicular
igualmente variável.
EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES
❑A quantidade de nutrientes extraída do solo pelas plantas e
retirado dos pomares pelas colheitas é um indício muito bom
para avaliar as necessidades de adubação das plantas.
❑ Através da prática da adubação, os nutrientes são restituídos
ao solo dos pomares, nas quantidades e proporções em que eles
estiverem contidos nas frutas colhidas, assim sendo, a
fertilidade do solo é mantida.
❑ A análise das frutas indicará as necessidades de adubação,
baseadas, principalmente, nas proporções em que os nutrientes
são requeridos pelas plantas.
❑ Em plantas frutíferas, a exportação de nutrientes é motivada
pela produção de frutas, crescimento das raízes, parte aérea,
ramos removidos pela poda e folhas.
EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES
❑ Devido ao fato das plantas perenes apresentarem um sistema
radicular profundo e grande capacidade de absorção e
armazenamento de P, muitas vezes as respostas a este nutriente não
são observadas.
❑ Os nutrientes mais importantes são o N, P, K, Mg, Ca, S, Fe, B, Zn,
Mn e Cu, sendo o Cl e Mo considerados de baixa importância.
Entretanto, quando em falta, causam problemas sérios de deficiência.
❑ O manejo adequado do pomar, como a correção do solo antes do
plantio, a manutenção periódica do teor de matéria orgânica e de
nutrientes, garantem um bom equilíbrio nutricional do pomar.
❑ Para os pomares em produção e considerando-se as possibilidades
de respostas imediatas, pode-se dizer que a chave da nutrição em
fruticultura de clima temperado em todo o mundo é, sem dúvida, o
nitrogênio.
AVALIAÇÃO DO ESTADO
NUTRICIONAL DAS PLANTAS
O estado nutricional das plantas pode ser avaliado
através da sintomatologia visual, análise do solo e análise
foliar, que são métodos úteis para determinar a necessidade de
nutrientes das plantas.
❑ Diagnose visual: Sintomas visíveis na estrutura vegetal (Ex.:
alteração da cor das folhas)
❑ Análise do solo: Identificação de teor de pH, características
físicas e químicas do solo, que permitem saber os nutrientes
presentes no solo e qual dentre eles necessita de
complementação ou adição na nutrição de determinada cultura.
❑ Análise foliar: Por meio de analise das folhas, identifica as
características químicas aéreas, permitindo assim, saber os
nutrientes presentes na planta e qual dentre eles necessita de
complementação ou adição na nutrição de determinada cultura.
DIAGNOSE VISUAL
DIAGNOSE VISUAL
Sintomas visuais de deficiência nutricional em folhas jovens de Laranjeira
ANÁLISE DO SOLO
COLETA DE AMOSTRA E
INTERPRETAÇÃO DE ANÁLISE FOLIAR
Para as plantas cítricas, a coleta de amostras para análise
foliar é realizada no período de janeiro a março, coletando-se
folhas com 5 a 7 meses de idade, de ramos frutíferos que se
originaram na brotações primaveris. Devem ser coletadas de 8 a
16 folhas por planta, a uma altura aproximada de 1,5 m do solo,
nos quatro quadrantes da copa, de 10 a 15 plantas do mesma
cultivar, bem distribuídas por talhão, com topografia e solo
homogêneos, o tamanho da amostra será de 80 a 200 folhas.
COLETA DE AMOSTRA E
INTERPRETAÇÃO DE ANÁLISE FOLIAR
ADUBAÇÃO DE PLANTAS
FRUTÍFERAS
Antes do plantio: Causas da acidez no solo: A água
da chuva leva as bases do complexo
Calagem e fertilização das de troca do solo deixando íons
plantas: hidrogênio (H+) em seu lugar;
Calagem: Basicamente, a a) A decomposição do mineral de
calagem visa a correção da argila faz com que apareça
acidez do solo e o fornecimento alumínio trocável;
de cálcio e magnésio às plantas,
podendo ser calculada para: a) b) A oxidação microbiana do
Neutralização do alumínio nitrogênio amoniacal conduz a
tóxico; liberação de íons H+;
b) Elevação dos teores de Ca e c) A raiz "troca" H+ por cátions de
Mg até um valor satisfatório; que a planta necessita para
viver;
c) Elevação do pH até 6,0 - 6,5.
d) A matéria orgânica libera íons
hidrogênio no meio.
ADUBAÇÃO DE PLANTAS
FRUTÍFERAS
Plantas em formação e produção
Distribuição dos fertilizantes no pomar:
❑ Distribuição a lanço; ❑ Em covas;
❑ Distribuição em sulcos; ❑ Aplicação através da irrigação;
❑ Coroa circular; ❑ Fertilização foliar;
❑ Aplicação em profundidade;
PREPARO DO SOLO PARA O
PLANTIO DE FRUTÍFERAS
Em terras de matas:
Quando pretende-se instalar um pomar em áreas ocupadas,
anteriormente, por matos ou mesmo capoeiras, as práticas de preparo
do solo envolvem:
a) Destoca;
b) Subsolagem;
c) Retirada de raízes e de pedras;
d) Lavração profunda e incorporação de corretivos até 40cm de
profundidade;
e) Adubação de base e gradeação;
f) Cultivo de uma gramínea anual por um período de 1 a 2 anos antes
do plantio da espécie frutífera.
PREPARO DO SOLO PARA O
PLANTIO DE FRUTÍFERAS
Terras trabalhadas
Quando pretende-se instalar um pomar em áreas já cultivadas,
as práticas de preparo do solo envolvem:
a) Subsolagem para remover a camadas compactadas por
lavrações frequentes (pé de arado);
b) Lavração profunda e incorporação de corretivos até 40cm de
profundidade;
c) Adubação de base e gradeação.
CORREÇÃO DO SOLO
❑ Os pomares de plantas frutíferas ❑ O resultado da análise do solo deve
apresentam um longo período ser somado e a incorporação deve ser
produtivo, em geral superior a 12 realizada até 40cm de profundidade.
anos. Isso faz com que sejam ❑ Caso não seja possível fazer a
necessários cuidados especiais com incorporação até 40cm, deve-se fazer o
relação às correções de deficiências cálculo e adequar a quantidade de
ou excessos de nutrientes no solo. corretivos, evitando-se com isto, a
concentração nas covas ou dos mesmos
❑ A análise do solo é repetida a nas linhas de plantio.
cada cinco anos.
❑ Para algumas espécies frutíferas
❑ Para análise de solo, as amostras recomenda-se a aplicação de
devem ser coletadas em duas micronutrientes no solo, como forma de
profundidades, de 0 a 20cm e de 20 corrigir deficiências futuras.
a 40cm, pois a maioria das raízes ❑ Para manter o solo protegido,
das plantas se localizam nesta área. recomenda-se cultivo de cobertura logo
após o preparo do solo para o plantio.
PREPARO DO SOLO

CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS PARA O MANEJO


DO SOLO (como reduzir o problema mesmo
com o uso intensivo):
a) Minimizar o cultivo da área;
b) Trabalhar o solo com conteúdo de
água adequado.
PREPARO DO SOLO
PREPARO DO SOLO
PREPARO PRIMÁRIO
• Enterrar e eliminar as ervas
daninhas;
• Incorporação de corretivos e restos
culturais;
• Melhorar as condições do solo para a
germinação das sementes e
emergência das plantas.
Arado de Aiveca

“O melhor preparo do solo é aquele


que melhor se adapta a situação do
momento, visando sempre não viciá-
lo, ou seja, evitando repetições da
mesma prática numa mesma área,
assim como o mesmo método”.
PREPARO DO SOLO
PREPARO SECUNDÁRIO
• Uniformizar a superfície do solo,
facilitando o plantio;
• Nivelar e destorroar.
PREPARO DO SOLO
CUIDADOS NO PREPARO DO SOLO: Sintomas de queda da
• Não trabalhar o solo muito produtividade do solo em
úmido ou muito seco; função do preparo:

• Usar implementos adequados • Encrostamento superficial;


para cada tipo de solo; • Adensamento e compactação
• Evitar o uso de grades subsuperficial;
pesadas; • Sistema radicular reduzido;
• Evitar uso intenso de grades • Menor disponibilidade de
niveladoras: pulverização do nutrientes;
solo • Temperatura do solo maior;
• Realizar o preparo de solo na • Menor aeração do solo;
época do plantio;
• Menos água disponível no solo.
PREPARO COM ARADO DE DISCOS
PREPARO COM GRADE ARADORA/PESADA
Grade aradora
ou grade Rome
Solo após o
preparo
convencional
Sistema de preparo Perda de solo Perda de água
(t/ha/ano) (%)1
Convencional 20 80
Direto (boa cobertura) 1 5
Direto (pouca cobertura) 6 40
1 Chuva de 60 mm/h (Roth et al., 1988) Foto: Joaquim M. da Costa
Campo Mourão
CULTIVO MÍNIMO
COM
SUBSOLADOR
ESCARIFICADOR REALIZANDO O CULTIVO MÍNIMO
CULTIVO MÍNIMO: ESCARIFICADOR OU SUBSOLADOR

Escarificador
CULTIVO MÍNIMO NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR

Trator com destruidor mecânico de soqueira utilizado no preparo semi-reduzido


1º SUBSOLADOR FLORESTAL
ATIVIDADE
FLORESTAL
Máquina agrícola composta por um escarificador e um distribuidor de
fertilizantes conjugados, utilizada na reforma de pastagens degradadas.
AGRICULTURA: AMBIENTES TROPICAIS
E SUBTROPICAIS
1. Alta radiação solar
2. Alta temperatura
3. Chuvas com elevada Erosividade

PRÁTICAS DE MANEJO SOBRE A QUALIDADE DO SOLO

INTENSIDADE DOS PROCESSOS DISSIPATIVOS E DE ORDENAÇÃO NO SOLO


Bayer(2005) e Addiscott(1995)
SOLOS : TROPICAIS E SUBTROPICAIS

1. Altamente intemperizados;
2. Condições químicas, físicas e biológicas,
altamente dependentes da matéria orgânica.

EXCELENTES RESPOSTAS AOS MANEJOS QUE AUMENTAM


CARBONO NO SOLO
Qualquer que seja o sistema utilizado, o cultivo
modifica as condições do meio ambiente existente
anteriormente.
A forma pela qual o solo é cultivado tem grande
importância no processo erosivo e na auto-
sustentação dos ecossistemas.

MANEJO DO SOLO

PRODUTIVIDADE DEGRADAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DA ADUBAÇÃO
❑ O crescimento de uma planta está atrelado diretamente
à quantidade de nutrientes oferecidos a ela e que
permitem o seu desenvolvimento. Logo, a adubação do
solo quando aplicada da maneira correta é fundamental
para o sucesso da atividade agrícola.
❑ Cada espécie apresenta as suas necessidades
nutricionais e há várias maneiras de oferecer a adubação
adequada, seja ela de base ou de cobertura. Ela tem o
objetivo de manter ou mesmo aumentar a disponibilidade
de nutrientes no solo, mas também melhorar a matéria
orgânica ali presente.
❑ De maneira geral, os princípios da adubação estão
embasados em três leis fundamentais chamadas: lei do
mínimo, lei dos incrementos decrescentes e lei do
máximo!
LEI DO MÍNIMO
LEI DE MITSCHERLICH OU DOS
INCREMENTOS DECRESCENTES

❑ O alemão E. A. Mitscherlich em meados de 1909 tomou


como base uma série de ensaios e a partir deles
desenvolveu uma equação ligando o crescimento das
plantas com o suprimento de nutrientes. Ele foi
responsável por criar a lei dos incrementos
decrescentes.
❑ Mitscherlich observou que o aumento progressivo na
dosagem do nutriente em déficit no solo provocava
um aumento rápido na produtividade no início. No
entanto, esses aumentos eram cada vez menores com o
tempo até atingir um plateau.
LEI DE MITSCHERLICH OU DOS
INCREMENTOS DECRESCENTES
❑ A partir do momento em que não é aplicado o nutriente
(D0) obtém-se uma produção irrisória. Quando a dose de
aplicação é aumentada, a produção paralelamente cresce
de maneira linear até atingir a dose D1.
❑ Desse ponto em diante, as respostas à adição de um
nutriente são cada vez menores, até o ponto em que a
produção não tem mais aumento, mesmo quando há
a aplicação de uma dose grande de determinado nutriente.
A partir da chamada dose D2, a quantidade é tão elevada
que surte um efeito negativo e reduz a produtividade.
❑ Em resumo, a dose D1 é a que tem maior eficácia
econômica. Doses muito maiores tendem a trazer prejuízos.
A dose intermediária, que está entre D1 e D2, leva a uma
elevada produtividade, em contrapartida, os gastos são
muito superiores ao necessário.
LEI DE MITSCHERLICH OU DOS
INCREMENTOS DECRESCENTES
CORRETIVOS E FERTILIZANTES
PARA
FRUTICULTURA
TÓPICOS A SEREM ABORDADOS
➢Introdução: Importância Econômica, etc;
➢Adubação de substrato;
➢Amostragem de Solo e Foliar;
➢Preparo da área e Manejo da Adubação;
➢Correção da Fertilidade do Solo;
➢Adubação de Plantio;
➢Adubação Nitrogenada;
➢Diagnose de Deficiências;
➢Exemplos
➢Exercícios.
Introdução

Importância Econômica e Alimentar;


Expansão no Brasil;
Produtividade Média;
Adubação de Substrato
Utilizar solos de camadas inferiores;
Textura média
Sugestão de Correção e Adubação:

Fert. E Corretivos Adub. Substrato Cobertura


Esterco Bovino 100 Litros
Esterco de Aves 25 litros
Calcário Dolomítico 1000 gramas
Nitrogênio 10 gramas
Fósforo 700 gramas
Potássio 6 gramas
Micronutrientes (g) 0,1 B, 0,5 Cu, 1,0 Mn,
0,05 de Mo, 0,5 Zn
Amostragem
Plano de Amostragem:
de Solo
a) Tipo de Cobertura Vegetal;
b) Formas de Relevo;
c) Características Físicas;
d) Histórico de Utilização da área.
Freqüência e Época da Amostragem;
Local e Profundidade;
Equipamentos.
Equipamentos
Amostra Foliar
Época: Pleno Florescimento;
Coletar 3º Par de Folhas com pecíolo.
Preparo de Área
Amostra de Solo;
Preparo do Solo;
Correção de Fertilidade;
Abertura de Covas;
Correção da Fertilidade
Calagem;
Gessagem;
Adubação Fosfatada;
Adubação Potássica;
Micronutrientes;
Calagem
Corrigir Acidez Superficial;
Neutralizar Al;
Melhorar Sistema Radicular das Plantas;
Aumentar Eficiência de Absorção de Nutrientes (Quadro);
Elevar Saturação por Base 60 – 70%.
Fórmulas (Al Trocável – Saturação).
Época de Aplicação e Parcelamento.
Estimativa de variação percentual na
assimilação dos
principais nutrientes pela planta, em função
do ph do solo

pH
4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0
NITROGÊNIO 20 50 75 100 100 100
FÓSFORO 30 32 40 50 100 100
POTÁSSIO 30 35 70 90 100 100
ENXOFRE 40 80 100 100 100 100
CÁLCIO 20 40 50 67 83 100
MAGNÉSIO 20 40 50 70 80 100
MÉDIAS 26,7 46,2 64,2 79,5 93,8 100
Incorporação
✓Arado de aiveca e grade
aradora
½ Dose antes da aração
Aração com arado de aiveca
Arado de aiveca
½ Dose antes da gradagem
Gradagem
Gessagem
Acidez Subsuperficial;
Saturação Al > 20%, Ca < 0,5 cmol/dm3
Gesso – Fonte de S e Ca
Ca – Prevenção de anomalias
S – Atua no formação de proteínas
Fórmula para utilização do Gesso
Formas de Aplicação
Efeito Residual
Gesso = Corretivo?
Enxofre

Fontes de Enxofre;
Interpretação de Análise de Solos:

S no Solo Disponibilidade de S
(Teor médio de 0 a 40 cm)
Mg/dm3
<4 Baixa
5a9 Média
> 10 Alta
Adubação Fosfatada
Função – Desenvolvimento do sistema radicular
Disponibilidade de P no solo;
Adubação Fosfatada e Calagem;
Aplicação de Fertilizantes Fosfatados;
Interpretação de Análise de Solo (Quadros);
Interpretação de Análise
Teor de Argila Teor de Fósforo no solo

% Baixo Médio Adequado

.......... P (mg / dm3) ...........

< 15 < 12,0 12,1-18,0 > 180,0

16 – 35 < 10,0 10,1-15,0 > 15,0

36 – 60 < 5,0 5,1-8,0 > 8,0

> 60 < 3,0 3,1-6,0 > 6,0


Recomendação de Adubação Corretiva

Teor de Argila Teor de Fósforo no solo

% Baixo Médio Adequado

.......... P2O5 (kg / ha) ...........

< 15 60 30 0

16 – 35 100 50 0

36 – 60 200 100 0

> 60 280 140 0


Adubação Fosfatada
Produtos com Alta Solubilidade em Água e em CNA (S. S,
STP, MAP);
Produtos Insolúveis em Água e em AC (Fosfatos Brasileiros,
Araxá);
Produtos com Média Solubilidade e em Água e em CNA
(50% Sol. CNA);
Produtos Insolúveis em Água e Com Alta Solubilidade em
CNA ou AC (Termofosfatos);
Produtos insulúveis em Água e com Média Solubilidade
em AC (fosfatos reativos).
Adubação Potássica

Função – formação e translocação de carboidratos.


Aumenta a resistência a doenças.
Potássio no Solo;
Resposta à Adubação e Efeito Residual;
Lixiviação de Potássio;
Manejo da Adubação;
Recomendação de Adubação (Quadro)
Interpretação e Recomendação

Teor de K Interpretação Recomendação


mg/dm3 CTC a pH 7 < 4,0 cmolc/dm3 Kg/há
< 15 Baixo 50
16 a 40 Médio 20
> 40 Adequado 0
mg / dm3 CTC a pH 7 > 4,0 cmolc/dm3 Kg/há
< 25 Baixo 100
25 a 80 Médio 50
> 80 Adequado 0
Micronutrientes

Zinco (Zn)
Cobre (Cu)
Boro (B)
Manganês (Mn)
Ferro (Fe)
Molibdênio (Mo)
Adubação de Plantio
Abertura e Adubação das Covas;
Adubação Química (Perfuratriz)

Fert. E Corretivos Adub. Substrato Cobertura


Esterco Bovino 100 Litros
Esterco de Aves 25 litros
Calcário Dolomítico 1000 gramas
Nitrogênio 20 gramas
Fósforo 700 gramas
Potássio 20 gramas
Micronutrientes (g) 1,0 B, 0,5 Cu, 1,0 Mn, 0,05
de Mo, 5,0 Zn
Adubação Orgânica;
Adubação Nitrogenada
Função – Crescimento vegetativo, expande a área
fotossintéticamente ativa. Aumento de Proteína;
Mineralização e Imobilização;
Nitrificação e Desnitrificação;
Lixiviação;
Volatilização;
Recomendação de Adubação Nitrogenada.
Diagnose de Deficiências
Nitrogênio: Plantas raquíticas com coloração verde claro a amarela;
Fósforo: Planta de coloração verde e acinzentada, também colorações vermelha
e purpúrea. Crescimento reduzido e os colmos e hastes finos e fracos;
Potássio: Folhas manchadas ou cloróticas, com grandes e pequenas manchas
necrosadas. As manchas de tecido morto começam nas margens e pontas das
folhas e entre elas;
Magnésio: Manchas ou cloroses internervais das folhas, com ou sem manchas
necrosadas. As pontas e margens das folhas tendem a virar para cima em forma
de cálice;
Zinco: Manchas ou cloroses generalizadas das folhas de rápido alongamento;
Molibidênio: Clorose internerval e enrolamento da lâmina das folhas para cima e
para baixo. Folhas freqüentemente pequenas e coberturas com manchas
necrosadas.
Diagnose de Deficiências
Cálcio: Clorose internerval nas folhas e morte das gemas apicais. Deformação
nas pontas e nas bases das folhas;
Enxofre: Folhas jovem com nervura e tecido entre nervuras com colocação
verde clara passando para clorose uniforme da lâmina. Semelhante a
deficiência de N;
Cobre: As folhas são estreitas e enroladas para cima. Murcha ou clorose nas
folhas mais jovens;
Boro: Crescimento tardio das gemas apicais. As folhas jovens tornam-se verde
clara na base. As folhas se enrolam.
Ferro: Clorose internerval e reticulado fino nas nervuras das folhas. As
nervuras principais apresentam um típico vermelho acinzentado;
Manganês: Clorose interneval nas folhas jovens.
Fe
Exemplos
Banana:
Saturação 50%
Adubação Corretiva
Adubação de Formação:
Idade Nutrientes
N P2O5 K2O
Dias após Plantio ........... g / planta ...........
30 – 40 35 60
60 – 90 70 120
120 - 150 70 120
Adubação de Produção
Prod. Teor de N no Tecido Teor de P no Solo Teor de K no Solo

Espera < 25 25 a 35 > 35 Baixo Médio Adequado Baixo Médio Adequado


da
t/há N kg / ha P2O5 kg / ha K2O kg / há

< 20 160 130 100 60 40 20 230 190 150

20 – 30 200 160 120 80 50 30 290 240 190

30 – 40 290 230 175 110 70 40 410 340 270

40 – 50 375 300 225 140 90 50 520 430 340

50 – 60 460 370 280 170 110 60 620 520 420

> 60 550 440 330 200 130 70 740 620 480


Exemplos
Alface:
Saturação 70%
Adubação Corretiva
Adubação de Formação:
Disponibilidade Nutrientes
de P e K N P2O5 K2O
........... Kg / ha ...........
Baixa 150 400 120
Média 150 300 90
Boa 150 100 60
Muito Boa 150 50 0

20 % de NK no plantio, 20% 1º Cobertura, 30% 2º Cobertura, 30%


3º Cobertura.
Exercícios
Faça a recomendação de adubação para a sua cultura frutífera
usando os parâmetros da análise de solo disponibilizada em
aula.

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