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O APARECIDO INÁCIO E PEREIRA ADVOGADOS ASSOCIADOS, POR SER

RECONHECIDAMENTE UM DOS MAIORES E MAIS TRADICIONAIS ESCRITÓRIOS


ESPECIALIZADOS EM SERVIDORES PÚBLICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO,
ATUANDO EM DEFESA DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES PÚBLICOS HÁ
MAIS DE 30 ANOS, UNIU TODA EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA NO ATENDIMENTO DE
MAIS DE 150 MIL SERVIDORES NESTAS TRÊS DÉCADAS DE ATUAÇÃO E, PELO
CONVÍVIO DIÁRIO COM ESTES PROFISSIONAIS, DESENVOLVEU UM PROJETO
PIONEIRO E INOVADOR NO AUXÍLIO AOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO
DE SÃO PAULO.
“ QUEM ENCONTRA
O CAMINHO CERTO
NÃO TEM MAIS
MOTIVOS PARA
VOLTAR ATRÁS”

30+

15+ SERVIDOR PÚBLICO:


PROJETO CAMINHO

C E RTO
PRÉ+

PRÓ+
5+
O PROJETO CAMINHO CERTO TEM COMO OBJETIVO FORNECER INFORMAÇÕES
RELEVANTES VINCULADAS À ATUAÇÃO PROFISSIONAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS,
DIRECIONADAS ESPECIFICAMENTE AO EXATO MOMENTO DE SUA ATUAÇÃO NA
CARREIRA E AMPLIAR DE MANEIRA EFETIVA O ACESSO A UMA INFORMAÇÃO
SIMPLES E QUE TRAGA AO SERVIDOR PÚBLICO CONTEÚDOS PRÁTICOS QUE
VENHAM AGREGAR MUITO ALÉM DO PRÓPRIO CONHECIMENTO, MAS QUE
TAMBÉM CONTRIBUAM NO FORTALECIMENTO E NA AMPLIAÇÃO DA QUALIDADE
DO EXERCÍCIO DAS SUAS ATIVIDADES.

DESTE MODO, O PROJETO FOI DIVIDIDO EM 5 GRUPOS ESPECÍFICOS, EM


QUE SERÃO DIRECIONADOS ASSUNTOS DE GRANDE RELEVÂNCIA PARA A FASE
PROFISSIONAL A QUE O SERVIDOR PÚBLICO ESTIVER RELACIONADO. CADA
MOMENTO DA CARREIRA RECEBEU UM NOME CORRESPONDENTE:
PRÉ+, PRÓ+, 5+, 15+ E 30+.

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SERVIDOR PRÉ+

O grupo Servidor PRÉ+ é direcionado aos ainda candidatos ao funcionalismo público do


Estado de São Paulo.

SERVIDOR PRÓ+

No Servidor PRÓ+, o foco está voltado ao recém aprovado em concurso público, trazendo
informações relevantes que contribuam com um direcionamento do profissional, antes
mesmo de sua nomeação ou posse.

SERVIDOR 5+

Seguindo a ideia real de uma linha do tempo, inicia-se o próximo grupo do projeto.
denominado Servidor 5+. Nesta fase, os enfoques dos conteúdos ficarão centralizados entre
o período do 1º até 3º quinquênio.

SERVIDOR 15+

O quarto grupo de destaque chama-se Servidor 15+. Este período acompanhará os


servidores públicos durante o segundo terço da carreira, abrangido entre o 3º e 6º quinquênio.

SERVIDOR 30+

Por fim, o grupo Servidor 30+, destinado aos servidores a partir do 6º quinquênio, que se
direciona a preparação para a aposentadoria do servidor público.
A principal motivação para a criação deste projeto foi percebermos a grande dificuldade
enfrentada pelos servidores públicos em entender e interpretar leis e resoluções
normativas que se utilizam de termos técnicos que atrapalham a simples compreensão.

Assim, dentro desta proposta inovadora trazida pelo projeto, o servidor público conseguirá
traçar sua carreira dentro de uma linha lógica de atuação, ampliando cada vez mais seu
conhecimento sobre seus direitos e benefícios, reorganizando as dimensões de suas ativi-
dades e contribuindo sensivelmente na qualidade do serviço prestado.

Nossa equipe de profissionais está confiante que este projeto será um verdadeiro marco
de melhoria da eficiência do serviço público, através da ferramenta do conhecimento, que
contribuirá com o aperfeiçoamento e a constante capacitação dos servidores.

Na linha de frente temos uma equipe de especialistas nas áreas do direito constitucional,
público, administrativo e trabalhista, que avaliam diariamente todas as mudanças legislati-
vas que afetam diretamente o funcionalismo público.

Este time de profissionais possui a plena consciência de que este projeto é completamente
diferente de tudo que já se viu na área do serviço público, pois nasceu da ideia de se levar
um conhecimento simples e direto, sobre questões do dia a dia, que pela natureza do inter-
esse público envolvido, sempre estarão pautadas pelo regramento legal, ou seja, estamos
diante de um projeto único, que tem como finalidade melhorar e aprimorar cada vez mais o
serviço que deve ser realizado com excelência pelos servidores públicos.

Acreditamos que seu interesse neste conteúdo mostra de imediato uma preocupação em se
manter atualizado(a) sobre questões que envolvam diretamente os servidores públicos do
Estado de São Paulo.

O presente e-book, longe de querer esgotar o assunto dos temas tratados, busca fornecer a
todos aqueles que possuem interesse em ingressar no serviço público, bem como aos que
já fazem parte dele, informações relevantes e atuais sobre as questões mais abordadas no
dia a dia da carreira.

DESEJAMOS
UMA BOA LEITURA!
https://youtu.be/y2vQg25mBNE
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TODO CONCURSO PÚBLICO DEVE OBRIGATORIAMENTE PROCEDER À RESERVA DE VAGAS
ATRAVÉS DO SISTEMA DE COTAS?

A reserva de vagas em concurso público para determinados grupos da sociedade é tema bastante debati-
do e que ainda gera inúmeros questionamentos sobre sua aplicabilidade e regras.
Sobre os tipos de cotas, no Brasil, há previsão legal de reserva de vagas para negros, pardos e indígenas
(cotas raciais), para pessoas com deficiência e, ainda, para pessoas de baixa renda (cotas sociais) pouco
adotadas em concursos públicos1. Entretanto, dependendo do tipo de cota, nem todos os editais de
concurso têm obrigatoriedade em reservar vagas.
Quanto às cotas raciais, a obrigação de reservar percentual das vagas depende da existência de lei
específica editada por cada ente federativo a que se vincular o órgão ou entidade realizadora do concurso,
observadas as disposições relacionadas à iniciativa legislativa2.
Não havendo a referida norma, a previsão no edital de concurso público de cotas raciais é facultativa,
inexistindo a possibilidade de se contestar judicialmente a questão.
O mesmo pode ser dito em relação às cotas sociais, raramente regulamentadas e adotadas em concursos
públicos. Pioneiro, o Distrito Federal promulgou a Lei n.º 6.741, de 04/12/2020, que reserva 10% das vagas
oferecidas nos concursos públicos, aos comprovadamente hipossuficientes.
No âmbito federal, é a Lei 12.990/2014 que estabelece o sistema de cotas raciais aplicável aos concursos
públicos realizados na Administração Pública Federal. Referida lei, inclusive, normalmente é mencionada
nos editais de concursos promovidos por órgãos e entidades estaduais e municipais em que inexiste
legislação específica sobre o assunto.
No tocante ao Estado de São Paulo, apesar de alguns projetos de lei sobre cotas raciais terem tramitado
na Assembleia Legislativa, até o momento, não há norma que obrigue a previsão desse tipo de cota nos
concursos da Administração Pública Estadual.
Já para as pessoas com deficiência, a reserva de vagas no serviço público tem previsão no texto
constitucional, o qual estabelece que a lei disporá sobre a reserva de percentual de cargos e empregos
públicos, definindo os critérios de admissão.
Considerando o comando constitucional, é dever dos entes federativos editar norma regulando a questão,
sob pena de se ensejar o manejo de ação judicial (mandado de injunção) para que seja cumprida a
determinação constante da Carta Magna.
Na esfera federal, a Lei 8.112/90 regula a reserva de vagas para pessoas com deficiência e, no âmbito
estadual, é a Lei Complementar 683/92 que trata do tema.
Assim, a previsão de cotas raciais nos editais de concurso público nem sempre é obrigatória, diversa-
mente da reserva de vagas para pessoas com deficiência, as quais têm o direito assegurado em virtude de
garantia constitucional.

30+
30+

15+
15+
1
No Brasil, as reservas de vagas para a população de baixa renda, também conhecida como
cotas sociais, são mais frequentes nos vestibulares e, assim como a cota racial, se submete
a lei específica. PRÉ+
PRÉ+
2
No tocante à iniciativa, cabe a cada um dos poderes políticos a proposta de lei relacionada
com os requisitos para o acesso aos cargos públicos que se inserem em sua estrutura. 5+
PRÓ+
COMO FUNCIONA O CADASTRO DE RESERVA EM CONCURSO PÚBLICO?

Os candidatos que prestam determinado concurso público podem ser qualificados como aprovados ou
classificados, dentre outras nomenclaturas.
Embora existam algumas divergências sobre o conceito de cada um desses termos, em regra, define-se
que os candidatos aprovados são os que atingem a pontuação mínima e atendem a todos os requisitos
exigidos pelo edital, além de se inserirem dentro do número de vagas disponibilizadas no certame,
enquanto os classificados, apesar de cumprirem os requisitos e alcançarem a pontuação mínima, não
obtêm colocação dentro do número de vagas.
O cadastro de reserva é justamente o quadro formado pelo segundo grupo de candidatos. A convocação e
nomeação dos ocupantes dessa listagem depende do surgimento de novos cargos vagos, bem como da
conveniência e oportunidade da Administração Pública, que leva em consideração principalmente a
análise da disponibilidade orçamentária do ente público.
Sobre o assunto, vale mencionar que o Supremo Tribunal Federal tem entendimento consolidado no sen-
tido de que o candidato aprovado dentro do número de vagas previsto no edital tem direito subjetivo à no-
meação, de modo que, não sendo realizada sua convocação dentro do prazo de validade do certame, após
o esgotamento do prazo, é possível manejar ação judicial (mandado de segurança) para garantir o direito.
Entretanto, salvo raras exceções, esse não é o mesmo posicionamento a respeito do candidato que se en-
contra na lista de cadastro de reserva. Para ele, entende-se que existe mera expectativa de direito. Assim,
na maioria dos casos, não há possibilidade se pleitear judicialmente sua nomeação.
É por conta desse entendimento da Justiça que já há alguns anos os órgãos públicos, ao abrirem concur-
so, optam por oferecer poucas vagas ou, até mesmo, apenas formar cadastro de reserva.
Todavia, como apontado acima, existem situações em que os candidatos ocupantes do cadastro de reserva
têm direito subjetivo à nomeação.
A Corte Superior, em sede de repercussão geral3, já decidiu que o surgimento de novas vagas ou a abertu-
ra de um novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, não gera
automaticamente o direito à nomeação de candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital, sendo
necessário para surgir o direito que se demonstre que a Administração preteriu o candidato de forma ar-
bitrária e imotivada.
É o caso, por exemplo, previsto na Súmula 15 do STF, em que há preterição do indivíduo por não observân-
cia da ordem de classificação, isto é, um candidato em colocação posterior é convocado antes do candida-
to em colocação anterior.
O mesmo vale para o ocupante do cadastro de reserva que não é convocado no lugar de candidato mais
bem classificado que desistiu de vaga que surgiu ao longo da validade do certame. A Justiça entende,
nessas hipóteses, que se pressupõe o interesse e disponibilidade da Administração, de modo que se o
candidato convocado desiste, o próximo da fila de espera deve ser chamado.
Existem ainda outras situações em que é possível se reconhecer o direito à nomeação ao candidato inte-
grante de cadastro de reserva, entretanto, é importante ressaltar que, por se tratar de casos excepcionais,
as decisões dos tribunais brasileiros variam de acordo com as especificidades de cada situação concreta
e conforme a interpretação adotada pelos magistrados.
30+
30+

3
[RE 837.311, rel. min. Luiz Fux, j. 9-12-2015, P, DJE de 18-4-2016, Tema 784.]
15+
15+

PRÉ+
PRÉ+

5+
PRÓ+
QUAIS OS REGIMES JURÍDICOS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS?

Com a aprovação em concurso, nomeação e início do exercício das funções, o servidor público estabelece
com a Administração um vínculo profissional que é disciplinado por um conjunto específico de regras.
Esse sistema de normas é o que se conhece como regime jurídico. Por ele, ficam definidos os direitos e
deveres das partes envolvidas na relação jurídica.
No serviço público, os regimes jurídicos adotados são o regime jurídico estatutário e o regime jurídico
celetista. Há ainda um terceiro tipo comumente mencionado pelos estudiosos, destinado aos contratados
temporários, chamado de regime especial.
O regime jurídico estatutário é assim denominado porque suas regras estão compiladas no estatuto edita-
do pelo ente federativo em que se insere o órgão/entidade contratante. No âmbito federal, é a Lei 8.112/90
que disciplina o estatuto dos servidores públicos contratados pela União. Quanto aos Estados e
Municípios, conforme artigos 18 e 39 da Constituição Federal, cada um deles tem autonomia para instituir
seu próprio estatuto. No caso do Estado de São Paulo, o Estatuto dos Servidores Públicos é previsto na Lei
10.261/68.
Quando a contratação é feita pelo regime estatutário, o servidor ocupa cargo de provimento efetivo e
possui direito à estabilidade constante do artigo 41 da Carta Magna, dentre outras especificidades que não
se aplicam aos outros regimes.
Já o regime jurídico celetista é o que se utiliza das normas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho
(Decreto-Lei 5.452/43) para regular a relação entre o servidor e a entidade contratante. Considerando que
a competência para legislar sobre direito do trabalho é exclusiva da União, qualquer ente público, seja
federal, estadual ou municipal, ao contratar por esse regime, observará obrigatoriamente a CLT.
Embora as regras principais desse regime jurídico se encontrem na consolidação trabalhista, deve-se ter
em mente que elas devem ser aplicadas de forma a se compatibilizar com os princípios da Administração
Pública previstos na Constituição Federal.
Quanto ao regime especial, que se destina aos contratados temporariamente, as regras aplicáveis estão
previstas em legislação específica editada pelo ente federativo respectivo. No Estado de São Paulo, por
exemplo, as principais leis que regem a relação entre os temporários e as entidades/órgãos estaduais são
as Leis 500/74 e 1.093/2009.
Por fim, quanto à possibilidade de se adotar mais de um tipo de regime jurídico para os servidores públi-
cos, vale mencionar que a Constituição Federal em sua redação original estabelecia a obrigatoriedade do
regime jurídico único em um mesmo ente político e suas entidades vinculadas, contudo, com a EC 19/98,
essa exigência deixou de existir, o que permitiu a coexistência de regimes jurídicos diversos dentro da
mesma entidade.
Entretanto, em 2007, por decisão liminar em ação direta de inconstitucionalidade (ADI 2.135), o Supremo
Tribunal Federal suspendeu a eficácia do texto da EC 19/98 que suprimiu a exigência, voltando a ser válida
a redação original que instituiu o regime jurídico único.
30+
A referida ação direta de inconstitucionalidade ainda não teve
15+
seu julgamento definitivo, de modo que, enquanto este não ocorrer,
segundo o posicionamento da Suprema Corte, as leis que instituíram a
PRÉ+
pluralidade de regimes para admissão de pessoal se mantêm, em
regra, válidas. 5+
PRÓ+
O QUE É A ESTABILIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO? TODOS OS SERVIDORES, INDEPENDENTE-
MENTE DO REGIME JURÍDICO, TÊM DIREITO A ELA?

A estabilidade no serviço público, que significa, de modo geral, a impossibilidade de se demitir o servidor
– a não ser nas hipóteses descritas na legislação4, é um direito previsto na Constituição Federal,
reproduzido nas normas de âmbito federal, estadual e municipal, e adquirido pelos concursados após
um determinado período em exercício5 (o famoso estágio probatório) e aprovação em avaliação especial
de desempenho.
Referida benesse não mira o funcionário em si, mas sim o próprio serviço, visando garantir sua continui-
dade ao permitir que o servidor exerça suas funções de forma impessoal, sem se submeter a influências
contrárias ao interesse público.
Apesar de essencial para o bom funcionamento do serviço público, a estabilidade, diversamente do que
muitos acreditam, não abarca qualquer servidor público.
Pelo texto original do dispositivo constitucional que trata do direito (artigo 41), a estabilidade no serviço
era conferida para todos os servidores, sem distinção de regime jurídico, desde que nomeados após
aprovação em concurso público.
A estabilidade, assim, era destinada tanto ao servidor público estatutário como ao celetista da Adminis-
tração Pública direta, autárquica e fundacional.
Contudo, com a entrada em vigor da Emenda Constitucional 19/1998, a abrangência da estabilidade foi
restringida, vez que o artigo 41 da Carta Magna, que antes estabelecia que são estáveis, após dois anos
de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude de concurso público, passou a prever que são
estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso público.
Com a referida modificação, iniciou-se grande debate sobre o direito dos empregados públicos (aqueles
regidos pela CLT) à estabilidade, tendo em vista que a norma é expressa no sentido de reconhecê-la
apenas aos ocupantes de cargo de provimento efetivo, ou seja, àqueles servidores sob regime es-
tatutário.
Embora tenha sido ampla a discussão e ainda hoje existam algumas divergências sobre certos pontos do
tema, em geral, o entendimento que se firmou no Supremo Tribunal Federal é o de que o servidor sob
regime celetista somente possui direito à estabilidade se, além de ter se submetido ao concurso público,
tiver cumprido o período de estágio probatório até a data da publicação da Emenda Constitucional nº
19/98.
Fora essas hipóteses, existe ainda a chamada estabilidade extraordinária ou anômala, prevista no artigo
19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias6, que é conferida aos servidores que ingressaram
no serviço público sem prestar concurso, independentemente do regime jurídico, e que já estavam em
exercício há pelo menos 5 anos continuados na data da promulgação da Constituição Federal.
Diante disso, atualmente, a estabilidade no serviço público é direito que beneficia somente os servidores
estatutários admitidos por concurso público, desde que cumpram o período de estágio probatório e
sejam aprovados em avaliação de desempenho.
4
Art. 41, CRFB. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público. 30+
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 15+
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla
defesa.
5
Lei Federal 8.112/90
Art. 21. O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no PRÉ+
serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício. (prazo 3 anos - vide EMC nº 19)
Constituição do Estado de São Paulo
Artigo 127 - Aplica-se aos servidores públicos estaduais, para efeito de estabilidade, o disposto no art. 41 da Constituição
Federal.
5+
6
No Estado de São Paulo, está prevista no artigo 18 do ADCT Estadual. PRÓ+
Artigo 18 - Os servidores civis da administração direta, autárquica e das fundações instituídas ou mantidas pelo Poder
Público em exercício na data da promulgação desta Constituição, que não tenham sido admitidos na forma regulada pelo
artigo 37 da Constituição Federal, são considerados estáveis no serviço público, desde que contassem, em 5 de outubro de
1988, cinco anos continuados, em serviço.
QUINQUÊNIO – MEU PRIMEIRO QUINQUÊNIO ESTÁ SENDO PAGO CORRETAMENTE? O QUE É O
QUINQUÊNIO E COMO É CALCULADO? QUEM TEM DIREITO AO RECÁLCULO DO QUINQUÊNIO?

Os servidores públicos do Estado de São Paulo, a cada 05 anos de efetivo exercício, têm direito ao adi-
cional por tempo de serviço previsto no artigo 129 da Constituição Estadual7, o chamado quinquênio, que
corresponde a 5% (cinco por cento) sobre o valor dos vencimentos.

Embora a Administração Pública Estadual não reconheça o direito ao benefício para os servidores públi-
cos contratados sob regime celetista, ao argumento de que o termo servidor constante do dispositivo
constitucional não abrangeria aquele com vínculo celetista, o Poder Judiciário já pacificou o entendimen-
to de que o adicional se estende também ao empregado público, tendo em vista que a Constituição do
Estado não faz distinção quanto ao regime jurídico para a concessão da benesse8.

O regime jurídico, entretanto, influencia na base de cálculo do adicional, vez que, para os servidores
estatutários e os regidos pela Lei 500/74, a Justiça Comum Estadual determina que o cálculo considere
não só o salário-base, mas também as gratificações de caráter geral e/ou já incorporadas, excetuando
as de caráter eventual e/ou transitório ou as de mesma natureza9.

Para os servidores públicos celetistas, a Justiça do Trabalho tem posicionamento pacífico no sentido de
que a base de cálculo da parcela é apenas o salário-base10.

Isso porque os tribunais trabalhistas consideram que o artigo 129 da Constituição Estadual, ao tratar
apenas da base de cálculo da sexta-parte, determinando que ela será calculada sobre os vencimentos
integrais, mas silenciando a respeito do quinquênio, pretendeu dar tratamento distinto a essa última
parcela.

Entendem ainda que essa interpretação é confirmada pelo disposto na Lei Complementar Estadual
nº 712/1993, que em seu artigo 11, I, ao tratar do quinquênio, apenas menciona que seu cálculo será feito
com base nos vencimentos, sem incluir o adjetivo “integrais”.

Dessa forma, se a Administração Pública não efetua o pagamento do benefício sobre os vencimentos
integrais (ressalvadas as verbas acima mencionadas), é cabível, para os servidores estatutários e os
regidos pela Lei 500/74, ação judicial para requerer o recálculo da parcela, bem como para receber as
diferenças referentes ao período anterior ao ajuizamento da ação.

7
Artigo 129, Constituição Estadual:
Ao servidor público estadual é assegurado o percebimento do adicional por tempo de serviço, concedido no mínimo por 30+
quinquênio, e vedada a sua limitação, bem como a sexta-parte dos vencimentos integrais, concedida aos vinte anos de
efetivo exercício, que se incorporarão aos vencimentos para todos os feitos, observado o disposto no art. 115, XVI, desta
Constituição. 15+
8
TRT-2 – RO – 1001655-61.2019.5.02.0060 SP, 3ª Turma, Relator: Rosana de Almeida Buono, Data de Publicação:
02/03/2021.

9
PRÉ+
TJ-SP - RI 1008148-75.2019.8.26.0047 SP, 3ª Turma Recursal Cível, Relator: Vinícius Monerat Toledo Machado, Data de
Publicação: 26/03/2021.

10
Orientação Jurisprudencial nº 60, SDI-1, TST: ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. BASE DE CÁLCULO. SALÁRIO-BASE.
5+
ART. 129 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO (republicada em decorrência de erro material) O adicional por PRÓ+
tempo de serviço – qüinqüênio -, previsto no art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo, tem como base de cálculo o
vencimento básico do servidor público estadual, ante o disposto no art. 11 da Lei Complementar do Estado de São Paulo nº
712, de 12.04.1993.
COMO FUNCIONA O ADICIONAL DE INSALUBRIDADE PARA O SERVIDOR PÚBLICO?

O adicional de insalubridade é parcela prevista na Constituição Federal11 destinada aos trabalhadores


que exerçam suas atividades em ambiente ou condições insalubres, isto é, que exponham o indivíduo,
acima dos limites de tolerância, a agentes nocivos à sua saúde, sejam biológicos, químicos ou físicos.
Referido adicional, pela redação original da Carta Magna, era devido não só aos trabalhadores privados,
bem como aos servidores públicos de todos os regimes jurídicos12.
Contudo, com a edição da Emenda Constitucional 19/98, o direito ao benefício foi retirado do rol aplicável
ao servidor público, de modo que sua concessão atualmente depende de previsão em legislação editada
pelo ente federativo em que se insere o servidor público.
No caso dos servidores contratados sob regime celetista, a obrigação legal de pagamento do adicional
encontra-se na Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-Lei 5.452/43)13, que apesar de se tratar de
legislação federal, é aplicável a todos os empregados públicos, independentemente do ente da
Federação ao qual se vincula, tendo em vista que a competência para legislar sobre regras de direito do
trabalho é privativa da União Federal14.
A norma referida prevê que o adicional de insalubridade corresponde a 10%, 20% ou 40% do salário-
mínimo15, conforme o grau de risco a que está exposto o trabalhador, mínimo, médio ou máximo, respec-
tivamente.
Outras disposições relativas à caracterização da atividade insalubre para os empregados públicos estão
inseridas na Norma Regulamentadora nº 15 (Portaria nº 3.214/78), editada pelo Ministério do Trabalho.
Para o reconhecimento do direito, muitas vezes o servidor celetista necessita recorrer ao Judiciário,
tendo em vista que a Administração Pública não concede o adicional ou fornece em percentual inferior
ao devido. Nessas ações que correm na Justiça do Trabalho exige-se a realização de perícia técnica16 a
fim de definir se existe a insalubridade, bem como o grau de exposição.
Quanto aos servidores de regime estatutário e os regidos pela Lei 500/74 no Estado de São Paulo, o direi-
to ao benefício tem previsão na Lei Complementar nº 432/1985.
Para eles, a legislação atualizada estabelece valor fixo a título de adicional, que varia de acordo com o
grau de risco, e que era reajustado anualmente com base no Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
Recentemente, a norma foi alterada pela Lei Complementar nº 1.361/2021, a qual, dentre outras
alterações, extinguiu a previsão de reajuste anual do adicional de insalubridade, bem como o direito ao
recebimento do benefício nos períodos de licença-prêmio.
Sobre os critérios para a classificação da atividade como insalubre e para a definição dos graus de risco,
a lei menciona que eles serão estabelecidos em regulamento, no caso, o Decreto nº 25.492/1986 e a
Resolução SRT nº 37/1987.
Assim, o adicional de insalubridade deve ser pago a todo servidor público do Estado de São Paulo que
esteja submetido a condições prejudiciais a sua saúde, na forma da legislação regente, podendo, entre-
tanto, ser suprimido se houver a eliminação do risco ou a neutralização pela adoção de medidas de pro-
teção coletiva ou individual.

11
Artigo 7º, XXIII, CF
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...)
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
12
Artigo 39, §2º, CF (redação original):
(...)
§2º Aplica-se a esses servidores o disposto no art. 7º, IV, VI, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII, XXIII e XXX.
13
Art. 192, CLT - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo
Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por
cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. 30+
14
Art. 22, CF. Compete privativamente à União legislar sobre:
(...) I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
15+
15
A utilização do salário-mínimo para o cálculo do adicional de insalubridade é objeto de grande discussão, em razão de o
Supremo Tribunal Federal ter editado a Súmula Vinculante nº 4, que estabelece que o salário-mínimo não pode ser utiliza-
do como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado. Entretanto, até o momento,
enquanto
não há norma legal que estabeleça parâmetro distinto para o cálculo do adicional e, considerando que o Judiciário não pode PRÉ+
substituir o legislador na função de estabelecimento de critério diverso, o salário-mínimo se mantém sendo utilizado.

5+
16
Artigo 195, § 2º, da CLT:
§ 2º - Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em favor de grupo de
associado, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, onde não houver, requisitará perícia ao órgão
competente do Ministério do Trabalho. PRÓ+
Orientação jurisprudencial nº 278, SDI-1, TST: A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade.
Quando não for possível sua realização, como em caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros
meios de prova.
VOCÊ SABIA QUE A SEXTA-PARTE NÃO É UMA GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO?

Os servidores públicos do Estado de São Paulo costumam ouvir simplesmente que a sexta-parte integra
o grupo dos adicionais por tempo de serviço, no entanto, poucos conhecem a natureza histórica desta
vantagem pecuniária.

Embora realmente tenha como pressuposto o transcurso de 20 (vinte) anos, mais precisamente 7.300
dias de efetivo exercício, teve o legislador a real intenção de conceder ao servidor público um plus nos
vencimentos, tendo como única condição para sua obtenção atingir as duas décadas de efetiva atuação
junto ao Estado17.

Assim, a sexta-parte não caracteriza uma gratificação por tempo de serviço18, mas, sim, uma melhoria
de vencimento, alcançada pelo esforço e dedicação do servidor ao atender a condição temporal.

De acordo com o artigo 129 da Constituição do Estado de São Paulo19, o servidor público terá direito à
sexta-parte dos vencimentos integrais, concedida aos vinte anos de efetivo exercício, a qual se incorpo-
rará aos vencimentos para todos os efeitos.

A despeito de o servidor estatutário ter o direito ao benefício sem maiores discussões, o empregado
público, por outro lado, consegue o reconhecimento da vantagem, em regra, pela via judicial, tendo em
vista que, por uma interpretação limitada, para não se dizer equivocada, a Administração Pública, ao
considerar que não há previsão legal da sexta-parte na CLT, não reconhece o direito aos servidores
públicos contratados sobre o regime celetista.

Destaca-se que servidor público em sentido amplo é um gênero que compõem todas as espécies de tra-
balhadores que prestam serviços à Administração Pública, seja direta ou indireta, englobando, portanto,
todos os agentes públicos que se submetem ao regime jurídico estatutário, quanto os que laboram sobre
regras administrativas especiais, como também os que mantem vinculação empregatícia sobre as
regras celetistas.

Assim, considerando que o artigo 129 da Constituição do Estado de São Paulo não estabeleceu qualquer
distinção expressa quanto ao direito do recebimento da vantagem da sexta-parte, referida parcela se
torna devida para todos os servidores públicos indistintamente. E neste sentido é o entendimento pacifi-
cado do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, consubstanciado em sua Súmula de jurisprudência
nº 420.

Quanto ao cálculo da sexta-parte, a referida vantagem representa um acréscimo de 1/6 (um sexto) sobre
a soma dos vencimentos integrais do servidor público.

17
STF – AI 820974, Primeira Turma, Relator: Min. Marco Aurélio, Data de Publicação: 15/02/2012.
18
Apesar do entendimento aqui adotado, ainda existe divergência nos Tribunais quanto à natureza jurídica do adicional
30+
de sexta-parte.
19
Artigo 129, Constituição Estadual - Ao servidor público estadual é assegurado o percebimento do adicional 15+
por tempo de serviço, concedido no mínimo por quinquênio, e vedada a sua limitação, bem como a sexta-parte dos
vencimentos integrais, concedida aos vinte anos de efetivo exercício, que se incorporarão aos vencimentos para todos
os feitos, observado o disposto no art. 115, XVI, desta Constituição.
20
Súmula nº 4, TRT 2ª Região: “Servidor Público Estadual – Sexta parte dos vencimentos – benefício que abrange
PRÉ+
todos os servidores e não apenas os estatutários. O art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo, ao fazer
referência a Servidor Público Estadual, não distingue o regime jurídico para efeito de aquisição do direito.
5+
PRÓ+
Neste ponto, deve-se frisar que os vencimentos integrais correspondem a todas as verbas que compõem
a remuneração servidor, excluindo-se apenas aquelas que tiverem caráter eventual e transitórias (Ex.:
auxílio-transporte, auxílio-alimentação, auxílio-saúde, ajuda de custo, diárias, salário família, hospeda-
gens etc.).

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, inclusive, já firmou orientação uniformizada de juris-
prudência no sentido de não fazer distinção entre verbas incorporadas e não incorporadas, destacando
que a sexta-parte deve incidir indistintamente sobre os vencimentos integrais, com o mesmo aponta-
mento sobre a exclusão de verbas decorrentes de circunstâncias ocasionais21.

Para o servidor público celetista, as decisões judiciais trabalhistas variam no que se refere à base de
cálculo da parcela, todavia, predomina na justiça especializada o entendimento de que verbas com a
mesma natureza da sexta-parte (como o quinquênio) e gratificações e vantagens cujas normas
instituidoras excluem expressamente sua incidência em outras parcelas não integram a base de cálculo
do benefício22.

Portanto, podemos dizer que a sexta-parte nada mais é que um “prêmio” ao esforço do servidor público,
independentemente de seu regime jurídico, que batalha diariamente no cumprimento de suas
obrigações, servindo ao interesse público e, principalmente, zelando por toda a sociedade.

O PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR COMO GARANTIA À ESTABILIDADE FUNCIONAL


DO SERVIDOR PÚBLICO.

A Constituição Federal de 1988 garantiu estabilidade aos servidores públicos, no entanto, o próprio texto
constitucional, juntamente com outras legislações infraconstitucionais, excepcionou essa garantia esta-
belecendo mecanismos capazes de permitir sua demissão, quando constatada a prática de condutas ile-
gais e inapropriadas.

O artigo 41 da Constituição Federal lista as hipóteses em que o servidor público estável poderá perder o
seu cargo, quais sejam, por sentença judicial transitada em julgado (isto é, quando não é cabível nenhum
outro recurso); por decisão decorrente de processo administrativo (desde que assegurada a ampla
defesa); e através de procedimento de avaliação periódica de desempenho (também assegurada a ampla
defesa e conforme regras previstas em legislação complementar)23.

21
Incidente de Uniformização de Jurisprudência nº 193.485.1/6-03: A sexta-parte deve incidir sobre todas as parcelas
componentes dos vencimentos, entendendo-se por vencimentos integrais o padrão mais as vantagens adicionais
efetivamente recebidas, salvo as eventuais. 30+
22
TRT-2- 1000821-89.2020.5.02.0491 SP, 4ª Turma, Relator: Ivani Contini Bramante, Data de Publicação: 19/05/2021
23
15+
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; PRÉ+
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla
defesa.
5+
PRÓ+
Considerando a extensão do tema, este artigo abordará apenas a segunda situação, por ser talvez a mais
corriqueira ocorrida no dia a dia: o Processo Administrativo Disciplinar.

O PAD, abreviatura usualmente utilizada para nomear o referido procedimento, nada mais é que uma
investigação interna realizada pela Administração Pública, buscando apurar possíveis condutas ilícitas
e irregulares praticadas pelos seus servidores.

Embora não seja um processo judicial, o PAD possui amparo legal em todos os regramentos processuais
(cíveis e criminais) utilizados pela justiça, como forma de subsidiar o rito processual que será seguido
pela Administração Pública, em especial as garantias constitucionais da ampla defesa e contraditório. O
respeito a estas garantias anteveem qualquer tipo de penalidade, seja ele um cidadão comum ou como
no caso, os servidores públicos.

Como destacado, o principal objetivo do PAD é garantir o pleno funcionamento das repartições,
principalmente sobre o olhar dos deveres que devem ser observados por todo funcionalismo público no
cuidado com o funcionamento e com a prestação dos serviços disponibilizados à sociedade.

Apesar de o Processo Administrativo possuir procedimento próprio, inclusive com a possibilidade de


imposição de penalidade, ele por si só, não impede que o mesmo ilícito praticado pelo servidor seja
também submetido às esferas cível e criminal do Poder Judiciário, de modo que o servidor pode
responder em todas elas, como, por exemplo, no caso de improbidade administrativa, em que poderá ser
aplicada pena tanto na esfera administrativa como na judicial (cível e criminal) – demissão – reparação
– prisão.

Em regra, as irregularidades mais brandas são apuradas por meio de sindicância, a qual tem duração in-
ferior ao PAD, mas também garante o contraditório e a ampla defesa, vez que poderá culminar na apli-
cação de penalidades como advertência e suspensão24.

Quando o fato apurado envolver ilícito que pode ensejar penalidade mais grave, como, por exemplo, a de-
missão, a sindicância terá natureza de procedimento preliminar de apuração de conduta, sendo
obrigatória, quando de sua conclusão, a instauração do processo administrativo disciplinar25.

Importante destacar que os chefes imediatos, ao tomarem ciência de qualquer ato que configure
qualquer irregularidade dos seus servidores subordinados, possuem a obrigação de iniciar uma apu-
ração dos fatos, inclusive, se assim não fizer, este que teria a incumbência de investigar, estará também
cometendo infringência disciplinar, sendo também passível de investigação e posterior punição.

24
Vide artigos 143 e 145 da Lei 8.112/90 (servidor público federal) e artigos 268 e 269 da Lei 10.261/68 (servidor
público estadual). 30+
25
Vide artigos 145, III, e 146 da Lei 8.112/90 (servidor federal) e artigo 270 da Lei 10.261/68 (servidor estadual).
15+
15+

PRÉ+
PRÉ+

5+
5+
PRÓ+
Assim, a abertura de uma sindicância ou de um processo administrativo não é uma opção, mas sim um
dever, mesmo que os fatos tenham sido trazidos por denúncia de terceiros.

Outro ponto que gera questionamento pelos servidores públicos, após decisões de absolvições, é se
existe a possibilidade de requerer judicialmente reparação de dano moral contra o Estado, por terem
figurado injustamente como investigados em procedimentos administrativos.

A resposta para estes casos é uníssona na jurisprudência: não é possível requerer uma indenização do
Estado após declarada a inocência, visto que a Administração Pública é obrigada a apurar todos os
indícios de ilicitude praticada por servidores, ressalvados os casos em que seja comprovado de forma
cabal que o procedimento se originou de má-fé ou conduta dolosa, como na hipótese em que suposta
denúncia foi realizada por pessoa que claramente sabia não ter ocorrido o fato, mas que intencional-
mente, pretendia prejudicar referido servidor26.

Logicamente, nenhum servidor gostaria de ser acusado em PAD, no entanto, todo o procedimento visa
assegurar o direito de defesa e com isso manter e resguardar a estabilidade funcional do servidor, de
forma que, não havendo o respeito a todas as garantias de contraditório e ampla defesa, o ato será nulo
e sem nenhum efeito.

QUAIS OS CASOS DE APOSENTADORIA QUE NÃO ACARRETAM A EXTINÇÃO DO VÍNCULO COM O


ENTE PÚBLICO?

A Emenda Constitucional nº 103/2019, publicada no Diário Oficial da União em 13/11/2019, mais conheci-
da como “Reforma da Previdência”, trouxe inúmeras alterações ao sistema de previdência social.

Dentre elas, acrescentou o §14 ao artigo 37 da Constituição Federal26, que diz respeito à aposentadoria e
o rompimento do vínculo entre o servidor e a administração pública.

De acordo com a norma, todos os vínculos mantidos com a administração pública direta, indireta, autar-
quias e fundações públicas, sejam eles de regime estatutário ou celetista, automaticamente serão extin-
tos com a concessão da aposentadoria.

Entretanto, conforme o disposto no artigo 6º c/c artigo 36, III da Emenda Constitucional em comento, a
regra acima não se aplica a aposentadorias concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social até a
data de sua entrada em vigor (13/11/2019).

26
TJ-SP AC 1033717-66.2018.8.26.0224, 10ª Câmara, Relator: Coelho Mendes, Data de Publicação: 30/11/2020.
27
Art. 37, Constituição Federal
30+
(...)
§ 14. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função
pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido 15+
tempo de contribuição.

PRÉ+

5+
PRÓ+
O marco do direito de permanência no vínculo para o servidor celetista, como vem se firmando na
jurisprudência28, é a data do requerimento do benefício, de forma que os servidores que já tinham
preenchido os requisitos para a aposentadoria, bem como tinham formulado regularmente o pedido
junto ao órgão previdenciário antes da entrada em vigor da emenda constitucional (ou seja, até
12/11/2019), terão direito a se manter na ativa, ainda que o benefício venha a se iniciar em data posterior
a 13/11/2019.

Em sentido oposto, os servidores que, apesar de terem cumprido os requisitos para aposentadoria antes
da publicação da Emenda Constitucional em comento, não fizeram o requerimento até 12/11/2019, não
têm direito a continuar trabalhando.

Dessa forma, o servidor público que tiver requerido a aposentadoria utilizando o tempo de contribuição
de cargo, emprego ou função pública que ocupe, a partir da data da entrada em vigor da Emenda
Constitucional 103/2019, terá extinta a relação de trabalho mantida com o Ente Público.

Ponto relevante que envolve a extinção do vínculo do servidor celetista em razão da aposentadoria diz
respeito a eventual existência de direito ao recebimento de aviso prévio e multa de 40% do FGTS.

O tema sempre foi bastante controverso na jurisprudência brasileira, mesmo antes da alteração trazida
pela Emenda Constitucional. Contudo, o entendimento que vem sendo apresentado é o de que, por se
tratar de extinção do contrato decorrente de imposição constitucional, não seriam devidas as verbas
mencionadas, já que elas apenas se destinam aos rompimentos do vínculo sem justa causa por iniciativa
do empregador29.

Sobre a competência para julgar as causas que tratam da legalidade da dispensa ou da reintegração de
empregados públicos em decorrência de aposentadoria, o plenário do Supremo Tribunal Federal, em
decisão proferida em 16/06/202130, fixou tese na qual ficou mantida a competência da Justiça Comum
(Federal ou Estadual), afastando a da Justiça do Trabalho.

O entendimento foi de que a natureza do ato de demissão de empregado público é constitucional-


administrativa e não trabalhista, o que atrai a competência da Justiça comum para julgar a questão.

28
AC 1001051-51.2021.8.26.0565 SP, 13ª Câmara de Direito Público, Relator: Djalma Lofrano Filho, Data de Publi-
cação: 22/09/2021. 30+
29
ROT 0011547-34.2020.5.15.0118, 9ª Câmara, Relator: Thelma Helena Monteiro de Toledo Vieira, Data de Publi-
cação: 25/11/2021.
30
15+
RE 655.283, rel. Min. Marco Aurélio, red. do ac. Min. Dias Toffoli, j. 16-6-2021, P, Informativo 1.022, RG, Tema 606

PRÉ+

5+
PRÓ+
QUAIS SÃO OS DOCUMENTOS E REQUISITOS PARA APOSENTADORIA ESPECIAL?

O servidor público que labore em condições insalubres ou periculosas tem direito a aposentadoria
especial, seja ele vinculado ao Regime Geral de Previdência Social ou ao Regime Próprio de Previdência
instituído pelo ente federativo competente.
Com a Emenda Constitucional nº 103/2019, publicada no Diário Oficial da União em 13/11/2019,
mais conhecida como “Reforma da Previdência”, as regras para a concessão da aposentadoria especial
sofreram significativas alterações.
Antes da reforma, o servidor vinculado ao Regime Geral de Previdência Social que laborasse em
condições especiais de trabalho poderia se aposentar mediante o cumprimento mínimo de tempo de
contribuição (15, 20 ou 25 anos), independentemente da idade31.
A reforma, no entanto, acrescentou o requisito da idade mínima, conforme o grau de exposição.
Assim, atualmente, a concessão de aposentadoria especial, para o servidor vinculado ao regime geral,
se dá mediante o cumprimento dos seguintes requisitos:

Tempo de contribuição (não alterado pela reforma) e idade mínima (requisito trazido pela reforma):

— Atividade de risco baixo: 25 anos de contribuição exposto a atividade prejudicial e idade mínima de 60
anos;

— Atividade de risco médio: 20 anos de contribuição exposto a atividade prejudicial e idade mínima de 58
anos;

— Atividade de risco alto: 15 anos de contribuição exposto a atividade prejudicial e idade mínima de 55
anos.

Vale lembrar que a nova regra se aplica para aqueles que ingressaram nos regimes de previdência após
a entrada em vigor da Emenda Constitucional 103/2019. Para os que já participavam e laboravam em
condições especiais antes da publicação da emenda, existe a regra de transição (artigo 21 da EC
103/2019), em que há uma pontuação específica, resultante da soma da idade com o tempo de atividade
especial, para a obtenção do direito:

— Atividade de alto risco: 66 pontos (soma da idade com o tempo de contribuição) + 15 anos de efetiva
exposição (atividade especial);

— Atividade de médio risco: 76 pontos (soma da idade com o tempo de contribuição) + 20 anos de efetiva
exposição (atividade especial);

31
O artigo 40, §4º, da Constituição Federal previa que lei complementar específica definiria os critérios para a
concessão de aposentadoria especial para o servidor público vinculado a regime próprio de previdência. Como no
Estado de São Paulo essa lei não tinha sido editada, os servidores públicos do RPPS ingressavam com mandados de 30+
injunção para ver garantido o seu direito com base nas regras do regime geral. Essa situação se alterou com a
edição da Súmula Vinculante nº 33 do Supremo Tribunal Federal, que determinou que ao servidor público de regime
próprio se aplicariam, no que coubessem, as regras do regime geral até que a lei complementar específica fosse
editada.
15+

PRÉ+

5+
PRÓ+
— Atividade de baixo risco: 86 pontos (soma da idade com o tempo de contribuição) + 25 anos de efetiva
exposição (atividade especial);

No caso dos servidores públicos federais que tenham se filiado ao RGPS ou ingressado no serviço
público em cargo efetivo até a data de entrada em vigor da EC 103/2019, além dos requisitos acima,
é necessário que tenha no mínimo 20 anos de serviço público, sendo 5 no cargo em que se der a
aposentadoria32.
Há ainda a possibilidade de o trabalhador se utilizar das regras anteriores à reforma, caso tenha cumpri-
do os requisitos para a aposentadoria especial antes de 13/11/2019 (data anterior à entrada em vigor da
reforma), uma vez que se trata de direito adquirido, mesmo que ainda não o tenha exercido.
As diretrizes acima se aplicam aos servidores vinculados ao Regime Geral de Previdência Social, sendo
que, para os servidores do Estado de São Paulo filiados ao Regime Próprio de Previdência, há norma
específica a respeito das aposentadorias.
Esses servidores foram alcançados pela Reforma da Previdência Estadual que culminou na edição da Lei
Complementar Estadual nº 1.354/2020. Referida norma estabeleceu os seguintes requisitos, de
observância cumulativa, para a concessão da aposentadoria especial:

- 60 anos de idade;
- 25 anos de contribuição e efetiva exposição;
- 10 anos de efetivo exercício no serviço público;
- 5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria.

A Lei Complementar prevê ainda regra de transição, destinada aos que já eram filiados ao Regime
Próprio, com os seguintes critérios para a concessão:

- 25 (vinte e cinco) anos de efetiva exposição;


- 20 (vinte) anos de efetivo exercício de serviço público;
- 5 (cinco) anos no cargo efetivo, nível ou classe em que for concedida a aposentadoria;
- somatório da idade e do tempo de contribuição equivalente a 86 (oitenta e seis) pontos, para ambos os
sexos.

Quanto aos documentos necessários para requerer a aposentadoria especial, para os trabalhadores
regidos pelo RGPS – Regime Geral da Previdência Social, o documento mais comum e utilizado para
comprovar o exercício de atividade especial é o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).

O PPP é elaborado pelo médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, com base no Laudo
Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT).

32
Vide artigo 21 da Emenda Constitucional 103/2019
30+

15+

PRÉ+

5+
PRÓ+
Já em relação aos servidores públicos que se aposentam pelo RPPS – Regime Próprio da Previdência
Social, as regras para cálculo de proventos de aposentadoria e critérios diferenciados para a concessão
das aposentadorias especiais, poderão ser (e geralmente são) disciplinadas por lei complementar de
competência de cada um dos entes federativos.

No Estado de São Paulo, as principais regras a respeito de aposentadoria estão na Lei Complementar
1.354/2021 já mencionada, no Decreto n.º 65.964/2021 que regulamenta a Lei Complementar 1.354/2021
para fixar os procedimentos de concessão de aposentadorias e pensões por morte e, ainda, no Decreto
62.030, de 17/06/2016 que dispõe sobre a elaboração de laudos e pareceres técnicos com a finalidade de
apreciação de pedido de aposentadoria especial.

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