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CONTAS (HTTPS://WWW3.CFC.ORG.BR/SPW/PORTALTRANSPARENCIA/CONSULTA.ASPX?CS=PPI8RMYXYEA=)
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NOTÍCIAS
Data:
3 de abril de 2017
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As obrigações principais surgem em decorrência do fato gerador e têm por objeto o pagamento do tributo, como
é o caso de Impostos, Contribuições e Taxas. Já as obrigações acessórias representam um dever administrativo com
a finalidade de controlar o cumprimento da obrigação tributária de exigência do tributo, oferecendo ao fisco dados
para a comprovação do pagamento da obrigação principal.
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Neste artigo, vamos dar ênfase às principais obrigações acessórias para empresas enquadradas no Lucro Real e
no Lucro Presumido. Acompanhe!
Estabelecidas pelo Código Tributário Nacional (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5172.htm), as obrigações
acessórias correspondem aos trâmites burocráticos que servirão como base para o pagamento dos tributos e
futura fiscalização. Algumas das obrigações acessórias são:
Atualmente, todas as declarações são enviadas pela internet. Como a maioria das fiscalizações são feitas
eletronicamente, as declarações fiscais e sociais são responsáveis pela disponibilização da base de dados das
empresas para o cruzamento de informações, possibilitando que o governo descubra possíveis irregularidades.
Portanto, o cumprimento de todas as obrigações acessórias deve ser umas das maiores preocupações dos
empresários. Não cumpri-las pode resultar em enormes prejuízos para a empresa, através de multas ou paralisação
temporária de suas atividades.
(1) Até 2015, a obrigatoriedade da entrega da ECF não se aplicava às pessoas jurídicas imunes e isentas que, em
relação aos fatos ocorridos no ano-calendário, não tenham sido obrigadas à apresentação da EFD-Contribuições.
Porém, desde 2016, todas as entidades passaram a ser obrigadas a entregar a ECF, independentemente do porte.
topo
Quais
são asSERVIÇOS
obrigações
ONLINE acessórias de empresas no Lucro TRANSPARÊNCIA E
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Real?
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Asempresas optantes pelo Lucro Real estão obrigadas ao cumprimento das seguintes declarações
acessóriasmensais e anuais:
DES – Declaração Eletrônica de Serviços: é uma declaração municipal as empresas prestadoras de serviço devem
entregar à Receita. A Declaração Eletrônica de Serviços é utilizada para declarar ao fisco o total de serviços
prestados no mês.
GIA – Guia de Informação e Apuração do ICMS: é uma declaração de competência estadual relativa às operações
que se enquadram no regime de substituição tributária do ICMS.
SINTEGRA – Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços: é uma
obrigação estadual aos contribuintes sujeitos ao recolhimento do ICMS e que utilizam o Processamento Eletrônico
de Dados (PED) para a emissão de documentos fiscais e/ou escrituração de Livros Fiscais, bem como os usuários de
equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF). Os contribuintes substitutos tributários, independentemente de
serem usuários de PED, também devem apresentar o arquivo eletrônico. Com a implantação da EFD ICMS/IPI,
o SINTEGRAvem caindo em desuso. Verifique se o seu estado obriga o seu envio.
EFD ICMS/IPI – Escrituração Contábil Digital: trata-se de uma obrigação acessória estadual que compõe o Sistema
Publico de Escrituração Digital (SPED) e substitui a escrituração dos seguintes livros em papel: Registro de Entradas,
Registro de Saídas, Registro de Inventário, Registro de Apuração do IPI, Registro de Apuração do ICMS, Controle de
Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP e o de Controle de Produção e Estoque (este a partir de janeiro/2017,
conforme Ajuste SINIEF 13/2015 (https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/ajustes/2015/ajuste-sinief-13-15)). O
envio desta declaração dispensa o contribuinte da entrega dos arquivos SINTEGRA, exceto em casos de regime
especial (verifique e confirme as condições no seu estado).
DCTF – Declaração de Débitos Tributários Federais: declaração de competência da União, que contém informações
relacionadas aos impostos federais, tais como IRPJ, IRRF, IPI, CSLL e outros.
EFD Contribuições: obrigação federal que compõe o SPED, a ser enviada pelas empresas na escrituração da
contribuição para o PIS (http://www.jornalcontabil.com.br/tag/pis/)/Pasep e da Cofins
(http://www.jornalcontabil.com.br/tag/cofins/), nos regimes de apuração não-cumulativo e/ou cumulativo, bem
como para a escrituração digital da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, incidente nos setores de
comércio, serviços e industrias, no auferimento de receitas referentes aos CNAE, atividades, serviços e produtos
(NCM) nela relacionados.
CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados: é uma declaração eletrônica para informar admissões e
demissões de empregados registrados sob o regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). É utilizada, ainda,
pelo Programa de Seguro-Desemprego, para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas, além de outros
programas sociais.
ECD – Escrituração Contábil Digital: trata-se de uma obrigação federal que compõe o Sistema Publico de
Escrituração Digital – SPED e que tem por objetivo a substituição da escrituração via papel pela escrituração
transmitida por via digital dos seguintes livros:
III – Livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.
ECF – Escrituração Contábil Fiscal: declaração de competência federal que substituiu a Declaração de Informações
Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) a partir do ano-calendário 2014. Tal declaração visa informar todas as
operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor devido do Imposto sobre a Renda da Pessoa
Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
DIRF – Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte: é uma declaração que tem como objetivo informar à
Secretaria da Receita Federal do Brasil sobre as retenções de impostos efetuadas nos pagamentos e recebimentos
realizados pela empresa. A DIRF é uma obrigação tributária devida por todas as pessoas jurídicas. Ela deve informar
o valor do Imposto de Renda e/ou Contribuições na fonte, rendimentos pagos ou que foram creditados para seus
beneficiários; residentes ou domiciliados no exterior o pagamento de crédito, entrega, emprego ou remessa,
mesmo que não haja retenção do imposto, incluindo os casos de alíquota zero ou isenções.
RAIS – Relação Anual de Informações Sociais: através do envio dessa declaração, o governo pode ter controle
sobre a atividade trabalhista no país, bem como identificar o trabalhador com direito ao abono salarial PIS/PASEP,
dentre outros.
DIRPF – Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física: é fundamental analisar a obrigatoriedade de envio da
declaração de imposto de renda de pessoa física do ano para verificar se os sócios da empresa se enquadram nela.
Caso se enquadrem, a declaração de imposto de renda pessoal dos sócios também deve ser realizada.
De acordo com a legislação, as empresas optantes pelo Lucro Real deverão adotar para os registros e controles das
operações e prestações realizadas por elas, os seguintes livros comerciais e livros fiscais:
topo
Livro Diário: que constitui o registro básico de toda a escrituração contábil, no qual devem ser lançados, dia a dia,
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todos os atos ou operações ONLINEou que modifiquem ou possam vir a modificar a situação patrimonial
da atividade, da
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pessoa jurídica;
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(/site)
Livro Razão: as pessoas jurídicas deverão manter em boa ordem e segundo as normas contábeis
recomendadas, livro Razão ou fichas utilizadas para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos
efetuados no Livro Diário, devendo a sua escrituração ser individualizada e obedecer à ordem cronológica das
operações;
Livro de Registro de Duplicatas: de escrituração obrigatória caso a empresa realize vendas a prazo com emissão de
duplicatas, podendo, desde que devidamente autenticado no Registro do Comércio, ser utilizado como livro
auxiliar da escrituração mercantil;
Livro Caixa: demonstra toda a movimentação financeira e bancária da empresa, podendo ser dispensado no caso
de empresas que possuam livro Razão e livro Diário devidamente escriturados;
Livro Registro de Entradas: que visa a identificação dos fornecedores e respectivas compras de bens destinados à
industrialização e/ou comercialização;
Livro para Registro Permanente de Estoque: destinado às pessoas jurídicas que exercerem atividades de compra e
venda, incorporação e construção de imóveis, loteamento ou desmembramento de terrenos para venda. Para as
pessoas jurídicas que não exercerem essas atividades, o controle permanente de estoques não é obrigatório, mas a
sua inexistência impossibilita a avaliação de estoques pelo método do custo médio;
Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur): livro em que são transcritas a apuração do lucro real, a apuração do
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), bem como demais
informações econômico-fiscais da empresa. Vale ressaltar que, com o advento do SPED, este livro foi substituído
pelo E-Lalur, conforme Instrução Normativa RFB 989/2009
(http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=15955&visao=anotado), posteriormente
revogada pela Instrução Normativa RFB 1.353/2013 (http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?
idAto=41521&visao=anotado). Após tal revogação, o E-Lalur passou a ser disciplinado pelas normas da Escrituração
Contábil Fiscal – ECF (Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013
(http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=48711)).
Observação:
As pessoas jurídicas que tenham filiais, sucursais ou agências podem, opcionalmente, manter a contabilidade
descentralizada. Em caso de exercício dessa opção, ao final de cada mês deverão ser incorporados na escrituração
da matriz os resultados apurados nos demais estabelecimentos, de acordo com o art. 252 do RIR/1999
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm).
Quais são as obrigações acessórias de empresas optantes
pelo Lucro Presumido?
As empresas optantes pelo Lucro Presumido estão obrigadas ao cumprimento das mesmas declarações acessórias
mensais e anuais daquelas optantes pelo Lucro Real, exceto o Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur).
DES – Declaração Eletrônica de Serviços: Na cidade de São Paulo a DES foi substituída pela Nota Fiscal Eletrônica
do Tomador/Intermediário de Serviços (NFTS). Para maiores informações, acesse o site da Nota Fiscal Paulistana
(http://nfpaulistana.prefeitura.sp.gov.br/empresas/tomador-de-servico).
GIA – Guia de Informação e Apuração do ICMS: No estado de São Paulo o prazo para o envio da declaração é,
conforme Art. 20 do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/1998
(http://info.fazenda.sp.gov.br/NXT/gateway.dll/legislacao_tributaria/portaria_cat/pcat921998.htm?
f=templates&fn=default.htm&vid=sefaz_tributaria:vtribut):
(REDAÇÃO DADA AO CAPUT PELA PORTARIA CAT Nº 49, DE 26.06.2001, DOE SP DE 27.06.2001, COM EFEITOS A
PARTIR DE 01.07.2001).
Verifique na secretaria da fazenda do seu estado maiores informações sobre a obrigatoriedade de envio da GIA.
SINTEGRA – Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços: O topo
prazo para a apresentação do SINTEGRA no estado de São Paulo é até o dia 15 do mês subsequente ao período de
apuração.
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EFD ICMS/IPI – Escrituração Contábil Digital: O prazo para a transmissão do arquivo digital relativo à EFD-ICMS/IPIé
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até o dia 25 do mês subsequente ao período de apuração.
DCTF – Declaração de Débitos Tributários Federais: As empresas devem apresentar a DCTF até o 15º dia útil do 2º
mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores.
EFD Contribuições: O prazo para o envio da EFD Contribuições é até o 10º dia útil do segundo mês subsequente ao
de referência da escrituração.
CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados: O prazo de entrega da CAGED é até o dia 07 do mês
subsequente ao mês de referência das informações, desde que tenha havido movimentação de funcionários
(admissão ou demissão). No mês em que não houver movimentação de funcionários o envio não é obrigatório.
ECD – Escrituração Contábil Digital: O prazo para o envio da ECD é até o último dia útil do mês de maio do ano
seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração.
ECF – Escrituração Contábil Fiscal: O prazo para o envio da ECF é até o último dia útil do mês de junho do ano
seguinte ao ano-calendário a que se refira.
DIRF – Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte: O prazo para a entrega da DIRF é até o último dia
útil de fevereiro de cada ano. Vale ressaltar que os comprovantes de rendimentos gerados pela DIRF devem ser
entregues aos beneficiários também até o último dia útil de fevereiro de cada ano para que eles possam fazer
a Declaração de Imposto de Renda.
RAIS – Relação Anual de Informações Sociais; O prazo para a entrega da RAIS é até o início do mês de março de
cada ano, sendo que o último dia de entrega pode variar. Por isso, fique atento!
Conclusão
Como você pode ver, as obrigações acessórias do Lucro Real são as mesmas do Lucro Presumido, com exceção da
escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR (http://www.jornalcontabil.com.br/tag/lalur/)).
De um modo geral, uma gestão eficaz na área fiscal é fundamental. Cada vez mais, as empresas
necessitam de sistemas de gestão, como o ERP, para organizar seus processos internos, com o objetivo de
adequar-se às exigências do fisco e garantir a regularização fiscal. Esta é uma maneira de evitar os percalços e
complicações que muitas vezes as obrigações tributárias envolvem as empresas, pela sua complexidade.
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