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DEUSES DA MORTE, por artur felisberto.

Figura 1: Autor: Pieter Bruegel - O velho-. (ca. 1525-1569) Flamengo. Obra:


Triunfo da Morte, ca. 1562 (têmpra e óleo sobre tábua.). Museo do Prado, Madrid.
Obra moral que mostra o triunfo da Morte sobre as coisas mundanas,
simbolizado por um grande exército de esqueletos devastando a Terra. No fundo
aparece uma paisagem árida onde cenas de destruição ainda se desenrolam. Em
primeiro plano, a Morte liderando seus exércitos em um cavalo avermelhado, destrói o
mundo dos vivos, que são conduzidos a um enorme caixão, sem esperança de salvação.
Todas as classes sociais estão incluídas na composição, sem poder ou devoção podendo
salvá-las. Alguns tentam lutar contra seu terrível destino, outros se abandonam ao
destino. Apenas um par de amantes, no canto inferior direito, permanece alheio ao
futuro que eles também terão de suportar. A pintura reproduz um tema comum na
literatura medieval, como a Dança da Morte, frequentemente usada por artistas
nórdicos.
12– Vida e morte. Antes de responder a esta questão, quero citar duas
frases bastante conhecidas: a primeira de Fiódor Dostoievsky, “Se Deus não
existe, então tudo nos é permitido”; e a segunda de Friedrich Nietzsche, “Deus
está morto”.
Não acredito em Deus. Entendo as palavras de Nietzsche, o que ele quis
dizer com elas, mas no sentido literal, não posso concordar com elas; para estar
morto, era necessário que antes tivesse existido.
Pelo contrário, embora não acreditando em Deus, posso afirmar que ele
existe, que está vivo. Ele existe na cabeça das pessoas, lugar onde
verdadeiramente existe toda a realidade. Se as pessoas acreditam nele, à partida
agem em função dele...
Todavia, se eliminarmos Deus da equação da vida, então tudo nos é
permitido; assim sendo, como seria suportável a vida uns com os outros, se não
houvesse nada que pudesse servir de referencial? É aí que entra em jogo a morte.
A morte é a única lei da vida (embora seja impossível provar que todos
morrêramos!).
É a morte que dá sentido à vida. Se não morrêssemos, tudo nos seria
permitido. Mas morremos, e como tal esse “tudo” não nos é permitido. Estamos
limitados pela morte. É a morte que nos compele a dar um sentido à vida. A
morte é o verdadeiro Deus. Não é por acaso que Deus e a Morte estão
interrelacionados em todas as religiões. Há quem afirme que parte substancial da
razão porque as pessoas tendem a acreditar em algo sobrenatural, é libertarem-
se da angústia de saber que um dia vão morrer. Não concordo com isso; no dia-
a-dia, as pessoas não andam no meio da rua a pensar “vou morrer, vou morrer”.
As pessoas acreditam em algo, para que a sua vida faça sentido, aqui e agora. E
o que está por detrás disso é a morte. Se não morrêssemos não precisávamos, por
exemplo, de comer, não precisávamos de trabalhar, podíamos adiar tudo,
eternamente. Assim, a morte é a lei que orienta a vida. Dêem-lhe o nome que
quiserem... A vida é o aqui e o agora. -- Entrevista a André Benjamim (*) (A
propósito da publicação do seu primeiro romance: Os cadernos secretos de
Sébastian, pela Editorial 100. Janeiro 2007)

Figura 2: Hipostásia. Funerary plaque, ca. 520–510 B.C.; Archaic, black-figure.


Tanto os historiadores quanto os antropólogos são unânimes em
considerarem que a cultura começou com o culto dos mortos e a primeira religião
foi o animismo imagem pós-mortem, socialmente ritualizada, dos antepassados
mais queridos e saudosa memória dos heróis fundadores. Assim, se a vida
começa com a deusa da Noite e da Aurora e o “deus menino solar” a religião
enquanto culto organizado de memórias colectivas começa com a Deusa Virgem
Mãe do Mar Primordial de cujo seio despontou o primeiro monte do Amor
Protágono e por isso ela é a Sr.ª da vida na Terra e da Morte fatídica.
No seu seio se enterravam no Inverno as sementes dos primeiros passos da
civilização agrícola do neolítico para que delas despontassem os rebentos
verdejantes e a Flora da Primavera para que a Fauna ameaçada pela canícula se
alimentasse com as primícias do Verão.
Enquanto Deusa na Noite dos tempos ela era a terrível Terra Mãe que
quotidianamente devorava ao pôr-do-sol o próprio primogénito nas antas do
ocidente para o parir “deus menino” auto-gerado nas cavernas naturais dos
montes orientais da Aurora! Senhora das cobras, supostamente detentoras dos
segredos da eterna juventude, foi em honra da sua tripla face Lunar que se
iniciaram os primeiros cultos de morte e ressurreição solar.
Para entender como o paradoxo termodinâmico da ambivalência da luta da
vida com a morte, que é o constante “viver de vida e morrer de morte” de
Heraclito, se desenvolveu e expressou na cultura humana há que reler o
imprescindível livro de Edgar Morin, o “Homem e a Morte”.

Ver: NUT (***) & FORTUNA & TAVERET (***)

DUAT

Figura 3: Julgamento dos mortos no tribunal de Osíris no átrio de Maat.


Já as línguas germânicas parecem ter encontrado a nome da morte muito
longe do mar, ou seja numa civilização já um pouco afastada da cultura
mediterrânica.
A forte evolução dos nomes relativos à morte netas línguas é, de facto, um
exemplo flagrante de como “a lei do menor esforço” pode funcionar ao extremo
da constrição em ambientes culturais taciturnos e gélidos com longos invernos
nocturnos e verões sombrios.
Alemão A. Inglês Inglês Din. Sueco Holand. Norueg. Gut. Gótico Island.
Opfer-tod deaþ, death Døds- Döds- dood, død, dauþr dáuþus, dauði,
Todes-fall, cwilld fald, fall, døden sm. and-lát
Tod død död
Tote, Tot- Deað- dead død dåd, doods, død dauþr dáuþs, dauð-ur
er, öde werig, avliden, dode-lijk adj. dá-inn,
dead död lát-inn
Wür-fel, Acwell- die dø dö, Dood- dø doya Dáuþ-jan, deyja,
an, þro- tätning gaan, diwan, and-ast
wian dáuþ-nan,

Mesmo sem ser preciso recorrer à fonética específica de cada das línguas
nórdicas (que será bem mais complicada do que o quadro anterior pode deixar
transparecer1) e depois de excluir termos compósitos ou resultantes de evidentes
e idiomáticas expressões perifrásticas aglutinantes (como no caso do alemão
moderno e do Inglês Antigo), uma análise simplista de conjunto, revela a sua
evidente origem gótica comum, com raras excepções que a análise linguistica
esmorece, a partir duma proto-linguagem que os linguistas germanófilos
denominam impropriamente proto-germânico porque deveria ser, com mais
propriedade, chamada de proto escandinava já que é ai que parecem encontrar-se
os remanescente mais arcaico, o Gútnico Antigo. Na verdade, a forma dauþr do
nome da morte nesta língua arcaica parece indiciar uma origem diversa da
proposta de seguida.
> An-| Phaurka > Parca.
Inglês Antigo þro-wian < Phrau-ki-na > for-ti-na > Fortuna.
*Kaphura > Kapher > Kawer > *Akwel > Inglês Antigo cwilld
> Inglês M. kill  Pt. «quilha-r».
Gutic. Dau-þr < Thau | < Gau < Kau |-pher
 *Kaphura, a cobra que transporta o ka dos mortos para o além
e o sol para o céu.
Devemos aceitar o gútnico Dauþr como mais próximo da origem da morte
nórdica do que o gótico dauthus? A verdade é que ambos partilham o prefixo
dau- que em nada repugnaria relacioná-lo com Gau. Pelo contrário, tudo aponta
para que Gau, que passou pela Ibéria e deixou rastos na Catalunha e no nome do
Guadalquibir e do Guadiana, tenha chegado aos países nórdicos, logo no fim da
era glaciar, passando pela Galícia, pelas Gálias e pela Jutlandia antes de terminar
no mar Báltico e dar origem aos gútnicos e aos gódos.
ENGLISH GOTHIC
Die (v.) Diwan, sv. V; ga-dauthnan, wv. 4., swiltan, ga-swiltan, sw. III.; "I die" af-
dauthjada, (passive of af-dauthjan, wv. 1).
Death Dauthus, sm., *swults, sm.; (hell, death as concept) halja, sf.; "put to death"
dauthjan, af-dauthjan, wv. 1.; "death, execution" dautheins, sf.; "to be at death's
door/on the verge of death" aftumists haban, wv. 3., swulta-wairthja wisan, irreg.;
"sentenced to death" dauthu-bleis.
Claro que teria que ser o nome dos próprios nórdicos que nos dariam
pistas para a razão do misterioso nome nórdico da morte.
«Gótico» < Gothi-c < Gau-ti, Lit. “Deus Gau“ < Gut(-ni) <
Kau-et > Tuat > Duat.
Tudo leva a crer que as línguas góticas têm tanta unicidade quanto as
línguas semitas e daí, quiçá o desentendimento mimético recente entre estas! O
interessante é constatar que enquanto as línguas semitas se revelam de origem
mais elaborada e arcaica, as góticas revelam-se quase infantis.
It was in the, Duat, the Hall of Maat, that the judgement of the dead was
performed. In Egyptian mythology, Duat, or Tuat, Akert or Amenthes is the underworld,
where the sun traveled from west to east during the night and where dead souls were
judged. In Egyptian mythology, Duat (or Tuat) (also called Akert or Amenthes) is the
underworld.

1
Ver: Grimm's law & Verner's law.
Dead = Old English dead "dead," also "torpid, dull;" of water, "still,
standing," from Proto-Germanic *daudaz (source also of Old Saxon dod,
Danish død, Swedish död, Old Frisian dad, Middle Dutch doot, Dutch dood,
Old High German tot, German tot, Old Norse dauðr, Gothic dauþs "dead"),
from PIE *dhou-toz-, from root *dheu- "to die"
Dead < O.E. dead, from P. Gmc. *dauthaz,
< from PIE *dheu-. Meaning "insensible" is first attested c.1225.
Se a ideia gótica de dauthus era mesmo a da morte porque é que os
escritos do alto Inglês haveriam de expressar conceitos qualitativos conotados
com o estado de cadáver, insensível, inactivo e sem espírito, senão por pura
inversão metafórica eufemística dum hipotético PIE *dheu-? Não é que causasse
alguma surpresa encontrar o nome latino de Deus associado aos deuses da morte,
porque só este é senhor tanto dela como da vida, nem que nórdicos, que nomeiam
o nome de deus na variante gótica, só tivessem ficado com a memória fóssil do
«Deus»/*dheu- indo-europeu associado aos mortos, pois, em tempos arcaicos, o
rigor do clima nórdico não seria muito aprazível em vida! O difícil de entender e
ouvir é uma relação fonética imediata entre *dheu- e *dauthaz!
Pelo contrário, coisa estranha para os purista do arianismo, estas revelam-
se também fortemente influenciadas na sua origem pelo semitismo egípcio pois
tudo indicia que o proto-germânico *dauthaz derivara de Duat, o nome egípcio
do submundo, na mesma linha semântica que fez com que os gregos nomeassem
os infernos, não pelo seu deus da morte mas pelo nome clássico do rei do
submundo, Hades, possivelmente na origem uma variante de Tánatos. A prova é
que a variante gótica *swults da morte nos reporta para o deus caldeu dos
infernos, Iscur. Então, Duat seria uma variante egípcia do nome deste.
Du | < Gu < Ku | -at  A-Du-at  (An)-Gu-ast > «Angústia» / Agosto.
> Dau-ast > *dauthaz.
É óbvio que o Duat era geograficamente o ocidente onde se punha o sol,
logo um nome de Nut / Neith. Aker eram os leões da deusa mãe que guardavam
as portas do inferno, logo Aker(e)t seria a uma forma de Taweret tal como
Amen-thes. Mas outras seriam as variantes do nome desta deusa.
Isl. Deyja < Deuja < Thausha < *Te-usha > H.G. doya< Dodja <
Hegipt. Duat > *dauth + az > daudza > dáuþs
Isl. Dauði < daydu > daidu > Daiud > Eng. Dead
Eng. death < dayth < *dauth > dauads >
doods > død > dod > tod > tot
> dö.
No entanto, as ressonâncias com a Deusa Mãe *Te-usha permanecem
ainda na forma de morrer para que alguns nomes nórdicos evoluíram.
Assumindo que em islandês o termo látinn não é um derivado composto,
nem dáinn uma mera corruptela fonética do Eng. dieing, verificamos que a
Deusa Mãe do Caos Primordial e seu filho, a primeira epifania da luz e deus do
mortífero mar, deixaram rastos vários noutros termos nórdicos.
Island. látinn < ratinni > Ur-Tan-inu  dáinn < *Dan-Nu  diwan.
 Tanatos  Tan-nitu > Tantin(g) > Suec. Tätning
Atum < *Atumnu < Athaumin  Tam-Nu > (Nep)tanu > Neptuno.
Porém, Duat deriva seguramente de nomes de deusas primordiais egípcias
Hauhet e Kauket, pertencentes à Ogdoada egípcia e ambas funcionalmente
quase a mesma coisa. Kauket (> Kaukat < Ka-aush > Caos), sendo foneticamente
a mais primitiva, era deusa da Noite primordial, ou seja variante de Nut.
Hauhet, variante fonética mais elaborada, era deusa do infinito, variante
metafísica do caos primordial.
Hauhet (Hehet) - The Egyptian goddess of the immeasurable / infinity. She is
one of the Ogdoad. => Kauket An Egyptian primordial goddess who represents the
darkness of primal chaos. She is one of the Ogdoad.
Estas deidades tão arcaicas terão dado origem ao nome cantonês da morte,
kuet ding, que, deste modo, coloca os chineses numa época *camuriana um
pouco mais antigos do que a dos godos.
Japão Cantão Zulu Ogibwe Albane Cheien Quechu Nahuat
z a l
Oujou, zetsumei, shou- kuet ukuf nibo-win|an, vdekje Naévêháne Wañ-uq miquiztl
ten, shikyo, sendo ding a ishkwaa-bimaa- Ho-ván-eehéo-tse, i
dizi-win|an ta'eoh-tsé
deddo, nai seio jiibay|ag Hováneehéo-tse micqui
Saik-oro, kieus-eru booni-bimaadizi, hováneehéotse, wañuy
soss-uru, nakun-aru, nibo, onjine ta'eoh-tsé
yuku, kotokir-eru, hat-
eru, shinu
Foi provado em 1854 pelo filólogo alemão Franz Bopp que o albanês é um
idioma indo-europeu. O idioma albanês é um ramo independente da família de idiomas
indo-europeus sem parentes próximos vivos (embora haja muitos dialectos de albanês,
muito distantes e remotos). Não há nenhum consenso académico sobre a sua origem.
Alguns estudiosos mantêm que este deriva do Ilírico, e outros reivindicam que deriva
do Daco-Trácio (porém, Ilírico e Daco-Trácio poderiam ter sido idiomas com relações
próximas). Esta questão anda frequentemente carregada de implicações políticas, mas
linguisticamente, o problema está muito em aberto; um recente linguista declarou que o
Ilírio e o Trácio podem ter sido tão íntimos quanto o checo e o eslovaco (Paliga,
2002).2
Alban. vdekje = morte < vdes = morrer. Seja como for é o único termo
albanês de raiz vd-.
É quase seguro que este termo albanês terá pouco a ver com a linha
etimológica indo-europeia pois será tão arcaico como o seu homólogo etrusco
Vetis, divindade subterrânea da morte e da destruição que seria quase
seguramente uma forma fonética surda do da verdura primaveril, Wer-tis,
literalmente o deus caldeu Wer, esposo da egípcia Ta-Wer-et.
> Ve®diouis > Vei®dauuis > Vi®duuis > Lat. Viduus.
Vei-ovis = Ve® (di)-owis = Ve®-di-| owis < Ophis = Kan > Tan.
Alban. Vdekje < | Vde < Vi®-de + Kan.

2
Albanian was proven to be an Indo-European language in 1854 by the German philologist Franz Bopp.
The Albanian language is its own independent branch of the Indo-European language family with no
living close relatives (even though there are many dialects of Albanian, many distant and remote). There
is no scholarly consensus over its origin. Some scholars maintain that it derives from the Illyrian
language, and others claim that it derives from Daco-Thracian (Illyrian and Daco-Thracian however
might have been closely related languages; …). This question is often loaded with political implications,
but linguistically, the problem is very open; a recent linguist has even stated that Illyrian and Thracian
may have been as close as Czech to Slovak (Paliga, 2002). Wikipedia, the free encyclopedia.
Ve® (di)-(owi)s => Ve®-Dis > Vethis > Ve®-tis
= Ve®-| tis  Lat. Dis (Pater) | = Dis-| Water < *Ta-We® => Taweret.
=> Vdekje + *Ta-We®  *Viduus Vulcanus.
Assim, o nome da morte dos albaneses parece ser a reminiscência duma
actividade mítica relativa aos cultos dos mortos que envolviam arcaicos deuses
etruscos e romanos de que Vulcano será um dos mais conhecidos. Se tivéssemos
escrúpulos em passar das suspeitas à certeza de que o etrusco Vetis era uma
variante fonética de Ve®-tis / Ve®-mis, esposo de Taveret, deusa egípcia,
variante de Mut, a Deusa Mãe primordial e, como esta, nocturna e detentora do
duplo papel de Sr.ª da vida e de morte, estas acabariam por se dissipar ao dar
conta de que o mesmo deus teve nome idêntico entre os eslavos.
Ve®tis < Wer-| Dis < This <| Wer-Kis > Wer-his > Werish
> Esl. Weles, Veles, Volos, Voloh +An => Vulcano.
Veles, Volos, Weles o Voloh es el dios eslavo de la tierra, las aguas y el Mundo
Subterráneo, asociado a los dragones, al ganado, la magia, los músicos, la riqueza y
las travesuras. Asimismo, es el adversario del dios del trueno, Perun, constituyendo la
batalla entre ambos uno de los mitos más importantes de la mitología eslava. Veles
resulta ser un dios complejo y antiguo, incluso se piensa que pueda ser una reliquia
proveniente del panteón proto-indoeuropeo. Se le ha representado (al menos en parte)
como una sierpe, con cuernos (de toro, carnero u otros herbívoros domésticos) y con
luenga barba. – Wikipedia

Figura 4: Ve®-tis
Vetis = Etruscan
underworld god of death and
destruction.
<= Vei-ve = Etruscan
god of revenge and an associate
of Maris. In art, he was
depicted as a youth holding a
laurel wreath and some arrows,
standing next to a goat.
Viduus / Vedius
("divider") is the Roman deity
who separates soul from the
dead body.
<= Veiovis / Vejoves
(Vediovis) is one of the oldest of
the Roman gods. He is a god of
healing, (…).
In spring, goats were
sacrificed to avert plagues.

Is portrayed as a young man, holding a bunch of arrows (or lightning bolts) in


his hand, and is accompanied by a goat. He is probably based on the Etruscan god
Veive.
Figura 5: AR denarius struck in Rome 84 BC by C. Licinius L. f. Macer. obverse:
diademed bust of Vejovis left, seen from behind, hurling thunderbolt. Reverse: Minerva in
quadriga right with javelin & shieldr C·LICINIUS·L·F / MACER references: Licinia 16;
sear5 #274; Cr354/1; Syd 732.
Vejove < Vejovis < Latin: Vēiovis < Vēdiovis (rare Vēive or Vēdius) was a
Roman god. Romans believed that Vejovis was one of the first Gods in this world.
Vē-i < Ve-ive < Ve®-iove < Ve®-iovis < Ve®-diovis < Ve®-di + iovis
> Ve®-tis > Ve®-dius > Vi®-duus < Vē®-dii > Vē®-di.
A forma como a pintura tumular etrusca represente o deus Vei / Veive /
Vetis reporta-o para o grupo dos deuses titânicos pré-olímpicos e logo, para os
deuses alados ofídios da talassocracia cretense.
The studies about Vejovis are very poor and unclear. They show a
constant updating of his condition and his use by people: escaping from the
netherworld, a volcanic god responsible for marshland and earthquakes, and
later guardian angel in charge of slaves and fighters refusing to lose. God of
deceivers, he was called to protect right causes and to give pain and deception
to enemies. His temple was described as a safe haven for wrongly persecuted
people, and dedicated to the protection of newcomers to Rome.
Que Vulcano tivesse sido em tempos o rei dos infernos comprova-o o
facto de ser ferreiro, vulcânico e...esposo de Vénus.
Aulus Gellius, in the Noctes Atticae, written almost a millennia after;
speculated that Vejovis was the inverse or ill-omened counterpart of Jupiter;
compare Summanus. Aulus Gellius observes that the particle ve- that prefixes
the name of the god also appears in Latin words such as vesanus, "insane," and
thus interprets the name Vejovis as the anti-Jove.
Ora, é evidente que o latino ve-sanus é uma corruptela de ve®-sanus o
que nos deixa na suspeita de que termos como ver-so e in-ver-so, Inverno e
Inferno, eram formas de dar voltas e revoltas à questão da vida e da morte; da
contrariedade e do mal do mundo e no final da questão gramatical da antinomia e
da negação desde cedo reportada aos deuses infernais, inferiores e nocturnos.
Por isso mesmo, sendo Júpiter um deus da luz solar do céu diurno, Ve®-
Iovis, que mais não era do que a in-versão de Jove, teria que ser o deus da luz do
luar nocturno e por isso o deus infernal, um Anti-Jove mas...mais por razões de
passagem do sol pelo submundo nocturno do que por qualidade antitética
intrínseca de ambos os deuses que afinal seriam o mesmo em posição inversa. Na
verdade virá a ser o cristianismo, por influência judaico-cristã de origem
maniqueísta, a diabolizar as antinomias do bem e do mal intrínsecas as voltas e
revoltas da vida e da morte de modo tal que a questão do Anticristo se tornará
crucial para anatmizar a negatividade oposta a Deus e a Jesus Cristo. No entanto,
na origem os deuses dos infernos eram tanto ou mais poderosos do que os do
claro dia. De facto, era crença entre os celtas que os seus deuses e o seu povo
eram filhos de Dis Pater, o Grande Deus do Submundo!
Figura 6: Aita Conjuring.
A relief carved on a 2nd c BC ash
urn from Perugia, in the Museo
Etrusco Romano at Perugia.
Drawing from Otto Volcano, Die
Etrusker.
Notar que o deus Aita etrusco é
uma corruptela de Hades e a sua
esposa, Phersipnai, análoga
inalterada da Perséfone e a sua
figuração uma confusão do deus com o
lobo tricéfalo, que é o animal de
transporte de Hades, o Cérbero (em
grego clássico: Κέρβερος; Kerberos
– trad.: “demónio do poço”; em
latim: Cerberus.
Endovellico - Este é sem dúvida o mais conhecido dos Deuses Antigos da
Lusitânia. O seu templo no outeiro de S. Miguel da Mota, no Concelho do Alandroal,
foi estudado abundantemente. Leite de Vasconcelos explica o seu nome pelo céltico
Andevellicos, comparando-o com nomes galeses e bretões, dando-lhe o significado
geral de "o Deus Muito Bom" - curiosamente o mesmo espíteto do deus irlandês Dagda.
Endovélico era um deus da Idade do Ferro de medicina e segurança, de
carácter simultaneamente solar e ctónico, venerado na Lusitânia pré-romana. Depois
da invasão romana, o seu culto espalhou-se pela maioria do Império Romano,
subsistindo por meio de sua identificação com Esculápio ou Asclépio, mas manteve-se
sempre mais popular na Península Ibérica, mais propriamente nas províncias romanas
da Lusitânia e Bética. O culto de Endóvelico sobreviveu até ao século V, até que o
cristianismo se espalhou na região.
Endouelico < Enthu-Werico < *Enki-Kar-kiko
> Inti-Pherico, «o que transporta o Intu, o sol para o «inferno».
O nome do sol hitita era Ishtanu, lit. “o filho da cobra (solar)”. A relação
deste deus com o «estanho» espanhol deve ser remota mas não é improvável. Já o
rimar do nome do «inferno» com «inverno» e com «interno» e «eterno» pode ser
mais do que mera coincidência porque parecem decorrer da mesma realidade
mítica astrologicamente funcional.
«Inferno» < In(tu)-Pher-Anu < In-wer-ano > «Inverno»!
Para Intu (< En-Uto > Inca Inti) equivalente a Ishtanu, o sol e deus da luz
teríamos Luxi-fer, o que transporta a aurora, retirando o sol dos infernos ao
terceiro dia, seguramente um mito nórdico duma região em que haveria um
inverno sem sol de 3 dias! Os infernos teriam sido sempre identificados como o
interior da terra e por isso seria «in-ter-no»! No entanto, depois da ressurreição
no equinócio da primavera passaria a ser «e-ter-no», literalmente o templo
(morada sublime) do sol, etc, etc.
Quetch. Wañ-uq < Waniushk < Wanushi > Venus
< kaniuak > Kanujak > Than-athuj > Tanatos.
> Ogiv. -Win.
Ogib. booni-bimaadizi é quase literalmente em linguagem latina
a boa (booni) deusa (dizi) *Bima < *Kima (= “coisa” em Kimbundu).
Ogib. Onjine < An-| Gina < En-Kina3 <?> Grec. ankhon
Ogib. Ish-kwaa < ush-Kuwa < Kuka.
Zul. Ukufa < ush-Kuwa < Kuka-At-=> Hekat.
Se não podemos tirar muitas conclusões a respeito dos nomes da morte de
África pelo menos ficamos a pressentir que estes têm muito a ver com a cultura
mediterrânica que, na época glaciar seria comum com as estepess das terras de
Sacar, hoje deserto do Sará. Particularmente, pressente-se que estes nomes têm
também a ver com deuses do mar muito antigos como é o caso da esposa de
Enki, En-Kina, outro nome de Tiamat, também Hekate ou apenas Ati, como na
Etrúrua.
Nuat. Miqui-ztli < Mikishtel < Micas-Istar.
Cheien. Naévêháne < *Naevekana < Na-Hevy | > Hebe > Wia |-kain 
Lusa Newia-Kian = a Lusa Nebia, esposa de Enki, deusa mãe do mar.
> Ogib. Nibo-win|na.
Hováne-ehéo-tse = (termo aglutinante seguramente compósito
ou flexionante) ta-'eoh-tsé => Ho | Kau |-váne  Na-évê-há-ne
 T(e)a!
Do outro lado do Atlântico a influência da mitologia mediterrânica parece
incontornável com fortes suspeitas de esta ter ocorrido também muito
precocemente da Lusitânia fenícia, a julgar pelo nome Micas que a Deusa Mãe
por aqui deixou, a par com o de sua filha Nabia.

3
«Quina», enquanto abreviatura de «esquina» (< Ishkina), é, nos símbolos de Portugal, o espaço das
chagas ou «escaras» de Cristo.
Figura 7: Os seis senhores de Xibalva, o reino dos infernos dos Maias
presidido por Itzamna, tal como Osíris no tribunal dos mortos.
Xibalbá es el peligroso inframundo habitado por los señores malignos de la
mitología maya. Se decía que el camino hacia esta tierra estaba plagado de peligros,
era escarpado, espinoso y prohibido para los extraños. Este lugar era gobernado por
los señores demoníacos Vucub-Camé y Hun-Camé. -- Mitología Maya, Wikipedia, la
enciclopedia libre.
Xibalbá < Ki-Wal-Vate < Ki-war-wat < Ki-Kur-Kika > Ki-Wur-Hita
> Te-Wer-iat > Tawret.
Xibalbá es el peligroso inframundo habitado por los señores malignos de la
mitología maya. Se decía que el camino hacia esta tierra estaba plagado de peligros,
era escarpado, espinoso y prohibido para los extraños. Este lugar era gobernado por
los señores demoníacos Vucub-Camé y Hun-Camé. En ambos casos son llamados por
los Señores de Xibalbá debido a que les molesta que hagan ruido al jugar a la pelota
sobre la superficie de la tierra. Una vez allí serán retados a realizar varias pruebas y a
jugar al juego de pelota. Así, mientras se cuentan los acontecimientos de dichos
enfrentamientos, se hace una descripción de Xibalbá y del camino que hay que recorrer
antes de llegar a él, lo cual permite dar una idea de la visión maya quiché del
inframundo.
El camino hacia Xibalbá se describe como un descenso por unas escaleras muy
inclinadas que desembocan en la orilla de un río, el cual recorre barrancos y jícaros
espinosos. A continuación hay otros ríos e incluso uno de sangre, para después abrirse
un cruce de cuatro caminos: uno rojo, otro blanco, otro amarillo (o verde en el caso de
Hunahpú e Ixbalanqué) y otro negro. El último es el que se dirige a Xibalbá,
exactamente a la sala del consejo de los Señores de Xibalbá.En cuanto a las pruebas
que los Señores de Xibalbá hacían pasar, el Popol Vuh cuenta que eran muchos los
lugares de tormento y los castigos de Xibalbá:
El primero era la Casa oscura, en cuyo interior sólo había tinieblas;
El segundo era la Casa del frío, donde un viento frío e insoportable soplaba en
su interior;
El tercero era la Casa de los tigres, donde los tigres se revolvían, se
amontonaban, gruñían y se mofaban;
El cuarto era la Casa de los murciélagos, donde no había más que murciélagos
que chillaban, gritaban y revoloteaban en la casa;
El quinto se llamaba la Casa de las navajas, dentro de la cual sólo había
navajas cortantes y afiladas;
El sexto se llamaba la Casa del calor, donde sólo habían brasas y llamas.
É óbvio que Xibalbete seria a caverna uterina da Terra Mãe onde a nasceu
o homo herectus por onde terá sempre ficado abrigado e onde depois nasceu
humanidade pelo menos quando começou a expressar-se em arte rupestre nas
grutas péri pirenaicas e cantábricas.
Balbe. Se llama así en varios lugares de Vizcaya a la muerte personificada, o al
genio que causa la muerte.
«Xi-balbete» seria literalmente em biscainho a terra (Xi < Ki) da morte
(balbe < Kar-Ki).
Outra curiosidade basca, que reforça a natureza arcaica desta cultura
linguística é a Senhora Morte, Herio Anderea.
Existe una creencia popular muy arraigada, la cual nos indica que cuando a
una persona le llega el momento de morir, esto es, la hora de partir del mundo terrenal
al otro mundo, interviene un genio. Este personaje mitológico, que va en busca de las
ánimas y trae la muerte, es Herio. La muerte de un ser puede ser causada por una
maldición o mal de ojo. Cuando a una persona se le echa un mal de ojo o maldición,
Herio hace su trabajo y lo envía al otro mundo. Los continuados aullidos de un perro,
anuncian la llegada de Herio, revelan que en esa casa va a fallecer alguien. Cuando un
enfermo recibe la visita de este genio y Herio se sitúa a la cabecera de la cama, el
enfermo morirá; sin embargo, si se sitúa a los pies sanará.
O facto de Herio rimar com cemitério é obviamente um falso cognato por
mera casualidade fortuita. Do mesmo modo deve ser considerada a relação com
as falas ibéricas que passam pelas «feridas» de morte que quanto muito tem
etimologia colateral. Na verdade Herio Anderea deriva directamente do nome
da deusa cretense da morte negra, *Ker-tu, a mãe das Queres...do mesmo modo
que Anderea, senhora em basco, deriva de Antu e deve ser considerado um
termo com evolução colateral com o grego andros.
Kami é a palavra japonesa para os objectos de adoração ou temor na fé do
Xintoísmo. Embora a palavra seja às vezes traduzida como "deus" ou "divindade", os
estudiosos do Xintoísmo demonstram que tal tradução pode causar enganos sérios
(Ono, 1962). Em alguns exemplos, como Iza-na-gi e Iza-na-mi, kami são
personificação de divindades semelhante aos deuses de Grécia antiga ou de Roma. 4
Também há por um lado semelhanças entre Izanami e Izanagi, e as deidades
maias Itzamna e Ix-Chel. Entre os Maias como no Yamato, o deus masculino é uma
deidade suave, criador do sol e da lua, enquanto a deusa feminina (Ix Chel na América
Central) só é benevolente enquanto em companhia do marido. Se isolado deste, ela se
torna numa deusa malévola de inundações, destruição e morte. Ela tem uma serpente
4
Kami is the Japanese word for the objects of worship or awe in the Shinto faith. Although the word is
sometimes translated as "god" or "deity," Shinto scholars point out that such a translation can cause a
serious misunderstanding of the term (Ono, 1962). In some instances, such as Izanagi and Izanami, kami
are personified deities, similar to the gods of ancient Greece or Rome.
que lhe cresce da cabeça, muito igual a Izanami em Yomi. Porém, tal comparação é
comum em religiões antigas, e não há nenhuma forte evidência, linguística,
antropológico, ou arqueológica, para sugerir alguma conexão especial entre o Japão
antigo e as Américas. Se tal conexão existir, esta data provavelmente de tempos pré-
históricos muito antigos, da época do paleolítico, ainda antes dos antepassados do
Maias terem cruzados a Ásia do norte para chegarem às Américas. 5
Pois bem, entre os kami japoneses e o radical –Camé dos maias deve
haver tanta diferença etimológica quanto existe de semelhança semântica e
fonética como entre kami Iza-na-mi do Yamato e Itzamna maia existe apenas
de troca de género ou seja, são quase a mesma coisa e só não o vê quem anda
distraído o que só pode ser explicado por um ele comum contemporâneo entre
ambas as civilizações. O mitema é um evidentemente relativo a deuses de morte
e ressureição solar que no caso dos maias quase reproduz a deusa Ix-Chel / Istar
enquanto Iza-na-mi é espantosamente a forma mais arcaica destes deuses intuída
como minóica
Ix-Chel < Ish-Ker (> *Kertu) > Istar-
Yamo Iza-na-mi < Itzamna > tza-mi-na > Ataminu > *Atumnus.
Ora, a ocidente, comprova-se que *Atumnus seria o antepassado mítico de
todos os deuses mortais festejados em ritos primaveris e pascais.
Dito de outro modo, enquanto não se conseguir provar “por evidência
forte, linguística, antropológico, ou arqueológica, para sugerir alguma conexão
especial entre o Japão antigo e as Américas” os japoneses não colonizaram
outrora o Iucatão mas é quase seguro que a civilização que justifica que tal
comparação “seja comum em religiões antigas” foi a mesma que levou as
pirâmides ao México e a cultura neolítica ao Japão. A razão pela qual esta ultima
civilização só muito superficialmente manifesta semelhanças com aquela, que
seriam maiores se soubéssemos mais da pré-história japonesa, resultam do facto
de esta ultima ter evoluído e recebido influências de todo o lado ao longo da sua
história, ainda que insular, enquanto a civilização maia ficou isolada num ignoto
continente condenada a reproduzir-se igual a si mesma até à exaustão.
Então, Vucub-Camé y Hun-Camé seriam o equivalente de Hades e Koré
mas estes então já difíceis de vislumbrar por entre a ferrugem da distorção étmica
de ambas as mitologias face aos mitos mais arcaicos.
Vucub < Wukuwu < Kaukauku > Hathathe > Adad.
Hun < Kuni (> Tunis) < Thunia > Diana  Anat.

5
There are similarities also between Izanami and Izanagi on the one hand, and the Mayan deities Itzamna
and Ix Chel on the other. Among the Maya as among the Yamato, the male god is a gentle deity, creator
of the sun and moon, while the female goddess (Ix Chel in Central America) is only benevolent while in
company of her husband. If isolated from him, she becomes a malevolent goddess of floods, destruction
and death. She has a serpent growing from her head, much like Izanami in Yomi. However, such parallels
are common in ancient religions, and there is no hard evidence, linguistic, anthropological, or
archeological to suggest any special connection between ancient Japan and the Americas. If such a
connection exists, it probably dates to very ancient paleolithic prehistoric times, before the ancestors of
the Maya crossed from northern Asia to the Americas.
Ah Puch or Hunhau is a Maya death god
who rules over Mitnal, the land of the dead and the
lowest and worst of the nine hells. He is also known
as Ah Puch. He is depicted with the head of an owl.
Also Known As: Ahpuch, God-A, Hunhau,
Hunahau, Cizin / Kisin, Yum-(Cimil, Cimih, Kimil)
Ah Puch < Aka-pusho < Micenic. Upojo?
Hunhau < Hunahau < Kanu-kau > Tanu-tau
> Tanato(s).
Cizin / Kisin < Ki-ish-an < Ishkian > Istano.
Cimih < Cimil < Kimil < Kimel < Khmer
> «Quimera»

> Jukiho > Jap. yuku.


Xu-Kiko > Xykiho > Xykiho > Jap. shikyo.
> Xu + Tan > Shou-ten = tensu > sentho > Jap. sendo.
Hau-Xu > Oxou > Jap. Oujou
> «oxa(la)»  Ár. insh(allah) > «acho» <???> Lat. Afflo. «azo»
=> «Azar» < Ár. azzahr, dado de jogar => “má sorte”
( morte) no jogo > “boa sorte” no amor  flor de laranjeira
= Ár. Azhar.
Jap. zetsu | < *Set-Xu | - | mei < Meri | <= ? (Txuze?)
< José / Jesus Maria, por ressonância conotativa com o catolicismo
dos jesuítas portugueses?
=> *Set | < Ket > | Wet-Xu > Hit. Texub.
| Set < Sati < Kaki | Kaurhau < *Kati-haurau
> Saki-Horu > Jap. Saik-oro  Sakar.
Jap. hat-eru < Hati-eru < *Kati-aurau < Kata-Haurur ´
< Kata-Kaur-Kaur < *Kaka-Kur-Kur > kautau-| kyr-keur
> kir-*heru| >Jap. kotokir-eru.
Jap. kieus-eru < | Kiheus < Kikeush-*heru => Teos Horu.
Jap. sos-suru < shaushuru < Kaukaur > Sakar.
Jap. shinu < Gino < Kinu < Ki-Anu
= Enki > Naki > naw (> «nau») > nay > Jap. nai.
Jap. deddo < The-dod
A denominação da morte no Japão é complexa e variada, denotando uma
forte conotação com a mitologia egípcia. Ora, tal facto não seria nunca de
espantar porque, esta longa e intensa civilização, apaixonadamente religiosa e
reflexiva, tanto na escrita sagrada (heiroglífica) como na monumentalidade dos
seus templos, acabaria por influenciar toda a cultura mediterrânica dos
primórdios da história. A civilização minóica, que parece ter sido a fonte original
desta cultura terá acabado também por vir a ser mais tarde fortemente
influenciada, em sucessivas vagas de refluxo durante as suas crises recorrentes de
terramotos e maremotos, terá espalhado a fé da Deusa Mãe *Kaka-Kur-Kur,
dos montes da aurora e da morte solar, por todo o mundo. Notar que, segundo
esta mesma mitologia, Khenti-mentiu era um deus da morte e senhor do
submundo ocidental.
Khentimentiu = The Egyptian god who rules the destiny of the dead,
seen as the guardian 'dog of the dead'. Amenti - In ancient Egyptian cosmology,
the abode of the dead where the souls of the deceased are judged by Osiris and
punished or rewarded for their deeds. Amentet - Goddess of the west, of the
Necropolis, she recieves the dead as they enter the beyond.
Figura 8: Mamut ao lado do lago de fogo (o
inferno) esperando pelo destino dos mortos.
Ammut, Great of Death, Eater of Hearts,

The Devourer... Ammut (Ammit,


Ahemait, Ammemet) was was a netherworld
dweller who waited by the scales of judgement to
consume the heads of those who did evil during
their lives.

She was not worshiped, and was never regarded as a goddess. Instead she
embodied creatures that the Egyptians feared, threatening to eat them if they did not
follow the principals of Ma'at. She had the head of a crocodile, the body of a leopard
and the backside of a hippopotamus - all fierce creatures to the Egyptians. All man-
eaters. It's no wonder that she was depicted as one who consumed the unworthy dead!
(…)She was also known as the 'Dweller in Amenty' or the 'Devourer of Amenty', the
place where the sun sets. Amenty, as used by the Egyptians, was applied to the west
bank of the Nile - Egyptian cemeteries and funerary places were all on the west. To the
Egyptians, west was a direction linked to death. Amenty was also the name of the
underworld - the place where Ra travelled during the night. Ammut, therefore, was not
only a demoness of death, but a demoness of the underworld. In at least one papyrus,
Ammut was depicted as crouching beside the lake of fire in the infernal regions of the
underworld! -- 6
Obviamente que os ensinamentos de Maat eram os das leis do equilíbrio
universal que impunham aos crentes o respeito pelas leis morais e aos
governantes uma boa e sensata aplicação da justiça. Notar que a variante
Ahemait do nome desta deusa se pode intuir a etimologia dos «cemitérios».
«Cemitério» < Lat. coemeteriu < Gr. Koi-métér-(ion) (= dormitório, ou
seio da terra mãe onde repousavam os mortos num “sono eterno”) < *Kau-Ki-
Ma- | ter < Ta-Ur | > Kahimait(ur) > Ahemait.
Khenti-mentiu = Khen-thi + Amen-tiu, ou seja uma aglutinação de dois
deuses que seriam a dupla Khen e Amentet (= Ammut). Pois bem, este deus
Khen-thi teve no Japão o nome Sendo enquanto a variante constrita Khen foi
Shinu, que por ser senhor do Ocidente deu nome à China numa perspectiva
japonesa. Quer dizer que sendo o Japão um arquipélago foram marinheiros e, a
oriente, os equivalentes minóicos que deram ao mundo o nome da China por ser
terra do submundo ocidental onde se punha o sol.

6
by Caroline Seawright March 5, 2001

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