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Problemas Metodológicos Anti-mórmon Com

A Compreensão Da Geografia E Arqueologia


Do Livro De Mórmon
William J. Hamblin
Provo, Utah: Maxwell Institute

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Church of Jesus Christ of Latter-day Saints.

Problemas Metodológicos Anti-mórmon Com A Compreensão Da Geografia E Arqueologia Do Livro De Mórmon

por William J. Hamblin


Traduzido por Expedito J. Noronha

Reimpresso de um Periódico de Estudos do Livro de Mórmon ( primavera de 1993) págs161-197

Críticas abstratas ao Livro de Mórmon feitas por anti-mórmons são freqüentemente baseadas em um número de suposições questionáveis
concernentes à natureza histórica e arqueológica da evidência, posição preconcebida principal e a natureza histórica da prova. Usando como base
argumentos encontrados em recente crítica anti-mórmon feita por Luke Wilson, este artigo analisa em questão as dificuldades de reconstruir
geografias antigas, problemas com a descontinuidade dos topônimos Meso americanos1, o desenvolvimento histórico da idéia de um Modelo
Limitado da Geografia e dificuldades textuais e reais de interpretação quando se tenta relacionar o que perdura nos sítios arqueológicos.

A maior parte dos ataques anti-mórmon quanto à autenticidade do Livro de Mórmon são originadas de várias falhas lógicas. Os autores são
inadequadamente informados a respeito da história dos Santos dos Últimos Dias, sobre a doutrina, e escrituras; não leram cuidadosamente o
conteúdo do Livro de Mórmon; distorcem tanto os textos daquilo que o livro diz e a variedade de interpretações do texto feitas pelos Santos dos
Últimos Dias; querem fazer de todos os santos estudiosos responsáveis pelas opiniões particulares de alguns autores SUD, mais do que buscarem
provas, análises e argumento que alicercem sua causa. Raramente promovem uma discussão em conformidade com o pensamento SUD sobre o
assunto, contentando-se, ao contrário, em fiar-se e em repetir argumentos cansativos anti-mórmons, muitos dos quais foram apresentados e
tiveram resposta SUD adequada - por cerca de um século.

Recente revisão arqueológica do Livro de Mórmon de Luke P.Wilson sobre muitas dessas falhas. 1 - Seu maior progresso sobre a maioria dos
ataques anti-mórmon anteriores está no fato de que o tom de seu escrito não é nem historicamente antagônico nem condescendentemente
arrogante. Entretanto, encontrei uma única afirmação em seu artigo com a qual concordo inteiramente, "existem limites para a investigação
arqueológica"; (2a) - Infelizmente, O Sr. Wilson não parece ter assimilado esse importante princípio ao escrever seu artigo. Embora esse artigo
tenha como alvo debates que Wilson promove, a discussão geral é relevante para muitos críticos anti-mórmons.

Questões Geográficas

O Problema de Reconstruir Antigas Geografias

Wilson primeiramente esforça-se por desacreditar o Livro de Mórmon por comparar desfavoravelmente o estado presente do conhecimento dos
antigos sítios nefitas com o estado de conhecimento de sítios bíblicos. Ele inicia sua discussão da geografia do Livro de Mórmon proclamando
que "Deve-se esperar que determinando-se o local geográfico das terras do Livro de Mórmon deveria ser experiência claramente simples." (2a)
Não apresenta qualquer prova ou análise que indique porque suas suposições dúbias devam ser aceitas. De fato, o oposto é que é verdadeiro.
Existem diversos exemplos notáveis da dificuldade se não da impossibilidade da reconstrução precisa de geografias antigas.

A própria Bíblia é um caso em discussão. Por exemplo, da posição atual de locais referidos na Bíblia, somente 55 por cento dos nomes desses
lugares foram identificados . 2 - E isto com relação ao livro mais estudado e escrutinado do mundo. Por exemplo, onde está o Monte Sinai ?
Existem mais de vinte lugares prováveis. 3 - Onde fica a rota seguida pelos israelitas no Êxodo ? Novamente, existem muitas teorias diferentes. 4
- Estas e muitas outras questões da geografia bíblica têm sido ardentemente disputadas. E mais ainda, o fato de que existe ampla concordância a
respeito de muitas questões da geografia, é uma simples indicação do consenso alcançado por estudiosos, mas não necessariamente que esse
consenso esteja correto.

A reconstrução da geografia da antiga Anatólia ocidental também encontra problemas. A geografia da Anatólia ocidental no segundo milênio
antes de Cristo tem sido por muito tempo motivo de considerável disputa. 5 - As duas maiores alternativas, conforme mostradas em mapas
produzidos por Macqueen, têm a mesma região e localização a cerca de trezentos quilômetros separadas e assimétricas. 6 - Além disso, a região
em que freqüentemente se pensa haver estado a província de Arzawa, "entretanto, não mostra qualquer sinal de assentamento populacional
durante o período Hitita". 7 - Assim, apesar de investigação filológica e arqueológica de cento e vinte anos, nenhum sítio geográfico da Anatólia
ocidental pode ser determinado nesse período, e provas arqueológicas não puderam ser inteiramente harmonizadas com os textos Hititas.

8 - Enquanto estudiosos agora concordam que os antigos escandinavos (Norsemen) realmente descobriram e temporariamente colonizaram a
América do Norte no século onze, a localização precisa do "Vinland" (local) da saga é calorosamente disputada com cerca de quase uma dúzia
de candidatos que se encontram entre a Baia de Hudson até o Estado da Flórida. (Moroni, em itálico sempre que tenho dúvida de haver
compreendido o texto em inglês). "9 - Se estudiosos não puderam chegar à unanimidade geográfica nestas e em muitas outras áreas, por que
deveriam as análises feitas sobre a geografia do Livro de Mórmon ser um "assunto decididamente simples ?"

De fato, comparando-se o estado do conhecimento atual da geografia do Livro de Mórmon com a Bíblia é uma falsa analogia. Como nos conta o
Professor Aharoni:

Uma análise final das identificações mais exatas (dos nomes de lugares referidos pela Bíblia) são ainda aqueles dependentes da preservação do
antigo nome, e ainda, somente através de exame acurado de fontes escritas e dados arqueológicos. De cerca de 475 nomes de lugares
mencionados na Bíblia, apenas 262 foram identificados com nenhum grau de certeza, isto é, 55 por cento foi identificado baseado apenas na
preservação do nome, versos 40 por cento do todo... Apenas 72 lugares (15 por cento do total) foi identificado em situações onde o nome antigo
não foi encontrado em lugar algum da vizinhança, sendo o saldo meramente conjectural.10

Em outras palavras, sem a continuidade dos nomes de lugares entre os tempos bíblicos e modernos, apenas cerca de 36 dos 475 nomes dos
lugares bíblicos puderam ser identificados com segurança. Mas, de fato, esses 36 são identificados amplamente porque é possível triangular sua
relação com sítios conhecidos, partindo-se do conhecido para o desconhecido. É apenas graças a numerosos locais bíblicos conhecidos com
segurança através da continuidade dos nomes dos lugares que esses outros 36 outros sítios podem se localizados.

A situação na velha Mesopotâmia é precisamente a mesma. "As inscrições e documentos administrativos da "Presargonico Lagash" deixou-nos
centenas de nomes e nomes de cursos d'água, ainda assim um número mínimo pode ser identificado com precisão. Outros podem ser situados na
vizinhança geral de algum lugar conhecido, mas a grande maioria permanece apenas vagamente situado quando muito." 11 -

Em adição ao uso da Bíblia, entretanto, esforços de arqueologistas na reconstrução da geografia bíblica tem contado com recursos de topônimos
(nomes de lugares) de inscrições egípcias, papiros, documentos Mesopotâmios. 12 - Além disso, o incalculável valor do livro "Onomástico" de
Eusébius (ªA.D. 260-340) preserva detalhada lista de nomes de lugares da Terra Santa juntamente com as distâncias entre as cidades. 13 - Isso
permite aos historiadores focalizar com poucos quilômetros de onde um lugar antigo possa ter existido. E mais, os topônimos bíblicos da Terra
Santa exibem continuidade lingüistica nas três línguas semíticas - Hebraica, Aramaica e Arábica. Não há razão para afirmar-se que as línguas
Maias, por exemplo, e as línguas nefitas se relacionavam. Isso favorece o rompimento dos topônimos do Novo Mundo.

Como exemplo da troca de nomes de cidades, baseado na conquista e nas transformações lingüísticas, não precisamos ir mais longe do que
Jerusalém. Do cananeu: u-ru-as-lim 14 derivada do hebreu Yerushalem ou Yerushalayim. A cidade foi freqüentemente denominada Cidade de
David, e Sião, quatro nomes comuns à cidade de Jerusalém somente no Velho Testamento Os gregos chamam a cidade tanto de Ierousalem
quanto Hierosolyma; Os latinos mantiveram Hierosolyma. Todavia, em seguida à conquista romana no ano 135 A C, o Imperador Adriano
mudou o nome para Aelia Capitolina. 15 - Ele conservou a sua identidade como Jerusalém apenas graças ao domínio cristão no Império Romano,
dando à cidade seu antigo nome. Conquistadores muçulmanos, entretanto, voltaram a denominá-la Aliya (do nome romano Aelia), Bayt al-
Maqdis, ou al-Quds, tal como denominada pelos palestinos ainda hoje. Caso tivesse o cristianismo sido exterminado ao contrário de se tornar a
religião dominante do Império Romano, ñao teríamos nenhuma prova de que aquele nome al-Quads de hoje era o antigo nome Jerusalém.

As principais mudanças culturais e ideológicas conquistadas poderiam resultar na completa transformação dos nomes dos lugares. Os nomes
gregos renomearam todas as cidades principais do Egito com nomes gregos. Por exemplo, a egípcia Nekhen virou a grega Hierakonopolis. (grifo
do tradutor). Vaset virou Thebes ou Diospolis Magna, Khmun tornou-se Hermopolis, e Iunu virou Heliopolis. Embora alguns dos nomes
representem traduções dos nomes egípcios, na maioria dos casos existe certa relação fonética. 16

Outros exemplos sobre o grego clássico: Byzantium tornou-se Constantinople no quarto século A D, e finalmente Istambul no quinto século. O
distrito da capital imperial na região da moderna Bagdá tem sido conhecido sucessivamente como Kish (Sumeriano, no início do terceiro milênio
antes de Cristo), Agade (Akkadian, mais tarde no terceiro milênio antes de Cristo) Babilônia (Babylonian, segundo e primeiro milênio antes de
Cristo), Seleucia (Greek, 312 B C - A D 164), Ctesiphon ou Mada in (Pérsia, A D 165-636), e, em seguida à conquista árabe (A D 640 ) Da_ ral-
Sala_ m, e Bagdá. 17

Assim, a descontinuidade dos topônimos é uma ocorrência histórica comum, especialmente no período de transformações cultural, lingüistica e
política maiores, similar àquelas descritas no próprio Livro de Mórmon. Podemos ver o mesmo fenômeno no Livro de Mórmon, onde a
montanha Ramah Jaredita mais tarde foi chamada de Monte Cumora pelos Nefitas (Eter 15:11; Mórmon 6:6).

A continuidade dos nomes de lugares, relativos a topônimos bíblicos em fontes não bíblicas, e detalhadas descrições geográficas tais como
aquelas de Eusebius e mais tarde dos peregrinos Cristãos, Judeus e Muçulmanos, estão em falta, tentativas de recriar geografias antigas são
freqüentemente dificultadas precisamente por problemas encontrados na geografia Anatoliana, onde modelos alternativos localizam os mesmos
sítios a centenas de quilômetros separados. Deveríamos nos surpreender ao descobrirmos que esse problema é precisamente o mesmo encontrado
na geografia do Livro de Mórmon ?

Um sério problema relativo a geografia do Livro de Mórmon é a severa descontinuidade dos topônimos Meso americanos entre as idades Pré -
Clássica (antes do ano 300 A . D), o Pós-Clássico (depois do A . D 900), e a era colonial ( depois do A.D. 1520). Por exemplo, qual eram os
nomes Meso americanos Pré-Clássicos existentes para os lugares atualmente conhecidos com nomes dados pelos colonizadores Espanhóis,
Monte Alban, San Lorenzo, La Venta, ou El Mirador? Estes e muitos lugares meso-americanos têm apenas nomes espanhóis datando de não mais
cedo do que o século 16 . Por outro lado, ocasionalmente aprendemos de fontes históricas os topônimos meso-americanos que não podemos
correlacionar precisamente com lugares modernos. Por exemplo, o lugar original da cidade de Itza Maya no século 17 - Tayasal é ainda
disputado como sendo entre o lago Yaxha e o lago Peten, a despeito da existência de muita informação etno-histórica colonial espanhola nessa
localização. 18

Problemas adicionais surgem até mesmo para aqueles locais que podem ser identificados, e para os quais temos topônimos meso americanos
subsistentes. A maioria do material toponímico indígena para a Meso América vem de quatro línguas: Asteca (Nahuatl), Mixtec, Zapotec, e
vários dialetos dos Maias . Para cada uma dessas línguas a vasta maioria dos topônimos eram lembrados apenas no século 16 cerca de mil anos
depois do período do Livro de Mórmon.19 Embora exista a mesma clara continuidade dos nomes dos lugares entre o período colonial e Pé-
Clássico , está usualmente pouco documentada. Por exemplo, dos 50 pictogramas dos topônimos Pré-Clássicos Zapotecos existentes no Monte
Alban II, apenas " quatro ... assemelham-se aos pictogramas para os lugares no estado de Oaxaca dados no [ século 17] Códice Mendoza " 20

Ademais, inscrições meso americanas pré-clássicas são relativamente raras. Considerando que vários milhares de inscrições meso americanas
clássicas existem (A D 300-900), inscrições pré-clássicas (isto é, da época do Livro de Mórmon) limitam-se a cerca de umas poucas dúzias. 21
Acrescente-se que a mais primitiva "fonética simples da ortografia desenvolveu na Meso América c. do ano 400 AD. 22 Isso significa que todas
as inscrições meso americanas da época do Livro de Mórmon são logogramas2. Todas os topônimos inscritos da época do Livro de Mórmon são
por conseqüência basicamente simbólicos mais do que fonéticos, tornando pois muito difícil, senão impossível, descobrir como eram
pronunciados.

Resulta pois que das centenas, senão milhares de locais meso-americanos pré-clássicos, somente um punhado deles pode ser associado aos locais
com nomes meso-americanos pré-clássicos. Destes, a grande maioria é identificada por pictogramas do que por nomes fonéticos. "Dos cinqüenta
lugares pintados (no Edifício J em Monte Alban II, datam de 150 anos BC. A 150 AD) talvez vinte possam ser "lidos" no sentido em que
conhecemos o monte (lugar designado por pictograma) que foi nomeado... (conhecido). Talvez dez possam ser igualados (assemelhados) a
lugares conhecidos hoje. 23

O problema é mais complicado pelo fato de os topônimos meso-americanos terem sido freqüentemente traduzidos entre as línguas mais do que
transliterados3 foneticamente. Destarte, "em Nahuatl [Asteca] ... Monte do Pássaro" é Tototepec (tototl = pássaro + tepetl = monte) e "Monte do
Jaguar" é Ocelotepec (ocelotl + tepetl) ... "Monte do Pássaro" em Mixtec seria Yucu Dzaa, de yucu (monte), + dzaa (pássaro); "Monte do Jaguar"
em Zapotec seria Tani Guebeche, de tani (monte) + guebeche ( bravo carnívoro). "24 Consequentemente, até mesmo por esses poucos lugares
para os quais uma leitura fonética possa ser determinada, a pronúncia de pictogramas parece ter sido dependente da língua. Um homem de fala
Zapotec pronunciaria o pictograma designativo do nome de um mesmo local diferentemente de um Mixytec, e ambos o fariam de forma diferente
da pronúncia de um nefita, embora todos os três poderiam teoricamente ser escritos com apenas variações do mesmo pictograma. 25

Problemas na determinação da pronúncia antiga dos topônimos clássicos dos Maias são diferentes, mas igualmente difíceis de resolver. Nomes
de cidades eram representados nas inscrições hierográficas Maias por "símbolos" - pictogramas. Muito embora esses incluíssem geralmente um
componente fonético, ahaw ( senhor ), o nome real da cidade era basicamente simbólico. Na verdade, existe uma disputa igualmente se os
pictogramas simbolizam propriamente o nome da cidade, a dinastia regente da cidade, ou o deus padroeiro (patrono) dela. 26 Os nomes da
maioria das cidades Maias clássicas simplesmente não foram preservados. Aproximadamente apenas 40 locais Maias (de centenas conhecidos)
têm seu próprio pictograma. "27 Desses, embora alguns aceitem tentativas de reconstruções fonéticas , "outros são convenções muito abstratas,
tornando-os bem mais difíceis de se sugerir suas origens, significados, e leitura fonética. "28 Dos poucos que se poderia tentar uma leitura
fonética, muitos não se enquadram nos nomes Maias do século dezessete. "Alguns lugares ... têm conservado o mesmo nome por 1500 anos,
enquanto outros... perderam seus nomes pré-hispânicos. "29

O lugar atual de Copan pode ter sido pronunciado Sutstun ou Sutsku nos tempos clássicos. 30 O pictograma para o local atual de Yaxchilan é
designado "céu dividido" - split-sky - pelos modernos gravadores epigráficos. Seu valor fonético é incerto, mas "pode ter sido pronunciado caan,
"céu" ou caan-na, 'casa do céu'. "31 "A leitura fonética para ... (o) pictograma em Palenque pode ser Bak ou Bakan, 'Lugar dos Ossos'. "32 A
despeito do fato desses lugares serem três dos mais importantes no período Maia clássico, nenhum dos nomes do século dezesseis está
relacionado à leitura fonética proposta para o pictograma clássico. 33

Tomados em conjunto, todos esses problemas significam que é bem provável que jamais tomemos conhecimento dos nomes pré-clássicos da
maioria dos locais meso-americanos antigos. [Mesmo com] descobertas reveladas posteriormente, nós provavelmente jamais aprenderemos das
inscrições existentes como os nomes das cidades meso americanas eram pronunciados no tempo do Livro de Mórmon.

A reconstrução da geografia do Livro de Mórmon dessarte encontra várias dificuldades não encontradas na geografia bíblica. Na Meso América
existe uma descontinuidade dos topônimos, enquanto que existe forte permanência na Palestina; provas baseadas nas inscrições da Meso
América usam pictogramas simbólicos para as cidades mais do que transcrições fonéticas dos nomes, enquanto que as inscrições no Egito,
Mesopotânia, e na Palestina usualmente contêm componentes fonéticos, e finalmente, não existe onomástica ( lista de nomes de lugares) pré-
classica para a Meso América, enquanto que na Palestina existe onomástica detalhada de Eusebius, tanto quanto aquelas dos peregrinos
posteriores. Esses itens permitem aos historiadores criar um grande (mapeamento) baseado tanto em nomes quanto nas distâncias entre os lugares
para chave dos topônimos bíblicos. Como se pode notar acima, uma comparação mais exata para a geografia do Livro de Mórmon seja aquela da
Idade do Bronze da Anatólia Ocidental, onde existem problemas similares de reconstrução. Assim, enquanto a posição de Wilson de que a
geografia bíblica está melhor documentada do que a do Livro de Mórmon é prontamente reconhecida, essa posição de forma alguma prova que o
livro de Mórmon é um livro não-histórico como Wilson conclui.

Existe uma Geografia oficial, Santos dos Últimos Dias, do Livro de Mórmon?

Tendo asseverado falsamente - sem qualquer prova ou análise - que a questão da localização precisa da geografia do Livro de Mórmon deveria
ser assunto de fácil resolução, Wilson a seguir continua a deturpar a história do debate na comunidade mórmon concernente à geografia do Livro
de Mórmon. Ele cava "ensinamentos tradicionais da Igreja SUD" contra as "teorias de estudiosos mórmons modernos (2a.), mas ele falha em
demonstrar tanto que existe uma posição oficial SUD sobre a geografia do Livro de Mórmon, ou de que jamais houve uma posição "tradicional"
unanimemente aceita.

A falta de seriedade e inadequação do acesso de Wilson ao estudo da geografia do Livro de Mórmon estão demonstradas por sua falha em utilizar
quatro trabalhos recentes muito importantes dos Santos dos Ùltimos Dias sobre a geografia do Livro de Mórmon - A Geografia dos
Acontecimentos do Livro de Mórmon: Um Livro da Origem (1990), e "Chave para Avaliação da Geografia Nefita" (1989), e "Em Busca de
Cumôra", de David Palmer (1981), a despeito de tais livros encontrarem-se disponíveis por pelo menos dois anos antes da publicação do artigo
de Wilson. 34 Resulta pois que a descrição de Wilson não é apenas seriamente defeituosa, mas também fundamentalmente inexata. 35

Como Sorenson demonstrou, existem dois modelos principais para a macrogeografia do Livro de Mórmon. 36 O Modelo Geográfico Hemisférico
coloca "o estreito de terra" no istmo do Panamá, com a "terra do norte" sendo a América do Norte e a "terra do sul" a América do Sul. O Modelo
Limitado da Geografia coloca a "estreita porção de terra" no istmo de Teohuantepec, com a "terra do norte" sendo o México central e a "terra do
sul" geralmente a Guatemala e sudeste do México. 37 Nenhuma dessas teorias é colocada como revelação ou doutrina oficial. "A Igreja não
tomou uma posição oficial concernente à localização dos lugares geográficos (do Livro de Mórmon)" 38 Isso tem sido verdadeiro por pelo menos
um século. George Q.Cannon, um membro da Primeira Presidência, escreveu em 1890, "Freqüentemente tem sido solicitado à Primeira
Presidência a preparação de um mapa ilustrativo que fizesse lembrar a geografia nefita, mas ela jamais consentiu em assim proceder. Nem
estamos informados de que qualquer dos Doze Apóstolos estariam encarregados de tal tarefa. A razão é que, sem maior informação eles não
estão preparados sequer para sugerir." 39

Origem do Modelo da Geografia Hemisférica

Conquanto seja verdade que o Modelo da Geografia Hemisférica esteve predominante na mente da grande maioria dos Santos dos Últimos Dias
durante as primeiras décadas da Igreja, 40 a apresentação da edição de Wilson está deturpada.

Wilson tenta tornar Joseph Smith responsável pelo Modelo Georáfico Hemisférico porque ele localizou o monte Cumôra ... em Palmira, Nova
York" (2a), assertiva para a qual, novamente, Wilson não produz prova alguma. 41 De fato, a mais nova correlação explícita do monte em Nova
York (no Estado) onde Joseph Smith encontrou as placas de ouro e o monte Cumôra mencionado no Livro de Mórmon não vem de Joseph Smith,
mas de Oliver Cowdery. 42 Joseph Smith simplesmente descreve " uma montanha de tamanho considerável"; nenhum nome foi dado. 43 Mas
mesmo assim Joseph Smith pode ter aceito essa identificação, mas jamais foi colocada como revelação, e, como será examinado a seguir, Joseph
também apoiou uma versão do Modelo Limitado da Geografia.

É interessante observar que essa identificação contradiz uma assertiva do Livro de Mórmon. Mórmon escreveu, "tendo recebido ordem do
Senhor de não permitir que os registros sagrados, que haviam sido sucessivamente transmitidos por nossos pais, viessem a cair nas mãos dos
lamanitas (porque os lamanitas os destruiriam), fiz este relato, extraído das placas de Nefi; e ocultei no monte Cumôra todos os registros que me
tinham sido confiados pela mão do Senhor, excetuando-se estas poucas placas que dei a meu filho Moroni." (Mórmon 6:6). Em outras palavras, o
Livro de Mórmon afirma explicitamente que os registros escondidos no meso-americano Cumôra não eram as placas do Livro de Mórmon, mas
eram os outros registros dos nefitas. O Livro de Mormon não fornece nenhum nome para o monte no qual as placas de ouro encontradas por
Joseph Smith foram enterradas.

Essa edição apresenta interessante dilema para os críticos do Livro de Mórmon. Espera-se que acreditemos que por um lado, Joseph Smith forjou
o Livro Mórmon, enquanto que, por outro, ele pessoalmente identificou o monte onde as placas de ouro foram enterradas - como sendo o monte
Cumôra - o único monte no mundo onde o Livro de Mórmon afirma explicitamente que as placas não foram enterradas ! Essa é outra
manifestação da qual chamo de teoria do "Erudito Idiota" da origem do Livro de Mórmon. É uma característica anti-mórmon afirmar que Joseph
era um rapaz interiorano desajeitado incompetente que era tão analfabeto com relação à Bíblia que não sabia haver Cristo nascido em Belém, e
no entanto ao mesmo tempo ser capaz de forjar um documento complexo exibindo centenas de intrigantes e significativos paralelos com o velho
Oriente Próximo e com a Meso América. Críticos do Livro de Mórmon simplesmente não podem aceitar ambas afirmações. Devem ser capazes
de construir modelo consistente que possa explicar todos os dados (detalhes) conhecidos concernentes à origem e texto do Livro de Mórmon.
Não é suficiente inventar simplesmente uma coleção de puros acasos de explicações contraditórias e inconsistentes para aspectos individuais do
texto. Como tem sido demonstrado em detalhes, o Livro de Mórmon é inteiramente consistente em sua natureza ao apresentar uma geografia
limitada. 44 Tal discrepância entre o que verdadeiramente o Livro de Mórmon diz e o que Joseph pessoalmente pode ter acreditado a respeito da
geografia e relíquias do Livro de Mórmon é muito esclarecedora. Se Joseph deu origem, ou aceitou como sendo verdadeiro o Modelo da
Geografia Hemisférica, como os anti-mórmons clamam, ele não poderia ser de modo algum o autor do Livro de Mórmon.

Wilson também alega que "Joseph Smith identificou a costa do Chile como sendo o lugar onde Lehi aportou no Novo Mundo" (2 a). De fato,
essa afirmação foi baseada não nos escritos de Joseph Smith, mas na interpretação de Frederick G. Williams de um manuscrito anônimo, que
Williams acreditava haver procedido de Joseph Smith; essa afirmação não apareceu impressa até 1882. Muito das atribuições subsequentes do
Modelo da Geografia Hemisférica a Joseph Smith - e daí em diante a aceitação desse modelo pelos S U D - vem da suposição errônea de que a
interpretação do Chile representa uma revelação a Joseph Smith. Um cuidadoso exame do manuscrito e desenvolvimento dessa idéia entretanto,
tem demonstrado que não há razão para atribuir essa idéia a Joseph Smith e isso certamente jamais foi tido como uma revelação. 45 Na verdade,
questões concernentes a autenticidade da atribuição dessa afirmativa a Joseph Smith foi levantada por B. H. Roberts e outros desde 1909. 46

A história "Zelph" é um fragmento de prova que é freqüentemente usado para associar Joseph Smith ao Modelo da Geografia Hemisférica. Essa
alegação de que Joseph Smith tinha uma revelação concernente a descoberta de alguns ossos em Illinois durante a marcha para o acampamento
de Sião em 1834. 47 Entretanto, a versão da história que apareceu no Documentary History of the Church, 48 embora editorialmente redigido na
primeira pessoa, de fato não representa o relato escrito por Joseph Smith sobre o evento, nem tampouco uma revelação, nem foi aprovado
editorialmente por Joseph Smith. Ao contrário, essa é uma compilação editorial de Willard Richards escrito em manuscrito entre 1842 e 1843. 49
Ele não foi publicado até 1846, depois da morte de Joseph Smith , e assim não poderia ter sua aprovação editorial final. Na versão impressa,
riscos editoriais e modificações no manuscrito original (que pode ter representado um trabalho de Joseph Smith) foram erroneamente ignorados.
50

A complexa história textual da narrativa está totalmente documentada por Kenneth Godfrey e não é necessário repetir aqui. O que é importante é
que muitos qualificativos significativos foram suprimidos da versão impressa. Assim, embora o relato no diário de Wilford Woodruff mencione
que as ruínas de ossos eram "provavelmente [relacionados aos ] nefitas e lamanitas, " a versão impressa omitiu a palavra "provavelmente", e
sugeriu que isso era uma certeza . Godfrey examinou várias modificações similares no significado do manuscrito original para a versão impressa.
" A mera 'flecha, seta' dos três mais antigos relatos se tornou uma flecha de índio" ( como em Kimball), e finalmente ' uma flecha Lamanita'. A
frase 'conhecido do Atlântico às Montanhas Rochosas' como no diário de McBride, tornou-se ' conhecido desde o Monte Cumorah' ou 'do Mar
Oriental às Montanhas Rochosas'. "51 A questão aqui é que existe muita dificuldade que torna quase impossível para nós sabermos exatamente o
que Joseph Smith disse em 1834 quando ele refletiu a respeito das ruínas que seu grupo encontrou em Illinois.

A origem do Modelo Limitado da Geografia.

Não importa a fonte da identificação tradicional do Monte no qual Joseph Smith encontrou as placas com o Monte Cumorah, a verdade é que o
Monte Cumorah de Nova York e o Modelo da Geografia Hemisférica se transformaram em ampla tradição entre os S U D por muitas décadas.
Contudo, não foi de modo algum universalmente aceita. Longe de ser "ensinamento dos líderes espirituais da igreja, inquestionável por cem
anos" (2 b), como afirma Wilson, o Modelo da Geografia Hemisférica teve como rival versão mais antiga do Modelo Limitado da Geografia por
12 anos, desde a publicação do Livro de Mórmon. Na verdade, Joseph Smith ele próprio foi tanto o criador de, ou esteve intimamente associado
com o desenvolvimento do núcleo da idéia do Modelo Limitado da Geografia.

Em 1841 John Lloyd Stephens publicou o Volume I de seu Incidentes de Viagem a América Central, Chiapas e Yucatan, o primeiro relato
disponível em língua inglesa das ruínas dos Maias. 52 Ele foi entusiasticamente recebido pelos pioneiros Mórmons, que viram nisso tanto uma
autêntica ação do Livro de Mórmon quanto uma fonte para ajudar a compreender a geografia do Livro de Mórmon. Um editorial revisando esse
livro no Times and Seasons 4 foi escrito ou por Joseph Smith ou por John Taylor. 53 O editorial especulava que a cidade de Zaraemla devia estar
situada no norte da moderna Guatemala no istmo ( denominado Darien no início do século 19 ) . 54 Desde que a natureza da geografia do Livro
de Mórmon situa Zaraemla ao sul do estreito braço de terra, 55 o editorial conclui que o istmo de Tehuantepec, mais do que o do Panamá, era o
estreito braço de terra do Livro de Mórmon. Ao contrário de simplesmente insistir na validade do Modelo da Geografia Hemisférica, ambos
advogaram uma forma anterior do Modelo Limitado da Geografia e encorajou a modificação das interpretações geográficas do Livro de Mórmon
baseadas na descoberta de novas evidências. 56 O importante a ser observado é que o conceito central do Modelo Limitado da Geografia já
existia em 1842, com a aprovação e possível autorização do próprio Joseph Smith.

Dois Cumôras? Escritores Santos dos últimos Dias têm trabalhado com essa edição; 57 é uma pena que Wilson não queira ou não seja capaz de
apoiar a realidade do pensamento atual S U D a respeito deste assunto, insistindo ao contrário nos velhos argumentos anti-mórmons de
descrédito. Verdadeiramente o Modelo Limitado da Geografia não afirma que existem dois Cumôras. Ao contrário, havia um Cumôra na Meso
América, o qual é sempre o monte referido no Livro de Mórmon. Posteriormente, começando com Oliver Cowdery ( possivelmente baseado
numa interpretação errônea de Mórmon 6:6) pioneiros mórmons começaram a associar Cumôra do Livro de Mórmon com o monte no Estado de
Nova York onde Joseph Smith encontrou as placas. O Livro de Mórmon em sí é intrinsecamente consistente na edição. Parece que foi nos
primórdios do século 19 que a interpretação dos SUD do texto do Livro de Mórmon causou confusão nesta questão. Assim, defensores do
Modelo Limitado da Geografia chamados apenas para mostrar que sua interpretação é consistente com o texto do Livro de Mórmon, não com
qualquer interpretação do Livro de Mórmon do século 19.

A questão de que as Placas de Ouro poderiam ter sido levadas da Meso América para Nova York ( 3 b ) também foi respondida por Sorenson. 58
Novamente Wilson enganou-se com a leitura do Livro de Mórmon, afirmando que o Modelo Limitado da Geografia força Moroni a transportar "
a Biblioteca inteira dos Nefitas por cerca de 2.000 milhas para o Monte Cumôra no estado de Nova York " (3 b). De fato, Mórmon 6:6
especificamente afirma que todos os registros Nefitas, exceto as placas do Livro de Mórmon, foram enterradas no Monte Cumôra próximo ao
estreito braço de terra por Mórmon, não Moroni. Em nenhum lugar no Livro de Mórmon existe a afirmação de onde as placas do Livro de
Mórmon foram finalmente enterradas.

Um exame do mapa da América do Norte mostra que é possível velejar (remar) ao longo da costa mexicana, até o Rio Mississipi, e daí para o rio
Ohio para menos de cem milhas do monte do Estado de Nova York onde as placas foram enterradas. Trilhas e vias fluviais ao longo desses rios
maiores existem por vários milhares de anos. Sorenson produziu exemplos do século dezenove de alguém caminhando por uma rota semelhante
em menos de um ano; 59 Moroni contava 35 anos de idade entre as batalhas finais dos nefitas e o tempo em que enterrou as placas. 60 Assim, as
placas poderiam ter sido transportadas por canoa para Nova York, ao alongo de bem conhecidas vias fluviais dos índios Hopewell ( que
floresceram cerca de 200 anos B.C. até 400 A.D.) 61

Wilson afirma que a localização de Cumôra na Meso América "é conflitante com a descrição do Livro de Mórmon porquanto [existe] 'uma
excessiva distância' do estreito braço de terra até 'a terra do norte' (Helaman 3:3-4)" (3a). É difícil de acreditar que Wilson tenha realmente lido o
texto que ele afirma apoiar seu argumento. Helaman 3:3-4 diz: "E aconteceu que no quadragésimo sexto ano houve muitas contendas e muitas
dissensões, em virtude das quais muitos deixaram a terra de Zaraenla e foram para a terra do norte, a fim de herdar a terra. 4 - E viajaram para
muito longe, chegando a grandes extensões de água e muitos rios. "Onde nesses versículos foi mencionado Cumôra ? Não se menciona. Diz
simplesmente que um grupo de pessoas migrou "uma excessiva distância" para o norte; acrescenta referência inexistente a Cumôra a esse texto, e
a seguir tenta criar contração inexistente (tática comum dos anti-mórmons).

Lamanitas e Americanos Nativos

Wilson mantém a seguir que os SUDs acreditam que todos os nativos americanos são geneticamente descendentes apenas dos lamanitas. É
perfeitamente verdadeiro que os Santos dos Últimos Dias afirmam algum tipo de relação genealógica entre os nativos americanos modernos e os
lamanitas do Livro de Mórmon. 62 Mas Wilson novamente e de forma significativa distorce a posição SUD. Em verdade, a fonte que Wilson cita
para apoiar sua disputa de fato diz justamente o oposto. Ele afirma: "A Igreja dos Santos do Últimos Dias continua a ensinar que os nativos
americanos são descendentes diretos do povo do Livro de Mórmon (desde 1981), descreve os lamanitas como "os principais ancestrais dos índios
americanos" (2b). 63 É difícil ver como isto possa substanciar a afirmativa de Wilson de que os Santos dos Últimos Dias acreditam que todos os
Americanos Nativos são descendentes apenas do povo do Livro de mórmon. Se os lamanitas são os principais ancestrais, isto implica em que eles
não são os únicos ancestrais dos nativos americanos. 64 Na verdade, uma leitura cuidadosa to texto do Livro de Mórmon indica que certamente
existem outros povos que não são descendentes do povo do Livro de Mórmon na terra. 65 Assim, o problema alegado do nível social da
população, a genética, e língua dos nativos modernos da América é largamente irrelevante, desde que o Livro de Mórmon permite - e de diversas
maneiras até insiste - na existência de outros habitantes das Américas.
Autoridades Gerais Santos dos Últimos Dias e o Modelo Limitado da Geografia.

Wilson distorce as opiniões das Autoridades Gerais sobre a edição da geografia do Livro de Mórmon. "A teoria da geografia restrita tem sido
repetidamente condenada pelos líderes SUD, incluindo Joseph Fielding Smith, Jr. (!0º Presidente), Harold B. Lee (11º Presidente), e Bruce
R.McConkie" (3b). Existem problemas com essa assertiva.

Primeiro, porque Wilson não fornece referências completas para as afirmações desses líderes da Igreja, assim sendo torna-se difícil avaliar suas
afirmativas quanto ao que esses líderes SUD ensinaram. Por exemplo, a única fonte fornecida para a opinião de Bruce R.McConkie é Doutrina de
Salvação, que de fato contém os escritos de Joseph Fielding Smith como compilado por Bruce R.McConkie.

Wilson também distorce o conteúdo das afirmações de Harold B. Lee, que dizem: "dos escritos do Profeta Joseph Smith, e de outros homens
inspirados, parece que todos concordam que os seguidores de Lehi vieram ter à costa ocidental da América do Sul.... Creio que estamos (hoje)
não longe do local onde o povo de Lehi começou no ocidente americano. "66 Elder Lee não está condenando o Modelo Limitado da Geografia,
como assevera Wilson. Ao contrário, ele está simplesmente dando sua opinião ("Creio, "parece") que de que a Américoa do Sul foi o local da
chegada de Lehi. O ponto de vista de Elder Lee foi provavelmente baseado em afirmações de Frederick G.William erroneamente atribuídas a
Joseph Smith, como ficou esclarecido acima.

Ao enfatizar o fato de Joseph Smith e Haroldo B. Lee serem presidentes da Igreja, Wilson conclui que suas opiniões devem guardar algum tipo
de sanção oficial. De fato, a afirmação de Joseph Fielding Smith foi feita em 1938, e aquela do Presidente Harold B. Lee em 1959, antes de
ambos se tornarem presidentes da Igreja. 67 Suas afirmações sem dúvida representam suas opiniões a respeito do assunto no tempo em que foram
escritos, mas não podem ser vistos como representando a posição oficial da Igreja. Quando um líder da Igreja se torna presiente da Igreja isso não
transforma retroativamente suas opiniões prévias em declarações ou doutrina oficial da Igreja.

Finalmente, Wilson não menciona o fato de que a Igreja dos Santos dos Últimos Dias não tem nenhuma posição oficial quanto à geografia do
Livro de Mórmon, 68 ou que outras Autoridades Gerais da Igreja tem advertido no sentido de haver precaução no oferecer teorias a respeito da
geografia do Livro de Mórmon. 69 Michael Watson, Secretário da Primeira Presidência da Igreja, esclareceu recentemente a posição da Igreja
com relação à geografia do Livro de Mórmon.

A Igreja enfatiza a doutrina e o valor histórico do Livro de Mórmon, não sua geografia. Enquanto alguns Santos dos Últimos Dias têm buscado
possíveis localizações e explicações [visando a geografia do Livro de Mórmon] porque o monte Cumora do Esado de Nova York não se adapta
prontamente à descrição de Cumora do Livro de Mórmon, não há nenhuma conecção conclusiva entre o texto do Livro de Mórmon e qualquer
local específico. 70

Wilson também ignora o fato a versão do Modelo Limitado da Geografia foi publicada na Ensign, revista oficial da Igreja, enquanto que Antigos
Assentamentos da América de Sorenson foi publicado pela Deseret Book. 71 Devia ficar claro que a posição SUD a respeito do Modelo Limitado
da Geografia não é antagonista. Alguns líderes SUD tem discordado do modelo. Outros, entretanto, o apoiam.

A Edição Real

Ao contrário das suposições autoritárias e fundamentalistas da maioria dos anti-mórmons, a questão real não é qual Autoridade Geral ou
estudioso Santo dos Últimos Dias acredita qual modelo (nenhuma correlação geográfica jamais foi colocada como revelação), mas qual modelo
melhor situa os dados geográficos contidos no Livro de Mórmon. Enquanto uma leitura superficial do Livro de Mórmon pode parecer apontar
vagamente para o Modelo da Geografia Hemisférica, uma leitura cuidadosa substancia o Modelo Limitado da Geografia em muitos níveis
diferentes. 72 Em décadas recentes irresistível tendência entre ambos estudiosos SUD e líderes da Igreja têm de forma crescente adotado alguma
versão do Modelo Limitado da Geografia. 73 Isso é clara indicação - contrária às assertivas de Wilson - de que o Modelo Limitado da Geografia
não é de forma alguma contraditório aos ensinamentos da Igreja sobre a geografia do Livro de Mórmon. Conquanto isso não implica em um
endosso oficial da Igreja sobre o Modelo Limitado da Geografia, isso mostra5 que os líderes da Igreja não opõem oficialmente àquele Modelo.

Assim, a alegação de Wilson de que "A fim de sanar essas inerentes improbabilidades e proteger a credibilidade do Livro de Mórmon como
história autêntica, um número de estudiosos Santos dos Últimos Dias têm proposto uma nova tentativa de aproximação da geografia do Livro de
Mórmon denominada 'teoria da geografia restrita' (3 a) está equivocada em várias níveis. Como comentado acima , este não é uma "nova
tentativa". Seu conceito básico pode ser traçado retroativamente até 1842; ele foi ampliado mais tarde pelo ano de 1887, quando da primeira
apresentação completa do Modelo Limitado da Geografia que apareceu não mais tarde do que 1917. 74 A força diretriz impulsionadora desses
desenvolvimentos não foi - de forma alguma - uma tentativa de "sanar essas inerentes improbabilidades e proteger a credibilidade o Livro de
Mórmon como história autêntica" como Wilson afirma (novamente sem apresentar qualquer prova), mas porque uma leitura meticulosa da
natureza dos dados geográficos do Livro de Mórmon requer tal interpretação.

Publicações Arqueológicas

Wilson alega que existem problemas "sérios" com o Modelo Limitado da Geografia. Ele relaciona apenas três: primeiro, "ele entra em conflito
com detalhes no Livro de Mórmon", segundo, ele "contradiz os ensinamentos de extensa lista de presidentes e apóstolos Santos dos Ùltimos
Dias", e terceiro, ele "não não pode produzir um único fragmento de prova arqueológica que possa ser identificada como sendo nefita ou
jaredita". (3 a). Os dois primeiros "problemas" já foram discutidos nos parágrafos anteriores. Wilson levanta sete objeções relacionadas à
arqueologia.

O Problema da Prova Arqueológica

Como ficou observado acima, a tentativa básica de Wilson é testar a historicidade do Livro de Mórmon comparando o estado de conhecimento
arqueológico atual da Bíblia com o conhecimento arqueológico existente do Livro de Mórmon. Na mesma publicação Jol Groa alegou que a
Bíblia tem sido "confirmada" pela arqueologia, 75 enquanto Wilson declara que o Livro de Mórmon não. Assim sendo, a Bíblia é revelação
verdadeira (4c) enquanto que o Livro de Mórmon não. Infelizmente, esse paradigma básico demonstra uma compreensão muito ingênua da
natureza da evidência e prova arqueológica e suas implicações.

Wilson e Groat exageram inteiramente ambos o poder da compreensão arqueológica geralmente aceita com relação à Bíblia e as implicações das
questões arqueológicas envolvendo o Livro de Mórmon. Por exemplo, Groat afirma que "escavações feitas no local [de Jericó] ... apoiam esta
história bíblica" (1b). A seguir ele cita as análises de Bryant G.Wood sobre a destruição de Jericó. 76 Infelizmente, Groat falha não nos
informando que aquele modelo de Wood funciona somente se o Êxodus datar de 1400 BC. Como o próprio Wood admite, "O maior problema
continua: a data, 1400 B.C.E. A maioria dos estudiosos rejeitarão a possibilidade de que os Israelitas tenham destruído Jericó há cerca de 1400
anos BCE porque eles acreditam que Israel não nasceu na terra de Canaã até 150 a 200 anos mais tarde, no fim da período próximo ao fim da
Idade do Bronze II". 77 E os estudiosos têm excelentes razões ao datarem o Êxodus no século treze (antes de Cristo) uma vez que o século
quatorze o Êxodos causaria mais problemas relacionados à conquista da terra de Canaã do que resolveria. 78 Seja como for, a questão aqui não é
quando nem como Jericó caiu, mas o fato de que o assim denominado "suporte" para a Bíblia é altamente controverso. 79 Muitos estudiosos
rejeitam a idéia de que Jericó tenha até mesmo existido como cidade no tempo de Josué, enquanto outros rejeitam a idéia de que tenha havido, na
verdade, uma conquista Israelita de Canaã.

Groat temerariamente cita William G. Dever como um empréstimo: "apoio para a autenticidade e exatidão do registro bíblico" (4 a), deixando de
fazer referência à visão completa de Dever sobre a autenticidade histórica da Bíblia. 80 Dever acredita que a arqueologia apoia a Bíblia ?

A Bíblia... tem suas limitações como um documento histórico... As lendas de Gênesis 1-11, incluindo a "história primitiva", que trata da criação,
o diluvio e a distante origem da família humana, que podem ser lidas hoje como literatura altamente enternecedora, com implicações morais
profundas. Elas nos informam a respeito do imaginado mundo da antiga Israel, mas dificilmente podem ser lidas no senso literal moderno como
história. 81

E em sua visão a situação não melhora para os últimos capítulos de Gênesis e o Pentateuco. "Depois de um século da moderna pesquisa", Dever
escreve: "nem os estudiosos ou mesmo os arqueologistas têm sido capazes de documentar como históricos qualquer dos acontecimentos, menos
ainda as personalidade, das eras patriarcais ou mosaica." 82 A Arqueologia, afirma Dever, "não trouxe à luz qualquer evidência direta para apoiar
a estória de que um Abraão viveu, que emigrou da Mesopotania para Canaã ou que tenha existido um José que encontrou seu caminho para o
Egito e assumiu o poder naquela terra... A tradição é feita de lendas que ainda podem ser aceitas como contendo verdades morais, mas até agora
elas devem ser tidas como de incerta origem histórica. 83

E o que dizer de Moisés e os acontecimentos espetaculares do êxodo do Egito? "Na realidade nenhum sinal da existência de Moisés ou mesmo da
presença israelita no Egito, jamais veio à tona. Do Êxodos e da peregrinação pelo deserto... também não temos qualquer evidência. "84 Como
exemplo, Dever cita "recentes escavações israelitas em Kadesh-Bamea, oásis do Sinai, onde foi dito que os israelitas acamparam por 38 anos. "85
Certamente uma tão longa permanência por tão grande grupo de pessoas, em algum lugar durante ou antes de 1200 BC, deixaria provas (sinais)
consideráveis. E, na verdade, as escavações israelitas em Kadesh-Barnea "revelou um grande acampamento, mas nada além de cacos (de
vasilhames) datados do século dez BC. "86

Avançando mais na história dos acampamentos israelitas na Palestina, Dever observa novamente que "as provas são largamente negativas. Em
particular, o 'modelo da conquista', originada principalmente do livro de Josué, tem sido largamente desacreditado. Que Israel apossou-se de
Canaã no início da Era do Ferro, está além de qualquer dúvida. Mas a arqueologia não mostrou que a conquista foi seguida de séria destruição,
milagrosa ou de outra forma. "87 O veredicto do Professor Dever é direto e reto: "A Bíblica não pode ser lida simplesmente em primeira
avaliação como história. "88

Mesmo alguns estudiosos da Bíblia conservadores concordam com a posição básica de Dever a respeito da falta de confirmação arqueológica
para grande parte da Bíblia. John Bright insiste em que, por mais que se queira não se pode esquecer que a despeito de toda a luz que tem sido
lançada sobre a era patriarcal, apesar de tudo que se fez para justificar a antigüidade e autenticidade da tradição, a arqueologia não conseguiu
provar que as histórias dos patriarcas tenha acontecido tal como registrado na Bíblia. Dada a natureza do caso, não há o que fazer. "89

Não reproduzo tal comentário porque necessariamente concorde com o Professor Dever, ou porque - como alguns anti-mórmons pensam - os
Santos dos Últimos Dias gostam de menosprezar a Bíblia. Os mórmons, embora não fundamentalistas (inerrantists ? ), acreditam na história
básica dos acontecimentos bíblicos. Porém, o que desejo é direcionar atenção para as limitações da arqueologia para "provar" textos históricos ou
crenças religiosas. Ora, se cada acontecimento histórico tivesse que ser justificado pela arqueologia, ainda assim não provaria que Deus existe ou
que Jesus é o Cristo mais do que a descoberta de locais arqueológicos mencionados por Homero na Ilíada, pode provar que Zeus é o Rei dos
Céus. 90

Por outro lado, a aceitação da historicidade do Livro de Mórmon implica logicamente na aceitação também da missão profética de Joseph Smith
e a alegação da divindade de Jesus Cristo. Muitos se recusam a considerar a possibilidade da historicidade do Livro de Mórmon por causa de sua
rejeição a priori da possibilidade de revelação moderna - não importa se baseados em pressuposições fundamentalistas ou secularistas.

Mais importante é o fato de a diferença de Groat e Wilson entre uma Bíblia arqueologicamente "provada" e um Livro de Mórmon sem essa
prova, é falacioso. Essa afirmação está assentada sobre interpretação deturpada do que verdadeiramente a arqueologia bíblica demonstra. E ela
fia-se, como será discutido a seguir, sobre uma persistente recusa em verificar o que os estudiosos Santos dos Últimos Dias estão, na verdade,
dizendo sobre o Livro de Mórmon. Existe ainda numerosas contestações e questões não respondidas relativas à arqueologia e historicidade da
Bíblia, a despeito do fato de a Bíblia haver sido estudada por milhares de historiadores profissionais e arqueologistas por mais de um século e
meio. Por que, então, não devíamos esperar discordâncias semelhantes com relação ao Livro de Mórmon, o qual tem sido seriamente estudado
por apenas uma dúzia de profissionais por apenas algumas décadas ?
Contados pré-colombianos

Wilson afirma que "Não existe sólida evidência a respeito da imigração por outra via envolvendo longas viagens marítimas... como assevera o
Livro de Mórmon". (2c-3a) novamente não é consistente com o desenvolvimento atual nesse campo. Sorenson e Raish publicaram recentemente
uma bibliografia premiada alistando e sumariando milhares de artigos escritos por não-mórmons que examinam a possibilidade de contatos pré-
colombianos entre o Velho e Novo Mundo. 91 É verdade que essa publicação (como a maioria das publicações complexas) continua a ser
debatida nos círculos acadêmicos. Entretanto, à luz de numerosos exemplos de contatos transoceânicos que estão recebendo aceitação crescente
entre estudiosos não-mórmons ( colecionados na bibliografia de Sorenson e Raish), como pode Wilson insistir em que "não há sólida
evidência" ? 92

A Questão da Direção via Bússola

A questão das direções foi amplamente discutida por Sorenson e Hamblin, 93 argumentos dos quais Wilson não toma conhecimento nem replica.
Assim, à maneira típica anti-mórmon, Wilson levanta um problema que já foi plausivelmente sanado por estudiosos Santos dos Ùltimos Dias, e a
seguir canta vitória sem mesmo comunicar que um ponto de vista alternativo existe. Ele ignora as explicações SUD e parece nada ter a
acrescentar à discussão.

A questão fundamental aqui envolvida é que o Modelo Limitado da Geografia requer que as direções "norte" e "sul" sejam consideradas
ligeiramente diferentes do verdadeiro "norte" como é reconhecido pelos geógrafos atuais. Como demonstraram Sorenson e Hamblin, povos
antigos imaginavam a localização norte e sul baseados na orientação e marcas terrestres que freqüentemente não coincidem com conceitos
modernos de geografia. Desde que orientação geográfica e sua terminologia é assunto cultural relativo, não um absoluto universal, é
perfeitamente razoável para os povos antigos conceituar sua geografia muito diferente da nossa. 94

A esse respeito o Livro de Mormon traça estreito paralelo com as normas culturais Meso-americanas. "Está claro que o povo pré-hispânico (da
Meso América) não compartilhava nossa visão de uma geografia exata. Apenas ocasionalmente sua colocação de topônimos (em seus gráficos
geográficos) refletem verdadeira relação espacial no senso em que exigimos em nossos mapas. Culturas Meso-americanas não estavam
preocupadas com a distância exata entre lugares e a exata posição do norte e sul. "95

Mares do Norte e do Sul

Wilson também levanta a questão de como o mar do norte e o mar do sul encaixam no Modelo Limitado da Geografia (3b), assunto que tem
completamente analisado por John Clark. 96 O mar do norte e do sul são mencionados apenas duas vezes (Helaman 3:8; Alma 22:32), num senso
geral e vago. Clark corretamente atribui essas referências à visão mundial macrogeografica comum antiga de uma terra cercada pelo "oceano"
primordial. 97 Assim, pequena e vaga menção do norte e sul se refere à visão mundial cósmica macrogeográfica dos mares circundando a
totalidade da massa da terra, mais do que uma identificação das massas d'água.

Ferro e Metais

Em sua discussão sobre metais, plantas, e animais do Livro de Mórmon, Wilson firma-se inteiramente na conferência não publicada de Ray
T.Matheny. 98 Infelizmente, Wilson não estava ciente de que a apresentação de Matheney foi feita para demonstrar os tipos de argumento que
podiam ser usados contra o Livro de Mórmon por arqueologistas não-SUD, e não reflete necessariamente a opinião de Matheny. A seguir parte
de uma carta que o Professor Matheny escreveu0 a respeito do artigo doe Wilson. 99

Recebi uma cópia de Coração e Mente e uma carta enviada a você por Luke P.Wilson, Diretor
Executivo para a Ministério Verdades do Evangelho. Desses itens sinto alguma obrigação de dar-
lhe um pouco mais de informação a respeito do que aconteceu no simpósio de Sunstone, em
1984.

Eu não tinha conhecimento de que estava sendo usado pelos Ministério Verdades do Evangelho
para desacreditar a Igreja SUD em sua publicação.... Em 1984 fui solicitado por Sunstone para
dar um a palestra, a qual recusei. Insistiram em telefonar e perguntar se eu não desejaria
participar de um painel e comentários de documentos que seriam feitos sobre arqueologia a
realizar-se em um simpósio. A esse convite aceitei. Entretanto, quando cheguei para o simpósio,
para minha grande surpresa fui relacionado para falar. Fiz objeção esclarecendo não haver
preparado anotações. As pessoas de Sunstone entregaram-me um cartão com uma pergunta, e
quiseram saber se eu faria algum comentário a respeito da questão ali anotada. A pergunta girava
em torno de 'como um arqueologista não-mórmon avalia o Livro de Mórmon em termos de seu
conteúdo cultural e alegações. Minha resposta à questão foi uma resposta ad hoc6 onde tentei
colocar-me no lugar de um profissional não-mórmon e falei sobre a natureza dos problemas que
o Livro de Mórmon apresenta ao arqueologista....

O Ministério Verdades do Evangelho

está usando minha resposta ad hoc sem minha permissão, sem meu conhecimento, e de forma
perniciosa contra a Igreja, e contra mim. A carta que lhe foi enviada diz que transcrição completa
de minha resposta foi-lhe endereçada. Não sei o que o Ministério Verdades do Evangelho quer
dizer com "uma completa" transcrição. Proíbo qualquer publicação de minha resposta pela
Sunstone ou qualquer pessoa, e não autorizei nenhum tipo de gravação naquela ocasião.

Este é, pois, outro exemplo infeliz, mas típico das deturpações anti-mórmons quanto à posição Santo dos Últimos Dias e uma forma de tirar do
contexto escritos SUD.

O primeiro argumento de Wilson é que a menção de metais no Livro de Mórmon é anacrônica. Infelizmente, sua posição se baseia em sua
interpretação pessoal de que o Livro de Mórmon afirma que havia "indústrias" em larga escala entre os nefitas. De fato, o Livro de Mórmon
afirma apenas que alguns metais eram conhecidos dos nefitas; não é possível determinar a partir do registro quão amplo e universal era o uso de
metais ou que tipo de metais usaram em diversas épocas. Ora, é verdade que a Meso América não parece ter praticado a fundição de metais
extensivamente, permanecendo ao contrário na dependência de material vítreo vulcânico e outras pedras para a maioria de suas ferramentas.
Entretanto, como demonstrou John Sorenson, A Meso América pré-clássica usava grande variedade de metais. 100 Assim sendo, é apenas a
interpretação de Wilson do Livro de Mórmon afirmando a existência de indústrias de ferro bem comuns na Meso América pré-clássica que não
pode ser conciliada com os registros arqueológicos. A interpretação de Wilson não é a única possível - nem mesmo preferida - leitura do texto do
Livro de Mórmon. Seja como for, metais eram conhecidos na Meso América pré-clássica, tal como afirmado no Livro de Mórmon. 101

Plantas

Wilson discute a aparente ausência de "trigo, cevada, fibra (linho) vinhas e oliveiras" (5 a) no Novo Mundo como a minar a credibilidade do
Livro de Mórmon, o qual menciona essas plantas. Essa questão foi novamente tratada por estudiosos Santos dos Últimos Dias. O Livro de
Mórmon não afirma que vinhas ou oliveiras existiam ou eram cultivadas no Novo Mundo. Ao contrário, Nefi e Jacó - ambos os quais haviam
nascido no Velho Mundo - mencionam vinhas e oliveiras, ambas em referência ao Velho Mundo , ou alegoricamente, baseado em modelos de
horticultura do Velho Mundo . 102 O Livro de Mórmon menciona 7 o uso de vinho no Novo Mundo, mas vinho não se refere necessariamente ao
suco de uva fermentado. Ele pode incluir líquidos derivados de grande variedade de frutas e plantas fermentadas, incluindo, por exemplo, dentes-
de-leão8 . 103 Uma vez mais, é a interpretação de Wilson do Livro de Mórmon, mais do que do próprio Livro de Mórmon, que não harmoniza
com a arqueologia do Novo Mundo.

Há muito tempo tem-se objetado que a menção de cevada no Livro de Mórmon é anacronismo incorrigível. Em 1983 arqueologistas descobriram
que na verdade uma variedade de cevada fôra usada por americanos pré-colombianos. 104 A despeito dessa evidência, Wilson muda as bases de
sua objeção por insistir que "o grão descrito não era a cevada doméstica do Velho Mundo" (5 a). Mas o Livro de Mórmon jamais afirmou que os
nefitas usavam cevada doméstica do velho mundo. Diz simplesmente que eles usavam cevada; e a arqueologia confirmou o uso da cevada pelos
americanos pré-colombianos. Eis aqui um exemplo clássico de se criar uma interpretação do texto do Livro de Mórmon que é mais estreito do
que o texto requer, insistindo que essa interpretação é a única aceitável, e então ele a seguir demonstra que essa interpretação conflita com dados
arqueológicos. Mesmo quando os arqueologistas já tenham confirmado o uso de cevada pelo Novo Mundo pré-colombiano, os críticos do Livro
de Mórmon insistem em limitar uma redefinição daquilo que o Livro afirma, de modo a sustentar suas objeções. Da mesma forma, espécies de
linho e seda - embora não exatamente o mesmo do Velho Mundo - eram conhecidas na Meso América pré-colombiana.105

Animais

Wilson rejeita a presença de certos animais mencionados no Livro de Mórmon que se pensa não existiam na América pré-colombiana (5 a-b).
Wilson falha novamente até mesmo em reconhecer que estudiosos Santos dos Últimos Dias têm tratado extensivamente essa questão, embora
todas as questões não tenham sido completamente respondidas. 106 Ao invés de reconhecer e aceitar a posição fornecida pelos Santos dos
Últimos Dias, Wilson escolhe simplesmente ignorar as evidências atuais, alegremente proclamando o fim do Livro de Mórmon.

A extensão de possíveis explicações Santo dos Últimos Dias para aparentes discrepâncias entre os animais da Meso América pré-colombiana e o
Livro de Mórmon inclui:

1. Umas espécies podem ter existido apenas em pequeno número

trazidos pelos nefitas e limitadas às civilizações nefitas - que subseqüentemente foi extinta. A
existência de pequenos rebanhos de animais em região limitada provavelmente não deixariam
evidências arqueológicas. Por exemplo, sabemos que os homens do norte provavelmente
introduziram os cavalos, vacas, ovelhas, cabritos, e porcos na América do Norte no século onze.
107 Todavia, esses animais não se espalharam pelo continente e não deixaram restos
arqueológicos. 108

2. Umas espécies podem ter existido no tempo dos nefitas, mas provas arqueológicas de sua
existência não foram descobertas, ou não foram interpretadas corretamente. O cavalo é um
excelente exemplo dessa possibilidade. Embora se pense em geral ter sido extinto pelo fim da era
pré-clássica ( antes de 300 A D.), prováveis restos de cavalos têm sido encontrados em várias
partes da Meso América, que parece ser strata contemporâneo com as civilizações da Meso
América pré-colombiana. 109

Os Hunos da Ásia Central e da Europa Oriental eram um povo nômade para os quais os cavalos
representavam tanto uma maior forma de riqueza como base de seu poder militar. Estima-se que
cada guerreiro huno possa ter tido tanto quanto dez cavalos. 110 Entretanto, "Para citar
S.Bokonyi, eminente autoridade no assunto, 'Sabemos muito pouco sobre os cavalos hunos. É
interessante observar que nem mesmo um único osso de cavalo foi encontrado no território de
todo o império dos Hunos.'" 111 Durante os dois séculos de seu domínio da estepe ocidental, os
hunos devem ter possuído centenas de milhares de cavalos. Se ossos dos cavalos hunos são tão
raros a despeito de seus grandes rebanhos, por que deveríamos esperar grande evidência do uso
de cavalos pelos nefitas na Meso América, especialmente se considerarmos as limitadas
referências a cavalos no texto do Livro de Mórmon ? 112

3. O texto do Livro de Mórmon pode ter usado termos familiares (coloquiais) do Egípcio ou
Hebreu para novas e desconhecidas espécies de animais que os nefitas descobriram no Novo
Mundo. Essa opção tem sido freqüentemente zombada pelos anti-mórmons que aparentemente
não estão a par da natureza ambígua pré-moderna de nomear (coisas e animais). 113 Quando o
povo pré-moderno encontrava novas espécies para as quais não tinham um nome, seguiam um de
dois cursos possíveis de ação: tanto adotavam um nome estrangeiro para tal animal, ou
transferiam para o animal o nome de algum com o qual estavam familiarizados. Por exemplo,
quando os gregos encontraram um novo tipo de animal no vale do Nilo, eles o chamaram de
"cavalo do rio", o hippo-potamos, ou hipopótamo. Devemos acreditar que a civilização grega não
existiu porque eles chamaram um hipopótamo do Nilo de "cavalo", ao contrário de adotarem o
nome egípcio h bw ? Quando os romanos viram pela primeira vez o elefante no exército de
Pyrrhus de Épiro em 280 B.C, eles o denominaram "Luccabos, Lucanian cow. 114 Igualmente, os
Maias chamavam o cavalo de "cervo", 115 enquanto que os árabes chamavam o peru de "dik
hindi", ou "Galo da Índia". Dados tais fenômenos em outras civilizações, por que é absurdo que o
povo do Livro de Mórmon tenham chamado o peru Meso americano - para o qual não tinham
nenhum nome - uma galinha, tal como fizeram os árabes ao chamarem um galo de peru da
Índia ? 116 Se tal fenômeno lingüistico no Livro de Mórmon é visto como evidência para se
negar até mesmo a existência da civilização do Livro de Mórmon, não devemos nós também
riscar do mapa os gregos, romanos, Maias, e árabes ?

Resumindo, embora questões importantes certamente permanecem, existem várias maneiras nas
quais o aparente anacronismo e ambigüidades do texto do Livro de Mormon relativos a metais,
plantas, e animais podem ser resolvidos.

Os argumentos de Autoridades

Finalmente, Wilson apresenta o argumentos de autoridades. Ele afirma que, desde que eminentes arqueologistas Meso-americanos tais como
Michael Coe (5 a) e importantes instituições como o Smithsonian (2 a) não aceitam a historicidade do Livro de Mormon, os Santos dos Últimos
Dias devem inclinar-se às autoridades não-mórmons e abandonarem suas crenças. Esse argumento deixa muito a desejar.

De fato, tanto os argumentos de Coe quanto os do Instituto Smithonian representam meramente rápidos sumários do consenso de estudiosos, que
são muito óbvios para qualquer pessoa familiarizada com esse campo. Nenhum faz a mais insignificante tentativa de trabalhar detalhadamente
com os numerosos argumentos técnicos levantados pelos estudiosos Santos dos Últimos Dias. 117 Quando Michael Coe afirma, "não existe um
único arqueologista treinado profissionalmente, que não seja mórmon, que vê qualquer justificativa cientifica para crer [na historicidade do Livro
de Mórmon]", ele está trabalhando o óbvio, não estabelecendo a importante verdade. É antes como afirmar que "não há um único arqueologista
treinado profissionalmente, que não seja um [cristão], que vê qualquer justificativa científica para crer [nos registros do Novo Testamento sobre a
ressurreição e Jesus]".

Mas o argumento das autoridades estudiosas corta ambas afirmações. Da mesma maneira que anti-mórmons podem delegar a estudiosos que
proclamarão, como faz Michael Coe, que não existe "absolutamente nada" que alicerce a historicidade do Livro de Mórmon, igualmente os ateus
podem dispor de um grande número opiniões de estudiosos, tais como William Dever, relativas à falta de provas arqueológicas da historicidade
da Bíblia. Em ambos os casos, estudiosos baseiam suas conclusões tanto em suas hipóteses quanto em evidências.118

Quando Coe diz que não existe "absolutamente nada" nos registros arqueológicos que alicerce a historicidade do Livro de Mórmon, o que na
verdade ele está dizendo é que todas as provas arqueológicas por ele conhecidas podem ser adequadamente interpretadas e tidas como baseadas
na crença de que não existiram quaisquer nefitas. Isto é uma proposição muito diferente. Antes da descoberta das comunidades Hititas ou dos
Papiros do Mar Morto (para fornecer apenas dois exemplos), historiadores do Oriente Próximo podiam explicar adequadamente a história do
velho Oriente Próximo sem fazer uma única referência a esses grupos. Todavia esses grupos existiram mesmo que os estudiosos não queiram
aceitar sua existência.

A questão mais importante é: por que os estudiosos não-mórmon rejeitam o Livro de Mórmon ? A resposta é complexa, mas dois pontos devem
ser enfatizados. Primeiro, a aceitação da historicidade do Livro de Mórmon logicamente implica na aceitação das afirmações proféticas de Joseph
Smith. Assim sendo, qualquer estudioso que eventualmente venha a aceitar a historicidade do Livro de Mórmon seria logicamente compelido a
se tornar um Santo dos Últimos Dias. Ele, a partir daí, deixaria de ser um não-mórmon que aceita a historicidade do Livro de Mórmon. Segundo,
e mais importante, a maioria dos não-mórmons não levam a sério o bastante o Livro de Mórmon até mesmo ao ponto de lê-lo, recolhendo-se a
fim de estudá-lo cuidadosamente como se requer a fim de estarem aptos a fazerem um julgamento bem informado. Eles simplesmente o
descartam. Essa tem sido a atitude de não-mórmons tais como Wilson, e essa é a razão porque as críticas de Wilson também podem ser
descartadas.

Footnotes
1 - Nativos Americanos da Meso América = Área ocupada por antigas civilizações pré-colombianas que engloba os territórios atuais do México,
Guatemala, Belize, El Salvador, bem como o oeste de Honduras, da Nicarágua e da Costa Rica.

2 - (Do grego = logos, palavra, discurso, + gramma = letra, sinal.) - Desenho que corresponde a uma noção (logograma semântico ou ideograma)
ou a uma sequência fônica (logograma fonético ou fonograma).

3 - transliterar = Representar - ( os caracteres de um vocábulo) por caracteres diferentes no correspondente vocábulo de outra língua.

4 - Publicação pioneira da Igreja.

5 - forma de enfatizar em português, além de destacar aquilo para o que se chama a atenção.

6 - Para esse efeito. Coisa preparada para determinada função ou finalidade.

7 - Itálicos para ênfase.

8 - Flor.

Referências:

1. - Luke P.Wilson, "The Scientific Search for Nephite Remains", Heart and Mind: The Newsletter of Gospel Truths Ministries (Outono 1992):
2,3, e 5. Daí em diante referências a esse artigo são dadas em parênteses no texto citando a página e o número e a letra da coluna: i.e. ( 2 b) =
página 2, coluna b. Gostaria de agradecer a Janet Carpenter pela ajuda nas pesquisas, e a John Sorenson, John Welch, e Stephen Ricks, por seus
úteis comentários.

2. Yohanan Aharoni, A Terra da Bíblia: Uma Geografia Histórica, tradução de ªF. Rainey, 2d ed. (Filadélfia: Westminister, 1979), 129. Embora
eu esteja em completa discordância com suas conclusões, a ambigüidade da geografia bíblica é tal que Kamal Salibi chegou a propor que os
acontecimentos narrados na Bíblica não ocorreram na Palestina, mas na Arábia ! Kamal S.Salibi, The Bible Came from Arábia (Londres: Cape,
1985), e Segredos do Povo da Bíblica (Londres, Sagi, Books, 1988).

3. Anati Emmanuel, The Mountain of God; Har Karkom (Nova York: Rizzoli, 1986), 161. Ele fornece rápido exame das teorias, com referências,
em 161-66; Graham I.Davies, "Monte Sinai", na edição de David Noel Freedman, ed, The Anchor Bible Dictionary, 6 volumes. (Nova York:
Double-day, 1992, daqui por diante ABD), 6:48.

4. Summarized in Menashe Har-El, Viagens pelo Sinai: A Rota do Êxodos, 2d e ed. (Los Angeles: Ridgefield, 1983); Graham I Davies,
"Wildoerness Wanderings," in ABD 6:913.

5. James G.Macqueen, Os Hititas e seus Contemporâneas na Ásia Menor, 2d e ed. (Nova York; Thames and Hudson, 1986), 37. Uma substancial
diferença na interpretação da geografia Hitita do que a de Macqueen é apresentada por Oliver R. Gurney em "Os Hititas", 4ª Edição. (Nova York:
Penguin, 1990).

6. Macqueen, Os Hititas, 38-39.

7. Ibid, 37.

8. A existência dos Hititas da Anatólia foi reconhecida primeiramente em 1870; veja Gurney, The Hitites, 1-11, para breve visão de sua
"descoberta".

9. Gwyn Jones, A Saga do Atlântico Norte, 2d ed. ( Nova York; Oxford, 1986), 128. Referências às várias teorias são encontradas nas páginas
128-29. Para mais uma referência sintética do atual estado do conhecimento concernente à descoberta de Norse da América do Norte, veja Erik
ahlren, Os Vikins e a América (Nova York: Thames and Hudson, 1986).

10. Aharoni, A Terra da Bíblia, 128-29.

11. Jerrold S.Cooper, "Reconstrução da História a partir de Inscrições Antigas: O "Conflito da Fronteira Lagash-Umma", origem do antigo
Oriente Próximo, vol.2 fasc.1 (Malibu:Udena 1983), 18.

12. Aharoni, A Terra da Bíblia, 92-101

13. Eusébius, Onomástica, ed. E.Klostermann, Das Onomastikon der biblischer Ortsnamen (Berlin: n.p., 1904).

14. Amarna - Cartas, Placas 287:25 = "a terra da cidade de Jerusalém ([a-] mur mat u ru sa lim an-n [i-]ta)" ; transliteração e tradução podem ser
encontradas no livro de Samuel ª B. Mercer, "The Tell el-Amarna Tabletss (Toronto; Macmillan, 1939). Veja Hendricus J.Franken, "Jerusalém
na Idade do Bronze" 3000 - 1000 B.C." em K.J.Asali, Jerusalém na História (Nova York: Olive Branch Press, 1990), 17-20, para uma discussão
a respeito dos antigos nomes de Jerusalém.

15. Dio Cassius, History LXIX, 12; John Wilkinson, "Jerusalém sob domínio Romano e Bizantino, 63 B.C - 637 A .D." em Asali, Jerusalém na
História, 88-93.
16. Os vários nomes de lugares do Egito podem ser encontrados nos parágrafos e índice de John Baines e Jaromir Malek, Atlas do Antigo Egito
(Nova York: Fatos no Arquivo, 1980).

17. Joan Oates, Babilônia, 2ª ed. (Nova York: Thames and Hudson, 1986), 10-11.

18. Arlen F.Chase, "Com as mãos para cima": Tayasal e arqueologia", Antigüidade Americana 47/1 (1982): 167-71. Gostaria de agradecer a John
Sorenson por fornecer-me esta referência.

19. Joyce Marcus, Sistemas Meso americano de Escrita: Propaganda, Mitos e História de Quatro Civilizações Antigas (Princeton: Princeton
University Press, 1992). Capítulo 6 de Marcus, pags.153-89, é uma excelente introdução aos topônimos meso americanos. Seu estudo inclui
referências às maiores e principais fontes, que são principalmente "do início do período colonial" (157).

20. Ibid, 176

21. John S.Justeson, "A Origem dos Sistemas da Escrita: Meso América pré-clássica, " Arqueologia mundial 17/3 *1986: 446-47.

22. Ibid, 452

23. Marcus, Escritos Meso americanos, 176.

24. Ibid, 168; diferentes exemplos do "monte do pássaro" gravuras (pictogramas) podem ser encontradas na pág. 154.

25. A esse respeito, escritos Meso-americanos encontram paralelo no chinês, onde os caracteres podem ser compreendidos e lidos, muito embora
possam ser pronunciados diferentemente nos vários dialetos chineses. Escritos chineses podem até mesmo ser lidos, compreendidos, e
pronunciados em coreano ou japonês.

26. Marcus, Escritos Mesoamericanos, 182-83; Linda Schele, Oficina de Apontamentos para os Escritos Hieroglíficos Maya no Texas (Austin:
Universidade do Texas, em Austin, 1988), 36-39. Michael Coe, Desvendando o Código Maya (Nova York; Thames and Hudson, 1992), 177-78,
205.

27. Marcus, Escritos Meso-americanos, 183.

28. Ibid, 185.

29. Ibid, 186.

30. Ibid, 185.

31. Ibid, 188.

32. Ibid, 186. Dada a tendência de traduzir topônimos meso-americanos ao invés de transliterá-los, é interessante especular a respeito de uma
possível relação entre Palenque/Bakan/ "Lugar de Ossos" e "a terra que eles chamaram Desolação... de cujos ossos já falamos" (Alma 22:31),
"uma terra que foi coberta com ossos de homens" (Mosias 8:8).

33. Da possibilidade fonética de ser lidos os quatro emblemas pictográficos discutida em detalhes por Marcus (págs. 184-88), apenas um
pictograma foi relacionado ao nome de um lugar no século dezesseis.

34. John L. Sorenson, Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon: "A Source Book, edição revista (Provo, UT: F.A.R.M.S, 1990, 1992),
Estarei citando da edição revisada. John E. Clark, "Chave para Avaliação das Geografias Nefitas," Resenha de Livros a respeito do Livro de
Mórmon 1 (1989): 20-70; David Palmer, Em Busca de Cumôra (Bounfiful, UT; Horizon, 1981). Wilson refere-se a John Sorenson (Salt Lake
City: Deseret Book and F.A.R.M.S. 1985).

35. Tanta má-vontade em aceitar o conhecimento substancial dos Santos dos Últimos Dias sobre o Livro de Mórmon é típico na maioria dos
escritos anti-mórmons. Não é de admirar-se que Santos dos Últimos Dias cultos não se empenham seriamente e freqüentemente acham os
escritos anti-mórmon pateticamente divertidos ?

36. Por macrogeografia refiro-me a assentamentos regionais em geral para acontecimentos do Livro de Mórmon. Isto é uma distinção para a
microgeografia, a identificação de topônimos específicos do Livro de Mórmon com locais arqueológicos do Novo Mundo.

37. Sorenson, Acontecimentos Geográficos do Livro de Mórmon, 7-35, apresenta estudo histórico do desenvolvimento do pensamento sobre a
geografia do Livro de Mórmon, págs. 38-206 apresentando um sumário de cada modelo principal da geografia do Livro de Mórmon. A
'Geografia dos Acontecimentos do Livro de Mórmon' de Sorenson é leitura obrigatória para qualquer um que deseje trabalhar com a geografia do
Livro de Mórmon.

38. John E. Clark, "Geografia do Livro de Mórmon", em Daniel H.Ludlow, ed., Enciclopédia do Mormonismo, 4 volumes. (Nova York:
Macmillan, 1992), 1:178.

39. The Instructor 73 (Abril 1890): 160, citado no livro de Sorenson, Geografia dos Acontecimentos do Livro de Mórmon, 385.
40. Sorenson, Geografia dos Acontecimentos do Livro de Mórmon, 9-15.

41. O punhado de repetitivos e superficiais detalhes de Wilson é ofensivo; Joseph Smith identificou o monte onde encontrou as placas como
sendo próximo a Manchester, not Palmyra (JS-H 1:51).

42. Oliver Cowdery, Mensageiro e Advogado dos Santo dos Últimos Dias, (Julho 1835): 158-59; veja Sorenson, Acontecimentos da Geografia
do Livro de Mórmon, 372, para o texto e referências adicionais. O manuscrito original foi editado por Dean C. Jessee, os Escritos de Joseph
Smith, 2 vols. (Salt Lake City: Deseret Book, 1984), 1:78-81.

43. JS-H 1:41 = HC 1:15 = Jessee, Escritos de Joseph Smith, 1:281 n.1; de acordo com essa nota, essa frase foi introduzida no manuscrito
original por Joseph Smith para esclarecer a localização. A História de Joseph Smith foi escrita em 1838 (JS-H 1:2), três anos depois da
identificação feita por Oliver Cowdery do monte em Nova York com Cumôra. Se essa identificação originou-se de Joseph Smith, ou se foi aceita
por ele como autorizada, por que então ela não aparece em sua História ?

44. Sorenson, Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon, 209-367, esp. 329-53; Sorenson, Assentamentos Americano Antigo, 1-38; cf.
Palmer, Em Busca de Cumôra, e Clark, "Chave para Avaliação".

45. Frederick G.Williams III, "Lehi desembarcou no Chile ? Uma Avaliação das Afirmações de Frederick G.Williams". F.A.R.M.S. documento,
1988; John W.Welch, ed., Re-explorando o Livro de Mórmon (Salt Lake City: Deseret Book e F.A.R.M.S., 1992), 57-61.

46. Um Novo Testemunho para Deus: II. O Livro de Mórmon, vol. 3 (Salt Lake City: Deseret News, 1909), 501-2, citado em Acontecimentos da
Geografia do Livro de Mórmon, Sorenson, 386.

47. Para uma excelente análise do desenvolvimento da estória, veja Kenneth W.Godfrey, "A Estória de Zelph", Estudos BYU 29/2 (1989): 32-56.
Uma nova impressão desse artigo, incluindo fotocópias do manuscrito original, está disponível em F.A.R.M.S. GDF-89. Minhas referências são
para o artigo Estudos da BYU.

48. HC 2:79.

49. Godfrey, "A Estória de Zelph," 42-46.

50. Ibid, 43.

51. Ibid, 44

52. John Lloyd Stephens, Inidentes de Viagem à América Central, Chiapas e Yucatan, 2 vols. (Nova York: Harper & Brothers, 1841; repr. Nova
York: Dover, 1963).

53. Os editoriais não foram assinados; Joseph Smith era o editor supervisor, enquanto John Taylor era o editor gerente. Mas mesmo se John
Taylor tiver escrito as palavras atuais, as idéias claramente refletem a visão de Joseph Smith, como pode ser constatado através de carta que ele
escreveu a John Bernhisel, em 16 de novembro de 1841, reproduzida na edição de Dean C. Jessee, "Escritos Pessoais de Joseph Smith! (Salt
Lake City: Deseret Book, 1984), 502.

54. Times and Seasons 3/22 (15 de setembro 1842), e 3/23 (1 outubro 1842); verja Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon de
Sorenson, 11-13, para debate, e 374-75 para passagens relevantes.

55. Antigo assentamento Americano de Sorenson, 7-8, e Clark, "Chave para Avaliação".

56. Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon, Sorenson, 11-13.

57. Veja argumentação em "Em busca de Cumôra", de Palmer, 25-27, e Sorenson, Antigo Assentamento Americano, 44-45. David ª Palmer,
"Cumôra", em Ludlow, Enciclopédia do Mormonismo 1:346-47, discute ambas as teorias, Nova York e Meso América, concluindo que não há
nenhuma posição Santo dos Últimos Dias sobre o assunto.

58. Antigo Assentamento Americano, de Sorenson, 44-45.

59. Ibid, 45.

60. A batalha final aconteceu 384 anos depois do nascimento de Cristo (Mórmon 6:4), enquanto que Moroni enterrou as placas 420 anos depois
do nascimento de Cristo (Moroni 10:1).

61. Para consultor o mapa das civilizações dos Índios Americanos no vale do Rio Mississipi ao tempo de Moroni, veja Michael Coe, Dean snow,
e Elizabeth Benson, Atlas da América Antiga (Novao York: Fatos em Arquivo, 1986), 51, onde é mostrado que o complexo arqueológico
Hopewell se estendia de Louisiana até Nova York, ao longo dos rios Mississipi e Ohio. Análises de vários artefatos têm demonstrado que havia
extenso comércio ao longo desses sistemas fluviais no século quinto A.D.; Brian M. Fagan, América do Norte Antiga: A Arqueologia de um
Continente (Nova York: Thames and Hudson, 1991), 366-67, 370-76, 392-94.

62. Bruce A. Chadwick e Thomas Garrow, "Americanos Nativos! Em Ludlow, Enciclopédia do Mormonismo 3:981-85.
63. Igualmente, Wilson afirma que a Igreja ensina que "as populações nativas dos vastos continentes Norte e Sul Americano são descendentes de
dois grupos minúsculos de imigrantes semíticos transoceânicos (os Jareditas)... e os nefitas e mulequitas" (2 c). A habilidade de Wilson para
interpretar mal o Livro de Mórmon é algo opressivo. Primeiro, os jareditas não são tidos como semíticos no Livro de Mórmon. Mais importante
entretanto, o Livro de Mórmon fala de três migrações - Jaredita, Nefita e Mulequita - não de apenas duas.

64. Isto está explicitamente dito em Chadwick e Garrow, "Nativos Americanos", em Ludlow, Enciclopédia do Mormonismo 3:981: "Povos de
outras plagas (não do Livro de Mórmon), também migraram para lá (para o Novo Mundo)."

65. Veja John L. Sorenson, "Quando o Grupo de Lehi Chegou à Terra, Eles Encontraram Outras Pessoas ?" Revista (Diário?) de Estudos do
Livro de Mórmon 1/1 (Outono 1992): 1-34.

66. Citado em Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon de Sorenson, 390 (ênfase acrescentada).

67. Doutrina de Salvação de Smith, 3:232-34, citado em Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon de Sorenson, 388-89.

68. Veja nn.38-39 acima.

69. George q.Cannon, 1890, em Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon, de Sorenson, 384-85; B.H. Roberts, 1909, em
Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon de Sorenson, 386-387; John ª Widtsoe, "A Geografia do Livro de Mórmon é conhecida ?"
Improvement Era 53/7 (Julho 1950): Acontecimentos Mórmons, 389-90.

70. Correspondência de Michelo Satson, Escritório da Primeira Presidência, 23 de Abril 1993.

71. Sorenson, "Cavando no Livro de Mórmon: Nossa mutável compreensão da América Antiga e Suas Escrituras", que resume o Modelo
Limitado da Geografia, aparecido na Revista Ensign 14 (setembro 1984): 26-37.

72. Os dados geográficos básicos no Livro de Mórmon foram sintetizados e catalogados por Sorenson, em Acontecimentos Geográficos do Livro
de Mórmon, 215-367; veja também a importante análise feita por Clark, "Chave para Avaliação". Um Antigo Assentamento Americano, de
Sorenson, e Em Busca de Cumora, de Palmer, que proporcionam correlações detalhadas para o Modelo Limitado da Geografia; veja n. 34 para
referências completas dessas fontes.

73. Uma rápida olhada no mapa de Sorenson, constante de Acontecimentos Gerográficos do Liro de Mórmon, 32, resumindo as chaves
características de todas as teorias geográficas do Livro de Mórmon em ordem cronológica mostra uma clara mudança do Hemisférico para as
teorias Restritas desde 1904. Veja também Clark, "Geográfia do Livro de Mórmon", em Ludlow, Enciclopédia do Mormonismo 1:176-79.

74. Sorenson, Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon, 31-33,87-89, 135-37, 188-89.

75. Joel B.Groat, "Ossos, Pedras e as Escrituras: A Arqueologia ajudou ou Feriu a Bíblia?" Coração e Mente: The Newsleter of Gospel Trurh
Ministries (Outono 1992): 1 e 4.

76. Bryant G.Wood, "Os Israelitas Conquistaram Jericó? Um Novo Exame das Evidências Arqueológicas", Revisão da Arqueologia Bíblica 16/2
(1990): 44-59.

77. Ibid, 57

78. A única maneira de a teoria de Wood funciuonar é se você mudar a data da Média Idade do Bronze de c.1550 para c. 1400 B.C., e a seguir
mudar o Êxodos de c.1250 para c.1450 B.C., uma total mudança de padrão cronológico de 350 anos. Imagine o que diriam os anti-mórmons se os
estudiosos Santos os Últimos Dias tentassem mover a queda da civilização Maya para 450 anos atrás de modo a coincidir com a queda dos
nefitas c. A. D. 400. Desnecessário dizer que seríamos acusados (e com razão) de apelação grosseira.

79. Para uma análise do problema de modificar a data do Êxodos para o século quinto, veja a exaustiva argumentação "Redating the Exodus", de
John J.Bimson e David Livingston, Revisão Arqueológica da Bíblia (setembro/oububro 1987): 40-53, 66-68; Varuch Halpem, "Uma Radical
Mudança na Data do Êxodos Fatalmente Falhou," Revisão Arqueológica da Bíblia (novembro/dezembro 1987): 56-61; "Uma Resposta a Baruch
Halpem", de John Bimson, Revisão Arqueológica da Bíblia (Julho/agosto 1988): 52-55; "Contra Bimson", de ManfredBietak, Revisão
Arqueológica da Bíblia (julho/agosto 1988): 54-55.

80. William G.Dever, "A Arqueologia e a Bíblia: Compreender Sua Relação Espcial", Revisão Arqueológica da Bíblia 16/3 (Maio/junho 1990)
52-58, 62. Dever é bem conhecido por sua estrênua rejeição do termo "Arqueologia da Bíblia". Gostaria de agradecer a Daniel C.Peterson por
sua assistência quanto a esta seção.

81. Ibid., 52.

82. Ibid.

83. Ibid, 54-55

84. bid., 55

85. Ibid.
86. Ibid.

87. Ibid.

88. Ibid., 53.

89. John Bright, Uma História de Israel, 3ª ed. (Filadélfia: Westminister, 1891), 75.

90. Veja W.Waite Willis, Jr., "A Arqueologia da Palestina e a Arqueologia da Fe", e em James H.Charlesworth e Walter P.Weaver, eds., O Que
Tem Feita a Arqueologia Com a Fé ? (Filadélfia: Trinity Press International, 1992), 10506. Para interessante leitura da introdução à arqueologia
Homérica para os não especializados, veja Mihael Wood, Em Busca da Guerra de Troia (Nova York: New American Library, 1985).
Curiosamente, embora Wilson e Groat parecem reconhecer este principio (1c, 2a. 5c), Groat entretanto cai na armadilha ao assumir que provas
arqueológicas produzem confirmação espiritual. (4c).

91. John L.Sorenson e Martin H. Raish, Contatos pré-colombianos com a América através dos Oceanos: Uma Bibliografia Comentada, 2 vols.
(Provo, UT: Research Press 1990).

92. Para um excelente artigo sumariando o grande montante de possíveis contatos pré-colombiano entre o Velho e o Novo Mundo escrito por um
dos eminentes advogados desses contatos (e um não-mórmon), veja Stephen C.Jett, "Contatos Transoceânicos pré-Colombianos", em Jesse
D.Jannings, ed., Antigos Sul Americanos (São Francisco: Freeman, 1983), 336-93.

93. Sorenson, Assentamento Americano Antigo, 38-42; William J.Hamblin, "Orientação sobre as Línguas Hebreia, Egípsia e Nefita." Em Welch,
ed., Re-explorando o Livro de Mórmon, 183-86. Sorenson, Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon, 399-415, provê completa
orientação a respeito de todos os acontecimentos e teorias, com numerosas referências adicionais.

94. Sorenson, Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon, 401-15, fornece numerosos exemplos da relatividade de orientação direcional
baseados em estudos antropológicos.

95. Marcus, Escritos Meso-ameicanos, 189.

96. Clark, "Chave para Avaliação", 63-67.

97. Na visão Meso-americana do mundo cercado pelos oceanos, veja Miguel Leon Portilla, Pensamento e Cultura Asteca (Norman, OK:
University of Oklahoma Press, 1963), 31-61, esp.32-33, 46-49, com ilustração asteca na página 47. Os hebreus e outros do Velho Oriente
Próximo tinham visão similar; veja Clifford M. Jones, Ilustrações do Velho Testamento (Cambridge:

Cambridge University Press, 1971), 26-27, para ilustrações sobre a visão do mundo dos hebreus, babilônicos e egípcios, todas elas ostentando a
massa de terra de seu mundo cercada por água. O famoso mapa do mundo babilônico de c.600 B.C., representa o mundo cercado por água,
Oates, Babylon, 34, e Georges Roux, O Iraque Antigo, 3d. ed. (Nova York, Penguin, 1992), 94. Os gregos também viam "okeoanos" (palavra da
qual a nossa deriva), como um vasto rio ou oceano circulando a terra, veja N.G.L.Hammond, ed., The Oxford Classical Dictionary, 2d.ed.
(Oxford: Oxford Univeversity Press, 1970), 744. Veja também Diane .Wirth e Steven L.Olsen, "Quatro Quartos", em Welch, ed., Re-explorando
O Livro de Mórmon, 145-49.

98. Pronunciado no Simpósio de Sunstone, 25 de agosto de 1984, Salt Lake City, Utah.

99. Datado de 18 de novembro de 1992, citado com permissão.

100. John L. Sorenson, "Metais e Metalurgia Relativas ao Livro de Mórmon", F.A.R.M.S. documentos, 1992. Vale a pena observar que os
Vikings introduziram a fundição de minério na América do Norte no século onze, e entretanto isso nunca foi adotado elos no ambiente nativo
americano. Veja William J.Hamblin, "Vikings, Ferro, e o Livro de Mórmon", Introspecção (Janeiro 1993): 2. É interessante que, a primeira prova
arqueológica do trabalho Viking em metal na América do Norte foi publicada nos anos 70 mais de cem anos de procura arqueológica por
assentamentos Vikings depois que o Novo Mundo começou; Os Vikings e a América, 18-24, 128-29.

101. Sorenson, Assentamento Americano Antigo, 278-88, oferece completa análise e argumentação sobre metais no Livro de Mórmon, publicado
em junho de 1985, quase um ano depois da palestra de Matheney. Wilson estava ciente desse livro, mas recusou-se a levá-lo em consideração
qualquer das provas e análises de Sorenson, preferindo novamente reapresentar argumentos que já haviam sido exaustivamente respondidos.

102. Veja o próximo A Oliveira, A Bíblia e Jacob 5, ed. John W.Welch e Stephen D.Ricks.

103. J.A.Simpson e E.S.C.Weinder, The Oxford English Dictionary, 2d. ed. (Oxford: Oxford University Press, 1989), 20:389c. Sorenson, Um
Assentamento Americano Antigo, 186-87, debate sobre vinho e seus possíveis referenciais Meso-americanos. Bebidas tóxicas eram conhecidas
na Meso América pré-colombiana, veja Linda Schele e Mary E.Miller, O Livro dos Reis: Dinastia e Rituais na Arte Maia (Nova York: Braziller,
1986), 145,155,180,192,255. A questão do que realmente é uma uva e o que é vinho tem infestado estudos das explorações Norse da América do
Norte, veja Wahlgren, os Vikings na América, 139-46, para argumentos.

104. A descoberta foi informada na edição da Science 83, de dezembro de 1983, sumarizada por John L. Sorenson, e Robert F.Smith, em Welch,
ed. Re-explorando o Livro de Mórmon, 130-32.

105. John L.Sorenson, "Possível 'seda' e 'linho' no Livro de Mórmon", em Welch, ed., Re-explorando o Livro de Mórmon, 162.64.
106. A publicação é tratada em Um Assentamento Americano Antigo, de Sorenson, 288-99, que Wilson afirma haver lido, John L.Slorenson
"Animais no Livro de Mórmon: Uma Bibliografia Comentada", F.A.R.M.S. documento, 1992, contém lista completa de todas as referências de
animais no Livro de Mórmon, e uma bibliografia sobre possíveis 'referents' na Meso América.

107. Jones, A Saga Norse Atlântica, 119; Wahlgren, Os Vikings e a América, 124.

108. Jones, A Saga Norse Atlântica, 129-30, discute a falta de provas arqueológicas de animais domésticos.

109. A prova sumariada com referências completas por John L.Sorenson, "Novamente: O cavalo", em Welch, ed., Re-explorando o Livro de
Mórmon. 98-100.

110. Rudi P.Lindner, "Nomadismo, (de nômade) Cavalo e Hunos," Passado e Presente 92 (1981): 15.

111. Denis Sinor, "O Período Huno", em Denis Sinor, ed., A História de Cambridge do interior da Asia (Cambridge: Cambridge University
Press, 1990), 203; cf. Lindner "Nomadismo, Cavalo e Hunos", 13, para referências adicionais.

112. Jamais foi dito no Livro de Mórmon que cavalos eram usados como meio de transporte. Carros são mencionados em associação a cavalos
(apenas em um incidente, Alma 18:9-12; 20-:6). Isto pode ser outra indicação de que cavalos eram incomuns, uma vez que nas sociedades onde o
uso deles como montaria é conhecido, os carros - charretes, etc - logo caem em desuso. Além disso, cureloms e cumons eram tidos como mais
úteis ao homem do que cavalos. (Éter 9:19), clara indicação de que os cavalos no Livro de Mórmon eram de importância relativa nas sociedades.
Em verdade, os cavalos podem ter sido usados, a princípio, como comida.

113. Sorenson, "Animais", fornece referências para um número de artigos sobre esse assunto em seu índex, 50-51.

114. Depois de Lucânia, a província sul da Itália onde o elefante foi encontrado pela primeira vez no exército de Pyrrhus; Varro, De lIngua
Latina VII, 389,39.

115. Sorenson, "Novamente: Os Cavalos", 98.

116. Em verdade, o nome inglês para 'peru' deriva justamente de tal prática lingüistica. O termo 'peru' vem de "peru-galo" do século dezesseis se
referindo a um tipo de pássaro importado dos domínios otomanos - Turquia - no norte da África, significando basicamente "Galo Turco". Esse
termo foi mais tarde aplicado também nos Meso-americanos Meleagris gallopayo no México colonial, e mais tarde ao peru selvagem da América
do Norte; cf. Simpson and Weinder, The Oxford English Dictionary, 18:690c, 692a.

117. Para detalhada resposta às afirmações Smithsonianas, veja John L.Sorenson, "Uma avaliação das Afirmações do Instituto Smithsonian
relativas ao Livro de Mórmon", F.A.R.M.S. documento, 1982.

118. Para uma introdução à história da idéia de objetividade e a importante função de pre-suposições e hipóteses no controle de dados históricos,
veja Peter Novick, "Aquele Sonho Nobre: "A Questão da Objetividade" e a Profissão Histórica Americana (Cambridge: Cambridge University
Press, 1988).

Existe uma coisa como


egípcio reformado?
O que há de novo sobre
essa questão?

Foi realmente um erro da


parte de Joseph quando
traduzia Alma 7:10
colocando o nascimento
de Cristo "em Jerusalém
que é a terra de nossos
ancestrais"?

Esclarecendo alguns conceitos


errados relativos das
testemunhas do Livro
de Mórmon.

As críticas anti-mórmons
Relativas ao Livro de Mórmon
são freqüentemente baseadas
em um punhado de suposições
questionáveis. Bill Hamblin
dá uma olhada nos argumentos
e suposições.

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