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Proteção de redes elétricas

Sepam
Comunicação DNP3
Para Sepam série 20/40/80

Manual de utilização
2009
Instruções de segurança 0

Mensagens e símbolos de segurança


Leia atentamente estas instruções e examine o equipamento para familiarizar-se
com o dispositivo antes de instalar, operar ou realizar serviços de manutenção.
As mensagens especiais abaixo podem aparecer na documentação ou no
produto. Elas advertem de perigos potenciais ou chamam sua atenção sobre
informações que possam esclarecer ou simplificar um procedimento.

Risco de choques elétricos


A presença de um destes símbolos em uma etiqueta de segurança “Danger”
(Perigo) ou “Warning” (Aviso) colada em um equipamento, indica que a existência
de risco de choque eletrico, podendo ocasionar morte ou lesões corporais, se as
instruções não forem respeitadas.
Símbolo ANSI Símbolo
IEC

Alerta de segurança
Este símbolo é o símbolo de alerta de segurança.
E serve para alertar o usuário sobre riscos de ferimentos às pessoas e convidá-lo
a consultar a documentação. Todas as instruções de segurança da documentação
que possui este símbolo devem ser respeitadas, para evitar situações que possam
levar a ferimentos ou a morte.

4 Mensagens de segurança
4 PERIGO
PERIGO indica uma situação perigosa que provoca morte, ferimentos graves
ou danos materiais.

AVISO
AVISO indica uma situação que apresenta riscos, que podem provocar a
morte, ferimentos graves ou danos materiais.

ATENÇÃO
ATENÇÃO indica uma situação potencialmente perigosa e que pode causar
lesões corporais ou danos materiais.

Notas importantes
Reserva de responsabilidade
A manutenção do equipamento elétrico somente deve ser efetuado por pessoas
qualificadas. A Schneider Electric não assume qualquer responsabilidade por
eventuais conseqüências decorrentes da utilização desta documentação. Este
documento não tem o objetivo de servir de guia para as pessoas sem formação.

Funcionamento do equipamento
O usuário tem a responsabilidade de verificar se as características nominais do
equipamento convêm à sua aplicação. O usuário tem a responsabilidade de
conhecer as instruções de operação e as instruções de instalação antes de colocar
em operação ou realizar manutenção. O não respeito a estas exigências pode
afetar o bom funcionamento do equipamento e constituir em perigo às pessoas e
aos bens.

Aterramento de proteção
O usuário é responsável pela conformidade de todas as normas e de todos os
códigos elétricos internacionais e nacionais em vigor relativos ao aterramento de
proteção de qualquer dispositivo.
Comunicação Conteúdo
DNP3

Apresentação 2
Protocolo DNP3 3
Apresentação 3
Princípio do protocolo 4
Acesso aos dados Sepam 6
Perfil de comunicação Sepam (Sepam Device Profile) 8
Tabela de implementação Sepam
(Sepam Implementation Table) 10
Lista dos dados Sepam (Point List) 12
Apresentação 12
Entrada binária 13
Saída binária - Bloco de controle da saída a relé 19
Contador 20
Entrada analógica 21
Estado da saída analógica - Bloco da saída analógica 24
Byte seqüencial - Transferência de arquivo seqüencial 25
Configuração das interfaces de comunicação 26
Administração dos eventos 32
Comissionamento e diagnóstico
Anexo 1: Estrutura das mensagens na camada Aplicação
34
36
4
Anexo 2: Transferência de arquivos 44
Generalidades 44
Codificação do objeto - Transferência de arquivo seqüencial 48
Utilização dos arquivos pelo supervisório 51

1
Comunicação Apresentação 0

DNP3

Generalidades
PE80001

A comunicação DNP3 permite conectar os Sepam séries 20, 40 e 80 a um


supervisório ou a outro equipamento que possua um canal de comunicação DNP3.
A comunicação é do tipo mestre/escravo:
b o Sepam é sempre uma estação escrava,
b o mestre é o supervisório ou um outro equipamento.

A comunicação DNP3 é disponível através da interface de comunicação ACE969.

ACE969 é uma interface de comunicação multiprotocolo com duas portas de


comunicação independentes:
b a porta S-LAN (Supervisory-Local Area Network) é utilizada para conectar o
Sepam a uma rede de comunicação dedicada à supervisão,
b a porta E-LAN (Engineering-Local Area Network) é reservada para as funções
Interface de comunicação ACE969TP-2. específicas de colocação em serviço, operação e ajuste do Sepam. Esta porta é
conectada ao software SFT2841.

A interface ACE969 está disponível em duas variações, ligadas à interface física da


porta de supervisão S-LAN:
b ACE969TP-2 (par trançado) para rede S-LAN em ligação serial RS 485 de 2 fios,
PE80002

b ACE969FO-2 (fibra ótica) para rede S-LAN de fibra ótica em estrela ou em anel.

A porta de engenharia E-LAN é sempre do tipo RS 485 de 2 fios.

Interface de comunicação ACE969FO-2.

Dados acessíveis
DE80001

SFT2841 A comunicação DNP3 através da porta S-LAN dá acesso a diversas informações,


principalmente:
b leitura de estados, medições e contadores,
b leitura de eventos horadatados,
b transferência de arquivos, tais como: registros de distúrbios e contextos de trips,
b atualização da hora e sincronismo,
b envio de telecomando,
Sepam série 20 b controle de saídas analógicas.
S-LAN E-LAN
ACE969
A lista precisa depende da aplicação, do tipo de sepam, das funções em serviço
e da configuração da interface ACE969.

A conexão do software SFT2841 na porta E-LAN também dá acesso a todos os


parâmetros de operação e dados de operação do Sepam:
b parâmetros de configuração do hardware,
Sepam série 40
b ajuste remoto das funções de proteção,
ACE969 b ativação/desativação das proteções,
b recuperação dos registros de distúrbios,
b visualização das medições e diagnóstico,
b visualização dos estados lógicos,
b visualização dos alarmes.

Sepam série 80
ACE969

Duas redes independentes:


S-LAN: supervisão DNP3,
E-LAN: para funções de operação SFT2841.

2
Comunicação Protocolo DNP3 0

DNP3 Apresentação

Definição
O protocolo DNP3 especifica a codificação dos dados e as regras de trocas
destes dados entre um dispositivo escravo e um dispositivo mestre de
controle e supervisão (supervisório ou RTU).

O DNP3 é um protocolo aberto (não proprietário), que pode ser implementado sem
restrição por qualquer dispositivo comunicante (IED – Dispositivo eletrônico
inteligente).

Histórico
Originalmente projetado para companhias de distribuição elétrica, o DNP3 também
é utilizado hoje em outras aplicações, tais como, companhias de distribuição e
tratamento de águas e esgotos, transporte, indústria petrolífera e companhias de
distribuição de gás.

O protocolo DNP3 foi desenvolvido através das normas básicas provenientes dos
trabalhos do Comitê de Estudos TC57 da IEC, que tratam dos Sistemas de Potência
e dos Sistemas de Comunicação associados.

O DNP3 foi escolhido pela Força de trabalho IEEE C.2 como Recomendação IEEE
para a comunicação entre RTU e IED.

Inicialmente desenvolvido pela Harris Distribuidora de Produtos de Automação, as


especificações do DNP3 tornaram-se públicas em 1993. São propriedade e estão
sob controle do grupo de usuários, o “Grupo de usuários DNP3”. O “Grupo de
usuários DNP3” é um grupo de fabricantes e usuários do mundo inteiro. Um Comitê
Técnico é responsável pela manutenção e pelas evoluções do protocolo.

Documentos de referência
As especificações DNP3 são organizadas em quatro partes principais, constituindo
o “Basic 4 Document”:
b Descrição da camada de dados do protocolo,
b Funções de transporte,
b Descrição da camada de aplicação do protocolo,
b Biblioteca de objetos de dados.

Um complemento de especificações, “Definição de subajustes DNP3”, foi redigido


pelo Grupo de usuários DNP3 para ajudar os projetistas de equipamentos a
identificar os elementos e os opcionais do protocolo para utilização de cada tipo de
equipamento relacionado.

Um conjunto de Boletins Técnicos também está disponível. Estes boletins técnicos


fornecem detalhes de utilização em pontos específicos do protocolo.

A documentação DNP3 inclui a definição de Procedimentos de Certificação. Estes


procedimentos especificam os testes a serem executados em um dispositivo
comunicante para verificar e declarar sua conformidade ao protocolo DNP3.

A documentação completa do protocolo DNP3 pode ser obtido no site do Grupo de


usuários DNP3 (http://www.dnp.org/).
Nota: todos os documentos de referência sobre o protocolo DNP3 são em inglês. Os termos
específicos definidos nos documentos DNP3 foram mantidos em inglês neste manual.

3
Comunicação Protocolo DNP3 0

DNP3 Princípio do protocolo

Camada Usuário Camada Usuário DNP3 e modelo OSI


DE80005

O protocolo DNP3 é um protocolo de comunicação multiponto que permite realizar


Camada Aplicação 7 Camada de Enlace trocas de informações entre um sistema de controle (supervisório ou RTU) e um ou
mais dispositivos eletrônicos inteligentes (IED, Dispositivo Eletrônico Inteligente).
4 Pseudocamada Transport
O sistema de controle é o dispositivo mestre, os IED são os dispositivos escravos.
Camada de Enlace 2 Camada de Enlace Cada dispositivo é identificado por um endereço único, de 0 a 65519. É possível a
emissão das frames em difusão.
Camada Física 1 Camada Física
O DNP3 foi projetado em perfil EPA (Enhanced Performance Architeture) que é uma
Meio de Comunicação Meio de Comunicação variação simplificada do modelo OSI (Open system Interconnection).
O EPA possui somente 3 camadas:
Perfil EPA Perfil DNP3 b física,
Perfil de comunicação DNP3. b enlace,
b aplicação.

No entanto, para permitir a transmissão de mensagens grandes (2 kbytes ou mais),


funções de segmentação e de remontagem de dados foram acrescentadas. O
conjunto destas funções constitui uma pseudo-camada Transporte.

Modos de transmissão
A camada de enlace DNP3 administra a comunicação em modo “equilibrado”, o
que significa que tanto o dispositivo mestre quanto o dispositivo escravo podem
inicializar a transmissão de mensagens.

No esquema clássico de um sistema de supervisão, o dispositivo mestre se


Pedido encarrega de interrogar ciclicamente os dispositivos escravos. Neste caso, a
Dispositivo Dispositivo
transmissão é sempre inicializada pelo dispositivo mestre, que emite uma
DE80006

Mestre Escravo
Resposta mensagem de Pedido ao dispositivo escravo. O escravo executa a ordem
solicitada e retorna uma mensagem de Resposta.
Dispositivo
Resposta
não solicitada
Escravo O dispositivo escravo pode, segundo suas capacidades e sua configuração, emitir
Transmissão de dados.
espontaneamente mensagens. Assim, sem ser solicitado pelo mestre, o escravo
pode enviar mensagens para informar o mestre de uma mudança de estado de
uma informação binária, de uma passagem de nível de uma medição ou de um
contador. Estas informações, emitidas espontaneamente pelo dispositivo escravo
são denominadas Respostas não solicitadas.

A emissão de Respostas não solicitadas pode ser inibida pela configuração do


escravo e por um comando especial enviado pelo mestre.

Para resolver os conflitos de acesso no meio de comunicação entre o mestre e os


escravos, que podem ocorrer nas emissões espontâneas, o protocolo DNP3
integra um mecanismo de administração das colisões.

4
Comunicação Protocolo DNP3 0

DNP3 Princípio do protocolo

Funções e Objetos DNP3 Subajustes DNP3


Funções DNP3 Definição
O DNP3 define um grande número de funções de Dependendo de seu tipo, os dispositivos DNP3 não utilizam todas as funções, nem
aplicações e sistema. todos os tipos de objetos definidos pelo protocolo. A parte DNP3 Definições de
subajuste das especificações DNP3 define 3 subajustes de funções:
Funções de aplicação b DNP-L1: é o subajuste mais reduzido. Aplica-se a pequenos dispositivos como
b acessos genéricos aos dados do dispositivo um dispositivo de medições ou um simples relé de proteção,
escravo (Leitura, Escrita), b DNP-L2: este nível intermediário permite manusear dados mais avançados. São
b transmissão de comando, com ou sem pré-seleção relativos a relés de proteção inteligentes, outros IEDs e pequenas RTUs,
(Selecionar, Operar, Operação Direta), b DNP-L3: é o nível mais elevado, utilizado geralmente por dispositivos
b transmissão de eventos horadatados, complexos, tais como computadores, concentradores de dados e grandes RTUs.
b transferência de arquivos (Abrir, Ler, Fechar,...),
b administração de contadores (Congelamento
Interoperabilidade
Imediato, Congelar e Limpar, …),
Para poder determinar a compatibilidade dos equipamentos DNP3, todo fabricante
b administração de programas (Inicializar, Partida/
de equipamento DNP3 deve obrigatoriamente fornecer um conjunto de
parada da aplicação, Salvar configuração).
documentos que descreve as opções DNP3 implementadas no equipamento e os
objetos e funções administrados pelo equipamento.
Funções do sistema
b Sincronismo Horário, Os documentos a serem fornecidos são:
b Partida à Quente/frio, b Perfil de comunicação (Device Profile): este documento identifica as opções
b Habilita/desabilita Mensagem Espontânea... DNP3 utilizadas pelo equipamento nas camadas Aplicação e Enlace,
b Tabela de implementação (Implementation Table): esta tabela descreve todos
As funções DNP3 são definidas na parte “Descrição os tipos de objetos DNP3 administrados pelo equipamento, especificando as
da camada de aplicação do protocolo” das funções utilizadas para acessá-los,
especificações DNP3. b Lista dos dados (Point List): esta tabela fornece, para cada tipo de objeto
DNP3, a lista dos dados administrados pelo equipamento, indicando seu index de
acesso, sua variação de fábrica, e especificando se o dado é estático ou dinâmico
Objetos DNP3
(geração de eventos).
O DNP3 define uma grande variedade de objetos para
caracterizar os diferentes tipos de dados de um
dispositivo:
b objetos tipo binário: Entrada binária, Mudança de
entrada binária, Saída binária, Bloco de controle da
saída a relé,
b objetos tipo analógicos: Entrada analógica, Entrada
analógica na mudança de evento, Saída analógica,
b objetos tipo contador: Contador binário, Congelar
contador.

Em cada tipo de objeto, os dados são identificados


por um Index, a partir do index 0.
Os dados podem ser codificados em diferentes
formas. A forma é identificada por uma característica
denominada Variação.
Por exemplo:
b Objeto 2: Mudança de entrada binária
v Variação 1: Mudança de entrada binária sem tempo
v Variação 2: Mudança de entrada binária com tempo
b Objeto 30: Entrada analógica
v Variação 1: Entrada analógica de 32 bits
v Variação 2: Entrada analógica de 16 bits

Todos os tipos de objetos e suas variações


associadas são definidos na parte Biblioteca de
blocos de dados das especificações DNP3.

5
Comunicação Protocolo DNP3 0

DNP3 Acesso aos dados Sepam

O Sepam utiliza o subajuste funcional DNP3 Telesinalização: Entradas binárias


de nível 2 (DNP-L2). Esta categoria agrupa todas as telesinalizações do Sepam:
Os dados acessíveis pela interface DNP3 b alarmes provenientes de todas as funções de proteção
b alarmes provenientes das funções de supervisão: falha de TC ou TP, falha de
dependem do tipo de Sepam. controle
Eles correspondem aos objetos DNP3 b informações de estado do Sepam (Sepam não resetado, inibição de ajuste
descritos ao lado. remoto, inibição de telecomando)
b informações de estado específicos às funções de Religamento e Oscilografia
b estados das entradas lógicas.

Medições e diagnósticos: Entradas analógicas e Contadores


Estas duas categorias de objetos DNP3 são utilizadas pelo Sepam para codificar
as informações produzidas pelas funções de medição e de diagnóstico:
b correntes de fases e terra, demanda máxima de corrente
b tensões fase-fase, fase-neutro e residuais, freqüência
b potências ativas e reativas, demanda máxima de potência
b medição de energia
b temperaturas
b informações de diagnóstico dos equipamentos: corrente acumulada de curto,
tempo e número de operações, tempo de reset do disjuntor etc.
b informações de ajuda na operação das máquinas: tempo de partida do motor,
tempo de funcionamento antes de trip por sobrecarga, tempo de espera após o
trip, etc.

Eventos
Tipos de eventos
O Sepam gera três tipos de eventos:
b eventos relativos às informações binárias: Mudança de entrada binária com
tempo
b eventos relativos às medições: Mudança de evento analógico
b eventos relativos aos contadores: Mudança de evento contador.

Grupos de eventos
As informações que geram eventos são divididas em diversos grupos.
Para as informações binárias:
b indicações de trip das proteções
b alarmes provenientes das funções de supervisão
b estados internos e entradas lógicas.

Para as informações analógicas e contadores:


b correntes de fases, corrente residual
b tensões
b potências
b medição de energia
b temperaturas.

Classe de eventos
Cada grupo pode ser caracterizado pela atribuição de uma Classe de 0 a 3, que
permite definir critérios especiais de restituição dos eventos no supervisório. Os
eventos podem ser obtidos por leitura da fila de eventos Sepam, de modo global
ou por classe. Por configuração, também é possível pedir ao Sepam para transmitir
espontaneamente os eventos ao supervisório.
A atribuição da classe 0 a um grupo inibe a geração de eventos para todas as
informações deste grupo.

Geração de eventos
Os eventos relativos às informações binárias são gerados por detecção de
mudança de estado associada às telesinalizações. Estes eventos sempre são
horadatados. A datação é realizada em milisegundos. O sincronismo do relógio
interno do Sepam é feito pela interface DNP3 ou por pulso externo em uma entrada
lógica.
Os eventos relativos às medições e contadores são gerados por detecção da
passagem de uma banda morta. A escolha do formato (16 ou 32 bits, com ou sem
data) é feita por configuração.

6
Comunicação Protocolo DNP3 0

DNP3 Acesso aos dados Sepam

Telecomando: Saídas binárias/Bloco de controle da saída a


relé
Os telecomandos são pré-atribuídos a funções de medição, de proteção ou de
comando e dependem do tipo de Sepam.
Permitem principalmente:
b comandar a abertura e o fechamento do dispositivo de interrupção
b resetar o Sepam (reset) e inicializar as demandas máximas
b selecionar o grupo de ajuste ativo por ativação do grupo A ou do grupo B
b inibir ou ativar funções (religamento, proteção de sobrecarga térmica,
oscilografia).

Os telecomandos podem ser realizados em modo direto ou em modo confirmado


SBO (Selecione antes de operar).

Controle da saída analógica: Saídas analógicas/Bloco de saída


analógica
O Sepam possui um módulo de saída analógica (MSA).
A saída analógica do módulo MSA pode ser controlado em modo direto ou em
modo confirmado SBO (Selecione antes de operar).

Transferência de arquivos: Transferência de arquivo


seqüencial
O Sepam utiliza o objeto DNP3 Transferência de arquivo seqüencial e as funções
de transferência associadas especificadas no Boletim Técnico 2000-001, para
colocar à disposição do supervisório os seguintes arquivos:
b os registros de distúrbios (oscilografia),
b os contextos de trip.

Identificação Sepam: byte seqüencial


O Sepam utiliza o objeto DNP3 byte seqüencial definido no Boletim Técnico 9701-
004 para codificar sua identificação sob a forma de uma cadeia ASCII.

7
Comunicação Perfil de comunicação Sepam
DNP3 (Sepam Device Profile) 0

Definição
O perfil de comunicação Sepam define as opções do protocolo DNP3 relativas às
camadas Aplicação e Enlace utilizadas pelo Sepam. A apresentação utilizada aqui
é aquela recomendada pelo Documento perfil do equipamento DNP3 proveniente
das especificações DNP3.
; indica que a opção DNP3 é utilizada pelo Sepam,
… indica que a opção não está disponível com Sepam.

Perfil do equipamento Sepam


DNP3.00
DOCUMENTO PERFIL DO EQUIPAMENTO
Este documento deve ser acompanhado por uma tabela que tem os seguintes títulos:

Grupo do objeto Códigos de função do pedido Códigos de função da resposta


Variação do objeto Qualificador do pedido Qualificador da resposta
Nome do objeto (opcional)

Nome do vendedor: Schneider Electric


Nome do equipamento: Sepam série 20 / Sepam série 40 / Sepam série 80
Nível mais elevado de DNP suportado: Função do equipamento:

Para pedidos Nível 2 … Mestre ; Escravo


Para resposta Nível 2
Objetos notáveis, funções, e/ou qualificador suportados adicionalmente aos níveis mais elevados de DNP
Suportados (a lista completa é descrita na tabela anexada):

Funções 20 e 21 são suportadas


Transferência de arquivo seqüencial é suportada

Tamanho máximo da frame de enlace de dados (bytes): Tamanho máximo de fragmento da aplicação (bytes):

Transmitido 292 Transmitido 2048


Recebido 292 Recebido 249
Máximo de novas tentativas de enlace de dados: Máximo de novas tentativas da camada de aplicação:

… Sem ; Sem
… Fixo em:............................................... … Configurável, faixa.....a......
; Configurável, faixa 0 a 255 (def 2)
Pedido de confirmação da camada de enlace de dados:

… Nunca
… Sempre
… Às vezes

… Configurável com o software SFT2841


Pedido de confirmação da camada de aplicação:

… Nunca
… Sempre
; Ao relatar dados do evento
; Ao emitir respostas do multi-fragmento
… Às vezes

… Configurável

Timeouts em espera para:

Confirmação de enlace de dados … Sem … Fixo em..... … Variável ; Configurável


Fragmento aplicação completo ; Sem … Fixo em..... … Variável … Configurável
Confirmar aplicação … Sem … Fixo em..... … Variável ; Configurável
Resposta aplicação completa ; Sem … Fixo em..... … Variável … Configurável

Configurável com o software SFT2841.

8
Comunicação Perfil de comunicação Sepam
DNP3 (Sepam Device Profile) 0

Sends/Executes Control Operations:

ESCRITA Saídas binárias


SELECIONAR/OPERAR ; Nunca … Sempre … Às vezes … Configurável
OPERAÇÃO DIRETA … Nunca ; Sempre … Às vezes … Configurável
OPERAÇÃO DIRETA - Sem reconhecimento … Nunca ; Sempre … Às vezes … Configurável
… Nunca ; Sempre … Às vezes … Configurável

Número máx. de CROB (objeto 12, variação 1) objetos suportados em uma única mensagem: 1
Número máx. de saída analógica (objeto 41, qualquer variação) objetos suportados em uma única mensagem: 1
… Bloco de controle do teste e máscara do teste padrão (objeto 12, variações 2 e 3, respectivamente) suportados.
… CROB (objeto 12) e Saída analógica (objeto 41) permitidos jutnos em uma única mensagem.

Contagem > 1 ; Nunca … Sempre … Às vezes … Configurável


Pulso ativo … Nunca ; Sempre … Às vezes … Configurável
Pulso inativo ; Nunca … Sempre … Às vezes … Configurável
Bloqueio ativo … Nunca ; Sempre … Às vezes … Configurável
Bloqueio inativo ; Nunca … Sempre … Às vezes … Configurável

Fila ; Nunca … Sempre … Às vezes … Configurável


Limpar fila ; Nunca … Sempre … Às vezes … Configurável

ITENS SOMENTE PARA DISPOSITIVOS ESCRAVOS:


Relatar eventos de mudança da entrada quando nenhuma variação Relatar eventos da mudança da entrada binária de tempo quando
específica foi solicitada: uma variação não específica for solicitada:

… Nunca … Nunca
; Somente eventos horadatados ; Mudança de entrada binária com tempo
… Somente eventos não horadatados … Mudança da entrada binária com tempo relativo
… Configurável uma emissão, uma ou a outra … Configurável

Envia respostas não solicitadas: Envia dados estáticos em respostas não solicitadas:

… Nunca ; Nunca
; Configurável com o software SFT2841 … Ao resetar o dispositivo
… Somente certos objetos … Na mudança das sinalizações do estado
… Às vezes

; HABILITAR/DESABILITAR NÃO SOLICITADO


Códigos de função suportados

Falha Objeto contador/Variação: Contadores sobreescritos em:

… Sem contadores relatados … Sem contadores relatados


… Configurável … Configurável
; Falha Objeto 20 … 16 Bits
Falha Variação 05 … 32 Bits
… Lista ponto a ponto anexada … Outro valor..................................
; Lista ponto a ponto anexada

Envia resposta Multifragmento: ; Sim … Não

9
Comunicação Tabela de implementação Sepam
DNP3 (Sepam Implementation Table) 0

Definição
A tabela de implementação identifica os tipos de objetos DNP3 administrados pelo
Sepam e as funções utilizadas para acessá-los (Códigos de função e qualificador).
Sepam utiliza o subajuste funcional DNP3 nível 2 (DNP-L2).
O Sepam também administra tipos de objetos e funções DNP3 adicionais.
A apresentação da tabela de implementação utilizada aqui é a proposta no
documento DNP3 definição de subajustes:
b os códigos de função escritos em negrito correspondem às funções DNP3
requeridas para os equipamentos do nível 2,
b os códigos de função escritos em itálico correspondem às funções DNP3
adicionais asseguradas pelo Sepam.

Tabela de implementação do Sepam


Objeto Pedido Resposta
Objeto Variação Descrição Cód. função Cód. Qualificador Cód. função Cód. Qualificador
(dec) (hex) (dec) (hex)
1 0 Entrada binária - Todas as variações 1 06,
00, 01, 07, 08, 17, 28
1 1 Entrada binária 1 00, 01, 06, 07, 08, 17, 129 00, 01,
28 17, 28
1 2 Entrada binária com estado 1 00, 01, 06, 07, 08, 17, 129 00, 01,
28 17, 28

2 0 Mudança da entrada binária - Todas as variações 1 06, 07, 08


2 1 Mudança de entrada binária sem tempo
2 2 Mudança de entrada binária com tempo 1 06, 07, 08 129, 130 17, 28
2 3 Mudança da entrada binária com tempo relativo

10 0 Saída binária - Todas as variações 1 06,


00, 01, 07, 08, 17, 28
10 1 Saída binária 1 00, 01, 06, 07, 08, 17, 129 00, 01,
28 17, 28
10 2 Estado da saída binária 1 00, 01, 06, 07, 08, 17, 129 00, 01,
28 17, 28

12 0 Bloco de controle - Todas as variações


12 1 Controle do bloco de saída a relé 3, 4, 5, 6 17, 28 129 Pedido de eco
12 2 Bloco de controle de teste padrão
12 3 Máscara de teste padrão

20 0 Contador binário - Todas as variações 1 06,


00, 01, 07, 08, 17, 28
20 1 Contador binário 32 bits 1 00, 01, 06, 07, 08, 17, 129 00, 01,
28 17, 28
20 2 Contador binário 16 bits
20 3 Contador binário 32 bits
20 4 Contador binário 16 bits
20 5 Contador binário 32 bits sem indicação 1 00, 01, 06, 07, 08, 17, 129 00, 01,
28 17, 28
20 6 Contador binário 16 bits sem indicação
20 7 Contador Delta 32 bits sem indicação
20 8 Contador Delta 16 bits sem indicação
21 Qualquer Congelar contador

22 0 Mudança no contador de evento - Todas as variações 1 06, 07, 08


22 1 Mudança no contador de evento 32 bits sem tempo 1 06, 07, 08 129, 130 17, 28
22 2 Mudança no contador de evento 16 bits sem tempo 1 06, 07, 08 129, 130 17, 28
22 3 Mudança no contador de evento Delta 32 bits sem
tempo
22 4 Mudança no contador de evento Delta 16 bits sem
tempo
22 5 Mudança no contador de evento 32 bits com tempo 1 06, 07, 08 129, 130 17, 28
22 6 Mudança no contador de evento 16 bits com tempo 1 06, 07, 08 129, 130 17, 28
22 7 Mudança no contador de evento Delta 32 bits com
tempo
22 8 Mudança contador de evento Delta 16 bits com
tempo
23 Qualquer Congelar contador de evento

10
Comunicação Tabela de implementação Sepam
DNP3 (Sepam Implementation Table) 0

Objeto Pedido Resposta


Objeto Variação Descrição Cód. função Cód. Qualificador Cód. função Cód. Qualificador
(dec) (hex) (dec) (hex)
30 0 Entrada analógica - Todas as variações 1 06,
00, 01, 07, 08, 17, 28
30 1 Entrada analógica de 32 bits 1 00, 01, 06, 07, 08, 17, 129 00, 01,
28 17, 28
30 2 Entrada analógica de 16 bits 1 00, 01, 06, 07, 08, 17, 129 00, 01,
28 17, 28
30 3 Entrada analógica de 32 bits sem indicação
30 4 Entrada analógica de 16 bits sem indicação
31 Qualquer Congelar a entrada analógica

32 0 Mudança de evento analógico - Todas as variações 1 06, 07, 08


32 1 Mudança de evento analógico 32 bits sem tempo 1 06, 07, 08 129, 130 17, 28
32 2 Mudança de evento analógico 16 bits sem tempo 1 06, 07, 08 129, 130 17, 28
32 3 Mudança de evento analógico 32 bits com tempo 1 06, 07, 08 129, 130 17, 28
32 4 Mudança de evento analógico 16 bits com tempo 1 06, 07, 08 129, 130 17, 28
33 Qualquer Congelar evento analógico

40 0 Estado da saída analógica - Todas as variações 1 06,


00, 01, 07, 08, 17, 28
40 1 Estado da saída analógica de 32 bits
40 2 Estado da saída analógica de 16 bits 1 00, 01, 06, 07, 08, 17, 129 00, 01,
28 17, 28

41 0 Bloco de saída analógica - Todas as variações


41 1 Bloco de saída analógica de 32 bits
41 2 Bloco de saída analógica de 16 bits 3, 4, 5, 6 17, 28 129 Echo do pedido

50 0 Data e hora - Todas as variações


50 1 Data e hora 2, 07 onde 129 07 onde
1 quantidade=1 quantidade=1
50 2 Data e hora com Intervalo
51 0 Data e hora CTO - Todas as variações
51 1 Data e hora CTO
51 2 Data e hora CTO não sincronizada
52 0 Temporização - Todas as variações
52 1 Temporização em curso
52 2 Temporização fina 129 07 onde
quantidade=1

60 0
60 1 Dados classe 0 1 06
60 2 Dados classe 1 1 06, 07, 08
60 3 Dados classe 2 1 06, 07, 08
60 4 Dados classe 3 1 06, 07, 08

70 1 Identificador de arquivo
70 2 Autenticacão de objeto
70 3 Objeto arquivo de comando 25 5B
70 4 Objeto estado de arquivo de comando 26, 30 5B 129, 130 5B
70 5 Objeto arquivo de transporte 1 5B 129, 130 5B
70 6 Objeto estado de arquivo de transporte 129, 130 5B
70 7 Objeto de descrição de arquivo

80 1 Indicações internas 2 00 índice=7


81 1 Objeto de armazenamento
82 1 Perfil do equipamento
83 1 Registrar objeto específico
83 2 Registrar descrição do objeto específico
90 1 Identificador da aplicação

100 Qualquer Ponto flutuante


101 Qualquer Pacote binário - codificação decimal
110 0 Byte seqüencial 1 06 129 00

No Objeto Partida fria 13


No Objeto Partida quente 14
No Objeto Medição da temporização 23

11
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0

DNP3 Apresentação

Point List: esta tabela fornece a lista Os dados Sepam acessíveis via DNP3 são agrupados por tipos de objetos DNP3:
de todos os dados Sepam (data points) b Entrada binária,
b Saída binária/Bloco de saída do relé de controle,
acessíveis pela interface DNP3. b Contador,
b Entrada analógica,
b Saída analógica/Bloco de saída analógica,
b Byte seqüencial,
b Transferência de arquivo seqüencial.

Para cada tipo de objeto são indicados:


b o número do objeto estático e, se for o caso, o número do objeto dinâmico
associado, utilizado para a geração dos eventos,
b a variação utilizada de fábrica,
b as funções DNP3 aplicáveis no objeto,
b a lista dos dados Sepam relativas a este tipo de objeto.

Os dados são identificados por um index (que começa por 0). Nas colunas Sepam
série 20, Sepam série 40, Sepam série 80 indicam para qual família de Sepam o
dado é disponível.
Para os Sepam série 20, os Sepam B2X (adaptados às aplicações de tensão) são
diferentes dos Sepam S20, T20 e M20 (adaptados às aplicações de corrente).
A disponibilidade efetiva de um dado Sepam depende também do tipo e da
parametrização das funções do Sepam.

12
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0

DNP3 Entrada binária

Entrada binária
Objeto estático
Número do objeto 1 = Entrada binária
Variação default 1 = Entrada binária sem estado
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
Mudança de evento
Número do objeto 2 = Mudança de entrada binária
Variação default 2 = Mudança de entrada binária com tempo
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
Classe Configurável de 0 a 3
Segundo 2 modos: predefinido ou
personalizado

A atribuição da classe é feita por grupo de dados como definida na tabela abaixo:
Modo de atribuição
Grupo de dados Predefinido Personalizado
Indicações de falhas Classe_FI 1 0, 1, 2 ou 3 default = 1
Alarmes Classe_AL 2 0, 1, 2 ou 3 default = 1
Estados Classe_ST 3 0, 1, 2 ou 3 default = 1

Index DNP3 Descrição Classe


Sepam série 20 Sepam série 40 Sepam série 80
B2X Outros
Sepam
0 0 0 0 Sepam não resetado após falha Classe_AL
1 1 1 1 Sepam em falha parcial Classe_AL
2 2 2 2 Sepam em falha prioritária Classe_FI
3 3 3 Grupo de ajustes A em serviço Classe_ST
4 4 4 Grupo de ajustes B em serviço Classe_ST
5 5 Falha TC fases Classe_FI
6 6 Falha TP fases Classe_FI
7 7 Falha TP residual Classe_FI
8 Falha TC fases adicionais Classe_FI
9 Falha TP fases adicionais Classe_FI
10 Falha TP residual adicional Classe_FI
3 5 8 11 Inibe ajuste remota Classe_ST
4 6 9 Inibe telecomando Classe_ST
12 habilita telecomando Classe_ST
13 Min.V_aux Classe_FI
14 Max.V_aux Classe_FI
15 Bateria baixa ou ausente Classe_AL
Equipamento de interrupção
5 7 10 16 Falha de comando Classe_FI
6 8 11 17 Falha de posição/supervisão circuito de trip Classe_FI
7 9 12 18 Discrepância TC/posição do disjuntor Classe_AL
19 Dispositivo fechado Classe_ST
20 Dispositivo extraído Classe_ST
13 21 Alarme SF6 Classe_AL
22 Seccionador terra fechado Classe_ST
Rede
14 23 Rotação reversa fases principais Classe_AL
24 Rotação reversa fases adicionais Classe_AL
15 25 Cos ϕ indutivo Classe_ST
16 26 Cos ϕ capacitivo Classe_ST
27 Mudança de carga Classe_AL
28 Religamento Classe_AL

13
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0

DNP3 Entrada binária

Index DNP3 Descrição Classe


Sepam série 20 Sepam série 40 Sepam série 80
B2X Outros
Proteções de corrente
10 17 29 Proteção 50/51 elemento 1 Classe_FI
11 18 30 Proteção 50/51 elemento 2 Classe_FI
12 19 31 Proteção 50/51 elemento 3 Classe_FI
13 20 32 Proteção 50/51 elemento 4 Classe_FI
33 Proteção 50/51 elemento 5 Classe_FI
34 Proteção 50/51 elemento 6 Classe_FI
35 Proteção 50/51 elemento 7 Classe_FI
36 Proteção 50/51 elemento 8 Classe_FI
14 21 37 Proteção 50N/51N elemento 1 Classe_FI
15 22 38 Proteção 50N/51N elemento 2 Classe_FI
16 23 39 Proteção 50N/51N elemento 3 Classe_FI
17 24 40 Proteção 50N/51N elemento 4 Classe_FI
41 Proteção 50N/51N elemento 5 Classe_FI
42 Proteção 50N/51N elemento 6 Classe_FI
43 Proteção 50N/51N elemento 7 Classe_FI
44 Proteção 50N/51N elemento 8 Classe_FI
25 45 Proteção 51V elemento 1 Classe_FI
46 Proteção 51V elemento 2 Classe_FI
Proteções direcionais de corrente
26 47 Proteção 67 elemento 1 Classe_FI
27 48 Proteção 67 elemento 2 Classe_FI
28 49 Proteção 67N elemento 1 Classe_FI
29 50 Proteção 67N elemento 2 Classe_FI
Proteções de tensão
8 30 51 Proteção 27/27S elemento 1 Classe_FI
9 31 52 Proteção 27/27S elemento 2 Classe_FI
53 Proteção 27/27S elemento 3 Classe_FI
54 Proteção 27/27S elemento 4 Classe_FI
10 32 55 Proteção 27D elemento 1 Classe_FI
11 33 56 Proteção 27D elemento 2 Classe_FI
12 34 57 Proteção 27R elemento 1 Classe_FI
58 Proteção 27R elemento 2 Classe_FI
13 35 59 Proteção 59 elemento 1 Classe_FI
14 36 60 Proteção 59 elemento 2 Classe_FI
61 Proteção 59 elemento 3 Classe_FI
62 Proteção 59 elemento 4 Classe_FI
15 37 63 Proteção 59N elemento 1 Classe_FI
16 38 64 Proteção 59N elemento 2 Classe_FI
17 Proteção 27S fase 1 Classe_FI
18 Proteção 27S fase 2 Classe_FI
19 Proteção 27S fase 3 Classe_FI
Proteções de freqüência
20 39 65 Proteção 81H elemento 1 Classe_FI
40 66 Proteção 81H elemento 2 Classe_FI
21 41 67 Proteção 81L elemento 1 Classe_FI
22 42 68 Proteção 81L elemento 2 Classe_FI
43 69 Proteção 81L elemento 3 Classe_FI
44 70 Proteção 81L elemento 4 Classe_FI
23 71 Proteção 81R elemento 1 Classe_FI
72 Proteção 81R elemento 2 Classe_FI
Proteções de potência
45 73 Proteção 32P elemento 1 Classe_FI
74 Proteção 32P elemento 2 Classe_FI
46 75 Proteção 32Q Classe_FI
76 Proteção 37P elemento 1 Classe_FI
77 Proteção 37P elemento 2 Classe_FI

14
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0

DNP3 Entrada binária

Index DNP3 Descrição Classe


Sepam série 20 Sepam série 40 Sepam série 80
B2X Outros
Proteções motor/gerador
18 47 78 Proteção 48/51LR (rotor bloqueado) Classe_FI
19 48 79 Proteção 48/51LR (rotor bloqueado na partida) Classe_FI
20 49 80 Proteção 48/51LR (partida longa) Classe_FI
21 50 81 Proteção 66 Classe_AL
82 Proteção 21G Classe_FI
83 Proteção 50/27 Classe_FI
84 Proteção 64G2/27TN elemento 1 Classe_FI
85 Proteção 64G2/27TN elemento 2 Classe_FI
86 Proteção 78PS Classe_FI
87 Proteção 24 elemento 1 Classe_FI
88 Proteção 24 elemento 2 Classe_FI
89 Proteção 40 Classe_FI
Proteções diferenciais
90 Proteção 64REF elemento 1 Classe_FI
91 Proteção 64REF elemento 2 Classe_FI
92 Proteção 87T2 Classe_FI
93 Proteção 87M/87G Classe_FI
Proteções diversas
22 51 94 Proteção 46 elemento 1 Classe_FI
52 95 Proteção 46 elemento 2 Classe_FI
53 96 Proteção 47 elemento 1 Classe_FI
97 Proteção 47 elemento 2 Classe_FI
23 54 98 Proteção 37 Classe_FI
60 55 99 Proteção 50BF Classe_FI
100 Proteção 51C (estágio de banco capacitor 1) elemento 1 Classe_FI
101 Proteção 51C (estágio de banco capacitor 1) elemento 2 Classe_FI
102 Proteção 51C (estágio de banco capacitor 2) elemento 3 Classe_FI
103 Proteção 51C (estágio de banco capacitor 2) elemento 4 Classe_FI
104 Proteção 51C (estágio de banco capacitor 3) elemento 5 Classe_FI
105 Proteção 51C (estágio de banco capacitor 3) elemento 6 Classe_FI
106 Proteção 51C (estágio de banco capacitor 4) elemento 7 Classe_FI
107 Proteção 51C (estágio de banco capacitor 4) elemento 8 Classe_FI
24 56 108 Emissão de bloqueio lógico 1 Classe_ST
57 109 Emissão de bloqueio lógico 2 Classe_ST
58 110 Trip externo 1 Classe_FI
59 111 Trip externo 2 Classe_FI
60 112 Trip externo 3 Classe_FI
61 113 Alarme Termistor Classe_AL
62 114 Trip Termistor Classe_FI
63 115 Alarme Buchholz Classe_AL
64 116 Trip Buchholz Classe_FI
65 117 Alarme termostato Classe_AL
66 118 Trip termostato Classe_FI
67 119 Alarme pressão Classe_AL
68 120 Trip pressão Classe_FI
121 Monitoramento da bobina de fechamento Classe_FI
122 Fechamento com sincronismo Classe_ST
123 Parada do pedido de sincronismo Classe_ST
124 Falha do sincronismo Classe_ST
125 Sincronismo bem sucedido Classe_ST
126 Comando manual do banco de estágio do capacitor Classe_ST
127 Comando automático do banco de estágio do capacitor Classe_ST
128 Falha estágio de banco capacitor 1 Classe_FI
129 Falha estágio de banco capacitor 2 Classe_FI
130 Falha estágio de banco capacitor 3 Classe_FI
131 Falha estágio de banco capacitor 4 Classe_FI
132 Ordem de fechamento do acoplamento Classe_ST
133 Falha do sincronismo do acoplamento Classe_FI
134 Trip via transferência automática (AT) Classe_AL
135 Monitoramento das correntes acumuladas de curto Classe_AL

15
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0

DNP3 Entrada binária

Index DNP3 Descrição Classe


Sepam série 20 Sepam série 40 Sepam série 80
B2X Outros
Religador
25 69 136 Religador: em serviço Classe_ST
70 137 Religador: pronto Classe_ST
26 71 138 Religador: trip definitivo Classe_AL
27 72 139 Religador: religamento bem sucedido Classe_AL
28 73 Religador: em curso Classe_ST
140 Religador: ciclo 1 em curso Classe_ST
141 Religador: ciclo 2 em curso Classe_ST
142 Religador: ciclo 3 em curso Classe_ST
143 Religador: ciclo 4 em curso Classe_ST
144 Religador: fechamento por religador Classe_ST
Proteções de velocidade
145 Proteção 12 elemento 1 Classe_FI
146 Proteção 12 elemento 2 Classe_FI
147 Proteção 14 elemento 1 Classe_FI
148 Proteção 14 elemento 2 Classe_FI
Proteções térmicas
29 74 149 Proteção 49 RMS nível de alarme Classe_AL
30 75 150 Proteção 49 RMS nível de trip Classe_FI
31 76 151 Inibe trip da proteção térmica Classe_ST
32 77 152 Falha do módulo MET 148-1 Classe_FI
78 153 Falha do módulo MET 148-2 Classe_FI
33 79 154 Proteção 38/49T módulo 1 trip sensor 1 Classe_FI
34 80 155 Proteção 38/49T módulo 1 trip sensor 2 Classe_FI
35 81 156 Proteção 38/49T módulo 1 trip sensor 3 Classe_FI
36 82 157 Proteção 38/49T módulo 1 trip sensor 4 Classe_FI
37 83 158 Proteção 38/49T módulo 1 trip sensor 5 Classe_FI
38 84 159 Proteção 38/49T módulo 1 trip sensor 6 Classe_FI
39 85 160 Proteção 38/49T módulo 1 trip sensor 7 Classe_FI
40 86 161 Proteção 38/49T módulo 1 trip sensor 8 Classe_FI
87 162 Proteção 38/49T módulo 2 trip sensor 1 Classe_FI
88 163 Proteção 38/49T módulo 2 trip sensor 2 Classe_FI
89 164 Proteção 38/49T módulo 2 trip sensor 3 Classe_FI
90 165 Proteção 38/49T módulo 2 trip sensor 4 Classe_FI
91 166 Proteção 38/49T módulo 2 trip sensor 5 Classe_FI
92 167 Proteção 38/49T módulo 2 trip sensor 6 Classe_FI
93 168 Proteção 38/49T módulo 2 trip sensor 7 Classe_FI
94 169 Proteção 38/49T módulo 2 trip sensor 8 Classe_FI
41 95 170 Proteção 38/49T módulo 1 alarme sensor 1 Classe_AL
42 96 171 Proteção 38/49T módulo 1 alarme sensor 2 Classe_AL
43 97 172 Proteção 38/49T módulo 1 alarme sensor 3 Classe_AL
44 98 173 Proteção 38/49T módulo 1 alarme sensor 4 Classe_AL
45 99 174 Proteção 38/49T módulo 1 alarme sensor 5 Classe_AL
46 100 175 Proteção 38/49T módulo 1 alarme sensor 6 Classe_AL
47 101 176 Proteção 38/49T módulo 1 alarme sensor 7 Classe_AL
48 102 177 Proteção 38/49T módulo 1 alarme sensor 8 Classe_AL
103 178 Proteção 38/49T módulo 2 alarme sensor 1 Classe_AL
104 179 Proteção 38/49T módulo 2 alarme sensor 2 Classe_AL
105 180 Proteção 38/49T módulo 2 alarme sensor 3 Classe_AL
106 181 Proteção 38/49T módulo 2 alarme sensor 4 Classe_AL
107 182 Proteção 38/49T módulo 2 alarme sensor 5 Classe_AL
108 183 Proteção 38/49T módulo 2 alarme sensor 6 Classe_AL
109 184 Proteção 38/49T módulo 2 alarme sensor 7 Classe_AL
110 185 Proteção 38/49T módulo 2 alarme sensor 8 Classe_AL

16
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0

DNP3 Entrada binária

Index DNP3 Descrição Classe


Sepam série 20 Sepam série 40 Sepam série 80
B2X Outros
Entradas lógicas
24 (I11) 49 (I11) 111 (I11) 186 (I101) Entrada lógica Classe_ST
25 (I12) 50 (I12) 112 (I12) 187 (I102) Entrada lógica Classe_ST
26 (I13) 51 (I13) 113 (I13) 188 (I103) Entrada lógica Classe_ST
27 (I14) 52 (I14) 114 (I14) 189 (I104) Entrada lógica Classe_ST
28 (I21) 53 (I21) 115 (I21) 190 (I105) Entrada lógica Classe_ST
29 (I22) 54 (I22) 116 (I22) 191 (I106) Entrada lógica Classe_ST
30 (I23) 55 (I23) 117 (I23) 192 (I107) Entrada lógica Classe_ST
31 (I24) 56 (I24) 118 (I24) 193 (I108) Entrada lógica Classe_ST
32 (I25) 57 (I25) 119 (I25) 194 (I109) Entrada lógica Classe_ST
33 (I26) 58 (I26) 120 (I26) 195 (I110) Entrada lógica Classe_ST
196 (I111) Entrada lógica Classe_ST
197 (I112) Entrada lógica Classe_ST
198 (I113) Entrada lógica Classe_ST
199 (I114) Entrada lógica Classe_ST
200 a 213 Entradas lógicas I201 a I214 Classe_ST
214 a 227 Entradas lógicas I301 a I314 Classe_ST
Equações lógicas
121 228 V1 Classe_ST
122 229 V2 Classe_ST
123 230 V3 Classe_ST
124 231 V4 Classe_ST
125 232 V5 Classe_ST
126 233 V6 Classe_ST
127 234 V7 Classe_ST
128 235 V8 Classe_ST
129 236 V9 Classe_ST
130 237 V10 Classe_ST
238 V11 Classe_ST
239 V12 Classe_ST
240 V13 Classe_ST
241 V14 Classe_ST
242 V15 Classe_ST
243 V16 Classe_ST
244 V17 Classe_ST
245 V18 Classe_ST
246 V19 Classe_ST
247 V20 Classe_ST
131 248 V_FLAGREC Classe_ST
132 249 V_TRIPCB Classe_ST
133 250 V_CLOSECB Classe_ST
134 251 V_INHIBCLOSE Classe_ST
252 V_RESET Classe_ST
253 V_CLEAR Classe_ST
254 V_INHIBIT_RESET_LOCAL Classe_ST
255 V_SHUTDOWN Classe_ST
256 V_DE-EXCITATION Classe_ST
257 V_CLOSE_NOCTRL Classe_ST
258 V_TRIP_STP1 Classe_ST
259 V_TRIP_STP2 Classe_ST
260 V_TRIP_STP3 Classe_ST
261 V_TRIP_STP4 Classe_ST
262 V_CLOSE_STP1 Classe_ST
263 V_CLOSE_STP2 Classe_ST
264 V_CLOSE_STP3 Classe_ST
265 V_CLOSE_STP4 Classe_ST
266 V_TRANS_ON_FLT Classe_ST
267 V_TRANS_FAULT Classe_ST
268 a 283 V_MIMIC_IN_1 a V_MIMIC_IN_16 Classe_ST

17
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0

DNP3 Entrada binária

Index DNP3 Descrição Classe


Sepam série 20 Sepam série 40 Sepam série 80
B2X Outros
Bits de telesinalização (TS)
disponíveis para Logipam
284 a 299 TS16 a TS31 Classe_ST
300 a 315 TS33 a TS48 Classe_ST
316 a 328 TS52 a TS64 Classe_ST
Informações adicionais
329 Falha do sincronismo dU Classe_AL
330 Falha do sincronismo dPhi Classe_ST
331 Falha do sincronismo dF Classe_ST
332 Modo teste Classe_ST
34 59 135 333 Registro OPG inibido Classe_ST
60 Proteção 50BF Classe_FI
35 61 136 334 Trip geral Classe_FI

18
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0

DNP3 Saída binária


Bloco de controle da saída a relé

Saída binária
Número do objeto 10 = Saída binária
Variação default 2 = Estado da saída binária
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
Nota: os valores dos pontos são sempre lidos
como 0
Bloco de controle
Número do objeto 12 = Bloco de controle da saída a relé
Variação 1 = Bloco de controle da saída a relé
Pedido de função de código suportado 3 = Seleciona
4 = Opera
5 = Opera diretamente
6 = Opera diretamente - Sem reconhecimento

Index DNP3 Descrição


Sepam série 20 Sepam série 40 Sepam série 80
B2X Outros
Telecomando
0 0 0 0 Trip/abertura
1 1 1 1 Fechamento
2 2 2 2 Reset do Sepam
3 3 3 3 Inibição OPG
4 4 4 4 Validação OPG
5 5 5 5 Manual OPG
6 6 6 Ativação do religador
7 7 7 Desativação do religador
8 8 8 Mudança do grupo de ajustes A
9 9 9 Mudança do grupo de ajustes B
10 10 10 Inibição da proteção térmica
11 11 11 Validação da proteção térmica
12 12 Reset da demanda máxima
12 Reset das demandas máximas de corrente
13 13 Reset da proteção 37
14 Reset da demanda máxima de potência
15 Parada prioritária do grupo gerador
16 Anulação da parada prioritária do grupo gerador
17 Habilita o check de sincronismo
18 Desabilita o check de sincronismo
19 Habilita a verificação de tensão
20 Desabilita a verificação de tensão
21 Abertura estágio de banco capacitor 1
22 Abertura estágio de banco capacitor 2
23 Abertura estágio de banco capacitor 3
24 Abertura estágio de banco capacitor 4
25 Fechamento estágio de banco capacitor 1
26 Fechamento estágio de banco capacitor 2
27 Fechamento estágio de banco capacitor 3
28 Fechamento estágio de banco capacitor 4
Telecomando (TC) disponíveis para Logipam
29 TC6
30 TC7
31 a 38 TC10 a TC17
39 a 47 TC21 a TC29
48 a 63 TC49 a TC64

Aplicação para Sepam


Todas as saídas binárias acessíveis pela interface DNP3 são do tipo saída única.
Para os blocos de controle da saída a relé, o Sepam aceita e processa de maneira idêntica os
códigos de controle seguintes:
b 01: abre/fecha = NULL; Q = Cl = normal; Pulso ativo
b 03: abre/fecha = NULL; Q = Cl = normal; Bloqueio ativo
Os outros códigos são recusados pelo Sepam.
Após a execução do comando, o objeto saída binária é automaticamente resetado pelo Sepam.
O valor normal de um objeto saída binária é sempre lido como zero.

No modo Inibição do telecomando, o Sepam recusa os comandos


(código Estado = modo local).

19
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0

DNP3 Contador

Contador
Objeto estático
Número do objeto 20 = Contador binário
Variação default 5 = Contador 32 bits sem indicação
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
Mudança de evento
Número do objeto 22
Variação default 1 = Contador 32 bits sem tempo
2 = Contador 16 bits sem indicação
5 = Contador 32 bits com tempo
6 = Contador 16 bits com tempo
(configurável)
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
Classe Configurável de 0 a 3
segundo 2 modos: predefinido ou
personalizado

A atribuição da classe é feita por grupo de dados como definida na tabela abaixo:
Modo de atribuição
Grupo de dados Predefinido Personalizado
Energias Classe_E 0 0, 1, 2 ou 3 default = 3

Index DNP3 Descrição Formato Unidade Mudança de


evento contador
Sepam série 20 Sepam Sepam Classe Banda Morta
B2X Outros série 40 série 80
0 0 0 Número de operações 32 bits 1 0
1 1 Energia ativa positiva Ea+ 32 bits 100 kWh Classe_E DB_E
2 2 Energia ativa negativa Ea- 32 bits 100 kWh Classe_E DB_E
3 3 Energia reativa positiva Er+ 32 bits 100 kvarh Classe_E DB_E
4 4 Energia reativa negativa Er- 32 bits 100 kvarh Classe_E DB_E
5 5 Energia externa ativa positiva Ea+ ext 32 bits 100 kWh Classe_E DB_E
6 6 Energia externa ativa negativa Ea- ext 32 bits 100 kWh Classe_E DB_E
7 7 Energia externa reativa positiva Er+ ext 32 bits 100 kvarh Classe_E DB_E
8 8 Energia externa reativa negativa Er- ext 32 bits 100 kvarh Classe_E DB_E
9 Número de trips por sobrecorrente de fase 16 bits 1 0
10 Número de trips por fuga à terra 16 bits 1 0
11 Número de extrações 16 bits 1 0
12 a 35 Contadores Logipam C1 a C24 16 bits 1 0

20
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0

DNP3 Entrada analógica

Entrada analógica
Objeto estático
Número do objeto 30 = Entrada analógica
Variação default 3 = Entrada analógica 32 bits sem indicação
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
Mudança de evento
Número do objeto 32
Variação default 1 = Mudança de evento analógico 32 bits sem
tempo
2 = Mudança de evento analógico 16 bits sem
indicação
5 = Mudança de evento analógico 32 bits com
tempo
6 = Mudança de evento analógico 16 bits com
tempo (configurável)
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
Classe Configurável de 0 a 3
segundo 2 modos: predefinido ou
personalizado

A atribuição da classe é feita por grupo de dados como definida na tabela abaixo:
Modo de atribuição
Grupo de dados Predefinido Personalizado
Correntes Classe_I 0 0, 1, 2 ou 3 default = 2
Correntes residuais Classe_I0 0 0, 1, 2 ou 3 default = 2
Tensões Classe_V 0 0, 1, 2 ou 3 default = 2
Potências Classe_P 0 0, 1, 2 ou 3 default = 2
Freqüência Classe_F 0 0, 1, 2 ou 3 default = 2
Temperaturas Classe_T 0 0, 1, 2 ou 3 default = 2

Index DNP3 Descrição Unidade Mudança de evento


da entrada analógica
Sepam série 20 Sepam Sepam Classe Banda Morta
B2X Outros série 40 série 80
0 0 0 Corrente de fase I1 0,1A Classe_I DB_I
1 1 1 Corrente de fase I2 0,1A Classe_I DB_I
2 2 2 Corrente de fase I3 0,1A Classe_I DB_I
0 3 3 Tensão fase-neutro V1 1V Classe_V DB_V
1 4 4 Tensão fase-neutro V2 1V Classe_V DB_V
2 5 5 Tensão fase-neutro V3 1V Classe_V DB_V
6 6 Potência ativa P 0,1KW Classe_P DB_P
7 7 Potência reativa Q 0,1kVar Classe_P DB_P
3 8 8 Freqüência f 0,01Hz Classe_F DB_F
3 9 9 Corrente residual I0 Σ 0,1A Classe_I0 DB_I0
10 10 Corrente residual I0 0,1A Classe_I0 DB_I0
4 11 11 Taxa de desbalanço T % 0
4 12 12 Tensão fase-fase U21 1V Classe_V DB_V
5 13 13 Tensão fase-fase U32 1V Classe_V DB_V
6 14 14 Tensão fase-fase U13 1V Classe_V DB_V
7 15 15 Tensão residual V0 1V Classe_V DB_V
8 16 16 Tensão de seqüência positiva Vd 1V Classe_V DB_V
17 17 Tensão de seqüência negativa Vi 1V Classe_V DB_V
18 18 Fator de potência Cos ϕ 0,01 Classe_F DB_F
19 Tensão ponto neutro Vnt 1V Classe_V DB_V
20 Distorção harmônica total Uthd 0,1% 0
21 Distorção harmônica total Ithd 0,1% 0
5 19 22 Demanda de corrente Im1 0,1A Classe_I DB_I
6 20 23 Demanda de corrente Im2 0,1A Classe_I DB_I
7 21 24 Demanda de corrente Im3 0,1A Classe_I DB_I
8 22 25 Demanda máxima de corrente IM1 0,1A Classe_I DB_I
9 23 26 Demanda máxima de corrente IM2 0,1A Classe_I DB_I
10 24 27 Demanda máxima de corrente IM3 0,1A Classe_I DB_I
25 28 Potência aparente S 0,1kVA Classe_P DB_P
26 29 Demanda máxima de potência ativa PM 0,1kW Classe_P DB_P
27 30 Demanda máxima de potência reativa QM 0,1kvar Classe_P DB_P

21
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0

DNP3 Entrada analógica

Index DNP3 Descrição Unidade Mudança de


evento da entrada
analógica
Sepam série 20 Sepam Sepam Classe Banda Morta
B2X Outros série 40 série 80
31 Potência ativa P fase 1 0,1kW Classe_P DB_P
32 Potência ativa P fase 2 0,1kW Classe_P DB_P
33 Potência ativa P fase 3 0,1kW Classe_P DB_P
34 Potência reativa Q fase 1 0,1kvar Classe_P DB_P
35 Potência reativa Q fase 2 0,1kvar Classe_P DB_P
36 Potência reativa Q fase 3 0,1kvar Classe_P DB_P
37 Potência aparente S fase 1 0,1kVA Classe_P DB_P
38 Potência aparente S fase 2 0,1kVA Classe_P DB_P
39 Potência aparente S fase 3 0,1kVA Classe_P DB_P
11 28 40 Temperatura sensor 1 MET148 nº1 1°C Classe_T DB_T
12 29 41 Temperatura sensor 2 MET148 nº1 1°C Classe_T DB_T
13 30 42 Temperatura sensor 3 MET148 nº1 1°C Classe_T DB_T
14 31 43 Temperatura sensor 4 MET148 nº1 1°C Classe_T DB_T
15 32 44 Temperatura sensor 5 MET148 nº1 1°C Classe_T DB_T
16 33 45 Temperatura sensor 6 MET148 nº1 1°C Classe_T DB_T
17 34 46 Temperatura sensor 7 MET148 nº1 1°C Classe_T DB_T
18 35 47 Temperatura sensor 8 MET148 nº1 1°C Classe_T DB_T
36 48 Temperatura sensor 1 MET148 nº2 1°C Classe_T DB_T
37 49 Temperatura sensor 2 MET148 nº2 1°C Classe_T DB_T
38 50 Temperatura sensor 3 MET148 nº2 1°C Classe_T DB_T
39 51 Temperatura sensor 4 MET148 nº2 1°C Classe_T DB_T
40 52 Temperatura sensor 5 MET148 nº2 1°C Classe_T DB_T
41 53 Temperatura sensor 6 MET148 nº2 1°C Classe_T DB_T
42 54 Temperatura sensor 7 MET148 nº2 1°C Classe_T DB_T
43 55 Temperatura sensor 8 MET148 nº2 1°C Classe_T DB_T
44 56 Ângulo Phi0 Σ 1° 0
45 57 Ângulo Phi0 1° 0
58 Ângulo Phi’0 1° 0
46 59 Ângulo Phi1 1° 0
47 60 Ângulo Phi2 1° 0
48 61 Ângulo Phi3 1° 0
19 49 62 Última corrente de trip Itrip1 1A: série 20 e série 40 Classe_I 0
0,1A: série 80
20 50 63 Última corrente de trip Itrip2 1A: série 20 e série 40 Classe_I 0
0,1A: série 80
21 51 64 Última corrente de trip Itrip3 1A: série 20 e série 40 Classe_I 0
0,1A: série 80
22 52 65 Última corrente de trip Itrip0 1A: série 20 e série 40 Classe_I0 0
0,1A: série 80
23 53 66 Capacidade térmica usada % 0
24 54 67 Contador horário/tempo de funcionamento 1h 0
25 55 68 Tempo antes do trip 1 min 0
26 56 69 Tempo antes do fechamento 1 min 0
27 57 70 Tempo de partida/sobrecarga 0,1s: série 20 e série 40 0
0,01s: série 80
28 58 71 Tempo de inibição da partida 1 min 0
29 59 72 Número de partidas permitidas 1 0
30 60 73 Corrente acumulada de curto total 1(kA)2 0
61 74 Corrente acumulada de curto (0<I<2In) 1(kA)2 0
62 75 Corrente acumulada de curto (2In<I<5In) 1(kA)2 0
63 76 Corrente acumulada de curto (5In<I<10In) 1(kA)2 0
64 77 Corrente acumulada de curto (10In<I<40In) 1(kA)2 0
65 78 Corrente acumulada de curto (I>40In) 1(kA)2 0
66 79 Valor inicial da corrente acumulada de curto 1(kA)2 0
31 67 80 Corrente de partida/sobrecarga 1A 0
32 68 81 Tempo de operação 1ms 0
33 69 82 Tempo de carregamento da mola 1ms: série 20 0
0,1s: série 40
1s: série 80
70 83 T2 auto-aprend. (49 RMS) regime térmico 1 1 min 0
71 84 T2 auto-aprend. (49 RMS) regime térmico 2 1 min 0

22
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0

DNP3 Entrada analógica

Index DNP3 Descrição Unidade Mudança de evento da


entrada analógica
Sepam série 20 Sepam Sepam Classe Banda Morta
B2X Outros série 40 série 80
85 Velocidade de rotação da máquina rpm 0
86 Corrente de fase I’1 0,1A Classe_I DB_I
87 Corrente de fase I’2 0,1A Classe_I DB_I
88 Corrente de fase I’3 0,1A Classe_I DB_I
89 Corrente residual I’0 Σ 0,1A Classe_I0 DB_I0
90 Corrente residual I’0 0,1A Classe_I0 DB_I0
91 Tensão fase-fase U’21 1V Classe_V DB_V
92 Tensão fase-fase U’32 1V Classe_V DB_V
93 Tensão fase-fase U’13 1V Classe_V DB_V
94 Tensão fase-neutro V’1 1V Classe_V DB_V
95 Tensão fase-neutro V’2 1V Classe_V DB_V
96 Tensão fase-neutro V’3 1V Classe_V DB_V
97 Tensão residual V’0 1V Classe_V DB_V
98 Tensão de seqüência positiva V’d 1V Classe_V DB_V
99 Tensão de seqüência negativa V’i 1V Classe_V DB_V
100 Freqüência f’ 0,01Hz Classe_F DB_F
101 Taxa de desbalanço T’ % 0
102 Tensão H3 ponto neutro V3nt 1V 0
103 Tensão H3 residual V3r 1V 0
104 Corrente diferencial Id1 0,1A 0
105 Corrente diferencial Id2 0,1A 0
106 Corrente diferencial Id3 0,1A 0
107 Corrente de restrição It1 0,1A 0
108 Corrente de restrição It2 0,1A 0
109 Corrente de restrição It3 0,1A 0
110 Impedância Zd 1mΩ 0
111 Impedância Z21 1mΩ 0
112 Impedância Z32 1mΩ 0
113 Impedância Z13 1mΩ 0
114 Tensão auxiliar 0,1V 0
115 Ângulo I1 / I’1 1° 0
116 Ângulo I2 / I’2 1° 0
117 Ângulo I3 / I’3 1° 0
118 dU (check do sincronismo) 0,1% 0
119 df (check do sincronismo) 0,001Hz 0
120 dPhi (check do sincronismo) 0,1° 0
121 Capacitância do banco de capacitor C1 ou C21 0,1μF 0
122 Capacitância do banco de capacitor C2 ou C32 0,1μF 0
123 Capacitância do banco de capacitor C3 ou C13 0,1μF 0
124 Tempo do estágio 1 do banco capacitor 1h 0
125 Tempo do estágio 2 do banco capacitor 1h 0
126 Tempo do estágio 3 do banco capacitor 1h 0
127 Tempo do estágio 4 do banco capacitor 1h 0

23
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0

DNP3 Estado da saída analógica


Bloco da saída analógica

Estado da saída analógica


Número do objeto 40 = Estado da saída analógica
Variação default 2 = Estado da saída analógica 16 bits
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
Bloco da saída analógica
Número do objeto 41 = Bloco da saída analógica
Variação 2 = Bloco da saída analógica 16 bits
Pedido de função de código suportado 3 = Seleção
4 = Operação
5 = Operação direta
6 = Operação direta - Sem reconhecimento

Index DNP3 Descrição


Sepam série 20 Sepam série 40 Sepam série 80
B2X Outros
0 0 0 0 Controle remoto da saída analógica MSA141

24
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0

DNP3 Byte seqüencial


Transferência de arquivo seqüencial

Byte seqüencial
Objeto estático
Número do objeto 110 = Byte seqüencial
Variação default xx = Tamanho do Byte seqüencial
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
Mudança de evento
Número do objeto Nenhum
Variação default Nenhum

Index DNP3 Descrição


Sepam série 20 Sepam série 40 Sepam série 80
B2X Outros
0 0 0 0 Identificação do Sepam

Transferência de arquivo seqüencial


Número do objeto 70 = Transferência de arquivo seqüencial
Variação 3 = Objeto arquivo de comando
4 = Estado do objeto arquivo de comando
5 = Objeto arquivo de transporte
6 = Estado do objeto arquivo de Transporte
7 = Objeto arquivo de descrição
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
25 = Abrir
26 = Fechar
30 = Abortar

Index DNP3 Descrição


Sepam série 20 Sepam série 40 Sepam série 80
B2X Outros
b b b b Oscilografia
b Contextos de trip

25
Comunicação Configuração das interfaces de
DNP3 comunicação 0

Apresentação
As interfaces de comunicação Sepam devem ser configuradas utilizando o
software SFT2841.

O protocolo DNP3 é disponível com as interfaces de comunicação ACE969TP-2 ou


ACE969FO-2.
Após a escolha da interface, diversas categorias de parâmetros devem ser
configuradas:
b os parâmetros de configuração da camada física da porta E-LAN,
b os parâmetros de configuração da camada física da porta S-LAN,
b os parâmetros de configuração das funções próprias ao protocolo DNP3
(parâmetros avançados da porta S-LAN).

Acesso aos parâmetros de configuração


PE80022

Estes parâmetros são acessíveis a partir da janela Configuração de comunicação


do software SFT2841.

Para acessar, é necessário proceder da seguinte maneira:


b no SFT2841, acessar a tela Configuração do Sepam. Esta tela é diferente
segundo o tipo de Sepam utilizado (Sepam série 20, Sepam série 40 ou Sepam
série 80),
b ativa a opção Comunicação,
b clicar em : a janela Configuração de comunicação é visualizada,

b selecionar o tipo de interface utilizado, ACE969TP-2 ou ACE969FO-2,


b selecionar o protocolo de comunicação DNP3.0 (porta S-LAN).
SFT2841: Configuração do hardware Sepam série 80.
PE80008

Configuração da porta E-LAN


Configuração da camada física
A porta E-LAN das interfaces de comunicação ACE969TP-2 e ACE969FO-2 é uma
porta RS 485 de 2 fios.
Os parâmetros de configuração da camada física da porta E-LAN são as seguintes:
b endereço Sepam,
b velocidade de transmissão,
b tipo de verificação de paridade.

Parâmetros Valores permitidos Valor de fábrica


Endereço Sepam 1 a 247 1
Velocidade 4800, 9600, 19200 ou 38400 bps
38400 bps
Paridade Sem paridade, Par ou Ímpar
Ímpar

Conselhos de configuração
b A atribuição do endereço Sepam deve obrigatoriamente ser realizada antes da
conexão do Sepam à rede de comunicação E-LAN.
b Também é desejável ajustar os outros parâmetros de configuração da camada
física antes da conexão à rede de comunicação.
Configuração da camada física da porta E-LAN b Uma modificação dos parâmetros de configuração em funcionamento normal
de um ACE969TP-2. não perturba o Sepam, mas provoca a reinicialização da porta de comunicação E-
LAN. Se o SFT2841 estiver conectado ao Sepam pela rede E-LAN, a comunicação
entre o Sepam e o SFT2841 será interrompida.

26
Comunicação Configuração das interfaces de
DNP3 comunicação 0

Configuração da porta S-LAN: camada física


PE80008

Os parâmetros de configuração são diferentes segundo a interface de


comunicação selecionada: ACE969TP-2 ou ACE969FO-2.

ACE969TP-2: porta S-LAN RS 485 de 2 fios


Os parâmetros de configuração da camada física da porta S-LAN da ACE969TP-2
são os seguintes:
b endereço Sepam,
b velocidade de transmissão,
b tipo de verificação de paridade.

Parâmetros Valores permitidos Valor de fábrica


Endereço Sepam 0 a 65519 1
Velocidade 4800, 9600, 19200 ou 38400 bps
38400 bps
Paridade Sem paridade, Par ou Ímpar Sem paridade

Configuração da camada física da porta S-LAN


de um ACE969TP-2.

ACE969FO-2: porta S-LAN de fibra ótica


Os parâmetros de configuração da camada física da porta S-LAN da ACE969FO-2
PE80009

são os seguintes:
b endereço Sepam,
b velocidade de transmissão,
b tipo de verificação de paridade,
b indicação de link inativo: aceso ou apagado,
b modo eco: sim ou não.
O modo eco deve ser ativado quando o Sepam for conectado a uma rede de fibra
ótica fechada em anel.

Parâmetros Valores permitidos Valor de fábrica


Endereço Sepam 0 a 65519 1
Velocidade 4800, 9600, 19200 ou 38400 bps
38400 bps
Paridade Sem paridade, Par ou Sem paridade
Ímpar
Indicação de link inativo Light inativo ou Light inativo
Light ativo
Modo eco Sim (anel ótico) Não
Não (estrela ótica)

Configuração da camada física da porta S-LAN Conselhos de configuração


de um ACE969FO-2.
b A atribuição do endereço Sepam deve obrigatoriamente ser realizada antes da
conexão do Sepam à rede de comunicação S-LAN.
b Também é desejável ajustar os outros parâmetros de configuração da camada
física antes da conexão à rede de comunicação.
b Uma modificação dos parâmetros de configuração em funcionamento normal
não perturba o Sepam, mas provoca a reinicialização da porta de comunicação S-
LAN.

27
Comunicação Configuração das interfaces de
DNP3 comunicação 0

Configuração da porta S-LAN: protocolo DNP3


Configuração das funções do protocolo DNP3
A configuração das funções do protocolo DNP3 é idêntico qualquer que seja a
interface de comunicação utilizada ACE969TP-2 ou ACE969FO-2.

O botão Parâmetros avançados das telas de configuração dos ACE969 abre a


janela Parâmetros do protocolo DNP3.0 que permite configurar:
b camada do enlace de dados,
b camada Aplicação,
b respostas não solicitadas,
b administração das colisões,
b notificação de eventos.

Parâmetros da camada de enlace de dados


Em certos casos onde a integridade da comunicação é essencial, é possível
PE80025

administrar confirmações na camada de enlace de dados. Especialmente, quando


a emissão de respostas não solicitadas é autorizada, o controle da integridade
pode ser solicitado ao Sepam.
Esta opção é configurada utilizando os seguintes parâmetros:
b confirmação requerida,
b confirmação de time-out,
b número máximo de tentativas.

Confirmação requerida
Este parâmetro indica ao Sepam se ele deve solicitar uma confirmação na camada
de enlace de dados para os frames, que ele emite para a estação mestre:
b Nunca (nunca): o Sepam nunca solicita confirmação na camada de enlace de
dados. O controle da integridade da comunicação é assegurado somente na
camada Aplicação,
b Sempre (sempre): o Sepam solicita uma confirmação na camada de enlace de
dados para todas os frames que ele emite,
b Multiframe: no caso de uma mensagem Aplicação fragmentada em diversos
segmentos da camada de enlace de dados, o Sepam solicita confirmação para
cada um dos segmentos emitidos na camada de enlace de dados.
Configuração do protocolo DNP3.
Quando uma confirmação for requerida pelo Sepam (Sempre, Multiframe), dois
parâmetros complementares serão definidos.

Confirmação de time-out
Este parâmetro indica o tempo no fim do qual o Sepam retransmite o frame se não
receber uma confirmação.

Número máximo de tentativas


Este parâmetro fixa o número máximo de tentativas autorizadas.

Parâmetros Valores permitidos Valor de fábrica


Confirmação requerida Nunca, Sempre, Multiframe Nunca (nunca)
Confirmação de time-out 50 a 60000 milisegundos 200 milisegundos
Nº máx. tentativas 0a5 2

28
Comunicação Configuração das interfaces de
DNP3 comunicação 0

Parâmetros da camada Aplicação


Três parâmetros são definidos, relativos à camada Aplicação:
PE80025

b Confirmação de time-out,
b período requerido de sincronismo horário,
b Temporização selecione para operar.

Confirmação de time-out
Este parâmetro é relativo à emissão dos eventos (respostas de um pedido de
apuração do mestre e respostas não solicitadas).
Os eventos são conservados pelo Sepam em uma fila de eventos.
Quando o Sepam emite uma mensagem Aplicação contendo eventos, ele aguarda
uma confirmação da parte do mestre para saber se a mensagem foi recebida
corretamente. Se o Sepam receber esta confirmação antes do fim do time-out, os
eventos transmitidos serão apagados da fila dos eventos. Caso contrário, os
eventos serão conservados pelo Sepam. Eles serão transmitidos depois, no
próximo pedido de apuração do mestre.
Se a opção Respostas não solicitadas estiver ativada no Sepam, a mensagem
será retransmitida automaticamente pelo Sepam (Respostas não solicitadas).

Uma mensagem aplicação pode conter diversos eventos. Se for muito grande para
poder ser transmitida em um único frame na camada de enlace de dados, a
Configuração do protocolo DNP3. mensagem será fragmentada em diversos segmentos na camada de enlace de
dados.
A Confirmação de time-out na camada Aplicação deve então ser definida de modo
coerente com o valor escolhido no nível de enlace de dados.

Se uma temporização na camada de enlace de dados foi definida (T-Link), deve-


se definir a temporização na camada Aplicação (T-Application) respeitando a
relação:
b Se Application Message Size (Tamanho da Mensagem Aplicação) < 249 bytes,
T-Link u (Nº máx. tentativas + 1) x T-Link
b Se Application Message Size (Tamanho da Mensagem Aplicação) u 249 bytes,
T-Application u (Nº máx. tentativas + 1) x T-Link x tamanho da mensagem
aplicação / 249

Período requerido de sincronismo horário


O sincronismo horário é assegurado pelo mestre com a transmissão de um pedido
de escrita da hora. A transmissão é feita periodicamente ou no pedido de um
escravo, que ajusta um indicador interno requerido pelo sincronismo horário. Este
indicador está presente em todas as mensagens transmitidas pelo escravo.

O Sepam monitora a recepção do pedido de sincronismo horário.


O parâmetro Período de sincronismo horário define o tempo no fim do qual o
Sepam ajusta seu indicador interno, requerido pelo sincronismo horário, se não
receber o pedido de sincronismo.

Se este parâmetro for ajustado em zero, então o indicador requerido pelo


sincronismo horário não será utilizado e sempre será deixado em zero pelo Sepam.
A emissão do pedido de sincronismo pelo mestre é então feita sem consulta do
Sepam.

Temporização Selecione para operar


Este parâmetro define o tempo máximo permitido pelo Sepam entre a recepção do
pedido de seleção de um comando (Selecionar) e o pedido de execução deste
comando (Operar). No fim desta temporização, a ordem de execução é rejeitada
pelo Sepam e uma nova seleção será necessária.

Parâmetros Valores permitidos Valor de fábrica


Confirmação de time-out 1 a 60000 segundos 10 segundos
Período requerido de 0 a 60000 minutos 0: função inativa
sincronismo horário
Temporização 100 a 60000 milisegundos 10000 milisegundos
Selecione para operar

29
Comunicação Configuração das interfaces de
DNP3 comunicação 0

Respostas não solicitadas


As respostas não solicitadas correspondem aos eventos que o Sepam pode emitir
PE80026

espontaneamente. A transmissão das respostas não solicitadas pode ser validada


ou inibida por configuração.
Quando for autorizada por configuração do Sepam, o mestre pode suspender ou
validar a cada instante esta autorização através de um pedido especial.
Quando for inibido por configuração do Sepam, qualquer pedido de validação/
inibição de mensagens não solicitadas recebido pelo Sepam será rejeitado por
uma mensagem contendo a indicação de erro Código da função não
implementada.

Os parâmetros de configuração das respostas não solicitadas são os seguintes:


b respostas não solicitadas autorizadas,
b número máximo de tentativas,
b endereço da estação mestre.

Respostas não solicitadas autorizadas


Este parâmetro autoriza ou inibe a transmissão de respostas não solicitadas pelo
Sepam.

b Se o valor for "Não", a emissão será inibida.


Configuração do protocolo DNP3. Os eventos são armazenados em uma fila e podem ser obtidos somente por leitura
da fila de eventos, de modo global ou por classe.

b Se o valor for "Sim", a emissão será autorizada.


Conforme as especificações DNP3, esta autorização não é suficiente e deve ser
confirmada pelo mestre. Para isto, o Sepam informa o mestre de sua capacidade
para transmitir eventos espontaneamente por emissão de um evento vazio. A
emissão espontânea somente será válida se o Sepam receber um pedido efetivo
de validação pelo mestre.

b O valor "Forçado" permite aceitar uma interconexão com um mestre cuja


implementação antiga não respeita totalmente as especificações DNP3.
Neste caso, o Sepam envia imediatamente as respostas não solicitadas sem pedir
o consentimento do mestre.

Número máximo de tentativas


As mensagens enviadas espontaneamente pelo Sepam para transmitir eventos
devem ser reconhecidas por uma confirmação na camada Aplicação. O tempo de
espera da confirmação é aquele definido pelo parâmetro Confirmação de time-out
da camada Aplicação. Se o Sepam não receber esta confirmação, ele envia a
mensagem novamente.
O parâmetro Número máximo de tentativas define o número máximo de tentativas
autorizadas.

Quando este número for atingido, a transmissão dos eventos será suspensa. Em
seguida, o Sepam tentará periodicamente restabelecer a transmissão com o
mestre através do envio de uma nova mensagem. O tempo máximo destas
tentativas é de 15 minutos. Se o valor deste parâmetro for maior que 15 minutos,
ele será igual ao parâmetro Confirmação de time-out.

Nota: em caso de excesso da fila de eventos do Sepam, os eventos mais antigos serão
perdidos.

Endereço da estação mestre


O parâmetro indica o endereço da estação para a qual os eventos devem ser
transmitidos.

Parâmetros Valores permitidos Valor de fábrica


Respostas não solicitadas Não, Sim, Forçado Não
autorizadas
Nº máximo de tentativas 0 a 1000 ou Infinito Infinito
Endereço da 0 a 65519 100
estação mestre

30
Comunicação Configuração das interfaces de
DNP3 comunicação 0

Administração das colisões (Collision Avoidance - CA)


A transmissão espontânea de eventos em uma rede de comunicação multiponto
PE80026

requer a instalação do dispositivo de administração das colisões, descrito no


Boletim Técnico DNP V3.00 9804-007. O Sepam administra este dispositivo.

O dispositivo utiliza os 3 parâmetros seguintes:


b CA-tempo fixo,
b CA-tempo randônico máximo,
b CA-tentativas.

Antes de enviar, o Sepam verifica se a rede de comunicação está livre.


Se a rede estiver ocupada, o Sepam aguarda que seja liberada, depois espera
durante um tempo, denominado Back-off time, antes de enviar.
Tempo de retorno = CA-tempo fixo + tempo randômico

O prazo randômico está compreendido entre 0 e o valor do parâmetro CA-tempo


randônico máximo.
Se a rede estiver livre após este tempo de espera, o Sepam inicia a transmissão.
Se a rede estiver ocupada, o Sepam aguarda novamente, até o número de vezes
definido em CA-tentativas (1 a 10 ou infinito).

Configuração do protocolo DNP3. Parâmetros Valores permitidos Valor de fábrica


CA-tempo fixo 0 a 60000 ms 1000 ms
CA-tempo randômico máx. 0 a 60000 ms 1000 ms
CA-por tentativas 0 a 10 ou Infinito 5

Notificação de eventos
Os eventos espontâneos são agrupados por classe (1, 2 ou 3) e são transmitidos
por pacotes. A transmissão de um pacote é iniciado em 2 casos:
b quando o número de eventos para compor um pacote (definido pelo parâmetro
número) for atingido,
b quando o prazo máximo de espera de um novo evento (definido pelo parâmetro
tempo) for atingido.

Parâmetros Valores permitidos Valor de fábrica


Número (número) 1 a 10 10
Tempo (prazo) 100 a 60000 ms 5000 ms

31
Comunicação Administração dos eventos 0

DNP3

Introdução
Há dois modos de administração dos eventos:
b Administração predefinida
b Administração personalizada.

Administração predefinida
PE80027

Geração dos eventos


Neste modo, somente as informações binárias (entradas binárias) geram eventos.
Um evento é gerado quando uma informação binária muda de estado.
As informações tipo Entrada analógica e Contador não geram nenhum evento. Sua
classe é sempre igual a 0.
A classe associada aos eventos não é modificável. Ela é predefinida no Sepam em
função da natureza da informação: Indicação de falha, Alarme ou Estado com os
seguintes valores:

Grupo de dados Classe predefinida


Indicações de falha 1
Alarmes 2
Estados 3

Compatibilidade
O modo de administração predefinida corresponde ao funcionamento da interface
ACE969 para versões do software anteriores a V2.0. É automaticamente
selecionado pelo SFT2841 quando for aberto um arquivo de configuração ACE969
Administração predefinida dos eventos. com versão < V2.0, ou quando for criada uma configuração online com um Sepam
equipado com uma interface ACE969 < V2.0.
Quando este modo for selecionado, todas as outras opções de configuração serão
desativadas e aparecerão em cinza.

Administração personalizada
PE80028

Neste modo, além das informações binárias, as informações tipo Entrada analógica
e Contador geram eventos.

Eventos relativos às informações binárias


As informações binárias são divididas em 3 grupos.
Diferente do modo anterior, as classes configuradas de fábrica associadas aos
grupos predefinidos podem ser modificadas livremente pelo usuário utilizando o
software SFT2841. Atribuir o valor de classe 0 a um grupo inibe a geração de
evento para todos os dados deste grupo.
Os grupos de dados e as classes associadas são as seguintes:

Grupo de dados Classe autorizada Classe de fábrica


Indicações de falha 0a3 1
Alarmes 0a3 1
Estados 0a3 1

Administração personalizada dos eventos.

32
Comunicação Administração dos eventos 0

DNP3

Eventos relativos às informações tipo Entrada Analógica e


Contador
Assim como para as informações binárias, as informações tipo Entrada Analógica
e Contador pertencem a grupos predefinidos associados a Classes.
Além da Classe, as informações tipo Entrada Analógica e Contador possuem dois
atributos adicionais:
b Variação
b Banda morta

Variação
Este atributo especifica o formato no qual os eventos serão gerados pelo Sepam.
Ele é definido de modo distinto para o conjunto das entradas analógicas e para o
conjunto dos contadores.

Banda morta
Este atributo define uma faixa de monitoração da evolução de um valor de entrada
analógica ou contador. Quando o valor sai de sua faixa, um evento é gerado. Este
atributo é definido em cada grupo de informações tipo Entrada Analógica e
Contador.

A tabela seguinte indica os valores autorizados e de fábrica para os atributos


Classe e Variação:

Parâmetro Valores permitidos Valor de fábrica


Classe 0a3 2
Variação 32 bits sem tempo 32 bits sem tempo
16 bits sem tempo
32 bits com tempo
16 bits com tempo
Banda morta 0 a 65535; unidade própria a Segundo o grupo de dados
cada grupo de dados (ver tabela abaixo)

A tabela seguinte indica os valores de fábrica e as unidades do parâmetro Banda


morta por grupo de dados:

Parâmetro banda morta


Grupo de dados Unidade Valor de fábrica
Correntes fase 0,1 A 50 (5 A)
Correntes residuais 0,1 A 20 (2 A)
Tensões 10 V 10 (100 V)
Potências (P, Q, S) 1 kxx 100 (100 kxx)
Freqüência 0,01 Hz 10 (0,1 Hz)
Temperaturas 1°C 10 (10°C)
Energias 0,1 MWh (Mvarh) 10 (1 MWh) (1 Mvarh)

Compatibilidade
O número da variação da interface ACE969 é acessível pela tela "Diagnóstico
Sepam" quando o software SFT2841 estiver conectado ao Sepam.
A opção Administração personalizada dos eventos não é compatível com interface
ACE969 com versão inferior a V2.0.

Se um arquivo de configuração que incorpora esta opção for carregado no Sepam,


a interface ACE969 indicará um erro de configuração e o protocolo DNP3 não será
operacional.
Este estado de erro pode ser diagnosticado:
b no painel frontal da interface ACE969 (o LED vermelho pisca)
b na tela "Diagnóstico Sepam" do software SFT2841 conectado ao Sepam.

Uma reconfiguração Sepam é então necessária para substituir a opção


Personalizado pela opção Predefinida compatível com todas as variações da
ACE969.

33
Comunicação Comissionamento e diagnóstico 0

DNP3

Manuais de instalação e de operação Sepam


A instalação e a conexão das interfaces de comunicação devem ser realizadas
conforme as indicações contidas em cada manual do usuário e de operação
Sepam:
b manual do usuário Sepam série 20, referência PCRED301005BR,
b manual do usuário Sepam série 40, referência PCRED301006BR,
b manual de operação Sepam série 80, referência SEPED303003BR.

Verificações preliminares
As verificações preliminares são as seguintes:
b verificar a conexão da interface ACE969 com a unidade básica Sepam pelo cabo
CCA612,
b verificar a conexão da alimentação auxiliar da ACE969,
b verificar a conexão da porta de comunicação S-LAN da ACE969,
b verificar a configuração completa da ACE969.

Controle da operação da interface ACE969


O bom funcionamento de uma interface ACE969 pode ser verificado através:
b dos LEDs de sinalização no painel frontal da ACE969,
b das informações disponíveis pelo software SFT2841 conectado ao Sepam:
v na tela de diagnóstico,
v nas telas de configuração da comunicação.

LEDs de sinalização da ACE969


PE80001

b LED verde “ativo”: ACE969 energizada,


b LED vermelho “key”: estado da interface ACE969,
v LED apagado: ACE969 configurada e comunicação operacional,
v LED piscando: configuração ACE969 incorreta ou ACE969 não configurada,
v LED aceso: ACE969 em falha.
b LED S-LAN Tx piscando: transmissão por Sepam ativa,
b LED S-LAN Rx piscando: recepção por Sepam ativa.

Interface de comunicação ACE969TP-2.

Diagnóstico com o software SFT2841


PE80011

Tela de diagnóstico do Sepam


Quando conectado ao Sepam, o software SFT2841 informa o operador sobre o
estado geral do Sepam e especialmente sobre o estado da comunicação do
Sepam.
O conjunto das informações sobre o estado do Sepam é visualizado na tela de
diagnóstico do Sepam.
Diagnóstico da comunicação Sepam
As informações à disposição do operador para ajudá-lo a identificar e resolver os
problemas de comunicação são as seguintes:
b nome do protocolo configurado,
b número da variação da interface DNP3,
b número de frames corretas recebidas,
b número de frames incorretas recebidas.
SFT2841: Tela de diagnóstico Sepam série 80. Estes dois contadores voltam a 0 nos seguintes eventos:
b valor máximo (65535) atingido,
b interrupção da alimentação auxiliar do Sepam,
b modificação dos parâmetros de comunicação.

34
Comunicação Comissionamento e diagnóstico 0

DNP3

Assistência na investigação de problemas


O bom funcionamento da comunicação entre o Sepam e um supervisório com o
protocolo DNP3 corresponde às seguintes informações de diagnóstico:
b LEDs de sinalização no painel frontal da ACE969:
v LED verde “ativo” aceso,
v LED vermelho “key” apagado,
v LEDs S-LAN Rx e Tx piscantes.
b tela de diagnóstico do Sepam:
v nome do protocolo configurado: DNP3,
v número da variação da interface DNP3 visualizado,
v número de frames corretas recebidas em intervalos regulares,
v número de frames incorretas recebidas, não incrementando.

Se uma destas informações não estiver correta, a comunicação entre o Sepam e o


supervisório não será estabelecida. A tabela abaixo indica as possibilidades do
não funcionamento, com a ação/solução corretiva associada.

Sintomas constatados Causa possível Ação/solução


LEDs ACE969 SFT2841 Diagnóstico
LED “ativo” apagado Protocolo = ???? ACE969 não está alimentada. Verificar a alimentação auxiliar da ACE969.
e/ou Variação = ????
LED “key” aceso Protocolo = ???? ACE969 está em falha. Substituir a ACE969.
e/ou Variação = ????
LED “key” piscando Protocolo = ???? ACE969 não está configurada. Configurar a ACE969 com o software
e/ou Variação = ???? SFT2841.
ACE969 não está conectada ao Sepam Verificar a conexão da ACE969 ao Sepam.
A configuração da ACE969 está incorreta. Verificar no SFT2841 a escolha da
interface: ACE969TP-2 ou ACE969FO-2
Verificar a compatibilidade do modo de
administração dos eventos DNP3 com a
variação do software ACE969.
LED S-LAN Rx piscando Evolução incorreta do valor do A configuração da camada física da ACE969 Verificar no SFT2841 os parâmetros:
contador de frames. está incorreta. b velocidade de transmissão
b paridade
A escolha do protocolo de comunicação está Verificar a escolha do protocolo de
incorreta. comunicação.
A rede S-LAN não está adequadamente Verificar a conexão da rede S-LAN e a
conectada. alimentação remota RS 485.
LED S-LAN Rx piscando O valor do contador de frames O supervisório não envia frames ao Sepam. Verificar no SFT2841 o parâmetro endereço
não evolui. do Sepam.
Verificar se o supervisório envia frames ao
Sepam.
A escolha do protocolo de comunicação está Verificar a escolha do protocolo de
incorreta. comunicação.
LED S-LAN Rx apagado O supervisório não envia frames à rede. Verificar o bom funcionamento do
supervisório.
A rede S-LAN não está adequadamente Verificar a conexão da rede S-LAN e a
conectada. alimentação remota RS 485.

35
Comunicação Anexo 1: Estrutura das
DNP3 mensagens na camada Aplicação 0

Apresentação
Os pedidos e as respostas da camada Aplicação trocados entre um supervisório e
o Sepam são codificados em estruturas de dados denominadas ADPU:
Application Protocol Data Unit.

DE80007
Cabeçalho Cabeçalho Dados Cabeçalho Dados
Ped. / Resp. do objeto do objeto do objeto do objeto

APCI ASDU
APDU

Uma APDU é composta dos seguintes campos:


b APCI Request / Response header: Cabeçalho de pedido ou resposta.
Este campo identifica o objetivo da mensagem e transporta informações de
controle de fluxo. Este campo é também denominado APCI: Application Protocol
Control Information (Campo de controle do protocolo de Aplicação).
b ASDU: Application Service Data Unit (Unidade de dados de Serviço de
Aplicação). Este campo contém os dados do usuário da camada Aplicação.

Cabeçalhos de pedido e resposta


Cabeçalho de pedido

Campo Tam. Descrição


(bytes)
AC 1 AC: Controle da aplicação
FC 1 FC: Código da função

Cabeçalho de resposta

Campo Tam. Descrição


(bytes)
AC 1 AC: Controle da aplicação
FC 1 FC: Código da função
IIN - 1 2 IIN: Indicação interna
IIN - 2

Campo AC: Controle da aplicação


7 6 5 4 3 2 1 0 Na camada Aplicação, o DNP3 autoriza e administra a fragmentação dos dados do
FIR FIN CON SEQUENCE usuário em diversas ASDUs.
O byte AC contém as informações necessárias à administração da fragmentação
(na emissão) e da reunião (na recepção):
b FIR: Primeiro bit
v FIR = 1: é o primeiro fragmento de uma nova mensagem Aplicação
v FIR = 0: é um fragmento qualquer
b FIN: Bit final
v FIN = 1: é o último fragmento de uma nova Aplicação
v FIN = 0: há ainda fragmentos que seguem
b CON: Pedido de confirmação
A estação que recebe uma mensagem com este bit em 1 deve retornar uma
mensagem de confirmação (Código de função 0)
b SEQUENCE: Número de seqüência
Este número permite verificar se os fragmentos estão sendo emitidos e recebidos
na ordem correta, sem perda e sem duplicação.
v Números de 0 a 15: reservados para as mensagens “Pedido” e “Resposta”
Após ter atingido 15, o contador recomeça em 0.
v Números de 16 a 31: reservados para as mensagens “Respostas não solicitadas”
Após ter atingido 31, o contador recomeça em 16.

36
Comunicação Anexo 1: Estrutura das
DNP3 mensagens na camada Aplicação 0

Campo FC: Código de Função


O byte FC contém o código da função da camada Aplicação.
O Sepam suporta os códigos de função descritos na tabela abaixo:

FC Função Descrição
Funções de Transferência de Dados
0 Confirmar Mensagem de confirmação
1 Leitura Pedido de leitura; a resposta fornece os dados
requisitados (se disponíveis)
2 Escrita Pedido de escrita; a resposta dá o resultado da
operação
Funções de Controle
3 Selecionar Pedido de seleção de uma saída; a resposta dá o
estado da saída selecionada
4 Operar Pedido de ativação de uma saída pré-selecionada;
a resposta dá o estado da saída ativada
5 Operação direta Pedido de ativação de uma saída sem pré-seleção;
a resposta dá o estado da saída ativada
6 Operação direta Pedido de ativação de uma saída sem pré-seleção;
Sem reconhecimento sem resposta associada
Funções de Controle de Aplicação
13 Repartida a frio Dispara a seqüência de partidas a frio; a resposta
indica o tempo no fim do qual a estação estará
novamente disponível
14 Repartida a quente Dispara a seqüência de partidas a quente; a resposta
indica o tempo no fim do qual a estação estará
novamente disponível
Funções de Configuração
20 Habilita mensagens Habilita relatórios de informações espontâneos;
não solicitadas a resposta dá o resultado da operação
21 Desabilita mensagens Desabilita relatórios de informações espontâneos;
não solicitadas a resposta dá o resultado da operação
Funções de Sincronismo
23 Medição da Utilizada para determinar o tempo de transmissão com
temporização uma estação escrava; o valor calculado é então
utilizado para corrigir a hora do dia durante a
atualização da hora da estação escrava
Funções de Administração de Arquivos
25 Abrir Pedido de abertura de um arquivo
26 Fechar Pedido de fechamento de um arquivo
30 Abortar Pedido para abortar uma transferência de arquivo
Códigos de Função para Respostas
129 Resposta Mensagem de resposta a um pedido
130 Resposta Mensagem espontânea (não solicitada por pedido)
não solicitada

37
Comunicação Anexo 1: Estrutura das
DNP3 mensagens na camada Aplicação 0

Campo IIN: Indicação interna (Indicação interna)


Os 2 bytes IIN (Indicação interna) do cabeçalho Resposta fornecem indicações
sobre as respostas negativas (caso de erro ou recusa da parte do escravo).

IIN1 Descrição
bit 0 Ajuste em 1 para indicar a recepção de uma frame em difusão;
retorno a 0 após a emissão da resposta seguinte
bit 1 Dados classe 1 disponíveis; o mestre deve interrogar o escravo para este
tipo de dados
bit 2 Dados classe 2 disponíveis; o mestre deve interrogar o escravo para este
tipo de dados
bit 3 Dados classe 3 disponíveis; o mestre deve interrogar o escravo para este
tipo de dados
bit 4 Pedido de sincronismo: o mestre deve enviar um pedido de escrita do objeto
“Data e hora”.
Reset possível por escrita do bit em 0 pelo mestre
bit 5 Indique que as saídas do escravo estão em modo local
(logo, não controláveis pelo DNP3)
bit 6 Estação em falha
bit 7 Indica um religamento da estação
Reset por escrita do bit em 0 pelo mestre
IIN2 Descrição
bit 0 Código de função não disponível
bit 1 Dados desconhecidos
bit 2 Valor inválido
bit 3 Excesso de buffer (buffer eventos ou outro)
bit 4 Pedido já em curso de processamento
bit 5 Falha de configuração normal (reconfiguração requerida)
bit 6 Reservado; sempre a 0
bit 7 Reservado; sempre a 0

38
Comunicação Anexo 1: Estrutura das
DNP3 mensagens na camada Aplicação 0

Estrutura de uma ADSU


Uma ADSU é composta de um conjunto de objetos de informação, cada objeto
composto de um campo do cabeçalho e um campo de dados.
Uma mesma ASDU pode agrupar diversos objetos DNP3 de tipos diferentes.
Objeto 1 Objeto N
Cabeçalho Cabeçalho Dados Cabeçalho Dados
Ped. / Resp. do objeto do objeto do objeto do objeto

ASDU
Uma ADSU é composta dos seguintes campos:
b Cabeçalho de objeto. Este campo identifica o tipo de objeto DNP3.
b Dados do objeto: Este campo contém os dados do usuário associados ao objeto.

Cabeçalho do objeto
Campo Tam. Descrição
(bytes)
Object 2 Identificador de objeto
identifier
Qualifier 1 Qualificador: especifica o método de endereçamento
dos dados
0a8 Este campo é função do valor do campo Qualificador
Range

Identificador do objeto
O identificador de objeto é composto de 2 bytes:
b Byte 1: Grupo de objeto
Este byte identifica o tipo de objeto ao qual os dados do usuário pertence.
Por exemplo, 30 = Entrada analógica.
b Byte 2: Variação
Este byte identifica o subtipo de objeto.
Por exemplo, para o objeto Entrada analógica:
v subtipo 1 = Entrada analógica de 32 bits
v subtipo 2 = Entrada analógica de 16 bits
Em um pedido, a Variação 0 designa todos os objetos do grupo, qualquer que seja
seu subtipo. Deste modo, um mestre pode solicitar a leitura das entradas
analógicas de um escravo sem conhecer a priori seu subtipo 16 ou 32 bits. É na
resposta que ele verá o subtipo.
Qualificador
7 6 5 4 3 2 1 0 O byte Qualificador é composto de 2 informações:
0 Indez size Qualifier code b Código do qualificador, codificado em 4 bits
b Tamanho do índice, codificado em 3 bits.
As combinações de valores Código do qualificador e Tamanho do índice
especificam o método de endereçamento dos objetos.

Tamanho Cód. Endereçamento dos objetos


do índice qualificador
0 0 Endereçamento dos objetos da faixa de índice [início; fim]. Os
valores de índice de início e fim são codificados em 8 bits no campo
Escala.
0 1 Endereçamento dos objetos da faixa de índice [início; fim]. Os
valores de índice de início e fim são codificados em 16 bits no campo
Escala.
0 6 Endereçamento de todos os objetos de um determinado tipo.
Neste caso, o campo Escala é ausente.
0 7 Endereçamento de N objetos de índice 0 a (N-1).
A quantidade N é codificada em 8 bits no campo Escala.
0 8 Endereçamento de N objetos de índice 0 a (N-1).
A quantidade N é codificada em 16 bits no campo Escala.
1 7 Endereçamento de N objetos, cada um identificado por seu índice
codificado em 8 bits.
A quantidade N é codificada em 8 bits no campo Escala.
2 8 Endereçamento de N objetos, cada um identificado por seu índice
codificado em 16 bits.
A quantidade N é codificada em 16 bits no campo Escala.
5 B Endereçamento específico, para os objetos de tamanho variável.
Utilizado para o objeto Transferência de arquivo seqüencial:
o campo Escala dá em 8 bits a quantidade de objetos (= 1) e cada
objeto possui um prefixo de 16 bits que indica seu tamanho em bytes.
Escala
Este campo é função do valor do campo Qualificador (ver acima).

39
Comunicação Anexo 1: Estrutura das
DNP3 mensagens na camada Aplicação 0

Dados do objeto
Para codificar as informações Sepam, os seguintes objetos de dados são
utilizados:
b Entrada binária
b Saída binária
b Contador
b Entrada analógica
b Saída analógica

Codificação de um objeto Entrada binária


Nº do objeto Variação Descrição
01 01 Entrada binária de um bit
01 02 Entrada binária com estado
02 02 Mudança de entrada binária com tempo

Bytes Entrada binária de um bit


1 7 6 5 4 3 2 1 0 Série de bytes, onde cada bit representa um estado interno ou uma entrada digital.
2 15 14 13 12 11 10 9 8 Cada estado ou entrada tem o valor 0 ou 1.
A figura ao lado mostra uma série de n single-bit entradas binárias.
.. .. .. .. .. .. .. .. ..
n-1 n-2 n-3 n-4

Bytes Entrada binária com estado


1 7 6 5 4 3 2 1 0 7 bits indicadores + 1 bit de valor do estado (0 ou 1)
bit 0: online 0 = online 1 = offline
bit 1: reiniciar 0 = normal 1 = reiniciar
bit 2: perda de comunicação 0 = normal 1 = perdida
bit 3: dado remoto forçado 0 = normal 1 = forçado
bit 4: dado local forçado 0 = normal 1 = forçado
bit 5: filtro Chatter 0 = normal 1 = filtro ativo
bit 6: reservado 0
bit 7: estado 0 1

Bytes Mudança de entrada binária com tempo


7 6 5 4 3 2 1 0 Byte 1: 7 bits indicadores + 1 bit de valor do estado (0 ou 1)
1 bit 0: online 0 = online 1 = offline
2 bit 1: reiniciar 0 = normal 1 = reiniciar
3 bit 2: perda de comunicação 0 = normal 1 = perdida
4 bit 3: dado remoto forçado 0 = normal 1 = forçado
5 Etiqueta de tempo bit 4: dado local forçado 0 = normal 1 = forçado
6 bit 5: filtro Chatter 0 = normal 1 = filtro ativo
7 bit 6: reservado 0
8 bit 7: estado 0 1
9
Estampa de tempo (8 bytes)
Inteiro sem sinal de 48 bits
Número de milisegundos desde 1º de janeiro de 1970.

40
Comunicação Anexo 1: Estrutura das
DNP3 mensagens na camada Aplicação 0

Codificação de um objeto Saída binária


Nº do objeto Variação Descrição
10 01 Saída binária de um bit
10 02 Saída binária com estado
12 01 Bloco de controle da saída a relé

Bytes Saída binária de um bit


1 7 6 5 4 3 2 1 0 Série de bytes, onde cada bit representa um estado interno ou uma saída digital.
2 15 14 13 12 11 10 9 8 Cada estado ou saída tem o valor 0 ou 1.
.. .. .. .. .. .. .. .. .. A figura ao lado mostra uma série de n Saídas binárias de um bit.
n-1 n-2 n-3 n-4

Bytes Saída binária com estado


1 7 6 5 4 3 2 1 0 7 bits indicadores + 1 bit de valor do estado (0 ou 1)
bit 0: online 0 = online 1 = offline
bit 1: reiniciar 0 = normal 1 = reiniciar
bit 2: perda de comunicação 0 = normal 1 = perdida
bit 3: dado remoto forçado 0 = normal 1 = forçado
bit 4: dado local forçado 0 = normal 1 = forçado
bit 5: reservado 0
bit 6: reservado 0
bit 7: estado 0 1

Bytes Bloco de controle da saída a relé


7 6 5 4 3 2 1 0 Código de controle: 1 byte
1 Trip/Close CI Q Code Código: 0 = Operação nula
2 Count 1 = Pulso ativo
2 = Pulso inativo
3 3 = Bloqueio ativo
4 = Bloqueio inativo
On-Time
5 a 15: indefinido
6 bit Q: fila 0 = normal 1 = reenfileirado
7 bit CI: limpar 0 = normal 1 = limpar
Trip/Fecha 00 = NULO
Off-Time
01 = FECHA
10 10 = TRIP
11 0 Status Contador: 1 byte 0 a 255 = Número de execuções do comando
Com tempo: 4 bytes Contador de milisegundos em 32 bits
Sem tempo: 4 bytes Contador de milisegundos em 32 bits
Estado: 1 byte 0 = Pedido aceito
1 = Ped. recusado por timeout SBO
2 = Ped. recusado: ausência de SBO
3 = Ped. recusado: erro de codificação
4 = Ped. recusado: comando não suportado
5 = Ped. recusado: saída já ajustada
6 = Ped. recusado: falha interna
7 = Ped. recusado: modo local

Aplicação para Sepam


Todas as saídas binárias acessíveis através da interface DNP3 são do tipo saída simples.
Para os blocos de controle da saída a relé, o Sepam aceita e processa de modo idêntico os
seguintes códigos de controle:
b 01: trip/fecha = NULO; Q = Cl = normal; Pulso ativo
b 03: trip/fecha = NULO; Q = Cl = normal; Bloqueio ativo
Os outros códigos são recusados pelo Sepam.
Após a execução do comando, o objeto Saída binária é automaticamente resetado pelo
Sepam.
O valor normal de um objeto Saída binária é sempre lido em zero.

No modo Inibição de telecomando, o Sepam recusa os comandos (código Estado = modo


local).

O Sepam aceita somente os valores Contador = 0 e Contador = 1.


Se Contador = 0, o pedido é aceito, mas o comando não é executado.
Se Contador = 1, o pedido é aceito e o comando é executado pelo Sepam.

Os campos com tempo e sem tempo são ignorados pelo Sepam e podem ter um valor
qualquer.

41
Comunicação Anexo 1: Estrutura das
DNP3 mensagens na camada Aplicação 0

Codificação de um objeto Contador


Nº do objeto Variação Descrição
20 01 Contador binário de 32 bits
20 05 Contador binário de 32 bits sem indicação

Bytes Contador binário de 32 bits


7 6 5 4 3 2 1 0 Estado: 1 byte
1 Status bit 0: online 0 = offline 1 = online
2 bit 1: reiniciar 0 = normal 1 = reiniciar
3 bit 2: perda de comunicação 0 = normal 1 = perdida
Valor
4 bit 3: dado remoto forçado 0 = normal 1 = forçado
5 bit 4: dado local forçado 0 = normal 1 = forçado
bit 5: sobreescrever 0 = normal 1 = sobreescrever
bit 6: reservado 0
bit 7: reservado 0
Valor: 4 bytes
Inteiro sem sinal de 32 bits

Bytes Contador binário de 32 bits sem indicação


1 Valor: 4 bytes
2 Inteiro sem sinal de 32 bits
Valor
3
4

Codificação de um objeto Entrada analógica


Nº do objeto Variação Descrição
30 01 Entrada analógica de 32 bits
30 03 Entrada analógica de 32 bits sem indicação

Bytes Entrada analógica de 32 bits


7 6 5 4 3 2 1 0 Estado: 1 byte
1 Status bit 0: online 0 = offline 1 = online
2 bit 1: reiniciar 0 = normal 1 = reiniciar
3 bit 2: perda de comunicação 0 = normal 1 = perdida
Valor
4 bit 3: dado remoto forçado 0 = normal 1 = forçado
5 bit 4: dado local forçado 0 = normal 1 = forçado
bit 5: fora de escala 0 = normal 1 = fora de escala
bit 6: verificação de 0 = normal 1 = erro
referência
bit 7: reservado 0
Valor: 4 bytes
Inteiro com sinal de 32 bits

Bytes Entrada analógica de 32 bits sem indicação


1 Valor: 4 bytes
2 Inteiro com sinal de 32 bits
Valor
3
4

42
Comunicação Anexo 1: Estrutura das
DNP3 mensagens na camada Aplicação 0

Codificação de um objeto Saída analógica


Nº do objeto Variação Descrição
40 02 Estado da saída analógica de 16 bits
41 02 Bloco da saída analógica de 16 bits

Bytes Estado da saída analógica de 16 bits


7 6 5 4 3 2 1 0 Estado: 1 byte
1 Status bit 0: online 0 = offline 1 = online
2 Valor bit 1: reiniciar 0 = normal 1 = reiniciar
3 bit 2: perda de comunicação 0 = normal 1 = perdida
bit 3: dado remoto forçado 0 = normal 1 = forçado
bit 6: reservado 0
bit 6: reservado 0
bit 6: reservado 0
bit 7: reservado 0
Valor: 2 bytes
Inteiro com sinal de 16 bits

Bytes Bloco da saída analógica de 16 bits


7 6 5 4 3 2 1 0 Valor a ser posicionado: 2 bytes
1 Valor a ser posicionado Inteiro com sinal de 16 bits
2 Estado: 1 byte 1 = Ped. recusado por timeout de SBO
3 Status 2 = Ped. recusado: ausência de SBO
3 = Ped. recusado: erro de codificação
4 = Ped. recusado: comando não suportado
5 = Ped. recusado: saída já ajustada
6 = Ped. recusado: falha interna

43
Comunicação Anexo 2: Transferência de
DNP3 arquivos 0

Generalidades

Apresentação
O Sepam registra em forma de arquivo as informações das funções:
b Registros de distúrbios (para Sepam série 20, Sepam série 40 e Sepam série 80)
b Contextos de trip (somente para Sepam série 80).

Estes arquivos podem ser recuperados pelo procedimento de transferência


especificado no Boletim técnico DNP Boletim Técnico 2000-2001 Objeto de
transferência de arquivo seqüencial.

Tipos de arquivos a serem transferidos


Definições
Os arquivos a serem transferidos do Sepam para o supervisório são:
b 1 arquivo diretório DR (Disturbance Records), que contém as informações
necessárias à transferência dos arquivos Registros de distúrbios salvos no Sepam
b 1 arquivo diretório TR (Tripping Records), que contém as informações
necessárias à transferência dos arquivos Contextos de trip salvos no Sepam
b os arquivos de Oscilografia, que contêm os dados salvos no Sepam nos eventos
através da função de Oscilografia
b os arquivos Contextos de trip, que contêm os dados salvos pelo Sepam durante
um trip

Nomes dos arquivos


Cada arquivo é identificado por um nome codificado em caracteres ASCII.

Arquivo Nome do arquivo Tamanho do nome do arquivo


(em bytes)
Diretório DR DR 2
Oscilografia DR\aaaa-mm-dd-hh-mn-sssss 25
Diretório TR TR 2
Contextos de trip TR\aaaa-mm-dd-hh-mn-sssss 5

O nome dos arquivos de Oscilografia e Contextos de trip é codificado com a data


de registro do arquivo pelo Sepam:
b aaaa: ano codificado em 4 caracteres ASCII
b mm: mês codificado em 2 caracteres ASCII, de 01 a 12
b dd: dia codificado em 2 caracteres ASCII, de 01 a 31
b hh: horas codificadas em 2 caracteres ASCII, de 00 a 23
b mn: minutos codificados em 2 caracteres ASCII, de 00 a 59
b sssss: milisegundos codificados em 5 caracteres ASCII, de 00000 a 59999

Princípio de transferência
A transferência de um arquivo de Oscilografia do Sepam para o supervisório é
efetuada em três etapas:
1. Leitura do arquivo diretório DR pelo supervisório
2. Interpretação do conteúdo do arquivo DR pelo supervisório, para identificar o
arquivo de Oscilografia a ser transferido
3. Leitura do arquivo de Oscilografia selecionado

A transferência de um arquivo Contextos de trip do Sepam para o supervisório é


efetuada segundo o mesmo princípio, utilizando o arquivo diretório TR.

44
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0

DNP3 Generalidades

Leitura de um arquivo
Procedimento
O mesmo procedimento é aplicado para a leitura de todos os arquivos (arquivos
diretórios e arquivos de dados).
Trata-se de uma troca de pedidos/respostas entre o supervisório e o Sepam.
Os pedidos do supervisório são endereçados no objeto 70.

A leitura de um arquivo é realizada em três etapas:


1. Abertura do arquivo a ser transferido por pedido/resposta Abrir
2. Transferência dos dados do arquivo por uma sucessão de pedidos/respostas
Leitura de bloco
3. Fechamento do arquivo por pedido/resposta Fechar

Observações
b Um único arquivo pode ser aberto em um determinado momento: logo, é
necessário fechar o diretório após a leitura, para poder ler um dos arquivos deste
diretório.
b Para um arquivo aberto, é permitida uma única transferência por vez.
b O número de pedidos Leitura de bloco necessários à transferência do arquivo
depende do tamanho do arquivo e do tamanho de um bloco. O tamanho máximo
de um bloco é definido pelo mestre no pedido Abrir.

Verificação e processamento de erros


O Sepam realiza um conjunto de verificações para garantir que o arquivo seja
corretamente lido.
Qualquer erro ocorrido durante a leitura de um arquivo provoca o fechamento
automático do arquivo pelo Sepam.

Verificação da seqüência dos números de blocos


A numeração dos blocos de dados começa a partir de 0. Os blocos devem ser lidos
na ordem crescente dos números.
É possível reler diversas vezes o mesmo bloco i, enquanto não tiver sido requerida
a leitura do bloco seguinte i+1.
Um erro de seqüência no número de bloco requerido em um pedido Leitura de
bloco gera uma resposta negativa Leitura de bloco (estado = número de bloco
incorreto).

Verificação da integridade dos dados


Um arquivo de Oscilografia ou Contexto de trip existente no Sepam pode ser
sobreescrito a qualquer momento por um novo registro, se um novo evento
aparecer. Se estiver em curso uma leitura de arquivo, os dados obtidos pelo
supervisório serão corrompidos. O Sepam assinala este caso de erro na resposta
Fechar (estado = arquivo corrompido).

Verificação de inatividade: leitura abortada


Quando uma leitura de arquivo foi inicializada, e enquanto durar a leitura, o Sepam
administra um temporizador de inatividade. Se decorrer mais de 60 segundos entre
dois pedidos Leitura de bloco ou entre o último pedido Leitura de bloco e o pedido
Fechar, o Sepam fecha automaticamente o arquivo. Uma resposta Fechar
espontânea é gerada pelo Sepam (estado = arquivo fechado por detecção de
inatividade).

45
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0

DNP3 Generalidades

Funções de transferência de arquivos


O procedimento de leitura de arquivo utiliza as funções DNP3 seguintes:
Código de função Função Descrição
1 Leitura leitura de um bloco de dados
25 Abrir abertura de um arquivo
26 Fechar fechamento de um arquivo
30 Abortar transferência de arquivo abortada
129 Resposta resposta leitura, abrir ou fechar
130 Resposta não respostas não solicitadas leitura ou fechar
solicitada

Objeto transferência de arquivos seqüencial


O procedimento de leitura de arquivo utiliza o objeto 70, com as variações
seguintes:
Objeto Variação Descrição Função Função
pedido resposta
70 3 Objeto arquivo de comando 25
70 4 Objeto estado arquivo de comando 26, 30 129
70 5 Objeto transporte de arquivo 1 129, 130
70 6 Objeto estado transporte de arquivo 129, 130
70 7 Objeto descrição do arquivo - -

Relatórios de execução
As respostas do Sepam contêm um relatório de execução codificado nos objetos
associados às respostas:
b Objeto estado arquivo de comando
b Objeto estado transporte de arquivo
Os valores possíveis para o campo Estado são listados na tabela abaixo:
Estado Descrição
0 OK
3 Resposta de erro Abrir: arquivo inexistente
5 Resposta de erro Abrir: arquivo já aberto
6 Resposta de erro Leitura ou Fechar: identificador de arquivo incorreto
16 Resposta de erro Leitura ou Fechar: arquivo não aberto
17 Resposta de erro Fechar: arquivo fechado por detecção de inatividade
19 Resposta de erro Fechar: arquivo corrompido
20 Resposta de erro Leitura: número de bloco incorreto

46
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0

DNP3 Generalidades

Operações para a leitura de um arquivo


Operação Função Objeto Descrição da operação
Número -Variação
Abrir Fct 25 Objeto do arquivo de Pedido de abertura.
comando A abertura deve ser solicitada em modo “Leitura”.
70-3 O mestre DNP3 indica:
- o nome ASCII do arquivo a ser aberto
- o tamanho máximo dos blocos que serão utilizados para a leitura
Resposta de Fct 129 Objeto estado do Resposta de abertura.
abertura arquivo de comando O objeto, enviado como resposta para Abrir, fornece as seguintes informações:
70-4 - Identificador do arquivo: identificador do arquivo aberto (32 bits)
- Estado (OK, ou não: arquivo inexistente, já aberto...)
- Tamanho do arquivo
- Tamanho máx. do bloco (menor ou igual ao solicitado no pedido Abrir)
Leitura Fct 1 Objeto arquivo de Resposta de leitura.
transporte A leitura é feita bloco a bloco.
70-5 O mestre DNP3 indica:
- Identificador do arquivo
- Nº de bloco (a partir de 0)
Resposta de Fct 129 Objeto arquivo de Resposta de leitura de um bloco.
leitura transporte Se os dados forem disponíveis imediatamente, o Sepam retorna o objeto “Arquivo de
70-5 Transporte” em resposta à Leitura.
Caso contrário, o Sepam retorna uma “resposta vazia” (NULL response) e o objeto será
reenviado posteriormente em resposta a uma apuração (ou como resposta não solicitada).
O objeto “Arquivo de Transporte” fornece:
- Identificador do arquivo
- o número de bloco (aquele requisitado) com bit indicando se é o último bloco
- os dados (tamanho máximo é o tamanho = aquele conveniente para a operação Abrir)
Erro na resposta Fct 129 Objeto estado do Se necessário, o Sepam pode indicar um erro de leitura:
de leitura arquivo de transporte Erro do Identificador do arquivo, Nº bloco fora de seqüência, arquivo fechado por inatividade
70-6 etc.
Pedido de Fct 26 Objeto estado do Após ter recebido o último bloco, o mestre DNP3 fecha o arquivo e fornece o Identificador do
fechamento arquivo de comando arquivo a ser fechado.
70-4
Resposta de Fct 129 Objeto estado do O mesmo objeto “estado do arquivo de comando” é utilizado para a resposta Fechar.
fechamento arquivo de comando
70-4

Casos especiais:
Operação Função Objeto Descrição
Fechamento de Fct 129 Objeto estado do Em caso de inatividade, o Sepam fecha a sessão de leitura (timeout expired).
sessão arquivo de transporte
espontânea 70-6
Pedido para Fct 30 Objeto estado do O mestre pode interromper a transferência de arquivo por Abortar.
abortar arquivo de comando
70-4
Resposta para Fct 129 Objeto estado do O mesmo objeto “estado do arquivo de comando” é utilizado para a resposta Abortar.
abortar arquivo de comando
70-4

47
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0

DNP3 Codificação do objeto -


Transferência de arquivo seqüêncial

Objeto arquivo de comando

Cabeçalho do objeto Tam.


(bytes)
Objeto = 70 1
Variação = 3 1
Qualificador = 5Bh 1
Escala = 1 1
Nº de bytes no objeto 2

Dados do objeto Tam. Descrição


(bytes)
Nome do arquivo impresso 2
Tamanho do arquivo impresso 2
Data de criação 6 Não utilizado pelo Sepam; valor 0
Permissões 2 Acesso para leitura (0124h)
Chave de autenticação 4 Não utilizado pelo Sepam; valor 0
Tamanho do arquivo 4 Não utilizado pelo Sepam; valor 0
Modo de operação 2 Modo leitura = 1
Tamanho máximo do bloco 2 Tamanho máximo de um bloco de dados
Identificação do pedido 2 Número de pedido
Nome do arquivo n Nome do arquivo

Estado do objeto arquivo de comando

Cabeçalho do objeto Tam.


(bytes)
Objeto = 70 1
Variação = 3 1
Qualificador = 5Bh 1
Escala = 1 1
Nº de bytes no objeto 2

Dados do objeto Tam. Descrição


(bytes)
Identificador do arquivo 4 Identificador de arquivo (valor numérico de 32 bits)
Tamanho do arquivo 4 Tamanho do arquivo em bytes (valor de 32 bits)
Tamanho máximo do bloco 2 Tamanho máximo de um bloco de dados
Identificação do pedido 2 Número de pedido
Estado 1 Relatório de execução

Objeto arquivo de transporte

Cabeçalho do objeto Tam.


(bytes)
Objeto = 70 1
Variação = 5 1
Qualificador = 5Bh 1
Escala = 1 1
Nº de bytes no objeto 2

Dados do objeto Tam. Descrição


(bytes)
Identificador do arquivo 4 Identificador de arquivo (valor numérico de 32 bits)

4 Número de bloco
Número do bloco O último bloco é caracterizado pelo bit mais
significativo posicionado em 1
Bloco de dados n Dados contidos no bloco

48
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0

DNP3 Codificação do objeto


Transferência de arquivo seqüencial

Estado do objeto arquivo de transporte

Cabeçalho do objeto Tam.


(bytes)
Objeto = 70 1
Variação = 6 1
Qualificador = 5Bh 1
Escala = 1 1
Nº de bytes no objeto 2

Dados do objeto Tam. Descrição


(bytes)
Identificador do arquivo 4 Identificador de arquivo (valor numérico de 32 bits)

4 Número de bloco
Número do bloco O último bloco é caracterizado pelo bit mais
significativo posicionado em 1
Estado 1 Relatório de execução

Objeto arquivo de descrição

Cabeçalho do objeto Tam.


(bytes)
Objeto = 70 1
Variação = 7 1
Qualificador = 5Bh 1
Escala =1 1
Nº de bytes no objeto 2

Dados do objeto Tam. Descrição


(bytes)
Nome do arquivo impresso 2
Tamanho do arquivo impresso 2
Tipo de arquivo 2 0 = arquivo diretório
1 = arquivo simples
Tamanho do arquivo 4 Tamanho da arquivo em bytes
(valor de 32 bits)
6 Número de milisegundos após 1º de janeiro de 1970
Data de criação

Permissões 2
Identificação do pedido 2 Número de pedido
n
Nome do arquivo

49
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0

DNP3 Codificação do objeto


Transferência de arquivo seqüencial

Exemplo de frames DNP3 intercambiados


para a leitura de um arquivo
Operação Fct Obj Var Seqüência de bytes da camada de aplicação
Abrir 25 70 3 0xC0 25 70 03 0x5B.....(dados do objeto)
Resposta abrir 129 70 4 0xE0 129 IINs 70 04 0x5B.....(dados do objeto)
Confirmar 0xC0 00

Leitura (Bloco 0) 1 70 5 0xC1 70 05 0x5B.....(dados do objeto)


Resposta nula 0xC1 129 IINs
N Poll 0xC3 01 Obter classe
N+1 Poll 0xC3 01 Obter classe
Obter resposta 129 70 5 0xE3 129 70 05 0x5B.....(dados do objeto)
(arquivo de dados retornou um evento)
Confirmar 0xC3 00
Leitura (Bloco 1) 1 70 5 0xC4 01 70 05 0x5B.....(dados do objeto)
Resposta nula 0xC1 129 IINs
N Poll 0xC5 01 Obter classe
N+1 Poll 0xC6 01 Obter classe
Obter resposta 129 70 5 0xE3 129 70 05 0x5B.....(dados do objeto)
(arquivo de dados retornou um evento)
Confirmar 0xC6 00

Leitura (Bloco 2, último bloco) 1 70 5 0xC7 01 70 05 0x5B.....(dados do objeto)


Resposta nula 0xC7 129 IINs
N Poll 0xC8 01 Obter classe
N+1 Poll 0xC9 01 Obter classe
Obter resposta 129 70 5 0xE9 129 70 05 0x5B.....(dados do objeto)
(arquivo de dados retornou um evento)
Confirmar 0xC9 00

Fechar 26 70 4 0xCA 26 70 04 0x5B.....(dados do objeto)


Retorno de estado no objeto estado 129 70 4 0xEA 129 IINs 70 04 0x5B.....(dados do objeto)
Confirmar 0xCA 00

50
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0

DNP3 Utilização dos arquivos pelo


supervisório

Arquivos diretório DR ou TR
Um arquivo diretório é uma lista de arquivos descritores.
A codificação de um arquivo descritor está em conformidade com a estrutura DNP3
File Descriptor Objeto.

Arquivo Registros de distúrbios


DR\aaaa-mm-dd-hh-mn-sssss
Os registros de distúrbios realizados pelo Sepam são codificados em formato
COMTRADE.

Registros de distúrbios COMTRADE são constituído de dois arquivos


normalizados:
b Um arquivo .CFG, que contém os parâmetros de configuração do registro
(definição dos canais analógicos e digitais registrados, definição das
características de amostragem)
b Um arquivo .DAT que contém as valores de amostragens, registrados para cada
canal.

O arquivo de registros de distúrbios DR\aaaa-mm-dd-hh-mn-sssss produzido


pelo Sepam é estruturado de modo a poder reconstituir os arquivos .CFG e .DAT

Estrutura do arquivo DR\aaaa-mm-dd-hh-mn-sssss


Tam. Descrição
(bytes)
Menos significativo 2 Tamanho em bytes (n) da área de dados de
Mais significativo configuração .CFG (valor em 16 bits)
n Parâmetros de configuração
Área .CFG (arquivo .CFG, formato ASCII)

X Valores de amostragens
Área .DAT (arquivo .DAT, formato binário)

51
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0

DNP3 Utilização dos arquivos pelo


supervisório

Arquivos Contexto de trip


TR\aaaa-mm-dd-hh-mn-sssss
Um arquivo Contexto de trip contém um conjunto de medições registrados pelo
Sepam no momento do trip de uma função de proteção.
É estruturado em duas partes:
b informações do contexto, codificado em 8 bytes
b lista de medições, cada medição é codificada em 32 bits (4 bytes)

Estrutura do arquivo TR\aaaa-mm-dd-hh-mn-sssss

Tam. Descrição
(bytes)
Data 8 Data do contexto

Medição 1 4 Lista de 44 medições


Cada medição é um valor numérico de 32 bits
codificado em 4 bytes do mais significativo para o
...
menos significativo.
...
... ...
...
Medição 44 4

A data do contexto de trip é codificada em 8 bytes


7 6 5 4 3 2 1 0
1 Reservado Valor reservado, sempre em zero
2 Ano Ano de 0 a 99
3 0 0 0 0 Mês Mês de 1 a 12
4 0 0 0 Dia Dia de 1 a 31
5 0 0 0 Horas Horas de 0 a 24
6 0 0 Minutos Minutos de 0 a 59
7 Milisegundos (mais significativo) Milisegundos de 0 a 59999
8 Milisegundos (menos significativo)

52
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0

DNP3 Utilização dos arquivos pelo


supervisório

O contexto de trip compreende as 44 medições listadas na tabela abaixo.


No Informação Formato Unidade
1 Corrente de trip fase 1 Itrip1 32NS 0,1 A
2 Corrente de trip fase 2 Itrip2 32NS 0,1 A
3 Corrente de trip fase 3 Itrip3 32NS 0,1 A
4 Corrente residual I0Σ 32NS 0,1 A
5 Corrente residual I0 32NS 0,1 A
6 Corrente de seqüência negativa Ii 32NS 0,1 A
7 Tensão fase-fase U21 32NS 1V
8 Tensão fase-fase U32 32NS 1V
9 Tensão fase-fase U13 32NS 1V
10 Tensão fase-neutro V1 32NS 1V
11 Tensão fase-neutro V2 32NS 1V
12 Tensão fase-neutro V3 32NS 1V
13 Tensão residual V0 32NS 1V
14 Tensão de seqüência positiva Vd 32NS 1V
15 Tensão de seqüência negativa Vi 32NS 1V
16 Freqüência f 32NS 0,01 Hz
17 Potência ativa P 32S 1 kW
18 Potência reativa Q 32S 1 kvar
19 Potência aparente S 32S 1 kVA
20 Corrente trip adic. I’trip1 32NS 0,1 A
21 Corrente trip adic. I’trip2 32NS 0,1 A
22 Corrente trip adic. I’trip3 32NS 0,1 A
23 Corrente residual adic. I’0Σ 32NS 0,1 A
24 Corrente residual adic. I’0 32NS 0,1 A
25 Corrente de seqüência negativa adic. I’i 32NS 0,1 A
26 Tensão fase-fase U’21 32NS 1V
27 Tensão fase-fase U’32 32NS 1V
28 Tensão fase-fase U’13 32NS 1V
29 Tensão fase-neutro V’1 32NS 1V
30 Tensão fase-neutro V’2 32NS 1V
31 Tensão fase-neutro V’3 32NS 1V
32 Tensão residual V’0 32NS 1V
33 Tensão de seqüência positiva V’d 32NS 1V
34 Tensão de seqüência negativa V’i 32NS 1V
35 Freqüência f’ 32NS 0,01 Hz
36 Tensão ponto neutro Vnt 32NS 1V
37 Tensão H3 ponto neutro V3nt 32NS 0,1%
38 Tensão H3 residual V3r 32NS 0,1%
39 Corrente diferencial Id1 32NS 0,1 A
40 Corrente diferencial Id2 32NS 0,1 A
41 Corrente diferencial Id3 32NS 0,1 A
42 Corrente de restrição It1 32NS 0,1 A
43 Corrente de restrição It2 32NS 0,1 A
44 Corrente de restrição It3 32NS 0,1 A

As medições do contexto de trip são valores numéricos de 32 bits, codificados em


4 bytes do mais significativo para o menos significativo.
Os seguintes formatos são utilizados:
b 32 NS: valor sem sentido de 32 bits
b 32 S: valor com sentido de 32 bits

53
Notas 0

54
Schneider Electric Brasil Ltda
MATRIZ

SÃO PAULO/SP - Av. das Nações Unidas, 18.605


Santo Amaro - CEP 04795-100
CNPJ: 82.743.287/0027-43 - IE: 148.061.989.116

FÁBRICAS

GUARAREMA/SP - Estrada Municipal Noriko Hamada, 180 SÃO PAULO/SP - Av. Nações Unidas, 23.223 - Jurubatuba
Lambari - CEP 08900-000 CEP 04795-907
CNPJ: 82.743.287/0012-67 - IE: 331.071.296.119 CNPJ: 82.743.287/0001-04 - IE: 116.122.635.114

SUMARÉ/SP - Av. da Saudade, 1125 - Frutal - CEP 13171-320 CURITIBA/PR - Rua João Bettega, 5.480 - CIC - CEP 81350-000
CNPJ: 82.743.287/0008-80 - IE: 671.008.375.110 CNPJ: 05.389.801/0001-04 - IE: 90.272.772-81

contatos comerciais
SÃO PAULO - SP - Av. das Nações Unidas, 18.605 PARNAMIRIM - RN - Av. Abel Cabral, 93 - Nova Parnamirim
CEP 04795-100 CEP 59151-250
Tel.: 0_ _11 2165-5400 - Fax: 0_ _11 2165-5391 Tel.: 0_ _84 4006-7000 - Fax: 0_ _84 4006-7002

RIBEIRÃO PRETO - SP - Rua Chile, 1711 - cj. 304 PORTO ALEGRE - RS - Rua Ernesto da Fontoura, 1479
Millennium Work Tower - Jd. Irajá - CEP 14020-610 salas 706 a 708 - São Geraldo - CEP 90230-091
Tel.: 0_ _16 2132-3150 - Fax: 0_ _16 2132-3151 Tel.: 0_ _51 2104-2850 - Fax: 0_ _51 2104-2860

RIO DE JANEIRO - RJ - Rua da Glória, 344 - salas 602 e 604 Glória RECIFE - PE - Rua Ribeiro de Brito, 830 - salas 1603 e 1604
- CEP 20241-180 Edifício Empresarial Iberbrás - Boa Viagem - CEP 51021-310
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