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Sepam
Comunicação DNP3
Para Sepam série 20/40/80
Manual de utilização
2009
Instruções de segurança 0
Alerta de segurança
Este símbolo é o símbolo de alerta de segurança.
E serve para alertar o usuário sobre riscos de ferimentos às pessoas e convidá-lo
a consultar a documentação. Todas as instruções de segurança da documentação
que possui este símbolo devem ser respeitadas, para evitar situações que possam
levar a ferimentos ou a morte.
4 Mensagens de segurança
4 PERIGO
PERIGO indica uma situação perigosa que provoca morte, ferimentos graves
ou danos materiais.
AVISO
AVISO indica uma situação que apresenta riscos, que podem provocar a
morte, ferimentos graves ou danos materiais.
ATENÇÃO
ATENÇÃO indica uma situação potencialmente perigosa e que pode causar
lesões corporais ou danos materiais.
Notas importantes
Reserva de responsabilidade
A manutenção do equipamento elétrico somente deve ser efetuado por pessoas
qualificadas. A Schneider Electric não assume qualquer responsabilidade por
eventuais conseqüências decorrentes da utilização desta documentação. Este
documento não tem o objetivo de servir de guia para as pessoas sem formação.
Funcionamento do equipamento
O usuário tem a responsabilidade de verificar se as características nominais do
equipamento convêm à sua aplicação. O usuário tem a responsabilidade de
conhecer as instruções de operação e as instruções de instalação antes de colocar
em operação ou realizar manutenção. O não respeito a estas exigências pode
afetar o bom funcionamento do equipamento e constituir em perigo às pessoas e
aos bens.
Aterramento de proteção
O usuário é responsável pela conformidade de todas as normas e de todos os
códigos elétricos internacionais e nacionais em vigor relativos ao aterramento de
proteção de qualquer dispositivo.
Comunicação Conteúdo
DNP3
Apresentação 2
Protocolo DNP3 3
Apresentação 3
Princípio do protocolo 4
Acesso aos dados Sepam 6
Perfil de comunicação Sepam (Sepam Device Profile) 8
Tabela de implementação Sepam
(Sepam Implementation Table) 10
Lista dos dados Sepam (Point List) 12
Apresentação 12
Entrada binária 13
Saída binária - Bloco de controle da saída a relé 19
Contador 20
Entrada analógica 21
Estado da saída analógica - Bloco da saída analógica 24
Byte seqüencial - Transferência de arquivo seqüencial 25
Configuração das interfaces de comunicação 26
Administração dos eventos 32
Comissionamento e diagnóstico
Anexo 1: Estrutura das mensagens na camada Aplicação
34
36
4
Anexo 2: Transferência de arquivos 44
Generalidades 44
Codificação do objeto - Transferência de arquivo seqüencial 48
Utilização dos arquivos pelo supervisório 51
1
Comunicação Apresentação 0
DNP3
Generalidades
PE80001
b ACE969FO-2 (fibra ótica) para rede S-LAN de fibra ótica em estrela ou em anel.
Dados acessíveis
DE80001
Sepam série 80
ACE969
2
Comunicação Protocolo DNP3 0
DNP3 Apresentação
Definição
O protocolo DNP3 especifica a codificação dos dados e as regras de trocas
destes dados entre um dispositivo escravo e um dispositivo mestre de
controle e supervisão (supervisório ou RTU).
O DNP3 é um protocolo aberto (não proprietário), que pode ser implementado sem
restrição por qualquer dispositivo comunicante (IED – Dispositivo eletrônico
inteligente).
Histórico
Originalmente projetado para companhias de distribuição elétrica, o DNP3 também
é utilizado hoje em outras aplicações, tais como, companhias de distribuição e
tratamento de águas e esgotos, transporte, indústria petrolífera e companhias de
distribuição de gás.
O protocolo DNP3 foi desenvolvido através das normas básicas provenientes dos
trabalhos do Comitê de Estudos TC57 da IEC, que tratam dos Sistemas de Potência
e dos Sistemas de Comunicação associados.
O DNP3 foi escolhido pela Força de trabalho IEEE C.2 como Recomendação IEEE
para a comunicação entre RTU e IED.
Documentos de referência
As especificações DNP3 são organizadas em quatro partes principais, constituindo
o “Basic 4 Document”:
b Descrição da camada de dados do protocolo,
b Funções de transporte,
b Descrição da camada de aplicação do protocolo,
b Biblioteca de objetos de dados.
3
Comunicação Protocolo DNP3 0
Modos de transmissão
A camada de enlace DNP3 administra a comunicação em modo “equilibrado”, o
que significa que tanto o dispositivo mestre quanto o dispositivo escravo podem
inicializar a transmissão de mensagens.
Mestre Escravo
Resposta mensagem de Pedido ao dispositivo escravo. O escravo executa a ordem
solicitada e retorna uma mensagem de Resposta.
Dispositivo
Resposta
não solicitada
Escravo O dispositivo escravo pode, segundo suas capacidades e sua configuração, emitir
Transmissão de dados.
espontaneamente mensagens. Assim, sem ser solicitado pelo mestre, o escravo
pode enviar mensagens para informar o mestre de uma mudança de estado de
uma informação binária, de uma passagem de nível de uma medição ou de um
contador. Estas informações, emitidas espontaneamente pelo dispositivo escravo
são denominadas Respostas não solicitadas.
4
Comunicação Protocolo DNP3 0
5
Comunicação Protocolo DNP3 0
Eventos
Tipos de eventos
O Sepam gera três tipos de eventos:
b eventos relativos às informações binárias: Mudança de entrada binária com
tempo
b eventos relativos às medições: Mudança de evento analógico
b eventos relativos aos contadores: Mudança de evento contador.
Grupos de eventos
As informações que geram eventos são divididas em diversos grupos.
Para as informações binárias:
b indicações de trip das proteções
b alarmes provenientes das funções de supervisão
b estados internos e entradas lógicas.
Classe de eventos
Cada grupo pode ser caracterizado pela atribuição de uma Classe de 0 a 3, que
permite definir critérios especiais de restituição dos eventos no supervisório. Os
eventos podem ser obtidos por leitura da fila de eventos Sepam, de modo global
ou por classe. Por configuração, também é possível pedir ao Sepam para transmitir
espontaneamente os eventos ao supervisório.
A atribuição da classe 0 a um grupo inibe a geração de eventos para todas as
informações deste grupo.
Geração de eventos
Os eventos relativos às informações binárias são gerados por detecção de
mudança de estado associada às telesinalizações. Estes eventos sempre são
horadatados. A datação é realizada em milisegundos. O sincronismo do relógio
interno do Sepam é feito pela interface DNP3 ou por pulso externo em uma entrada
lógica.
Os eventos relativos às medições e contadores são gerados por detecção da
passagem de uma banda morta. A escolha do formato (16 ou 32 bits, com ou sem
data) é feita por configuração.
6
Comunicação Protocolo DNP3 0
7
Comunicação Perfil de comunicação Sepam
DNP3 (Sepam Device Profile) 0
Definição
O perfil de comunicação Sepam define as opções do protocolo DNP3 relativas às
camadas Aplicação e Enlace utilizadas pelo Sepam. A apresentação utilizada aqui
é aquela recomendada pelo Documento perfil do equipamento DNP3 proveniente
das especificações DNP3.
; indica que a opção DNP3 é utilizada pelo Sepam,
indica que a opção não está disponível com Sepam.
Tamanho máximo da frame de enlace de dados (bytes): Tamanho máximo de fragmento da aplicação (bytes):
Sem ; Sem
Fixo em:...............................................
Configurável, faixa.....a......
; Configurável, faixa 0 a 255 (def 2)
Pedido de confirmação da camada de enlace de dados:
Nunca
Sempre
Às vezes
Nunca
Sempre
; Ao relatar dados do evento
; Ao emitir respostas do multi-fragmento
Às vezes
Configurável
8
Comunicação Perfil de comunicação Sepam
DNP3 (Sepam Device Profile) 0
Número máx. de CROB (objeto 12, variação 1) objetos suportados em uma única mensagem: 1
Número máx. de saída analógica (objeto 41, qualquer variação) objetos suportados em uma única mensagem: 1
Bloco de controle do teste e máscara do teste padrão (objeto 12, variações 2 e 3, respectivamente) suportados.
CROB (objeto 12) e Saída analógica (objeto 41) permitidos jutnos em uma única mensagem.
Nunca
Nunca
; Somente eventos horadatados ; Mudança de entrada binária com tempo
Somente eventos não horadatados
Mudança da entrada binária com tempo relativo
Configurável uma emissão, uma ou a outra
Configurável
Envia respostas não solicitadas: Envia dados estáticos em respostas não solicitadas:
Nunca ; Nunca
; Configurável com o software SFT2841
Ao resetar o dispositivo
Somente certos objetos
Na mudança das sinalizações do estado
Às vezes
9
Comunicação Tabela de implementação Sepam
DNP3 (Sepam Implementation Table) 0
Definição
A tabela de implementação identifica os tipos de objetos DNP3 administrados pelo
Sepam e as funções utilizadas para acessá-los (Códigos de função e qualificador).
Sepam utiliza o subajuste funcional DNP3 nível 2 (DNP-L2).
O Sepam também administra tipos de objetos e funções DNP3 adicionais.
A apresentação da tabela de implementação utilizada aqui é a proposta no
documento DNP3 definição de subajustes:
b os códigos de função escritos em negrito correspondem às funções DNP3
requeridas para os equipamentos do nível 2,
b os códigos de função escritos em itálico correspondem às funções DNP3
adicionais asseguradas pelo Sepam.
10
Comunicação Tabela de implementação Sepam
DNP3 (Sepam Implementation Table) 0
60 0
60 1 Dados classe 0 1 06
60 2 Dados classe 1 1 06, 07, 08
60 3 Dados classe 2 1 06, 07, 08
60 4 Dados classe 3 1 06, 07, 08
70 1 Identificador de arquivo
70 2 Autenticacão de objeto
70 3 Objeto arquivo de comando 25 5B
70 4 Objeto estado de arquivo de comando 26, 30 5B 129, 130 5B
70 5 Objeto arquivo de transporte 1 5B 129, 130 5B
70 6 Objeto estado de arquivo de transporte 129, 130 5B
70 7 Objeto de descrição de arquivo
11
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0
DNP3 Apresentação
Point List: esta tabela fornece a lista Os dados Sepam acessíveis via DNP3 são agrupados por tipos de objetos DNP3:
de todos os dados Sepam (data points) b Entrada binária,
b Saída binária/Bloco de saída do relé de controle,
acessíveis pela interface DNP3. b Contador,
b Entrada analógica,
b Saída analógica/Bloco de saída analógica,
b Byte seqüencial,
b Transferência de arquivo seqüencial.
Os dados são identificados por um index (que começa por 0). Nas colunas Sepam
série 20, Sepam série 40, Sepam série 80 indicam para qual família de Sepam o
dado é disponível.
Para os Sepam série 20, os Sepam B2X (adaptados às aplicações de tensão) são
diferentes dos Sepam S20, T20 e M20 (adaptados às aplicações de corrente).
A disponibilidade efetiva de um dado Sepam depende também do tipo e da
parametrização das funções do Sepam.
12
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0
Entrada binária
Objeto estático
Número do objeto 1 = Entrada binária
Variação default 1 = Entrada binária sem estado
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
Mudança de evento
Número do objeto 2 = Mudança de entrada binária
Variação default 2 = Mudança de entrada binária com tempo
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
Classe Configurável de 0 a 3
Segundo 2 modos: predefinido ou
personalizado
A atribuição da classe é feita por grupo de dados como definida na tabela abaixo:
Modo de atribuição
Grupo de dados Predefinido Personalizado
Indicações de falhas Classe_FI 1 0, 1, 2 ou 3 default = 1
Alarmes Classe_AL 2 0, 1, 2 ou 3 default = 1
Estados Classe_ST 3 0, 1, 2 ou 3 default = 1
13
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0
14
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0
15
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0
16
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0
17
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0
18
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0
Saída binária
Número do objeto 10 = Saída binária
Variação default 2 = Estado da saída binária
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
Nota: os valores dos pontos são sempre lidos
como 0
Bloco de controle
Número do objeto 12 = Bloco de controle da saída a relé
Variação 1 = Bloco de controle da saída a relé
Pedido de função de código suportado 3 = Seleciona
4 = Opera
5 = Opera diretamente
6 = Opera diretamente - Sem reconhecimento
19
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0
DNP3 Contador
Contador
Objeto estático
Número do objeto 20 = Contador binário
Variação default 5 = Contador 32 bits sem indicação
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
Mudança de evento
Número do objeto 22
Variação default 1 = Contador 32 bits sem tempo
2 = Contador 16 bits sem indicação
5 = Contador 32 bits com tempo
6 = Contador 16 bits com tempo
(configurável)
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
Classe Configurável de 0 a 3
segundo 2 modos: predefinido ou
personalizado
A atribuição da classe é feita por grupo de dados como definida na tabela abaixo:
Modo de atribuição
Grupo de dados Predefinido Personalizado
Energias Classe_E 0 0, 1, 2 ou 3 default = 3
20
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0
Entrada analógica
Objeto estático
Número do objeto 30 = Entrada analógica
Variação default 3 = Entrada analógica 32 bits sem indicação
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
Mudança de evento
Número do objeto 32
Variação default 1 = Mudança de evento analógico 32 bits sem
tempo
2 = Mudança de evento analógico 16 bits sem
indicação
5 = Mudança de evento analógico 32 bits com
tempo
6 = Mudança de evento analógico 16 bits com
tempo (configurável)
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
Classe Configurável de 0 a 3
segundo 2 modos: predefinido ou
personalizado
A atribuição da classe é feita por grupo de dados como definida na tabela abaixo:
Modo de atribuição
Grupo de dados Predefinido Personalizado
Correntes Classe_I 0 0, 1, 2 ou 3 default = 2
Correntes residuais Classe_I0 0 0, 1, 2 ou 3 default = 2
Tensões Classe_V 0 0, 1, 2 ou 3 default = 2
Potências Classe_P 0 0, 1, 2 ou 3 default = 2
Freqüência Classe_F 0 0, 1, 2 ou 3 default = 2
Temperaturas Classe_T 0 0, 1, 2 ou 3 default = 2
21
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0
22
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0
23
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0
24
Comunicação Lista dos dados Sepam (Point List) 0
Byte seqüencial
Objeto estático
Número do objeto 110 = Byte seqüencial
Variação default xx = Tamanho do Byte seqüencial
Pedido de função de código suportado 1 = Leitura
Mudança de evento
Número do objeto Nenhum
Variação default Nenhum
25
Comunicação Configuração das interfaces de
DNP3 comunicação 0
Apresentação
As interfaces de comunicação Sepam devem ser configuradas utilizando o
software SFT2841.
Conselhos de configuração
b A atribuição do endereço Sepam deve obrigatoriamente ser realizada antes da
conexão do Sepam à rede de comunicação E-LAN.
b Também é desejável ajustar os outros parâmetros de configuração da camada
física antes da conexão à rede de comunicação.
Configuração da camada física da porta E-LAN b Uma modificação dos parâmetros de configuração em funcionamento normal
de um ACE969TP-2. não perturba o Sepam, mas provoca a reinicialização da porta de comunicação E-
LAN. Se o SFT2841 estiver conectado ao Sepam pela rede E-LAN, a comunicação
entre o Sepam e o SFT2841 será interrompida.
26
Comunicação Configuração das interfaces de
DNP3 comunicação 0
são os seguintes:
b endereço Sepam,
b velocidade de transmissão,
b tipo de verificação de paridade,
b indicação de link inativo: aceso ou apagado,
b modo eco: sim ou não.
O modo eco deve ser ativado quando o Sepam for conectado a uma rede de fibra
ótica fechada em anel.
27
Comunicação Configuração das interfaces de
DNP3 comunicação 0
Confirmação requerida
Este parâmetro indica ao Sepam se ele deve solicitar uma confirmação na camada
de enlace de dados para os frames, que ele emite para a estação mestre:
b Nunca (nunca): o Sepam nunca solicita confirmação na camada de enlace de
dados. O controle da integridade da comunicação é assegurado somente na
camada Aplicação,
b Sempre (sempre): o Sepam solicita uma confirmação na camada de enlace de
dados para todas os frames que ele emite,
b Multiframe: no caso de uma mensagem Aplicação fragmentada em diversos
segmentos da camada de enlace de dados, o Sepam solicita confirmação para
cada um dos segmentos emitidos na camada de enlace de dados.
Configuração do protocolo DNP3.
Quando uma confirmação for requerida pelo Sepam (Sempre, Multiframe), dois
parâmetros complementares serão definidos.
Confirmação de time-out
Este parâmetro indica o tempo no fim do qual o Sepam retransmite o frame se não
receber uma confirmação.
28
Comunicação Configuração das interfaces de
DNP3 comunicação 0
b Confirmação de time-out,
b período requerido de sincronismo horário,
b Temporização selecione para operar.
Confirmação de time-out
Este parâmetro é relativo à emissão dos eventos (respostas de um pedido de
apuração do mestre e respostas não solicitadas).
Os eventos são conservados pelo Sepam em uma fila de eventos.
Quando o Sepam emite uma mensagem Aplicação contendo eventos, ele aguarda
uma confirmação da parte do mestre para saber se a mensagem foi recebida
corretamente. Se o Sepam receber esta confirmação antes do fim do time-out, os
eventos transmitidos serão apagados da fila dos eventos. Caso contrário, os
eventos serão conservados pelo Sepam. Eles serão transmitidos depois, no
próximo pedido de apuração do mestre.
Se a opção Respostas não solicitadas estiver ativada no Sepam, a mensagem
será retransmitida automaticamente pelo Sepam (Respostas não solicitadas).
Uma mensagem aplicação pode conter diversos eventos. Se for muito grande para
poder ser transmitida em um único frame na camada de enlace de dados, a
Configuração do protocolo DNP3. mensagem será fragmentada em diversos segmentos na camada de enlace de
dados.
A Confirmação de time-out na camada Aplicação deve então ser definida de modo
coerente com o valor escolhido no nível de enlace de dados.
29
Comunicação Configuração das interfaces de
DNP3 comunicação 0
Quando este número for atingido, a transmissão dos eventos será suspensa. Em
seguida, o Sepam tentará periodicamente restabelecer a transmissão com o
mestre através do envio de uma nova mensagem. O tempo máximo destas
tentativas é de 15 minutos. Se o valor deste parâmetro for maior que 15 minutos,
ele será igual ao parâmetro Confirmação de time-out.
Nota: em caso de excesso da fila de eventos do Sepam, os eventos mais antigos serão
perdidos.
30
Comunicação Configuração das interfaces de
DNP3 comunicação 0
Notificação de eventos
Os eventos espontâneos são agrupados por classe (1, 2 ou 3) e são transmitidos
por pacotes. A transmissão de um pacote é iniciado em 2 casos:
b quando o número de eventos para compor um pacote (definido pelo parâmetro
número) for atingido,
b quando o prazo máximo de espera de um novo evento (definido pelo parâmetro
tempo) for atingido.
31
Comunicação Administração dos eventos 0
DNP3
Introdução
Há dois modos de administração dos eventos:
b Administração predefinida
b Administração personalizada.
Administração predefinida
PE80027
Compatibilidade
O modo de administração predefinida corresponde ao funcionamento da interface
ACE969 para versões do software anteriores a V2.0. É automaticamente
selecionado pelo SFT2841 quando for aberto um arquivo de configuração ACE969
Administração predefinida dos eventos. com versão < V2.0, ou quando for criada uma configuração online com um Sepam
equipado com uma interface ACE969 < V2.0.
Quando este modo for selecionado, todas as outras opções de configuração serão
desativadas e aparecerão em cinza.
Administração personalizada
PE80028
Neste modo, além das informações binárias, as informações tipo Entrada analógica
e Contador geram eventos.
32
Comunicação Administração dos eventos 0
DNP3
Variação
Este atributo especifica o formato no qual os eventos serão gerados pelo Sepam.
Ele é definido de modo distinto para o conjunto das entradas analógicas e para o
conjunto dos contadores.
Banda morta
Este atributo define uma faixa de monitoração da evolução de um valor de entrada
analógica ou contador. Quando o valor sai de sua faixa, um evento é gerado. Este
atributo é definido em cada grupo de informações tipo Entrada Analógica e
Contador.
Compatibilidade
O número da variação da interface ACE969 é acessível pela tela "Diagnóstico
Sepam" quando o software SFT2841 estiver conectado ao Sepam.
A opção Administração personalizada dos eventos não é compatível com interface
ACE969 com versão inferior a V2.0.
33
Comunicação Comissionamento e diagnóstico 0
DNP3
Verificações preliminares
As verificações preliminares são as seguintes:
b verificar a conexão da interface ACE969 com a unidade básica Sepam pelo cabo
CCA612,
b verificar a conexão da alimentação auxiliar da ACE969,
b verificar a conexão da porta de comunicação S-LAN da ACE969,
b verificar a configuração completa da ACE969.
34
Comunicação Comissionamento e diagnóstico 0
DNP3
35
Comunicação Anexo 1: Estrutura das
DNP3 mensagens na camada Aplicação 0
Apresentação
Os pedidos e as respostas da camada Aplicação trocados entre um supervisório e
o Sepam são codificados em estruturas de dados denominadas ADPU:
Application Protocol Data Unit.
DE80007
Cabeçalho Cabeçalho Dados Cabeçalho Dados
Ped. / Resp. do objeto do objeto do objeto do objeto
APCI ASDU
APDU
Cabeçalho de resposta
36
Comunicação Anexo 1: Estrutura das
DNP3 mensagens na camada Aplicação 0
FC Função Descrição
Funções de Transferência de Dados
0 Confirmar Mensagem de confirmação
1 Leitura Pedido de leitura; a resposta fornece os dados
requisitados (se disponíveis)
2 Escrita Pedido de escrita; a resposta dá o resultado da
operação
Funções de Controle
3 Selecionar Pedido de seleção de uma saída; a resposta dá o
estado da saída selecionada
4 Operar Pedido de ativação de uma saída pré-selecionada;
a resposta dá o estado da saída ativada
5 Operação direta Pedido de ativação de uma saída sem pré-seleção;
a resposta dá o estado da saída ativada
6 Operação direta Pedido de ativação de uma saída sem pré-seleção;
Sem reconhecimento sem resposta associada
Funções de Controle de Aplicação
13 Repartida a frio Dispara a seqüência de partidas a frio; a resposta
indica o tempo no fim do qual a estação estará
novamente disponível
14 Repartida a quente Dispara a seqüência de partidas a quente; a resposta
indica o tempo no fim do qual a estação estará
novamente disponível
Funções de Configuração
20 Habilita mensagens Habilita relatórios de informações espontâneos;
não solicitadas a resposta dá o resultado da operação
21 Desabilita mensagens Desabilita relatórios de informações espontâneos;
não solicitadas a resposta dá o resultado da operação
Funções de Sincronismo
23 Medição da Utilizada para determinar o tempo de transmissão com
temporização uma estação escrava; o valor calculado é então
utilizado para corrigir a hora do dia durante a
atualização da hora da estação escrava
Funções de Administração de Arquivos
25 Abrir Pedido de abertura de um arquivo
26 Fechar Pedido de fechamento de um arquivo
30 Abortar Pedido para abortar uma transferência de arquivo
Códigos de Função para Respostas
129 Resposta Mensagem de resposta a um pedido
130 Resposta Mensagem espontânea (não solicitada por pedido)
não solicitada
37
Comunicação Anexo 1: Estrutura das
DNP3 mensagens na camada Aplicação 0
IIN1 Descrição
bit 0 Ajuste em 1 para indicar a recepção de uma frame em difusão;
retorno a 0 após a emissão da resposta seguinte
bit 1 Dados classe 1 disponíveis; o mestre deve interrogar o escravo para este
tipo de dados
bit 2 Dados classe 2 disponíveis; o mestre deve interrogar o escravo para este
tipo de dados
bit 3 Dados classe 3 disponíveis; o mestre deve interrogar o escravo para este
tipo de dados
bit 4 Pedido de sincronismo: o mestre deve enviar um pedido de escrita do objeto
“Data e hora”.
Reset possível por escrita do bit em 0 pelo mestre
bit 5 Indique que as saídas do escravo estão em modo local
(logo, não controláveis pelo DNP3)
bit 6 Estação em falha
bit 7 Indica um religamento da estação
Reset por escrita do bit em 0 pelo mestre
IIN2 Descrição
bit 0 Código de função não disponível
bit 1 Dados desconhecidos
bit 2 Valor inválido
bit 3 Excesso de buffer (buffer eventos ou outro)
bit 4 Pedido já em curso de processamento
bit 5 Falha de configuração normal (reconfiguração requerida)
bit 6 Reservado; sempre a 0
bit 7 Reservado; sempre a 0
38
Comunicação Anexo 1: Estrutura das
DNP3 mensagens na camada Aplicação 0
ASDU
Uma ADSU é composta dos seguintes campos:
b Cabeçalho de objeto. Este campo identifica o tipo de objeto DNP3.
b Dados do objeto: Este campo contém os dados do usuário associados ao objeto.
Cabeçalho do objeto
Campo Tam. Descrição
(bytes)
Object 2 Identificador de objeto
identifier
Qualifier 1 Qualificador: especifica o método de endereçamento
dos dados
0a8 Este campo é função do valor do campo Qualificador
Range
Identificador do objeto
O identificador de objeto é composto de 2 bytes:
b Byte 1: Grupo de objeto
Este byte identifica o tipo de objeto ao qual os dados do usuário pertence.
Por exemplo, 30 = Entrada analógica.
b Byte 2: Variação
Este byte identifica o subtipo de objeto.
Por exemplo, para o objeto Entrada analógica:
v subtipo 1 = Entrada analógica de 32 bits
v subtipo 2 = Entrada analógica de 16 bits
Em um pedido, a Variação 0 designa todos os objetos do grupo, qualquer que seja
seu subtipo. Deste modo, um mestre pode solicitar a leitura das entradas
analógicas de um escravo sem conhecer a priori seu subtipo 16 ou 32 bits. É na
resposta que ele verá o subtipo.
Qualificador
7 6 5 4 3 2 1 0 O byte Qualificador é composto de 2 informações:
0 Indez size Qualifier code b Código do qualificador, codificado em 4 bits
b Tamanho do índice, codificado em 3 bits.
As combinações de valores Código do qualificador e Tamanho do índice
especificam o método de endereçamento dos objetos.
39
Comunicação Anexo 1: Estrutura das
DNP3 mensagens na camada Aplicação 0
Dados do objeto
Para codificar as informações Sepam, os seguintes objetos de dados são
utilizados:
b Entrada binária
b Saída binária
b Contador
b Entrada analógica
b Saída analógica
40
Comunicação Anexo 1: Estrutura das
DNP3 mensagens na camada Aplicação 0
Os campos com tempo e sem tempo são ignorados pelo Sepam e podem ter um valor
qualquer.
41
Comunicação Anexo 1: Estrutura das
DNP3 mensagens na camada Aplicação 0
42
Comunicação Anexo 1: Estrutura das
DNP3 mensagens na camada Aplicação 0
43
Comunicação Anexo 2: Transferência de
DNP3 arquivos 0
Generalidades
Apresentação
O Sepam registra em forma de arquivo as informações das funções:
b Registros de distúrbios (para Sepam série 20, Sepam série 40 e Sepam série 80)
b Contextos de trip (somente para Sepam série 80).
Princípio de transferência
A transferência de um arquivo de Oscilografia do Sepam para o supervisório é
efetuada em três etapas:
1. Leitura do arquivo diretório DR pelo supervisório
2. Interpretação do conteúdo do arquivo DR pelo supervisório, para identificar o
arquivo de Oscilografia a ser transferido
3. Leitura do arquivo de Oscilografia selecionado
44
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0
DNP3 Generalidades
Leitura de um arquivo
Procedimento
O mesmo procedimento é aplicado para a leitura de todos os arquivos (arquivos
diretórios e arquivos de dados).
Trata-se de uma troca de pedidos/respostas entre o supervisório e o Sepam.
Os pedidos do supervisório são endereçados no objeto 70.
Observações
b Um único arquivo pode ser aberto em um determinado momento: logo, é
necessário fechar o diretório após a leitura, para poder ler um dos arquivos deste
diretório.
b Para um arquivo aberto, é permitida uma única transferência por vez.
b O número de pedidos Leitura de bloco necessários à transferência do arquivo
depende do tamanho do arquivo e do tamanho de um bloco. O tamanho máximo
de um bloco é definido pelo mestre no pedido Abrir.
45
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0
DNP3 Generalidades
Relatórios de execução
As respostas do Sepam contêm um relatório de execução codificado nos objetos
associados às respostas:
b Objeto estado arquivo de comando
b Objeto estado transporte de arquivo
Os valores possíveis para o campo Estado são listados na tabela abaixo:
Estado Descrição
0 OK
3 Resposta de erro Abrir: arquivo inexistente
5 Resposta de erro Abrir: arquivo já aberto
6 Resposta de erro Leitura ou Fechar: identificador de arquivo incorreto
16 Resposta de erro Leitura ou Fechar: arquivo não aberto
17 Resposta de erro Fechar: arquivo fechado por detecção de inatividade
19 Resposta de erro Fechar: arquivo corrompido
20 Resposta de erro Leitura: número de bloco incorreto
46
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0
DNP3 Generalidades
Casos especiais:
Operação Função Objeto Descrição
Fechamento de Fct 129 Objeto estado do Em caso de inatividade, o Sepam fecha a sessão de leitura (timeout expired).
sessão arquivo de transporte
espontânea 70-6
Pedido para Fct 30 Objeto estado do O mestre pode interromper a transferência de arquivo por Abortar.
abortar arquivo de comando
70-4
Resposta para Fct 129 Objeto estado do O mesmo objeto “estado do arquivo de comando” é utilizado para a resposta Abortar.
abortar arquivo de comando
70-4
47
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0
4 Número de bloco
Número do bloco O último bloco é caracterizado pelo bit mais
significativo posicionado em 1
Bloco de dados n Dados contidos no bloco
48
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0
4 Número de bloco
Número do bloco O último bloco é caracterizado pelo bit mais
significativo posicionado em 1
Estado 1 Relatório de execução
Permissões 2
Identificação do pedido 2 Número de pedido
n
Nome do arquivo
49
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0
50
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0
Arquivos diretório DR ou TR
Um arquivo diretório é uma lista de arquivos descritores.
A codificação de um arquivo descritor está em conformidade com a estrutura DNP3
File Descriptor Objeto.
X Valores de amostragens
Área .DAT (arquivo .DAT, formato binário)
51
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0
Tam. Descrição
(bytes)
Data 8 Data do contexto
52
Comunicação Anexo 2: Transferência de arquivos 0
53
Notas 0
54
Schneider Electric Brasil Ltda
MATRIZ
FÁBRICAS
GUARAREMA/SP - Estrada Municipal Noriko Hamada, 180 SÃO PAULO/SP - Av. Nações Unidas, 23.223 - Jurubatuba
Lambari - CEP 08900-000 CEP 04795-907
CNPJ: 82.743.287/0012-67 - IE: 331.071.296.119 CNPJ: 82.743.287/0001-04 - IE: 116.122.635.114
SUMARÉ/SP - Av. da Saudade, 1125 - Frutal - CEP 13171-320 CURITIBA/PR - Rua João Bettega, 5.480 - CIC - CEP 81350-000
CNPJ: 82.743.287/0008-80 - IE: 671.008.375.110 CNPJ: 05.389.801/0001-04 - IE: 90.272.772-81
contatos comerciais
SÃO PAULO - SP - Av. das Nações Unidas, 18.605 PARNAMIRIM - RN - Av. Abel Cabral, 93 - Nova Parnamirim
CEP 04795-100 CEP 59151-250
Tel.: 0_ _11 2165-5400 - Fax: 0_ _11 2165-5391 Tel.: 0_ _84 4006-7000 - Fax: 0_ _84 4006-7002
RIBEIRÃO PRETO - SP - Rua Chile, 1711 - cj. 304 PORTO ALEGRE - RS - Rua Ernesto da Fontoura, 1479
Millennium Work Tower - Jd. Irajá - CEP 14020-610 salas 706 a 708 - São Geraldo - CEP 90230-091
Tel.: 0_ _16 2132-3150 - Fax: 0_ _16 2132-3151 Tel.: 0_ _51 2104-2850 - Fax: 0_ _51 2104-2860
RIO DE JANEIRO - RJ - Rua da Glória, 344 - salas 602 e 604 Glória RECIFE - PE - Rua Ribeiro de Brito, 830 - salas 1603 e 1604
- CEP 20241-180 Edifício Empresarial Iberbrás - Boa Viagem - CEP 51021-310
Tel.: 0_ _21 2111-8900 - Fax: 0_ _21 2111-8915 Tel.: 0_ _81 3366-7070 - Fax: 0_ _81 3366-7090
BELO HORIZONTE - MG - Av. Alameda da Serra, 400 - 8o andar SALVADOR - BA - Av. Tancredo Neves, 1632 - salas 812, 813
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Tel.: 0_ _71 3183-4999 - Fax: 0_ _71 3183-4990
CURITIBA - PR - Av. João Bettega, 5480 - CIC
CEP 81350-000 SÃO LUÍS - MA - Av. dos Holandeses, lotes 6 e 7 - quadra 33
Tel.: 0_ _41 2101-1299 - Fax: 0_ _41 2101-1276 Ed. Metropolitan Market Place - sala 601 - Ipem Calhau
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