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GRUPO ESPÍRITA REPRESA

Esclarecimentos:
Este trabalho é uma iniciativa sem maiores intenções. Baseia-se nas perguntas feitas
pelos participantes dos estudos da mediunidade e ectoplasmia, no 1º e 3º sábados no
ano de 2007, sobre questões referentes ao trabalho da cabine e da corrente.

As explicações foram feitas pela dirigente do DOE e o conteúdo está registrado na


sequencia em que os encontros aconteceram.

Em determinados pontos foram colocados breves trechos explicativos com figuras de


alguns livros com o objetivo de enriquecer a compreensão do conteúdo.

Não é a mediunidade que te distingue. É aquilo que fazes dela.

A ação do instrumento varia conforme a atitude do servidor.


Desse modo, ainda mesmo te sintas imperfeito e desajustado, infeliz ou doente,
utiliza a força medianímica de que a vida te envolve, ajudando e educando,
amparando e servindo, no auxílio aos semelhantes, porque o bem que fizeres
retornará dos outros ao teu próprio caminho, como bênção de Deus a brilhar sobre ti.

Seara dos médiuns - Emmanuel

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ESTUDO NO SÁBADO – 20/05/17

Sinto que a energia é toda na cabeça – de onde vem estes pensamentos que sinto na
corrente?
Quando se é jovem e está mal direcionado – os canais também estão buscando e pelas
vivências de outras vidas, vai angariando os ditos amigos – ficando muito suscetível – são
Espíritos menos esclarecidos.
E esses companheiros vão hipnotizando – colocando coisas na cabeça – se existe o
comprometimento, tem que usar isto para o bem.

Quando fui em um terreiro de umbanda comecei a sentir a vibração do companheiro


igual como sinto na corrente da Represa - aí, no terreiro falaram pra deixar – só que veio
completamente diferente daqui, mas consegui identificar que era o mesmo que vem na
Represa.
No início que comecei na cabine, sentia desespero.

Pode ser os Espíritos trabalhando para o médium não se sentir bem na casa.

Quando frequentamos um trabalho, existe a condição dos fluidos do lugar, que vão sendo
acasalados pelo médium.

Aí, chego na Represa com a vibração do que está acasalado por mim de outros lugares -
vou para o passe, corrente e saio passando mal ao término do trabalho.

Mas, aos poucos, se o médium realmente quiser, vai acasalando as energias do


companheiro com o trabalho da Represa - o médium vai melhorando aos poucos – por isso
que Alfredo vai colocando na corrente para ser tratado; e também, para dar oportunidade
do Espírito ir se adaptando.

Mesmo trabalhando somente em uma casa espírita, não se deve trabalhar em duas
desobsessões, pois tem que ter relação uns com os outros – acasalar energias naquela
equipe – daí a importância de se estudar em conjunto –
acasalar energias para que a Espiritualidade consiga encontrar
mais facilidade de atuar nos médiuns.

Por exemplo: quando no trabalho de cabine, acasalamos


energias com a equipe de Altino, Dener, etc.

Porque primeiro o tratamento inicia-se na corrente?


Pode ser um quadro obsessivo ou para retirar os miasmas do nosso comportamento –
facilita para acelerar o processo.

Observação importante: Algumas vezes, mesmo sendo um quadro obsessivo, a Irmã


coloca direto na cabine, pois o barulho da corrente vai
atrapalhar mais a pessoa – ou seja – primeiro ela vai acalmar a
pessoa e um dia específico faz a corrente, mas primeiro
fortalece a pessoa.

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E quando o médium que está na cabine sente mal estar?
É a área desobsessiva.
Se for preciso fazer um trabalho desobsessivo na cabine, a Espiritualidade pega um certo
número de médiuns na área desobsessiva e faz o isolamento do leito.
Mesmo sendo um quadro desobsessivo, pode ser cirúrgico – tirar os miasmas.
No tratamento do pai de XXX, alguns médiuns viam o tumor da cabeça mudar de cor, mas
dependendo da vibração do paciente, os miasmas vão sendo impregnados ali.

Observação: Na hora da doação do ectoplasma é só o médium – não tem Espírito.

Por que, desde que comecei a frequentar a Classe de Estudos André Luiz, tenho
dificuldade de dar expansão nas passividades na corrente?
Quando o médium começa a estudar, começa a ampliar sua atenção e aí, erradamente,
quando está na corrente ou cabine, começa a questionar – só que ali não é hora de
questionar – é hora de realizar, com a devida atenção, mas deixando pra avaliar ao final.
E ainda tem as vibrações dos companheiros espirituais do médium - neste processo, o
médium pode bloquear.
Ou, as vezes, é o companheiro espiritual que quer monopolizar - só ele que quer vir - ou
pode ser os companheiros que estão dando a brecha – o médium tem que ir se avaliando.

Quando frequentava uma casa de candomblé eu via muitos Espíritos.


É porque existe uma afinidade com os companheiros desta linha e
nesses ambientes os estímulos são maiores – batuque, etc.
Aqui, se trabalha mais o pensamento, por isto é mais difícil para nós.
Por ter afinidade, eles estão te alcançando nos sonhos, pois
encontram sintonia em você.
Ou você está indo por prazer, ou eles vem te buscar, porque não
querem que você continue aqui.

Posso imitar trejeitos de outros médiuns no momento que atuo na corrente?


Quando estamos na corrente, há o estímulo do conjunto, e aí, pode-se criar o vício – o
médium pode imitar o outro, mesmo sem ter a plena consciência disto.
Já na desobsessão, o médium vai trabalhar isoladamente – é só o médium e o esclarecedor.

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ESTUDO DA MEDIUNIDADE – 03/06/17

O que é sintonia vibratória – afinidade fluídica?


É quando o médium eleva a vibração, através da
concentração e o Espírito condensa (abaixa) a dele.

No livro Mediunidade, capítulo 5, Herculano Pires explica que


para que um Espírito se comunique, é preciso que se estabeleça a sintonia da mente
encarnada com a desencarnada; que o pensamento e a vontade de ambos se graduem na
mesma faixa.

 afinidade fluídica: redução do tom vibratório para ajustar-se ao calibre


mediúnico em função da necessidade.
 combinação fluídica: consequência da nossa qualidade moral.
Graças ao seu elevado tom vibratório assegura a si
próprio, a companhia de entidades elevadas.

O Espírito aproxima-se do médium e o envolve nas suas vibrações espirituais. Essas


vibrações irradiam-se do seu corpo espiritual atingindo o corpo espiritual do médium.
A esse toque vibratório, semelhante ao de um brando choque elétrico, reage o perispírito do
médium - realiza-se a fusão fluídica. Há uma simultânea alteração no psiquismo de ambos.
Cada um assimila um pouco do outro.

PERGUNTA SOBRE AS SENSAÇÕES DE CADA UM

XXXX: diz que sente um carinho grande quando envolvido pela vibração da sua
companheira espiritual – pensa de uma forma muito boa – parece que ela o
guia – parece que fala dentro da sua cabeça – uma forma mais feminina –
diz também, que sente como se a testa fosse abrindo.
Durante o dia-a-dia tem procurado se aproximar deste sentimento.

Telma: diz que temos que aprender a conversar com o companheiro espiritual. Sentiu?
Foi diferente?
Mentalmente fala – "se você é meu protetor, repete o toque" – isto auxilia na
percepção e vai aprendendo a controlar.
Observação: Na hora do trabalho não é pra raciocinar – é pra se
concentrar/entregar.

XXXX: hoje, fico bem concentrado – consigo sentir mais forte.


Na corrente parece que estou seguro – a dor, o choro, o sofrimento é muito
forte.

Telma: diz que o medo é porque começa a mexer no sistema nervoso – aí, acelera o
cardíaco, etc – tem que ter calma – no primeiro momento ainda sou eu.

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XXXX: na corrente teve um momento que não vi nada – bati a cabeça na parede,
mas não senti – foi por um segundo.

Telma: responde que por um segundo ele perdeu a consciência – a preocupação é


o médium se desequilibrar fisicamente, cair e se machucar.

XXXX: sentia muito pouco – trabalho da xxxxx – Alfredo chamava Scheilla – fui
ficando feminino – surgiu o pensamento do que é ser mãe - primeiro vem
uma alegria muito grande – começo a conversar com ela/Espírito.

Telma: diz que antes de dormir, ao realizar a prece, procurar conversar com o
protetor, dizendo que gostaria de encontrar com ele.
Para se proteger de um pensamento negativo, o melhor método é a prece e
falar com o protetor.

XXXX: diz que tem dificuldade pra fazer a prece antes de dormir.

Telma: diz pra fazer uma leitura e prece em voz alta, porque alguns Espíritos não
conseguem captar o nosso pensamento e como estão ainda, materializados, a
voz alta ajuda.

EXPLICAÇÕES BÁSICAS
Como se dá o mecanismo das comunicações?
Para que um Espírito se comunique, é essencial que se estabeleça a sintonia da mente encarnada
com a desencarnada.
É necessário que ambos passem a emitir vibrações equivalentes, que o pensamento e a vontade de
ambos se graduem na mesma faixa.
Esse é o mecanismo básico das comunicações espíritas. - http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/harmonia%20fluidica.htm

O que significa sintonia?


Sintonia significa, em definição mais ampla, entendimento, harmonia, compreensão, ressonância ou
equivalência. Sintonia é um fenômeno de
harmonia psíquica e de sentimentos,
funcionando, naturalmente à base de vibrações.

Duas pessoas sintonizadas estarão


evidentemente, com as mentes perfeitamente
entrosadas, havendo entre elas, uma ponte
magnética a vinculá-las, imantando-as
profundamente. Estarão respirando na mesma
faixa, intimamente associadas.

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Como se forma atmosfera fluídica?
Um Espírito ao comunicar-se com o médium forma
como que uma atmosfera fluídico-energética-
espiritual comum às duas individualidades.

Atmosfera esta que torna favorável a transmissão do


pensamento, que se faz assim, de Espírito para alma e,
esta, pela ação que exerce sobre o corpo, exterioriza o
conteúdo desse pensamento pelos diferentes tipos de
faculdades (intuição, psicofonia, etc)

Quais os elementos fundamentais para a formação da atmosfera fluídica ou combinações de


fluidos?

 Afinidade fluídica do médium e do Espírito (Sentimentos).

 Sintonia vibratória ou do pensamento (assimilação da corrente mental).

Esses dois pontos são básicos numa comunicação mediúnica e se aplicam a todos os tipos de
faculdades mediúnicas e a qualquer grau de passividade do médium (consciente, semi-consciente ou
inconsciente).

Quando um Espírito precisa comunicar-se conosco e não há sintonia, é necessário harmonizar as


vibrações psíquicas e de sentimentos para que ocorra a Manifestação Mediúnica.

Cada Espírito livre ou encarnado possui conforme o seu grau de adiantamento e de pureza, uma
irradiação cada vez mais rápida, mais intensa, mais luminosa. Quanto mais evoluído o ser, mais
acelerado é o estado vibratório.

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O que o cérebro humano emite sob forma de ondas de vibrações vagarosas, o cérebro fluídico do
Espírito projeta sob forma de ondas mais extensas, de radiações que vibram com mais largo e
poderoso ritmo.

A energias são as mesmas, mas vibram em graus diversos – esses cérebros, humanos e espirituais
encerram as mesmas energias, ao passo que, porém, em nosso cérebro mortal essas energias vibram
debilmente e nos Espíritos atingem o máximo de intensidade.

A harmonia não se pode estabelecer entre eles senão quando se igualam suas ondas vibratórias,
como acontece com os diapasões idênticos ou com as placas telefônicas.

Um cérebro de lentas e débeis excitações não pode comunicar-se com outros cujos átomos são
animados de um movimento rapidíssimo.

É na combinação das forças psíquicas (pensamentos) entre os médiuns e os Espíritos, que reside
inteiramente a lei das manifestações.

Assim sendo, em face das constantes modificações vibratórias, verificar-se-á sempre em todos os
comunicados o imperativo da redução ou do aumento das vibrações para que eles se dêem com
maior fidelidade.

Para se comunicar conosco o Espírito deverá amortecer a intensidade de suas vibrações, ao mesmo
tempo que ativará as nossas para poder comunicar-se conosco.

Os Espíritos, cujas vibrações se processam aceleradamente, devido à sua evolução, graduam o


pensamento e densificam o perispírito quando desejam transmitir as comunicações, inspirar os
dirigentes de trabalhos mediúnicos ou os pregadores e expositores.

Exemplo que está no livro Nos Domínios da Mediunidade


“Clementino graduou o pensamento e a expressão de acordo com a capacidade do nosso Raul e do
ambiente que o cerca, ajustando-lhe às possibilidades.”
“Nesse instante, o irmão Clementino pousou a destra na fronte do amigo que comandava a assembleia,
mostrando-se-nos mais humanizado, quase obscuro...”

Exemplo de vibrações compensadas


Admitamos que sejam de 1.000 por segundo as vibrações do cérebro humano.

No estado de transe, ou de desprendimento, o invólucro fluídico do médium vibra com maior


intensidade, e suas radiações atingem a cifra de 1.500 por segundo.

Se o Espírito, livre no espaço, vibra a razão de 2.000 no mesmo lapso de tempo, ser-lhe-á possível, por
uma materialização parcial baixar esse número a 1.500.

Os dois organismos vibram simpaticamente; podem estabelecer-se relações, e o ditado do Espírito


será percebido e transmitido pelo médium em transe.

Léon Denis informa que “....o Espírito, libertado pela morte, se impregna de matéria sútil e atenua suas
radiações próprias, a fim de entrar em uníssono com o médium...”

- Para reduzir o seu próprio padrão vibratório, o Espírito superior impregna-se de matéria sutil
colhido no próprio ambiente.

- Para elevar o tom vibratório do médium, o Espírito encontrará na própria concentração ou transe,
daquele, os meios de ativar as vibrações.

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Eliseu Rigonatti nos informa que os médiuns não podem servir de instrumento a todos os Espíritos,
indistintamente.

Para que uma manifestação se produza é preciso que o perispírito do médium tenha afinidade
fluídica com o perispírito do Espírito que se quer manifestar.

A lei da afinidade fluídica tanto rege as manifestações de efeitos físicos como as de efeitos
intelectuais.

Nos fenômenos de efeitos físicos, os fluidos


emitidos pelo médium, devem combinar-se
com os do Espírito manifestante; se não
houver afinidade fluídica entre os dois, os
fluidos não se combinarão e não se
produzirão os fenômenos.

Do mesmo modo, nas manifestações


intelectuais, se os dois perispíritos, o do
médium e o do Espírito, não se ligarem por
falta de afinidade fluídica, a comunicação não
terá lugar, embora o Espírito se encoste ao
médium.

Não confundamos a lei da afinidade fluídica com a lei da afinidade moral - uma nada tem de comum com
a outra.

Entre um determinado Espírito e um médium pode haver afinidade fluídica e não haver afinidade
moral e pode haver afinidade moral e não haver afinidade fluídica.

A afinidade fluídica depende da constituição do organismo espiritual do médium e da do Espírito.

A afinidade moral é a conseqüência do adiantamento alcançado pelo médium e pelo Espírito.

A Espiritualidade informa que está acontecendo casos de intoxicação na hora do


trabalho. Quais podem ser os motivos?
Quanto a alimentação pode ser:

 não se alimentou direito.

 se alimentou muito tarde.

 alimentação em excesso.

Observação: comeu um pedacinho de carne - acha que não vai ter problema e não avisa –
o problema é que influencia sim, pois o campo vibratório vai modificar.

O Espírito André Luiz, no livro Nos Domínios da Mediunidade, capítulo 28, informa:
Alguns encarnados, como habitualmente acontece, não tomavam a sério as responsabilidades do
assunto e traziam consigo emanações tóxicas, oriundas do abuso de nicotina, carne e aperitivos,
além das formas-pensamentos menos adequadas à tarefa que o grupo devia realizar.

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Qual a importância de estarmos concentrados na hora do trabalho?

 Na mediunidade a concentração tem que estar focada, pois o médium vai doar a
sua energia.

 Se o pensamento desvia, tem que


fortalecer a impulsão.

 Se direciono a vontade, quanto mais


for a potencia, maior o campo
alcançado.

 Se me distraio, crio um isolamento.

 Tenho que perceber que sou eu que


direciono o impulsionamento do meu pensamento – sinto as vibrações – tenho
que acelerar, pois pensamento é força – tudo é criado no mundo íntimo.

E, enquanto o devotado mentor falava com o coração nas palavras, os dezoito companheiros
encarnados demoravam-se em rigorosa CONCENTRAÇÃO do pensamento, elevado a
objetivos altos e puros.

Cada qual emitia raios luminosos, muito diferentes entre si, na intensidade e na cor.

Esses raios confundiam-se a distancia aproximada de sessenta centímetros dos corpos


físicos e estabeleciam uma corrente de força, bastante diversa das energias de nossa esfera.
Essa corrente não se limitava ao circuito movimentado.
Em certos pontos despejava elementos vitais, qual fonte miraculosa, com origem nos
corações e cérebros humanos que aí se reuniam.

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E quando o médium não aprofunda a concentração?

No início, são meus pensamentos – tem que começar a perceber em si mesmo o


mecanismo de estímulos – senão, ficaremos sempre
na periferia.

Posso sentir o protetor se aproximar e ficar


naquilo, ou seja, começo a vibrar – é um bem estar
que eu conheço – eu fortaleço e fico na minha.

Aí, vem o companheiro espiritual e me chama a


atenção para que eu me concentre dentro do
trabalho.

Na corrente ou na cabine, sempre busco as energias


que eu tenho afinidade - tenho que estar mais
aberto a uma percepção maior.

Quando estou na cabine e o companheiro diz que é a


equipe tal - se não percebi, é uma falha minha – se
eu estivesse ligado naquele fio eu perceberia.

Aí, ele diz que mudou a equipe – tenho que me esforçar – relaxar melhor - mesmo que seja
ruim – vai atuar em um chacra.

Qual a importância de ler romance?


O médium tem que estar lendo algo sim e, de
preferencia um romance, pois facilita o
entendimento e melhora o campo emocional.

O enredo da história contada em um romance


atua no psiquismo - isto ajuda o médium a
atuar melhor na hora do trabalho – alimenta
o espaço psíquico na hora da comunicação.

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Porque tem pessoas que nascem com a mediunidade? Porque a mediunidade é
orgânica?

Primeiro tem que perceber que o Espírito


tem estas aptidões – é um sentido que
vamos aprimorando – é natural – todos,
mais ou menos, tem mediunidade.

Mas, na mediunidade de tarefa existe o


compromisso assumido antes de
reencarnar - a pessoa vem com o
organismo/sistema nervoso preparados
seja para ver, ouvir, etc. – a vibração tem
uma certa frequência.

O que é mediunidade ostensiva?


 Capacidade de sintonia mais sutil com o mundo espiritual.

 Indivíduos que possuem campo magnético mais pronunciado.

 O sistema nervoso são mais vibráteis.

 Foi preparado pelo plano espiritual.

 É dotado de afinidade e força de expansão especial que proporcionam o transe.

O que é ser médium?


A faculdade mediúnica é, de certo modo, um claustro materno que permite a fecundação
de vidas em novos estados psíquicos.
O médium é sempre mãe, a receber filhos do sentimento, que renascem para o
entendimento, quando o tem
entorpecido, ou se facultam fecundar
pelos Espíritos nobres que, através
deles corporificam ideias, expressam
realizações superiores, materializam,
curam, ajudam. – Loucura e Obsessão - pag.
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O que o médium tem que aprender a conhecer?
Conhecer o toque do protetor – as fases – o que é do médium e o que é do Espírito.

Tomando por base a incorporação (a manifestação mediúnica mais generalizada) eis a sua
divisão em cinco fases:

1) a percepção de fluidos.
2) a aproximação.
3) o contato.
4) o envolvimento.
5) a manifestação.
Estas Cinco Fases preenchem todas as necessidades do desenvolvimento no período
primário e servem também de base aos demais, porque são fundamentais para todos os
casos e, na aplicação deste processo, para que haja êxito, o trabalho deve ser executado
rigorosamente em pleno acordo com o Plano Espiritual, mediante entendimento anteriormente
feito. - http://www.acasadoespiritismo.com.br

O médium em desenvolvimento pode sentir:


 Taquicardia.
 pressão no peito.
 respiração profunda e rápida.
 falta de ar.
 sensação de doação fluídica nesse centro de força.
 atua na assimilação dos campos emocionais dos comunicantes.

Se compreendermos que a mediunidade transita da insipiência para a automatização,


quando o trabalho do sensitivo se caracterizará pela segurança, facilidade e rapidez de
entrarem contato com os Espíritos para interpretar os seus pensamentos, perceberemos
que esse trabalho depende fundamentalmente da...fundamentalmente da concentração.
Saber concentrar-se, asserenar a mente discursiva, reduzir o fluxo dos pensamentos,
interiorizar-se, expandir a aura e encher-se de misericórdia para doar-se, acolhendo nas
próprias entranhas a dor dos infelizes ou a doação de amor dos Espíritos nobres a ser
repartida entre os necessitados, eis o guia.
Qualidade na prática mediúnica - Manoel Philomeno de Miranda

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ESTUDO NO SÁBADO – ECTOPLASMIA - 17/06/17

Quais os tipos de mediunidade de efeitos físicos?


Telma diz que tem a mediunidade de efeitos físicos, mas tem um tipo de efeitos físicos
ligado a cura.

Por que precisa do médium para este tipo de trabalho?


Vai aglomerar – condensar - as primeiras levas da cabine são mais demoradas.
Precisa condensar um bisturi para cortar – um aparelho – trazer toda uma aparelhagem no
Grosso - por isto precisa do material - tem que condensar.
A gente vai atuar no corpo físico que tem uma energia mais densa – os Espíritos vão trazer
o material da Espiritualidade e da natureza.

Todos nós podemos doar ectoplasma?


Sim, mas o médium de efeitos físicos nasceu com o sistema nervoso preparado para isto –
absorve e exterioriza melhor.

Como se doa este material?


Quanto maior a concentração – relaxar – se despreocupar – desligar do mundo – há uma
descompensação – desloca o duplo etérico e aí, os Espíritos conseguem trabalhar melhor o
chacra gástrico e esplênico – o material sai por todos os orifícios.

E o material que vem da Natureza?


É neutro e denso - para uma cirurgia na parte física é necessário o material humano –
atuar na mesma frequência.
Eles pegam toda energia e canaliza em um médium – canalizador.

Como se dá este processo entre paciente e médium?


O paciente tem seu próprio campo eletromagnético – o médium tem seu campo – forma-se
um campo do leito.
O campo do médium com o do paciente, ou seja, afinidade com o paciente – desejo de
doar – o desejo do paciente de receber – vai haver o acasalamento – neste processo de
acasalamento, o médium pode ter vidência ou intuição para que possa atuar.
Vai sentindo o campo com a mão por sobre o corpo do paciente – onde sentir mais
vibração, é onde o paciente está precisando mais - a mão concentra mais fluxo de energia
naquele local.

A cirurgia pode ser no físico e no perispírito?


No físico vai ter que desmaterializar – tumor tem a parte física e espiritual – miasmas – a
célula vai se deteriorando e vai formando uma energia negativa – vão limpando – aquilo é
retirado – coloca-se na parte estomacal do médium – vão tirando aos poucos – na cabine, a
parte desobsessiva também é tratada.

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Mas a doença pode ser cármica?
Sim, a doença que o paciente traz no períspirito – os Espíritos dão paliativo – alguns
pacientes também precisam da cirurgia física feita pelos médicos da Terra. Quando é
gravidez de risco os Espíritos atuam no físico.

Por que tratar o paciente no leito?


O paciente vai relaxar mais – se o paciente fizer o deslocamento/afastamento do
perispírito, o ectoplasma direcionado pelo médium vai atuar mais.

Qual o processo para ser realizada uma cirurgia?


Se não é uma cirurgia física – atua na pineal – começa a trabalhar na parte da doença na
parte energética – elimina os hormônios para agir na parte que ele vai atuar, mesmo que
não corte o físico.
Precisa de uma quantidade de material – um
médium no frontal para anestesiar, um no chacra
do peito e outro no gástrico.
Outros médiuns ficam na sala do Grosso – nem
todos são de efeitos físicos – sentam, relaxam,
sai do corpo, perde a consciência, dorme.
Se ficar em pé pode cair, devido o deslocamento –
tem torpor.
Junta o material dos médiuns com o material que
trazem da natureza e dos Espíritos – passam pela
cabine, através da tubulação.
Trazem aparelhos - a energia precisa ser filtrada – utiliza um médium como base – da ponta
ou outro que esteja em condições – aí vai canalizar a energia.

No livro Nos Domínios da Mediunidade, capítulo 28, André Luiz informa:


Apagada a luz elétrica e pronunciada a oração de início, o agrupamento, como de praxe, passou a
entoar hinos evangélicos, para equilibrar as vibrações do recinto.
Colaboradores desencarnados extraíam forças de pessoas e coisas da sala, inclusive da Natureza
em derredor, que casadas aos elementos de nossa esfera faziam da câmara mediúnica precioso e
complicado laboratório.

Se neste processo, um médium não estiver bem na concentração?


Todos doam – mas se um médium não estiver legal, os Espíritos vão sobrepor aquele
médium – passa direto – só isolam se estiver muito ruim.

Vai pegar aquele médium para canalizar – o que isto significa?


Quando eles dizem "preciso de você", é para que o médium tente não mediunizar, pois
neste momento vai metabolizar a energia e o companheiro espiritual vai estimulando, ou
seja, vai fortalecendo as energias do médium com a do Espírito, mas ele não incorpora -
fica ao lado do médium – aí, pode até formar uma luva ectoplasmática na mão do médium.
Por isto que na hora da doação eles dizem – "quero só você".

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O que é servir de canal?
Quando o médium atingiu um transe muito profundo e começa a doar energia/ectoplasma
para o campo.

XXX: diz que sente mais coisas na sala do Grosso do que quando está em pé.

Telma: pergunta se sente sempre isto.


É seu, porque está passando por você – mistura com a do Espírito.

Observação: No livro dramas da obsessão – pagina 166, dizem que injetaram fluidos
pelos poros do encarnado fora do corpo.
No livro Painéis da obsessão falam do tratamento feito em Argos, fora do
corpo onde é injetado fluidos da natureza, clorofila, maaprana, junto com
os fluidos do encarnado fora do corpo, através de um aparelho chamado
pulmotor.

O fluido que doamos na cabine, precisa ser filtrado?


Sim – para que possa ser utilizado na cura.

As emoções qualificam os nossos fluidos?


Sim.

A energia dos mantos amarelos é utilizada em que tipo de cirurgia?


Em cirurgias delicadas como de crânio, coração, etc – há uma imantação fluídica.

O que significa dizer que foi formado um campo cirúrgico no salão, quando em um
trabalho realizado no dia dos médiuns – 5º sábado?
Alfredo explica que foi montada toda uma estrutura a nível de aparelhagem no salão - toda
uma tubulação.
Por isto, os pontos fixos: vai formando o campo em volta e entre as cadeiras.

Observação: na cabine já tem toda uma tubulação formada.


As 14h, os companheiros já estão instalando toda a estrutura para o
trabalho de cabine – a instrumentação.

Como é realizar um trabalho no evangelho, secretaria, corredor, corrente e cabine ao


mesmo tempo?
Alfredo informa que é um jogo de energia muito grande, pois, busca-se o material no
evangelho para levar para a corrente e cabine – são 5 trabalhos juntos.

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Qual deveria ser a atitude dos médiuns ao final dos trabalhos, no que diz respeito ao
corredor?
Os médiuns deveriam ficar quietos para não atrapalhar a retirada dos miasmas, pois tem 4
ou 5 companheiros trabalhando.

Por que o passe é muito sério?


Porque lida com energias positivas e negativas – é realizada uma limpeza no paciente para
que chegue a cabine.

Por que se marca 7 ou 9 tratamentos para um paciente?


Para dar tempo de preparar a cirurgia na cabine – aos poucos o paciente vai sendo
preparado para isto, seja no passe, no trabalho de corrente e evangelho.

Por que a seriedade do trabalho de quem realiza palestra/evangelho?


Recebe carga negativa e positiva.

Como podemos definir o trabalho nas águas?


É um composto de remédios.

Relato de Alfredo ao final de um dos trabalhos realizados na quinta-feira.


Ao finalizarmos a última leva de cabine, é quase palpável esse silencio dentro de nós –
percepção fluídica que vem do Alto.
Por onde vem? Abre-se um cone e sente-se uma irradiação, que vai refletir pelas pontas
dos dedos – se passa por mim, eu recebo primeiro.
Hoje foi nos permitido – sentimos que tínhamos que mexer na parte celular do companheiro,
para que quando for fazer o tratamento, esteja mais estimulado.

A mediunidade que enfloresce em tua alma é concessão da Vida para a regularização dos velhos
débitos para com a Vida.
Compulsando o Evangelho de Jesus-Cristo, nele encontrarás os médiuns vencidos pelos tormentos,
buscando o Mestre.
No entanto, a grande maioria por Ele beneficiada, recuperou a paz íntima, calçando as sandálias do
serviço edificante, permanecendo, porém, em vigília até o termo da jornada.... Faze o mesmo...
A mediunidade constitui abençoado meio para evitar, corrigir e sanar os processos obsessivos,
quando exercida religiosamente, isto é, com unção, com espírito de caridade, voltada para a edificação
do reino de Deus nas mentes e nos corações.
Qualidade na prática mediúnica – Manoel Philomeno de Miranda

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ESTUDO DA MEDIUNIDADE – 02/09/17

Qual a diferença entre o passe normal e o passe da cabine?

 Na sala de passe o tempo é pouco.

 A doação é de fluido vital.

 Pode-se até doar ectoplasma, mas é uma


quantidade mínima.

Observação: Alfredo diz que o passe é muito sério, pois


o médium lida com energias positivas e
negativas.

 O tempo do passe dado na cabine é maior.

 Possibilita um relaxamento maior do médium.

 A atuação do médium é mais a nível de


energia física, ou seja, o ectoplasma.

 Consequentemente a doação é muito maior.

Porque utiliza-se a luz vermelha na cabine de cura?


A luz normal queima, desintegra o ectoplasma doado pelo
médium - o ectoplasma está ligado ao sistema nervoso
do médium.
Os Espíritos utilizam a energia mais física, as substancias
da natureza, mais o ectoplasma do médium, mais a da
Espiritualidade.

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O Espírito Joseph Gleber, no compendio intitulado Através da Ectoplasmia, informa que a luz azul é
bem mais prejudicial. O infra-vermelho não atinge o ectoplasma por ser de vibração superior ao
mesmo, enquanto que a luz azul, em qualquer tonalidade, é de vibração inferior ao ectoplasma, que é
uma fonte de vibração nervosa, somente atingida por fontes vibratórias inferiores.

Por que o ambiente físico tem que ser assepsiado pela Espiritualidade?

O espaço físico não deveria nem ser utilizado antes do


trabalho, pois quando entramos em um campo
vibratório preparado, prejudicamos – é feita toda uma
assepsia – ionização com ozônio que mata os
miasmas no ar.

O ectoplasma sai do médium, mas volta e pode voltar


contaminado pelo ar, por isto a assepsia do ambiente.

Em Benfica, o alemão magnetizava os leitos, pois o


espaço físico não era utilizado somente pela Represa –
moravam outras pessoas no mesmo espaço, por isto,
além da limpeza normal ele magnetizava também os
leitos e tudo mais.

O instrutor Alexandre no livro Missionários da Luz, informa:


... Surpreendido, notei o esforço de vinte entidades da nobre hierarquia, que movimentam o ar
ambiente.
Em seus gestos rítmicos, semelhavam-se a sacerdotes antigos que estivessem executando operações
magnéticas de santificação interior do recinto.
... Não se trata, esclarece Alexandre, de sacerdotes antigos em gestos convencionais. Temos ali
esclarecidos cooperadores do serviço, que preparam o ambiente, levando a efeito a ionização da
atmosfera, combinando recursos para efeitos elétricos e magnéticos.
Não decorreram muitos instantes e alguns trabalhadores de nossa esfera compareceram trazendo
pequenos aparelhos que me pareceram instrumentos reduzidos, de grande potencial elétrico, em
virtude dos raios que movimentavam em todas as direções.
Estes amigos, explicou meu generoso instrutor, estão encarregados de operar a condensação do
oxigênio em toda a casa.
O ambiente para a materialização de entidade do nosso plano invisível aos homens requer elevado teor
de ozônio e, além disso, é indispensável semelhante operação a fim de que as larvas e expressões
microscópicas de atividade inferior sejam exterminadas.
A relativa ozonização da paisagem interior é necessária como trabalho bactericida.
O ectoplasma ou força nervosa, que será abundantemente extraído do médium, não pode sofrer, sem
prejuízos fatais, a intromissão de elementos microbianos.

O André Luiz no livro Nos Domínios da Mediunidade, capítulo 28, informa:


A ionização processava-se ativa. O serviço reclamava cuidado.
Segundo apontamentos recolhidos por nós, em outras ocasiões, aqui surgiam aparelhos delicados para
a emissão de raios curativos, acolá se efetuava a ionização do ambiente com efeitos bactericidas.

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Esta assepsia tem a ver também, com a questão da dieta alimentar?
Sim – a pessoa deve fazer a dieta em todos os sentidos, pois exala estas substancias que
prejudicam todo o trabalho.
Mesmo que seja um pedacinho de carne ou outro alimento, deve comunicar tal situação,
para que não prejudique o trabalho, a ponto de ser isolado fluidicamente, forçando a
Espiritualidade a gastar material precioso que poderia ter sido utilizado em outros tratamentos.

A água para ser fluidificada, precisa estar destampada?


A nossa Espiritualidade pede para destampar, mas quando tem um
trabalho desobsessivo na cabine, pede para fechar, devido a
contaminação.
Alfredo diz que as águas é um composto de remédio.

Como é feita a distribuição dos pacientes marcados para tratamentos na cabine?


Existe um determinado número de pacientes marcados para o dia - normalmente são duas
levas de cabine – 8 pessoas.

Na primeira leva: geralmente, são crianças – mediunidade – sistema nervoso – casos


obsessivos – neste primeiro momento, a energia é mais sutil – depois
vai acumulando.

Na segunda leva: são os casos mais graves – câncer – problema físico – coração.
Neste momento, o material está todo acasalado – médiuns mais
concentrados, facilita trazer os aparelhos mais específicos ou
materializar um bisturi; apesar de sabermos que existem aparelhos e
tubulações fixas na cabine.

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Quais os tipos de trabalho que temos na cabine?

Dentro da cabine temos três espaços:

 A cabine propriamente dita contendo 4 leitos.

 Espaço designado de Cantinho da Scheilla, onde é realizada a magnetização das


águas.

 Sala do Grosso contendo 5 cadeiras.

Na cabine do Grosso podem ser feitos dois tipos de trabalhos diferentes:

 Tratamentos: casos de mediunidade e sistema nervoso.


Exemplo: quando o paciente está muito sensível e na corrente pode
desequilibrar ou se assustar mais ainda, devido o descontrole dos
médiuns na passividade.

A Espiritualidade leva para a cabine – coloca no leito para trabalhar a pessoa – energizar,
acalmar – trabalha a causa – é um trabalho de equilíbrio – se houver necessidade, faz um
trabalho desobsessivo na cabine ou na corrente.

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É bom lembrar que o ideal seria a pessoa passar em 3 correntes para ir pra cabine – o
problema físico nos leva ao trabalho espiritual.

 Recolhimento de ectoplasma: a Espiritualidade utiliza os médiuns de efeitos


físicos, porque estes tem mais facilidade de
elaborar uma maior quantidade e exteriorização
de ectoplasma.

Esses médiuns são colocados nas 5 cadeiras existentes na cabine de Grosso.


Ao se concentrar, os médiuns começam a doar energia - esta energia vai circular de um
médium para outro, formando uma corrente energética, até chegar no médium da outra
ponta.

Este processo é iniciado pelo médium que está sentado perto da porta da sala do Grosso.

O médium da outra ponta é considerado pela Espiritualidade como uma base, pois está
ligado a tubulação da cabine.

Assim sendo, todo material dos médiuns que estão na sala do Grosso, mais o material da
natureza, mais o da Espiritualidade, é jogado neste médium – ele vai canalizar todo o
material para a tubulação da cabine.

Canalizar: abrir canais em -- dirigir e encaminhar por meio de canais ou de canos.


E neste processo de doação de energia, cada médium de efeitos físicos vai ter um sintoma
diferente – torpor, não sentir os braços, etc.

Quanto mais concentrado, mais fácil fica o afastamento do períspirito


do médium de efeitos físicos, facilitando também, o afastamento do
duplo etérico, pois devemos lembrar que só há liberação de ectoplasma
quando o duplo etérico do médium se afasta do corpo físico.

No livro Nos Domínios da Mediunidade, capítulo 28, André Luiz informa:


Em derredor, grande massa de substancia ectoplásmica leitosa-prateada, da qual se destacavam
alguns fios escuros e cinzentos, amontoava-se, abundante.
Técnicos de nosso plano manipulavam-na, com atenção.
Áulus fixou a paisagem de trabalho ativo e explicou-nos:
- Aí temos o material leve e plástico de que necessitamos para a materialização. Podemos dividi-lo em
três elementos essenciais, em nossas rápidas noções de serviço, a saber:
Fluidos A, representando as forças superiores e sutis de nossa esfera,
Fluidos B, definindo os recursos do médium e dos companheiros que o assistem,
Fluidos C, constituindo energias tomadas a Natureza terrestre.
Os fluidos A podem ser os mais puros e os fluidos C podem ser os mais dóceis; no entanto, os
fluidos B, nascidos da atuação dos companheiros encarnados e, muito notadamente, do médium, são
capazes de estragar-nos os mais nobres projetos.

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Hernani G. Andrade no seu livro "Espírito, Perispírito e Alma", propõe o seguinte:
 Ectoplasma mineral: ectomineroplasma, originário dos materiais minerais
 Ectoplasma vegetal: ectofitoplasma, quando extraído dos vegetais
 Ectoplasma animal ectozooplasma, quando produzido pelos animais
 Ectoplasma humano: ectohumanoplasma, quando produzido pelos humanosectoplasma, a
feição do magnetismo, é energia disseminada e presente em toda a
natureza que, por lei evolutiva, é mais apurada no homem do que no
mineral, vegetal ou animal.

Canalização da energia,
através do chacra
coronário

O que acontece depois que já foi retirado todo o


material dos médiuns que estavam na sala do
Grosso?

Esse material passa por um refinamento, junto a


equipe espiritual especializada e é canalizado, através
de um médium distribuidor, para os leitos.

O médium que fica em pé no leito é


doador/canalizador, mas não necessariamente é um
médium de efeitos físicos.

Quais as sensações que estes médiuns podem sentir?


São várias sensações, pois ao estar concentrado, há uma dissociação – pode haver uma
descompensação, ou seja, o períspirito do médium se afasta, ainda que seja uma coisa
mínima. Desta forma, o médium pode sentir:
 frio.
 extremidades geladas.
 diminuição do metabolismo.
 expansão – sente-se crescer ou diminuir.
 Enjoo - tontura.
 dor por causa da energia circulando.
 calor.
 dormência.
 formigamento nas pontas dos dedos/mãos/braços.
 sonolência.
 visão de imagens.

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Exemplos de relatos esporádicos sobre as sensações sentidas no momento do trabalho:

 vi um arco íris passando de um leito para outro – uns fraquinhos e outros fortes.

 logo após a prece, fez conexão com o tratamento realizado para XXXX – entrou em
estado de relaxamento completo – dormência, calor, sensação de liberar algo – um
fluxo muito grande – onde tentou controlar com a respiração – a Irmã fala da
facilidade de uns e de outros.

 assim que foi solicitada para colocar as mãos na fronte de XXXX – sentiu uma calma,
serenidade – visualizou o cérebro de XXXX com luzes, suas mãos cresceram – no
momento da prece sentiu um calor muito grande, mas sentia muita tranquilidade.

 senti uma vontade de soprar, energia muito forte – após o toque da Irmã, a energia
fluiu muito melhor.

Porque em alguns momentos os médiuns sentem as mãos geladas ou quentes?


Pode ser a característica mediúnica do médium – tipo de energia.
Pode ser característica de trabalho da equipe espiritual.

Como é a questão do Espírito acoplar sua mão na mão do médium?


De início, é a energia do médium – concentrado, vai doando material e o Espírito está ali
emitindo corrente de força radiosa – quanto mais o médium deixar fluir, o corpo vai
obedecer – o Espírito vai encontrando campo para atuar mais e não só pode colocar a mão
sobre a mão do médium, mas, pode até se debruçar sobre o médium, caso seja necessário,
pois houve uma assimilação maior entre os dois.

Neste momento o médium doa material sim, mas não necessariamente ectoplasma, pois
existem outras energias.

A mão gelada pode ser uma luva ectoplasmática que o Espírito faz na mão do médium.

O médium entra no transe – se afasta perispiritualmente - doa material – a doação de


material não é simultânea ao tratamento cirúrgico - primeiro faz-se este preparo todo e
depois vem o Espírito e manipula nessa luva ectoplasmática.

O ectoplasma é retirado de todos os médiuns, principalmente dos médiuns de efeitos


físicos.

XXXX tem a característica das mãos ficarem geladas - é uma característica dele – aí o
companheiro vem e usa.

Mãos frias ou quentes pode ser o tipo de energia que os Espíritos estão manipulando e vai
sair pelas mãos do médium – ou pode ser a característica mediúnica.

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O que acontece quando o médium diz que sentiu dor no chacra gástrico como se alguém
mexesse nas suas vísceras, no momento da
cirurgia?
É porque os Espíritos aceleraram o chacra - que pode
ser para um trabalho desobsessivo ou para doação de
ectoplasma com energia mais densa – ou para ter a
absorção do médium – usou este chacra e não o
coronário.

A benfeitora Joanna de Angelis diz que o médium que se desincumbe bem da sua tarefa
realiza duas reencarnações em uma só – além de cidadão comum com seus conflitos,
dramas, tarefas, é também o homem que vive, no sentido genérico, uma outra existência de
abnegação, renúncia e sacrifício, em outra esfera. Vale a pena a pessoa dedicar-se
integralmente a mediunidade com Jesus porque as alegrias são imensas.

Qualidade na Prática Mediúnica – Projeto Manoel Philomeno de Miranda – párina 81

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RELATO DE GEORGE SOBRE O QUE VISUALIZA NA CABINE

6 2 3

1- Desde o início dos trabalhos, na sala do Grosso abre-se um cone no alto e no


centro, onde é depositada a energia que os Espíritos trazem da natureza. Este
cone é montado pela equipe de Altino.

2- Deste cone sai algo, tipo uma tubulação que vai recolhendo o material doado
pelos médiuns de efeitos físicos, a começar pelo médium que está sentado
perto da porta da cabine do Grosso.

3- Esse material é recolhido e direcionado para a tubulação que está por trás
das cadeiras – passa por cada médium.

4- até chegar ao último que é chamado de médium base.

5- Dali mesmo, pela tubulação, o material é direcionado para o cantinho das


águas, onde há um fortalecimento das águas - é o verdadeiro laboratório
onde é feita a química - acima das águas fica tudo colorido – como se tivesse
caindo chuviscos de estrelinhas.

25
6- Do cantinho das águas esta energia vai circular pelas tubulações que estão
abaixo dos leitos e fechará o circuito retornando para a sala do Grosso - isto
é, o que eles chamam de preparo do campo – nessa volta, eles fazem a
assepsia. Seria o que eles fazem quando usam os pontos fixos em um
trabalho.

Observação ao passar pelas tubulações já vai passando também pelos


leitos.

7- Após isto, os Espíritos começam a graduar os médiuns – começa a jogar essa


energia nos médiuns.

8- Eles necessitam que esta energia passe por todos os leitos, mas quando o
médium não está bem, ele começa a dizer – quero você – pensa que é teu
filho, ou até troca o médium.

Eles só isolam o médium se estiver muito ruim mesmo.

9- No decorrer do trabalho, começa a se formar uma névoa transparente sobre


cada leito – dessa névoa é que vai para o coronário do médium.

10- As vezes, forma-se um manto uniforme sobre o paciente – isto é criado para
facilitar o trabalho – é muito lindo ver raios saindo da mãos dos médiuns.

11- Quase no final, os Mantos Amarelos recolhe o material sutil para cirurgia – o
que resta do material eles levam para outros tratamentos.

26
ESTUDO DA MEDIUNIDADE – 07/10/17

O protetor do médium deve atuar o tempo todo


no médium, tanto na corrente quanto na
cabine?

Nos primeiros momentos é a energia do médium


– o protetor vai auxiliando o médium a relaxar,
equilibrando-o energeticamente.

A primeira sensação, seja na cabine ou corrente


deve ser a do protetor, para dar segurança,
fazendo-o perceber as características, mas isso
não significa que é o protetor que vai trabalhar na
primeira leva.

Temos que aprender a aguçar a percepção para perceber a vibração do protetor.

Mas no decorrer do trabalho, o protetor deve ficar ao lado do médium, dando o apoio
necessário.

Mas acontece que o médium está acostumado com a boa vibração do protetor e acaba
chamando pelo mesmo, inconscientemente – com isto, os companheiros que deveriam
atuar nos tratamentos, caso haja necessidade, não conseguem, pois o médium está sob a
influência direta do protetor.

Por que isto acontece?


Porque nos acostumamos com a vibração do protetor – o que não é errado, mas acabamos
buscando essa vibração como forma de proteção e nem percebemos.

No momento inicial do trabalho, o médium vai se concentrando e relaxando, convida o


protetor pra auxiliar no relaxamento, mas não é para mediunizar com o protetor – ele vem
auxiliar o médium a se recompor.

Qual a função do médium de efeitos físicos que atua na sala do Grosso?


A função é de doador de ectoplasma/fluido.

Porque o médium que vai doar na sala do grosso fica sentado?


 Relaxa melhor e consegue doar com mais facilidade.
 Pode sair do corpo por instantes, cair e se machucar.
 Pode sentir fraqueza também.

27
E quando a Espiritualidade não tem médiuns aptos que possam propiciar o recolhimento
de material na sala do Grosso?
A Espiritualidade traz o material da natureza, mistura e joga para o canalizador.

Qual a função do médium que atua no leito?


O médium que está no leito, pode estar doando seus fluidos, mas a função é de ser um
canalizador.

Canalização Companheiro
da energia espiritual
no chacra
Como acontece a canalização? coronário

 A Espiritualidade recolhe o ectoplasma dos médiuns


de efeitos físicos, via tubulação ligada a sala do
Grosso.
Observação: Na cabine já tem toda uma tubulação
montada

 Junta a este ectoplasma, o material trazido da


natureza e da própria Espiritualidade;
 Depois a Espiritualidade especializada em tal
processo, filtra e refina este material.
 O produto final deste processo será jogado no
coronário dos médiuns.
 Essa energia vai passar pelos canais nervosos do
médium, derramando-se pelas mãos do médium,
atingindo o paciente.
 A energia vai sendo jogada no médium e o companheiro espiritual vai multiplicando
as energias do médium.

Por que em determinados momentos, no meio do trabalho, a Espiritualidade chama a


atenção do médium, dizendo "Eu quero você médium", ou " Gente, eu preciso de voces",
ou desperta o médium e manda que respire e torna a dizer - " Quero você"?

Isto pode ocorrer, porque o médium está trabalhando com o protetor na hora que não devia
– por isto o médium deve prestar atenção ao comando da Espiritualidade.
As vezes, a Espiritualidade pode sinalizar que houve uma necessidade do companheiro
espiritual atuar para terminar o tratamento, que pode ser uma cirurgia, um curativo, etc. e
diz "Deixa o companheiro trabalhar médium".

28
O médium consegue perceber a mudança de companheiro, quando realizando um
tratamento?
Na maioria das vezes não tem esta percepção, seja por não conseguir uma boa
concentração, ou por falta de estudo, ou por não prestar atenção no que a Espiritualidade
fala.

Todos os médiuns que estão nos leitos são canalizadores?


Sim, mas tem uns que tem a capacidade de receber e exteriorizar esta energia mais sutil pra
cura – isto vai da capacidade mediúnica do médium.
Alguns são médiuns de efeitos físicos e outros são médiuns de efeitos físicos ligados a
cura.
Como tem médiuns psicofonicos que atuam na corrente desobsessiva e outros na
desobsessão por terem afinidade com os sofredores.
É quando os Espíritos dizem que o médium tem energia específica para determinado tipo de
trabalho.

Por que em determinado momento a luz é apagada?


É o momento de grande concentração de material – é o momento em que será realizada a
cirurgia.

Por que o médium tem que manter uma frequência de 15 em 15 dias?


Todo trabalho requer continuidade e disciplina, principalmente no que diz respeito as
questões espirituais.
Assim sendo, a Espiritualidade tem condições de realizar minuciosas avaliações em cada
médium.
Nestas avaliações a Espiritualidade observa as possibilidades que o médium vai
apresentando no decorrer de cada trabalho.
Cada médium tem uma característica principal para determinado tipo de mediunidade, mas
pode apresentar possibilidades para outras que não são tão marcantes, mas que podem ser
aproveitadas.
Assim sendo, a Espiritualidade pode experimentar o médium em diferentes posições dentro
do trabalho, seja porque tem um potencial de concentração muito bom, ou porque a sua
energia acasala bem com a de outro médium, etc.

Mediunidade é compromisso com a consciência sedenta de recomposição do passado. É meio de


servir com segurança e desprendimento por ensejar trabalho a outrem por intermédio de alguém...
Talvez não sejas um grande médium, conhecido e disputado pela louvação dos homens; no entanto,
procura constituir-te obreiro do amor, que não ignorado pelos infelizes, podendo ser identificado pelos
sofredores da Erraticidade.
Dimensões da Verdade – Joanna de Angelis

29
ESTUDO DA MEDIUNIDADE – 04/11/17

Quem é o distribuidor?
É o médium que fica na última ponta
das cadeiras na sala do Grosso – está
ligado as tubulações da cabine.

Ele recebe o material da natureza e


dos médiuns dispostos nas cadeiras do
Grosso – esse material vai para a
tubulação da cabine, onde vai ser feita
a separação e refinamento deste
material, para ser utilizado no
tratamento.

Se for um caso cirúrgico, o material é


mais sutil.
Se for um caso obsessivo, o material é
mais denso.

Quem é o canalizador?
Depois que o material é refinado, é necessário um médium canalizador.
É o médium base, ou seja – médium de efeitos físicos ligado a cura – tem mais facilidade de
absorver e emitir esta energia.

É o médium que fica no chacra a ser tratado, mas pode ser o que fica no frontal.

Este médium precisa ter uma concentração muito boa e neste momento não pode
mediunizar, pois ele estará sendo o intermediário da energia de cura.

No decorrer deste processo, e se houver necessidade, o companheiro espiritual de


determinada equipe pode atuar de forma mais precisa – é onde o médium deve começar a
perceber as vibrações das esquipes que estão atuando – ficar alerta ao que a
Espiritualidade vai sinalizando – pois eles falam qual equipe espiritual está presente.

Por que o médium canalizador não deve mediunizar?


Neste processo, a energia física do médium também é necessária e se estiver mediunizado
esta energia acaba ficando limitada, pois não mais será somente a sua energia e sim a sua
mais a do Espírito.
Canalizando, a energia vai direto, sem interferências.

Observação: nesse processo o companheiro espiritual atuante no momento vai


estimulando o médium e se for necessário pode acoplar no médium, com o
objetivo de completar o trabalho, caso seja necessário.

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Como é feita a distribuição dos médiuns no leito?
O médium que fica no chacra frontal é o que auxilia na anestesia do paciente.
Ele vai auxiliar na ativação da pineal, favorecendo a produção de melatonina – hormônio
sedativo que possibilitará o distanciamento do períspirito do paciente, recebendo o
tratamento direto no perispírito – quanto mais concentrado o paciente estiver, facilitará este
processo.

Busca médiuns que tenham o mesmo tipo de mediunidade e que tenham a facilidade de
acasalar energias com mais rapidez, devido o convívio no trabalho,etc.
Devido este acasalamento o tratamento é mais intenso e eficaz.
O canalizador vai ficar no chacra que deve ser tratado – vai atuar direto no chacra
necessitado de tratamento.

Essa energia também vai passar pelos outros leitos?


Sim, também vai circular pelos outros leitos, mas devido a necessidade da rapidez do
tratamento, não dá pra esperar o médium entrar na concentração e aí eles pulam aquele leito,
pois a energia tem que circular até chegar no leito da cirurgia.

Movimentar muito as mãos neste momento é ruim?


O ideal é que o médium mantenha as mãos paradas, pois como há um fluxo de energia, com
a mão parada há um acúmulo de energia mais forte, intensificando o tratamento.

O que o médium nunca deve esquecer?


 Que no primeiro momento é a sua própria energia.
 Vai sentindo o corpo, os batimentos cardíacos, acalmando a respiração, alinhando
energeticamente o sistema nervoso.
 O protetor atua no sentido de acalmar o médium, mas logo em seguida deve ficar tão
somente ao lado do mesmo, permitindo que outros companheiros atuem, caso seja
necessário.
 No decorrer do trabalho deve permitir que os companheiros espirituais atuem na
emissão da energia necessária para o tratamento.
 Caso sinta uma necessidade de atuação mais intensa por parte do companheiro
espiritual, o médium deve deixar fluir.

Mas, as vezes, o coordenador espiritual sinaliza que o médium fica o tempo todo com
seu protetor. Porque isto acontece?
Pode ser por conta do próprio médium que inconscientemente prefere ficar naquela
sensação gostosa do protetor.
Devemos também compreender que existem determinados tipos de companheiros que não
deixam outros atuarem no médium – é quase como se fosse uma obsessão.

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Como o médium deve proceder para começar a perceber isto?
Se for médium de corrente deve:
 Começar a perceber se as comunicações são as mesmas.
 Tentar perceber se as comunicações tem ritmo.
 Se tem oscilação de energia.
 Se tem uma sequencia de incorporações.
 Se naquele dia sua concentração não estava muito boa.
 Se estava cansado fisicamente.
 Se dormiu bem na noite anterior.

Se for médium de cabine:


 sinto as mesmas coisas?
 vai vir equipes diferentes?
 tentar se avaliar – como fui hoje na cabine?
 nos primeiros tratamentos, quando o irmão espiritual começa a falar, eu já sinto a
vibração?
 como esta vibração chega em mim? Tem pontos específicos? Pelos pés, ombros,
braços, etc?
 quando é sinalizado que determinada equipe espiritual está atuando, por onde vem o
toque? Consigo me dar conta disto?

Na cabine de Grosso também pode ser feito tratamento ou é só pra recolhimento de


material?
Também pode ser realizado tratamento.
Seja quando não existam leitos para todos, ou quando não há necessidade da pessoa deitar,
tipo tratamento de mediunidade ou sistema nervoso.

E se for um dia em que os Espíritos não consigam recolher material suficiente dos
médiuns?
Eles deitam os médiuns nos leitos, para recolher material, pois deitado o relaxamento é
mais fácil.

E se não tem médium suficiente na casa e o paciente também não está preparado, mas
os Espíritos precisam fazer o tratamento?
Os Espíritos utilizam o médium George – desligam o médium para que doe ectoplasma –
neste momento é o material do médium, sem influencia direta dos Espíritos.

Neste caso, é necessário também um canalizador?


Mesmo assim, eles precisam de um médium para jogar esta energia no paciente.

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Como é feito o preparo do trabalho na cabine?
 Alfredo informa que as 14h, os companheiros espirituais já estão instalando toda a
estrutura para o trabalho de cabine – a instrumentação.
 O primeiro preparo é a imantação dos leitos, feita pelos Espíritos.
 Depois, os médiuns fazem a fluidificação das águas.
 Em seguida, o coordenador vai preparando os médiuns para relaxarem.
 E na sequencia, prepara o paciente para entrar em um estado de receptividade para
receber o tratamento.

Observação: diz que em cada trabalho vem uma equipe preparar o campo.
Com o campo preparado, o médium cede o corpo e os companheiros
conseguem atuar.

Se o paciente não estiver concentrado, o médium não consegue fazer o seu trabalho?
 Alfredo diz que o paciente está ali para receber – se não faz o seu papel, a
Espiritualidade é que vai avaliar e dar um jeito.
 O médium está ali para doar – são papéis diferentes – claro que se os dois estiverem
concentrados, o trabalho será mais eficaz.
 Explica que o médium que está no frontal trabalha todos os chacras do paciente,
como se alinhasse as suas energias.
 Os companheiros da natureza vem e trazem o material bruto.
 Esse material vai sendo manipulado e, dependendo da necessidade, os Espíritos
manipulam este material até ficar sutil, para que Mantos Amarelos possam atuar,
trabalhando no frontal para que o Mineiro faça a cirurgia.

Observação: Energia dos Mantos Amarelos é utilizada em cirurgias delicadas como de


crânio, ovário, coração, etc – imantação fluídica.

OBSERVAÇÕES FEITAS NO DIA 17 DE ABRIL DE 1991 PELO ALEMÃO, SOBRE O


TRABALHO NA CABINE

Um trabalho que tem basicamente dois médiuns por leito (ideal seriam 4).

Quatro leitos: Seriam distribuídos os médiuns 2 a 2 e um médium na coordenação.

Coordenador: Faria a entrada e colocação dos pacientes – o posicionamento inicial


dos médiuns – que daí em diante permanecem – só alterando quando
houver uma necessidade.
Este coordenador deve ausentar-se o mínimo possível da cabine –
inicia falando palavras de ordem para os pacientes e médiuns – tanto
de uma forma geral ou particular – caso a caso.

Concentração inicial: Os médiuns devem dar toda a expansão possível dentro do


conhecimento e experiência (vale dizer: educação) conquistada.

33
Para cada paciente, dois médiuns: Desses dois médiuns, um já está há muito tempo
sendo preparado e já está em condição de dar
espaço a um irmão espiritual (médico
especialista na doença em questão) – que pode
(deve) trabalhar do mesmo modo que o aparelho
George.

O médium: Um médium faria o suporte energético e o outro daria entrada ao Espírito-


especialista que atuaria direto com as técnicas do tratamento.
Isto posto, estando ajustado e em trabalho, estaria acima de tudo e sob a
coordenação de um médium designado.
Este, deverá também atuar com os passes energéticos ou posicionando-se
em algum ponto da cabine para igualmente lançar energias.

Coordenador: Deverá estimar 20 minutos em média para cada tratamento (onde o


ideal seria 30 minutos), sempre sustentando o tratamento com uma
prece.
O coordenador, após os 20 minutos, faria o retorno dos médiuns e
pacientes, sempre com palavras de ordem, chave de ligação
magnética com os dois.
Assim, seriam realizados os tratamentos, sempre com a coordenação de
um médium.

OBSERVAÇÕES FEITAS POR ALFREDO NA PRIMEIRA QUARTA DE


DEZEMBRO/2017

Médium/energia: Na cabine, o médium recebe a energia e vai soltá-la pelas mãos.


Na corrente o médium está de mãos dadas e o reflexo dessa energia
passa de um médium para outro pelas mãos também.

Observação Então, o ato de dar as mãos não é só uma questão


psicológica – a corrente energética é mantida – por isso,
a necessidade de se manter o pensamento.

Companheiros da natureza: Enfatiza que os companheiros dos médiuns ligados a


natureza podem e devem trabalhar como desejam –
respeitando o limite autorizado pela casa.

Estudo em conjunto: Ao iniciar o trabalho com o estudo – estamos nimbados de


energia – isso é magnetismo – é um banho de energia neste
momento.

Equipes de trabalho: Comparecem com o objetivo de cooperar e, quando menciona o


nome da equipe espiritual que está atuando, é porque tem
permissão para isto.

34
É nesse conjunto de energias, nessa harmonia que os médiuns são tratados, pois
vivenciam um campo magnético de amor que se formou no
início do trabalho.
Mas é sempre bom se perguntar... Queremos participar?
Queremos melhorar? O que nos movimenta?
É por este motivo que a Espiritualidade diz que o tratamento do
médium é no trabalho.
Hoje, Dias da Cruz veio trazendo o material.
No leito que estava XXXX, a equipe que atuou foi dos Mantos
Amarelos.
No leito que estava XXXX foi Altino, Ilka, Fidelinho.

Preparo Diz que o primeiro preparo é a imantação


cabine: dos leitos.
Depois faz-se as águas.
Depois prepara-se o médium para relaxar.

Em cada trabalho a ser realizado vem uma


equipe preparar o campo.

Hoje, os médiuns, ao sentar, não resistiram e


acabaram se concentrando ao invés de
manter-se alerta para aprender.

Por que isto aconteceu? O campo estava


formado e o médium não resistiu.

Trabalho/cabine: Os médiuns devem aguardar a palavra inicial do coordenador para se


concentrarem.
Em primeiro lugar, o coordenador deve direcionar o preparo para o
paciente, pois ele é o principal.
O paciente está ali para receber – se não faz o seu papel, a
Espiritualidade é que vai avaliar e dar um jeito.
O médium está ali para doar – são papéis diferentes – claro que se os
dois estiverem concentrados o trabalho será mais perfeito.
O médium que está no frontal trabalha todos os chacras do
companheiro, como se alinhasse as suas energias.
O companheiro da natureza vem e traz o material bruto – dependendo
do tratamento, vai manipulando o material para que fique mais sutil – os
Mantos Amarelos trabalham o frontal para que o Mineiro faça a
cirurgia.

35
Sensações: Uma médium sentiu a perna contrair e os membros superiores ficaram mais
leves.
Alfredo diz que é a natureza dizendo fica firme, to aqui com você – são
companheiros espirituais que estão treinando para trabalhar conosco – se
adaptando ao nosso tipo de trabalho.
Outra médium diz que não consegue ter concentração o tempo todo.
Diz que a sensação de sair material de suas mãos é muito forte, mas não
sente a energia entrando por sua cabeça.

Assimilação fluídica das equipes: Depois que termina diz que Altino atuou no leito de
XXXX e a natureza com Cabelos Longos atuou no
leito do senhor XXXX.
Por que este intercambio da Espiritualidade? O
campo está preparado – o médium cede o corpo –
os companheiros vem e atuam.

OBSERVAÇÕES FEITAS POR ALFREDO NA PRIMEIRA QUARTA DE


JANEIRO/2018

Observação de Alfredo: Duas equipes estariam atuando, uma em cada leito - Dias da
Cruz e Altino.

Observação: Devido o campo estar muito bem preparado, houve assimilação fluídica
entre as duas equipes espirituais que estavam atuando em cada leito.

Desta forma, as equipes conseguiram auxiliar uma a outra, atuando no leito


oposto, porque entre os Espíritos existe o senso de equipe e o auxílio é
sempre bem-vindo.

Houve total assimilação dos médiuns em trabalhar com os companheiros da


outra equipe – Ilka - Fidelinho.

Os Mantos Amarelos atuaram na equipe de Dias da Cruz porque estavam


entrelaçados pelo campo que se formou.

Obvio que na cabine é mais fácil o recolhimento de material, porque trabalha-


se com as tubulações.

Arigon/sherigon – recolhe material mais denso para casos desobsessivos.

Os mantos amarelos recolhem material mais sutil para cirurgias de câncer,


craniana, ovários,etc.

36
Percepção do médium: Telma pergunta a Alfredo se o médium tem condições de
perceber o tipo de energia da equipe que está atuando.
Alfredo diz que sim, mas leva um tempo para isto acontecer – por
exemplo, a equipe de Grosso é de materialização.
Em determinado médium, o companheiro atuou primeiro na mão
direita e foi dominando – o médium tem que aprender a
perceber isto – até sentir tudo isso, demora – já na corrente,
sente o choque que é rápido demais.

Trabalho em série: Disse que aumentou a quantidade de médiuns nos leitos para ter
acesso a outros companheiros espirituais e que realizariam um
trabalho em série.
Trabalho em série - primeiro é feito um trabalho de limpeza –
uma varredura em todo o sistema nervoso do paciente.
Depois realiza-se a cirurgia com a equipe especializada para tal.
Diz que o trabalho de limpeza é pesado, mas os médiuns estão
autorizados a trazer os companheiros de trabalho.
Esses companheiros não são da Represa, mas estão
caminhando para isso.
É uma desobsessão no leito – drenagem no corpo
material/espiritual para depois realizar a cirurgia.
Pontos fixos são os Espíritos que fazem a sustentação –
formam a corrente de amor para sustentar o trabalho.

Desobsessão na cabine: É um trabalho desobsessivo, mas não necessariamente com


um Espírito atuando no paciente.
São miasmas pesados produzidos pelos médiuns, através dos
próprios pensamentos e atos.
O médium tem que começar a melhorar – controlar as
emoções, pois desequilibra muito – tem que se armar contra
essas coisas – observar as energias – entrar em prece.

Andamento/trabalho: Diz que o médium carregou toda a energia no frontal e o


paciente foi absorvendo pelos chacras.
Chama a atenção para um médium que está absorvendo os
miasmas – servindo de médium de transporte, mas sem
salivação.
É um médium de efeitos físicos – absorve os miasmas que são
direcionados para o estomago – depois elimina através do
intestino ou vomito.
Quando tem salivação, o médium cospe na hora, a parte
retirada na hora.

37
Sensações: Informa que o companheiro de XXX inicia a atuação pelo braço direito.

O médium tem que aprender a perceber isso – o companheiro está longe, mas
sente a energia.

Sinaliza que determinada médium está toda colorida – olha o trabalho da pineal
– as cores amarelo, azul clarinho – envolveu a aura toda da médium e
consequentemente essa energia vai se expandindo para os outros médiuns,
tomando todo o leito.

A equipe espiritual só pega um canal e vai expandindo – faz a anestesia para


depois vir a equipe cirúrgica de crânio, coração – esse médium é a base.

Diz que no início, determinado médium ficou com seu próprio companheiro e
não deu campo para outros companheiros atuarem.

Alfredo informa que o companheiro do médium está jogando energia e não


os da equipe de Altino – eles não conseguem uma aproximação maior – falta
uma assimilação.

Mas, depois de um certo tempo, o médium mudou de atitude e começou a


atuar com as mãos de forma diferente.

Alfredo diz que ele conseguiu e que o companheiro que passou a atuar é da
Represa.

Outra médium diz que algo se mexeu dentro da cabeça do paciente, pois a
pulsação mudou.

Alfredo diz que ele é médium e acredita naquilo que veio buscar – foi o
magnetismo de ambos que se encontraram.

O médium sentiu uma energia no coronário – mãos dormentes, primeiro a


direita.

Uma companheira disse que conseguiu perceber focos de luz alaranjada e


verde em médiuns distintos.

XXX: diz que de início todo o corpo era energia, mas depois, foi como se
saísse energia pelo peito e braços.

XXXX: diz que a energia foi muito forte – sentiu mudança no rosto.

XXXX: diz que sentiu energia pelos braços – um negócio cobrindo o rosto.

XXXX: questiona o que são essas luzes que a Espiritualidade fala que
acontece no decorrer do trabalho.

38
Rosangela: explica a questão dos cristais de apatitas existente na pineal,
que refletem as cores do arco-iris.

XXXX: parecia que ia visualizar algo – Alfredo diz que pode ser que estejam
trabalhando o chacra.

XXXX: sentiu energia nas mãos – coloração alaranjada – quando voltava a


mão pelo corpo do paciente via uma névoa sobre o mesmo.

XXXX: sentiu os pés muito grudados no chão – sentia as mãos, mas não
sentia o campo – percebeu também uma névoa.

Alfredo diz que é a característica dos companheiros da natureza - fixam


os pés do médium para que não caiam.

XXXX: disse que foi forte a energia no frontal.

39
OBSERVAÇÕES FEITAS POR TELMA NA PRIMEIRA QUARTA DE
FEVEREIRO/2018

Como fica a questão de alguns médiuns ficarem sentados na corrente, ao invés de


ficarem em pé de mãos dadas?
É muito preocupante a questão da cadeira, pois não se deve pedir pra ficar sentado por
qualquer motivo.
A espiritualidade nos mostra que a questão do cansaço pode ser melhorada se
o médium aprender a equilibrar o corpo – isso é técnica.
A mesma coisa na cabine – o médium que se curva muito no leito – vai chegar
uma hora que vai ficar com dor na coluna.
Há que se criar mecanismo que favoreça o relaxamento, mas, ao invés disso,
o médium acaba criando bengalas por dificuldade de concentração.
Se o médium conseguir uma concentração suficiente, não vai se cansar.
A cadeira é para quem tem dificuldade física – a espiritualidade tem que autorizar.

E o médium de corrente que vive pedindo água?


A solicitação da água pode também ser uma das bengalas citada acima.
O médium tem que perceber que estamos dentro de um campo vibratório cheio de miasmas
e a água absorve essas energias - o correto é tampar o copo.
Tanto é assim, que quando é realizado trabalho desobsessivo na cabine, a
espiritualidade pede que tampe as águas.
O médium tem que se disciplinar – não é que o médium não possa pedir água,
mas há que se ter realmente um motivo.

Por que o preconceito em relação a atuação dos Companheiros da Natureza no trabalho


espiritual?
Os companheiros recebem este nome pela origem do seu trabalho – nos livros espíritas são
chamados de falangeiros de socorro ou lanceiros – eles vão aos umbrais – atuam na faixa
vibratória mais densa, mais terra-a-terra.
Esses espíritos atuam no processo de limpeza e contenção – são
eles que vão nas casas dos médiuns, pois tem mais facilidade de se
aproximarem.
Quando Alfredo cita os nomes destes companheiros, durante o
trabalho, é para provocar o médium a estudar, pois estes
companheiros sempre existiram em qualquer trabalho espiritual – se
estão dentro do trabalho é porque existe uma utilidade.

40
Por que alguns médiuns tem afinidade com os Companheiros da Natureza?
Trazemos no arcabouço da nossa mediunidade, aptidões com alguns tipos de espíritos que
podem ser mudadas sim – depende do trabalho que se realiza.
Alguns médiuns nascem com estas aptidões – esses companheiros os acompanham – são da
natureza.
Cada um de nós tem um campo vibratório diferente que cria afinidade com alguns espíritos
– isto depende do estudo e do comportamento do médium e, a gente também pode mudar
esta clientela de espíritos.
Às vezes as pessoas chegam a Represa dizendo que tem companheiros da umbanda e não
podem trabalhar aqui. Isso não existe, pois tudo depende do médium – a afinidade depende
da forma como a mediunidade é utilizada – à medida que o médium tenta melhorar, lendo,
estudando, etc, os espíritos vão se aproximando.

Por que os Companheiros da Natureza continuam utilizando o linguajar


de preto velho?
É a forma como construíram sua identidade – algumas vezes, o médium
pode exagerar esses trejeitos por falta de disciplina.

Apontamentos sobre a dinâmica do trabalho realizado.


Haviam dois leitos posicionados no salão.
No primeiro momento, foi realizado um trabalho cirúrgico na parte física.
A atuação dos companheiros espirituais no médium sempre é pela pineal.
Alfredo cita que as equipes de Dias da Cruz e de Altino estariam atuando
naquele trabalho, um em cada leito, respectivamente. Dias da Cruz

Equipe de Altino

TONGO

Ilka José Grosso Palminha Altino

41
Porém, em determinado momento, Alfredo cita que ocorreu um fato interessante - Ilka veio
em um médium que estava no leito que a equipe de Dias da Cruz estava atuando.
Isto aconteceu porque houve uma assimilação melhor.
O médium que está no frontal atua na pineal do paciente – é a parte da anestesia - essa
energia favorece o relaxamento e se o paciente estiver com uma boa concentração, vai
haver um pequeno deslocamento do períspirito, o que facilita muito na absorção das
energias salutares.

Em um segundo momento foi realizado um trabalho desobsessivo, pois, às vezes, não


existe uma doença no físico – são energias deletérias que vamos assimilando.
Então, é preciso retirar estes miasmas, fazendo uma drenagem e quem retira são os
Companheiros da Natureza.

Mas este trabalho acontece na cabine?


Sim, pois este tipo de trabalho também é cirúrgico, mas é uma cirurgia diferente.
É necessário limpar o campo energético para que depois possa trazer uma energia mais
sutil.
O médico da Terra não consegue diagnosticar, porque o desequilíbrio ainda está no campo
do períspirito.
Na corrente também pode ser realizada cirurgia - isso acontece quando um ou mais médiuns
são posicionados perto do paciente, impondo as mãos sobre o mesmo, ao comando da
espiritualidade presente no médium George.

Por que Alfredo, em alguns momentos na cabine, estimula o médium a passar as mãos
por sobre o corpo do paciente?
Para que o médium se perceba e exercite sua autonomia para que depois Estude.
A espiritualidade sabe em qual ponto do corpo do paciente há mais necessidade de atuação,
mas auxilia o médium a exercitar isto, pois ao passar a mão por cima do corpo do paciente,
vai perceber uma atração magnética mais forte em determinado órgão.
É neste ponto que há uma necessidade maior de atuação.

E quando o médium se melindra no momento do trabalho?


Às vezes o médium se melindra porque em determinado momento do trabalho, Alfredo muda
médiuns de posição, ou escolhe alguns para determinado trabalho.
Mas, se o médium estudasse, compreenderia que tudo depende do
que a espiritualidade tem nas mãos para realizar aquele tratamento,
que, às vezes, é emergencial.
Às vezes, o médium é muito bom, mas naquele dia não está
conseguindo manter o pensamento numa condição favorável, por
questão de cansaço físico, ou outros motivos.

42
Pode ser também, porque exista uma necessidade de realizar uma composição energética e
aqueles médiuns, naquele momento, são os mais apropriados.
Mantendo-se neste estado de melindre, o médium esquece que ele faz parte de um
conjunto onde a energia precisa circular uniformemente e, com tal atitude, acaba criando
um bloqueio energético, fechando o campo vibratório, impedindo a circulação da
energia, seja porque o pensamento está disperso ou contrário.
Se o médium não conseguir mudar o pensamento, a espiritualidade isola-o
energeticamente, com a finalidade de permitir que a energia siga o curso no campo
formado, pois existe uma necessidade do tratamento ser realizado.

Porém, ao isolar o médium, a espiritualidade gasta uma quantidade de ectoplasma que


poderia estar sendo utilizada em algum tratamento.
O médium precisa começar a perceber qual é o seu papel no trabalho, mas isto só se faz
com estudo em conjunto e avaliação.
A espiritualidade é muito misericordiosa com nossas inconsequências, pois não só nos isola
para que não prejudiquemos o trabalho, mas também, ao final da reunião, enquanto
conversa com todos os médiuns na sala da corrente, faz todo um trabalho energético
naquele ou naqueles médiuns, para que não saiam passando mal, pois ao se manterem no
estado de melindre, criam uma barreira energética que pode prejudicá-los ao sair da Casa.

Quando estou na postura de quem observa o trabalho, também estou ajudando?


Sim – mesmo de olhos abertos, observando com a intenção de aprender, estou jogando
magnetismo, pois não posso estar com meu pensamento fora do trabalho.

43
OBSERVAÇÕES FEITAS POR ALFREDO NA PRIMEIRA QUARTA DE
FEVEREIRO/2018

O médium pode controlar a passividade?


Pode e deve.

O que deve fazer?


Através do pensamento, mas se o médium não tem esta técnica – é melhor ele fazer do que
deixar de fazer.
Se você controlar, a energia vai passar de uma forma melhor – mas este controle só é
conquistado com avaliação e estudo.
Na corrente, o coordenador pode dizer – não maltrate o aparelho.
Entre fazer o controle e atrapalhar, é melhor fazer.

Por que o médium disse que ficou muito assustado com um trabalho que Alfredo fez na
corrente?
Alfredo diz que quando se está concentrado mesmo, não vai se assustar – se não está
concentrado sente medo sim.

Quando estamos na corrente e o Alfredo vem, os companheiros tem medo ou respeito?


Há uma hierarquia, estou acompanhado de outros companheiros, mas a postura deve ser
uma só, independente do coordenador que está atuando.

Na primeira quarta de janeiro, depois que acabou a prática, os médiuns já estavam


desconcentrados, mas uma médium disse que não estava bem.
Alfredo diz para ela deixar o companheiro vir e se dirige a Telma e diz – a culpa é sua.
Por que Alfredo disse para a médium deixar vir?
Se não estivermos atentos, também fazemos isto na corrente.
O trabalho tinha terminado, mas o paciente ainda estava ali - as energias ainda estavam ali.
Por estar sentindo bem estar, a médium, na intensão de ajudar, levou o pensamento até um
familiar, pois sabia que estava precisando, devido um desentendimento acontecido
anteriormente.
Fez a caridade? Sim, mas não era o momento certo para isso.
Nesta sintonia, buscou a energia deletéria e, para voltar, tem que refazer o pensamento.

O que acontece com o médium de transporte no momento do trabalho na cabine?


Alfredo diz que o médium de transporte guarda o material deletério retirado do paciente e
depois joga fora.
Depende do momento, vou usar o que tiver para ajudar o meu irmão.

44
Alfredo faz alguns apontamentos na cabine?
É feito o preparo na cabine.
Usa-se 5 cadeiras na sala de Grosso.
Tenho filtro – tubulação na cabine.
Forma-se um cone no alto e no centro da sala de Grosso para recolher o material dos
médiuns de efeitos físicos.
A tubulação passa por debaixo das cadeiras.
Tem que ter um médium ponto fixo – esse médium é a base – é o médium que está
posicionado na cadeira que dá pra parede do cantinho da Sheila.

Mas se este médium que deveria ser a base não estiver bem?
Usa-se outro médium.

Alfredo faz o tratamento na médium Andréia, colocando-a no leito.


Coloca Dircelaine no frontal
Vera Rodrigues na direção do peito.
Rosangela na direção do baixo ventre.
Informa que a equipe de Dener está presente – é um companheiro que vem realizando
trabalho cirúrgico - companheiro que quer continuar dando todo apoio a nossa Irmã
Os outros médiuns podiam observar, mas a maioria concentrou.
Essa energia – nosso pensamento é força – nosso querer.
Andréia não tinha frequência para estar presente neste trabalho da primeira quarta, mas
Maurício intuiu o médium dizendo que ela podia ficar.
Formando a força enérgica do amor – busca a energia dessa natureza.
Pede para Dircerlaine desencostar as mãos da testa de Andreia.
Aqui se forma um campo em volta do leito – são irmãos da natureza com a equipe de Dener,
vindo cooperar.
Rosangela – fazendo o trabalho de drenagem – preciso filtrar mais isto.
Diz que precisa canalizar mais isto e coloca Laura – João – Rose – Vinicius como pontos
fixos.
Vou filtrar mais isto – vão vir os companheiros da natureza para filtrar mais.
Percebem que estou circulando dentro do campo?
Disse para Dircerlaine – canalizou.
Rosangela – drenou.
É um conjunto cirúrgico – é a natureza nos falando.
Se eu estudo é fácil coordenar.
Chega pra João e Rose e diz – pensa que é seu filho – forma mais.
Tá formando uma capa na nossa companheira Andréia.
É um médium recebendo energias salutares de um conjunto de médium.

45
E quando o médium começa a ter a sensação de cansaço no trabalho da cabine?
O trabalho na cabine tem mais ou menos 25 min – quando vai chegando o cansaço, achamos
que não estamos auxiliando mais.
O médium deve se esforçar para melhorar a postura mental, dizendo pra si mesmo - Senhor
Jesus – meu protetor, me ajuda – me dá força – quero ajudar, me de resistência – ou busca
entrar na música.

Por que estimulou Rosangela a drenar?


Porque havia uma necessidade de realizar uma drenagem naquele chacra.
Drenar - Cirurgia. Aplicar drenos, tubos de drenagem.

O que fazem os pontos fixos?


Fazem o que a energia faz na cabine ao passar pela tubulação.
O ponto fixo é muito usado na corrente.

Doa as tuas horas disponíveis ao exercício da mediunidade nobre: fala, escreve, ensina,
aplica passes, magnetiza a água pura, ora em favor do teu próximo, intervém com bondade
e otimismo nas paisagens enfermas de quem te busca; ajuda , evangeliza os Espíritos em
perturbação, sobretudo, vive a lição do bem, arrimado a caridade, pois médium sem caridade
pode ser comparado a cadáver de boa aparência, no entanto, a caminho da degeneração.

Qualidade na prática mediúnica – Manoel Philomeno de Miranda

46
CORRENTE

Por que a Espiritualidade marca 7 ou 9 tratamentos para determinados pacientes?


É realizada limpeza no companheiro para que possa ir para a cabine – é o tempo para
preparar para a cirurgia na cabine.

O paciente não entrou ainda na corrente e o médium diz que já está sentindo influencias.
Isto pode acontecer?
Não. Eu posso estar acelerando o meu sistema nervoso ou estou ainda com as energias do
trabalho anterior.

As vezes, vejo determinadas coisas no momento que está sendo feita a corrente – o que
seria este ver?
 A corrente, por si só, tem um campo vibracional – o paciente tem seu campo
energético.
 Ao penetrar na corrente e se concentrar, vai expandindo este campo - o médium
pode penetrar psiquicamente no campo íntimo da pessoa – há uma atração.
 O médium pode captar coisas que a pessoa vivenciou ou está passando, seja
questão física ou mental.
 Pode captar uma pessoa se suicidando – na verdade, percebeu as intenções da
pessoa, caso seja isto que a pessoa alimenta.
 Pode ser vibração dos Espíritos que vem junto com a pessoa e estas vibrações se
espalham – sente raiva, ódio, visões, etc
 O médium não deve se assustar ou temer – são flashes das idéias que alguém traz.

O que o médium deve fazer caso isto


aconteça?
Não se assustar – fortalecer o pensamento
para fazer o campo de atração, pois a
influencia que estiver atuando naquele médium,
vai precisar da faixa vibratória na frequência
para acasalar energias.

47
Cada médium se assemelha a um ímã.
Assim, uma corrente é um conjunto de ímãs
ou mento-eletroímãs.
Existe uma abundância de fluidos ou
raios emitidos pelos médiuns e também
em circulação no campo magnético.

Quando em trabalho de equipe, há um acoplamento


das auras dos médiuns, sejam na mesa mediúnica ou
dando as mãos na corrente.

Forma um campo de forças mantido pelos


médiuns em concentração e pelos Espíritos
comprometidos com este trabalho.

Criam-se faixas vibratórias de proteção.

48
Qual o processo do trabalho de corrente?
 O coordenador prepara os médiuns induzindo-os a relaxar, a perceber sua própria
energia, perceber o ambiente em que se encontra – buscando a concentração e o
vinculo com o protetor que deve estar ao lado do aparelho auxiliando.
 Com o médium concentrado em estado de receptividade, o coordenador inicia as
puxadas.
 Terminando as puxadas ele pede "do médium para o próprio médium" – esse é o
momento da limpeza, preparando o médium para dar continuidade a outros
tratamentos.
Todos os resquícios de sensações que ainda tenham ficado com o médium ou que
persista no ambiente devem ser trabalhados naquele momento – ou o próprio
companheiro de trabalho do médium pode fazer a limpeza no mesmo.
 Pede que os médiuns busquem o reequilíbrio no protetor, respirando e se
reposicionando mentalmente – entrando em estado de receptividade para outro
tratamento.

O que entender quando se diz do médium para o próprio médium?


Altino responde – é o momento da limpeza do aparelho após cada trabalho, retirando os
resíduos/miasmas que por acaso ficaram no ambiente e no médium, não necessariamente
com auxílio do protetor - pode haver incorporação.

Por que chamar o protetor?


No livro Loucura e Obsessão, página 150, a enérgica e bondosa irmã Emerenciana
convidou os protetores espirituais a trazerem a sua palavra amiga, através de cada
sensitivo.
É a operação limpeza – após a absorção de fluidos de teor vibratório diferente,
caracterizados pela densidade material que tipifica este gênero de trabalho, vem Espíritos
protetores liberar os médiuns e renová-los sob a ação de diversa carga de energia,
permitindo-lhes o bem estar e a satisfação do serviço realizado.

Por que o médium se agita na corrente desobsessiva magnética?


Porque os sofredores recebem um choque vibratório e fluídico gerados pela natureza dos
raios ou partículas presentes na corrente.
E aos poucos vai sendo aplicada a homeopatia espiritual e fluídica, dando ao doente
encarnado (fase de emissão) e desencarnado (fases de emissão e recepção) pela prece
como magnetização mental uma dose infinitesimal de paciência, calma, resignação, conforme
o caso.

Quando o coordenador/doutrinador perceber no médium, durante a comunicação alguns


exageros de expressão, tendências ao descontrole, como deverá proceder?
No Livro Qualidade na Prática Mediúnica, do Projeto Manoel Philomeno de Miranda,
Divaldo Franco, página 77, informa que o coordenador/doutrinador deve se aproximar do
médium e, caso o Espírito esteja a impulsioná-lo a falar muito alto, dirá – Não é necessário
gritar – se o Espírito retrucar dizendo – Eu vou fazer isto ou aquilo..., - o doutrinador contra-
argumentará, e quando exceder dos limites apelará para o médium – peço para reagir -
Controle um pouco.

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Porque o coordenador/doutrinador deve agir assim?
Porque o Espírito utiliza o estado de excitação nervosa do sensitivo e, a medida em que se
comunica, vai apossando-se do seu sistema nervoso central, assim como do sistema
simpático, provocando um mal-estar que vai tomando conta da aparelhagem mediúnica.
Não havendo os cuidados necessários, poderá acontecer exacerbação de comportamentos
culminando na quebra de utensílios existentes no recinto.

Apelando-se para o médium, produz-se um choque capaz de alertá-lo, levando-o a se


controlar e a controlar melhor o comunicante.

Observemos o mecanismo da comunicação – quando o médium concentra-se


mentalmente, há uma irradiação da aura – com a aproximação do Espírito, o psiquismo
deste mistura-se com a aura do sensitivo,
A medida que a concentração se firma, funciona como um ímã atraindo a limalha de ferro.
Desta maneira, o Espírito mais adere ao médium, porém não entra no seu corpo.
Imantando-se, a sua energia psíquica toma conta do sistema nervoso do sensitivo e
provoca as reações automáticas, as contorções, as batidas de mesa, o desespero.

Deve-se ressaltar que durante a comunicação, o Espírito encarnado – médium - está


sempre vigilante.
Ele não sai para que o outro entre – apenas se afasta um pouco, e neste interstício do
períspirito é que se dá a comunicação. Apelando-se para o médium, ele tem que reagir
imediatamente, colaborando efetivamente para normalizar os excessos existentes.

Por que, na corrente desobsessiva magnética, não é utilizada a palavra/diálogo?


Todo o socorro na corrente magnética desobsessiva é realizado pela ação fluídica e
mental e não pela palavra.

Fluídica: porque forma-se um campo magnético com fluidos vários.

Mental: porque o que vale é a irradiação mental do médium.

Quando são feitas as ligações fluídicas do médium com o sofredor?


A incorporação medianímica efetua a transferência das entidades depravadas ou
sofredoras, desalojando-as do ambiente ou do corpo de suas vítimas e fixando-as, a prazo
curto, na organização fisiopsíquica dos médiuns de boa-vontade para atendimento e acerto
de pontos de vista.
Esse impacto de energias balsâmicas que efetua a transferência das entidades é feita na
fase de emissão, quando se estabelece as ligações fluídicas entre os médiuns psicofônicos
e os sofredores.

O tempo de fixação do enfermo junto ao médium é demorado?


Não. É rápida e dinâmica devido ao processo de atendimento ser todo mental (irradiação do
pensamento).
Esta fixação pode ocorrer tanto em relação aos médiuns, como em relação à cadeia
eletromagnética em suas diversas faixas fluídicas.

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Lembrando que o afastamento perispiritual é menor, porque não existe transmissão de
mensagens ou formulações verbais por parte dos sofredores – assim, as ligações pelos
centros perispirituais e a consequente justaposição ao equipamento mediúnico não
necessitará de ser total, completa, ou absolutamente afim.
Lembrando que o processo de enxertia neuropsíquica na corrente é bem maior, porque a
abundância de fluidos ou raios emitidos e em circulação, particularmente os vitais (raios
ectoplásmicos) é enorme.

Qual o papel do médium de sustentação


É a estaca que sustenta mentalmente a corrente, enquanto os outros médiuns oscilam entre
uma incorporação e outra.

Carlos Torres Pastorino, no livro Técnicas da Mediunidade, no item que fala sobre Condensador,
explica que no ambiente mediúnico, os assistentes e médiuns são verdadeiros condensadores, que
formam o campo eletromagnético.
Aqueles que não são médiuns funcionam como os condensadores fixos,
que recebem e emitem energias num só comprimento de onda, não sendo
capazes de distinguir as diversas ‘estações transmissoras, ou seja, os
diversos Espíritos e não podem por isso receber e transmitir as mensagens
deles. As ideias ficam confusas e indistintas.
Já os médiuns psicofonicos são verdadeiros condensadores variáveis,
com capacidade para selecionar os Espíritos que chegam.
Então, recebem e transmitem cada comprimento de onda por sua vez,
dando as comunicações de cada um de per si.
Quanto maior a capacidade do médium de aumentar e diminuir a superfície
do campo estabelecido e diminuir a superfície do campo estabelecido pelas
placas, tanto maior a capacidade de receber Espíritos de sintonia diversa,
elevados ou sofredores.
Há médiuns, porém, que parecem fixos em determinada onda – só recebem e transmitem
determinada espécie de Espíritos, provando com isso a falta de maleabilidade de sua sintonia.

Por que se pede a Natureza no final de uma corrente?


Quando se pede a natureza, é porque o coordenador percebeu uma necessidade maior pelo
desgaste ocasionado – a natureza limpa e reequilibra o médium.

Porque ouvimos a Espiritualidade dizer que o tratamento do médium é na corrente?


Salvo alguns casos que requerem tratamento mais apurado na corrente e cabine, o tratamento
do médium é no trabalho, porque na grande maioria das vezes estamos desequilibrados
energeticamente e o trabalho é que vai realinhar estas energias que circulam em nós.

51
Por que tem médium que acha que se não sentar no meio da corrente ou se não deitar
no leito, o tratamento não foi feito?
Desconhecimento do mecanismo do trabalho – falta de estudo - tudo é feito através do
pensamento e da vontade.

Por que a Espiritualidade reúne os médiuns na sala da corrente, para falar, ao final dos
trabalhos?
Neste momento todos os companheiros espirituais estão aproveitando para atuar junto aos
médiuns, que muitas vezes não valoriza o momento, devido o cansaço físico.

Por que a Espiritualidade coloca um paciente em pé na corrente?


Geralmente são casos de mediunidade – além da continuação do tratamento, é uma
oportunidade de percepção tanto para o médium quanto para o companheiro espiritual do
mesmo – o início de adaptação para ambos, caso o médium realmente se proponha a tal.

TEXTO BOM PARA REFLEXÃO E COMPARAÇÃO

No Livro Loucura e obsessão – página 24, Manoel Philomeno de Miranda nos informa sobre um
trabalho realizado em um Centro de Umbanda, sob a direção de Bezerra de Menezes e a Irmã
Emerenciana.
Ao ler esta parte, podemos fazer uma comparação, guardada as devidas proporções, quando
percebemos que a espiritualidade permite que alguns médiuns se mantenham no trabalho de corrente.

Diversos médiuns começaram, então, a entrar em transe, em face do ambiente saturado pelas
vibrações rítmicas e pelos movimentos que, automaticamente, se imprimiam aos corpos, dando início a
uma dança característica, pelos meneios e evoluções típicos.
Expressivo número de participantes, em razão dos fatores ali propelentes e condicionadores,
experimentaram, então, o fenômeno anímico da sugestão, descontrolando-se alguns, em crises de
natureza vária, no que foram atendidos pelo chefe do grupo e por outros auxiliares que se mantinham
lúcidos e a postos para isso.
Alguns fenômenos catalogados no quadro da histeria também se apresentaram, propiciando
descargas emocionais que faziam o paciente afrouxar os nervos e diminuir as tensões sob riscos
compreensíveis.
Noutros, destacaram-se as explosões do inconsciente, em catarse libertadora dos conflitos nele
soterrados, e emergentes nos sintomas de várias enfermidades que os afligiam.
Em muitos sensitivos, porém, era patente a incorporação mediúnica, algo violenta, controlada, no
entanto, pelos participantes mais adestrados.
O mentor explicou que se tratava, conforme os dispositivos da crença, de um labor de descarrego das
forças negativas, de limpeza psíquica e espiritual, seguindo a tradição africanista já bastante
depurada ante o processo de evolução do culto entre pessoas mais esclarecidas

52
Qual a diferença do transe mediúnico na corrente desobsessiva e na mesa?
Na corrente trabalha-se mais o choque anímico e não é momento para diálogo com o
sofredor.
Na mesa trabalha-se mais a mente do médium para que este possa exteriorizar o
pensamento do companheiro.

O pensamento é um fluxo energético produzido pelas criaturas


através da excitação da matéria, em seus vários níveis

Por que orar?

No livro Instruções Psicofonicas, o Espírito Dias da Cruz, na lição 51, informa


que o círculo de oração projeta o impacto de energias balsâmicas e
construtivas, sobre perseguidores que se conjugam na provação expiatória.

No livro Missionários da Luz, capítulo 6, André Luiz informa que a prece não é movimento mecânico
de lábios, nem disco de fácil repetição no aparelho da mente. É vibração, energia, poder. A criatura que
ora, mobilizando as próprias forças, realiza trabalhos de inexprimível significação.

Semelhante estado psíquico descortina forças ignoradas, revela a nossa


origem divina e coloca-nos em contato com as fontes superiores. Dentro
dessa realização, o Espírito, em qualquer forma, pode emitir raios de
espantoso poder.
Cada um de nós recebe trilhões de raios de vária ordem e emitimos forças
que nos são peculiares e que vão atuar no plano da vida, por vezes, em regiões
muitíssimo afastadas de nós.
Nesse círculo de permuta incessante, os raios divinos, expedidos pela oração
santificadora, convertem-se em fatores adiantados de cooperação eficiente
e definitiva na cura do corpo, na renovação da alma e iluminação da
consciência.

53
Toda prece elevada é manancial de magnetismo criador e vivificante e toda criatura que cultiva a
oração, com o devido equilíbrio do sentimento, transforma-se, gradativamente, em foco irradiante de
energias da Divindade.

Por que irradiação mental?


No livro dos médiuns – capítulo 25, item 282 – pergunta nº 5, Kardec informa que: O que lhes posso
dizer é que o Espírito evocado, por muito afastado que esteja, recebe, por assim
dizer, o choque do pensamento como uma espécie de comoção elétrica que lhe
chama a atenção para o lado de onde vem o pensamento que o atinge. Pode
dizer-se que ele ouve o pensamento, como na Terra ouvia a voz.

Por isto, fica claro que na corrente mento-eletromagnética não existem as


comunicações materiais, via palavra articulada, mas comunicação fluídica,
comunicação mental, comunicação moral.
Graças à informação dos Espíritos Reveladores de que as entidades encarnadas por
mais longe que estejam recebem o chamamento e ouvem os pensamentos,
como na Terra ouvimos a voz, alcançaremos de forma superior a visão de como a
cadeia desobsessiva, atuando como um conjunto de ímãs, pode atrair, mesmo a distância, as
entidades desequilibradas.
Assim, o choque anímico nada mais é do que o resultado decorrente das ligações entre os médiuns e
os desencarnados.
É na verdade, uma espécie de choque elétrico mental, somado ao choque fluídico, oriundos dos
trilhões de raios ou partículas em níveis e densidades energéticas diversas, emitidos pela cadeia
mento-eletromagnética, quando em funcionamento.

Livro “Domínios da Mediunidade - 12ª ed. – pag. 56/57, André Luiz informa que um médium passivo,
em tais circunstâncias, pode ser comparado à mesa de serviço cirúrgico, retendo o enfermo
necessitado de concurso médico.

Se o móvel especializado não possuísse firmeza e humildade, qualquer


intervenção seria de todo impossível.

O trabalho é compartilhado com a Espiritualidade.

O médium e a corrente mento-eletromagnética como um todo, ao reter o


enfermo espiritual, permitem a participação da Espiritualidade, que pode em
regime de mútua colaboração auxiliar a normalização dos estados psíquicos
dos Espíritos em atendimento, com:

 passes contrários às emanações entorpecentes e paralisantes.


 construção e emissão de imagens compatíveis com a percepção de
cada individualidade sofredora.
 complexas ações mentais, fluídicas e magnéticas.

54
Corrente desobsessiva magnética.

Médium
Tomada Coordenador
Condensador Cérebro que
Coração que dirige
sente
Confiança
Vontade
Atenção
Oração Paciente

Perispírito Faixas
É o fio vibratórias
condutor internas

Plugs
São os
chackras Faixas
magnéticas
Assistente externas
Braço que ajuda
harmonia

FAIXAS MAGNÉTICAS COM


RELAÇÃO À CORRENTE
Campos de força por onde
circulam partículas mentais e
vitais, energia ou fluidos em
diferentes densidades ou
qualidades, permitindo
inúmeras e diversificadas
ligações, dosando a
intensidade da Rede
Vibratória à necessidade
Paciente de cada sofredor

FAIXAS MAGNÉTICAS
COM RELAÇÃO AO
AMBIENTE
Campos de setorização dos
espíritos obsessores,
reunindo-os pelas vibrações
Raios ou partículas mentais e vitais comuns, facilitando o
Átomos ou fótons capazes de produzir reações fisico-químicas, tratamento e atendimento
transformações moleculares e atômicas, resultando na substituição, pela corrente desobsessiva
drenagem ou quebra de determinados compostos fluídicos, expulsando
o mau fluido da constituição perispiritual dos sofredores encarnados e
desencarnados, destruindo formas psíquicas e clichês mentais
degradantes

55
Domínios da mediunidade – pag. 26
Equipe reunida em concentração mental.
Teto, paredes e objetos de uso corriqueiro revelavam-se formados de correntes de força, a emitirem
baça claridade.

Detive-me na contemplação dos


companheiros encarnados que agora
apareciam mais estreitamente
associados entre si, pelos vastos
círculos radiantes que lhe nimbavam as
cabeças de opalino esplendor.

Tive a impressão de fixar, em torno do


apagado bloco de massa semi-obscura
a que se reduzira a mesa, uma coroa
de luz solar, formada por dez pontos
característicos, salientando-se no centro
de cada um deles o semblante espiritual
dos amigos em oração. (...)

Desse colar de focos dourados


alongava-se extensa faixa de luz violeta, que parecia contida numa outra faixa de luz alaranjada, a
espraiar-se em tonalidades diversas que, de momento, não pude identificar, de vez que a minha atenção
estava presa ao círculo dos rostos fulgurantes, visivelmente unidos entre si, à maneira de dez
pequeninos sóis, imanados uns aos outros.

Reparei que sobre cada um deles se ostentava uma auréola de raios quase verticais, fulgentes e
móveis, quais se fossem diminutas antenas de ouro fumegante.

Sobre essas coroas que se particularizavam, de companheiro a companheiro, caíam do alto


abundantes jorros de luminosidade estelar que, tocando as cabeças ali irmanadas, pareciam suaves
correntes de força a se transformarem em pétalas microscópicas, que se acendiam e apagavam, em
miríades de formas delicadas e caprichosas, gravitando, por momentos, ao redor dos cérebros em que
se produziam, quais satélites de vida breve, em torno das fontes vitais que lhes davam origem.

André fica encantado e pergunta:


- Mas, e a luz? A matéria que conhecemos no mundo transfigurou-se. Tudo aqui se converteu em
claridade nova! O espetáculo é magnífico!

Nada de estranheza – falou o Assistente bondoso – não sabe você que um homem encarnado é um
gerador de força eletromagnética, com uma oscilação por segundo, registrada pelo coração? (...)

Podem, desse modo, projetar raios mentais, em vias de sublimação, assimilando correntes superiores e
enriquecendo os raios vitais de que são dínamos comuns.

Raios vitais?
Sim, para maior limpidez da definição, chamemos-lhes raios ectoplásmicos, unindo nossos
apontamentos à nomenclatura dos espiritistas modernos,

Esse raios são peculiares a todos os seres vivos. É com eles que a lagarta realiza suas complicadas
demonstrações de metamorfose e é ainda na base deles que se efetuam todos os processos de
materialização mediúnica, porquanto os sensitivos encarnados que os favorecem libertam essas
energias com mais facilidade.

Todas as criaturas, porém, guardam-nas consigo, emitindo-as em frequência que varia em cada uma,
de conformidade com as tarefas que o Plano da Vida lhes assinala.

56
DESOBSESSÃO NA MESA MEDIÚNICA
Livro Qualidade na Prática Mediúnica – Divaldo P. Franco

Por que a leitura antes da prática mediúnica?


Para corrigir, de alguma forma, a deficiência da sintonia, toda prática mediúnica séria tem na
sua pauta uma preparação antecipada, feita através de leitura edificante, para fixar a mente
dos componentes da equipe dentro da temática do assunto que foi lido.
Fazendo-se uma meditação antecipada, fica mais fácil concentrar-se convenientemente,
porque promove-se um dinamismo mental que impede a presença do entorpecimento e do
sono. Página 88

Observação: aqui podemos fazer um paralelo com o momento da palestra, que também fixa
a mente das pessoas dentro da temática tratada pelo expositor, acalmando,
centrando, preparando as pessoas para o passe, corrente/cabine.

Quando o médium não tem tempo para uma preparação mental cuidadosa, o que deve
fazer?
Existe uma disciplina que pode compensar esta dificuldade – o participante da prática
mediúnica comparecer amiúde as reuniões doutrinárias para estabelecer um vínculo, que,
de certa forma, representa uma preparação.

Observação: aqui observamos a necessidade de estarmos vinculados a um grupo de


estudo, no qual vamos estabelecendo vínculos não só com os encarnados,
mas principalmente os desencarnados.

Existem médiuns que sentem muito mal estar nos dias que antecedem a prática
mediúnica e outros nada sentem. Por que isto acontece?
Prova para o médium. Allan Kardec fala dos médiuns naturais e dos médiuns de provas.
Os de provas são aqueles que captam as comunicações antes e sofrem com elas.
É uma forma de autodepuração – isto vai creditado para diminuir-lhe o débito de certas
doenças e problemas morais que viriam.
Enquanto o espírito fica acoplado ao médium, ele está com sua carga de sofrimento
diminuída e o sensitivo com a sua aumentada.
A dor fica dividida; o médium sofre e resgata; o espírito sofre menos, recebendo os
benefícios da caridade anônima, complementada através do momento de esclarecimento e do
choque anímico. Página. 91/92

Por que o processo de identificação fluídica com o sofredor 24horas antes do início do
trabalho?
Existem comunicações que, para serem realizadas, requerem um acoplamento períspirito-a-
perispírito feito 24 horas antes da prática mediúnica.
Os médiuns seguros já despertam com o psiquismo predisposto para o que vai acontecer
na reunião mediúnica. Mais ou menos telementalizados, torna-se mais fácil a comunicação.
Página 68

57
Como ocorrem as preparações no Mundo Espiritual para as comunicações mediúnicas,
por psicofonia, de Entidades muito infelizes – suicidas, assassinados, acidentados,
obsessores e outros profundamente sofredores?
Os espíritos são unanimes em afirmar que, em razão da carga fluídica muito densa que os
constitui ou nas quais se movimentam essas Entidades, normalmente os médiuns, quando em
estado de desdobramento pelo sono natural, são levados as Regiões em que as mesmas se
encontram, quando começa a estabelecer-se a sintonia entre ambos – o desencarnado e o
encarnado que lhe será o instrumento psicofonico.
Esse trabalho de identificação fluídica pode dar-se a véspera da reunião mediúnica
específica ou mesmo até 48 horas antes.
Isso, porém, não afeta a conduta moral, emocional e física do medianeiro, e se tal
ocorresse, lhe seria uma dolorosa perturbação.
Os médiuns disciplinados dão-se conta da interferência delicada nos painéis da
aparelhagem sutil de que são portadores e, desde esse momento, contribuem em favor
desses enfermos espirituais, absorvendo e eliminando as energias deletérias, que serão
transformadas durante a terapia a que serão submetidos na reunião programada.
É provável que nem todos os médiuns o percebam, tal a sutileza do fenômeno e a sua
propriedade. Não obstante, a medida que se lhe apura a sensibilidade, passa a perceber o
intercambio suave, sentindo-se honrado pela oportunidade de auxiliar o próximo em sofrimento.

Qual o primeiro sintoma da manifestação mediúnica?


O primeiro sintoma da manifestação mediúnica é caracterizado pela aceleração ou
diminuição da circulação sanguínea, acontecendo diminuição quando se comunicam
Entidades superiores e aceleração no caso de Espíritos sofredores.
Isto porque, os sofredores, quando atuam no sistema nervoso do médium, determinam a
liberação de maior dose de adrenalina, daí a aceleração, enquanto os Mentores provocam
um relax, produzindo a diminuição do fluxo circulatório para o transe. – página 86

Observação: Por isso, a Espiritualidade pede que nos observemos no trabalho de corrente
magnética desobsessiva, pois, as vezes, o Espirito está bem afastado ainda,
mas, como percebemos isto através do sistema nervoso, acabamos
exacerbando as sensações, devido a nossa ansiedade.
Por isso, eles dizem para que percebamos o que chega.
As vezes, as incorporações são mais fortes devido uma necessidade maior do
Espírito, mas cada médium tem condições de avaliar sua atuação no trabalho
– este é um exercício que podemos exercitar após cada trabalho, além do
estudo.

Por que alguns médiuns sentem com muita intensidade as dores físicas e morais dos
espíritos que se manifestam por seu intermédio?
A melhor maneira de educar a mediunidade de alguém é através da presença de Entidades
que lhe transmitem sensações desagradáveis para que o médium iniciante supere os
conflitos de ordem pessoal.
Os Mentores espirituais trazem os Espíritos doentes para a proximidade do médium que ao
se concentrar, registra no seu psiquismo as sensações deprimentes que provocam dores
físicas.

58
Quando esta estrutura sintoniza com o períspirito do sensitivo, transmite-lhe as
sensações que o Espírito registra e o médium passa a ter a mesma sintomatologia da
morte daquele que está dando a comunicação – crise de tosse, se teve uma tuberculose
pulmonar – angustia, proveniente de uma úlcera gástrica ou duodenal – as dores do infarto do
miocárdio ou de um câncer podendo-se identificar o gênero de morte pela sensação que o
médium experimenta e exterioriza.

Por que da inibição no início do desenvolvimento mediúnico?


O médiuns principiantes que ainda não sabem definir bem os limites entre suas ideias e as
que vem dos Espíritos, digo que quando sentirem algo, deem expansão – não tenham a
preocupação de monologar – ah, será que sou eu mesmo?
A prática mediúnica é um laboratório. Estamos participando dela como intermediários do bem e
não como cientistas ou pesquisadores a cata da perfeição absoluta – deve-se dar campo a
comunicação. Página 82
A pessoa inibida deve-se habituar-se a abrir a boca e falar, logo após a concentração, ao
registrar a presença e as impressões do comunicante.
Toda vez que nos mantivermos em posição de expectativa para receber as ideias do Espírito
comunicante e deixarmo-nos dominar pela inibição o fenômeno não se desenvolve, a não
ser no caso de violência obsessiva.
Surgindo a ideia na mente do sensitivo, ele se deve empolgar, porque o empolgamento
facilita sobremaneira a comunicação, enquanto a inibição coíbe. Página 85

Por que o médium deve prestar atenção nas idéias que chegam?
Deve-se ter em mente a possibilidade de surgirem construções no campo mental que são
de ordem pessoal. Porém, quando se trata de um Espírito, estas vem acompanhadas de
sensações outras, no tórax, em outra parte do corpo, chegando, as vezes, a ter-se a
impressão de um elevador que vai descendo vertiginosamente.
Em outros tipos de incorporação surge o pré-desmaio ou então a sensação de que as mãos
estão frias, não querendo com isso dizer-se que elas fiquem frias, porém é como o médium as
sente por causa da diminuição da circulação do sangue. Página 86
O médium é sempre um instrumento passivo, cuja educação moral e psíquica lhe concederá
recursos hábeis para um intercambio correto.
Nesse mister, inúmeros impedimentos se apresentam durante o fenômeno, que somente o
exercício prolongado e bem dirigido consegue eliminar. Página 24
Os valores intelectuais e morais do médium tem preponderância na ocorrência fenomênica,
porquanto serão os seus conhecimentos, atuais ou passados, que vestirão as ideias
transmitidas pelos desencarnados. Página 25

Por que não comentar a incorporação após os trabalhos?


Concluída a comunicação, retire o seu conteúdo da memória e nunca faça qualquer tipo de
comentário sobre detalhes da ocorrência do fenômeno, a fim de que possa descondicionar-
se e, com o tempo, automatizar a sua função. Página 140

59
O médium ostensivo pode desempenhar as funções de doutrinador?
Embora a maioria, hoje, opte para que se respeite a aptidão específica de cada um, vez que
outra surgem questionamentos quais os seguinte.
Quando um médium detém os conhecimentos e qualidades inerentes a função de doutrinar e o
grupo se ve privado de doutrinadores competentes, por motivos variados, não é preferível
contar com o médium ostensivo capaz do que improvisar-se com um doutrinador
reconhecidamente deficiente?
A solução para este caso é convocar doutrinadores de outros grupos mediúnicos da Casa,
em se tratando de uma situação passageira.
Em casos que requeiram uma solução definitiva, os mentores podem utilizar-se de um médium
ostensivo que atenda ao perfil desejado de doutrinador, mas reorientarão a mediunidade
desse sensitivo, do transe para a intuição, fazendo-o, todavia, de uma forma duradoura ou
definitiva.
E somente assim procederão para atender necessidades relevantes, jamais para sustentar a
vaidade de tudo querer fazer ou para fomentar improvisações oriundas da desorganização
humana, compreensivelmente superáveis. Página 138

60
PREPARANDO O SALÃO
Antes de iniciar os trabalhos, o Alemão pede que eu chame todos os médiuns da casa
(secretaria, quem estiver no salão, todos) e avisa que os médiuns só poderão ir para o
trabalho, cabine e corrente, se assistirem o estudo no salão – que no salão é a triagem para
pacientes e médiuns. (15/10/94)
Luizinho diz que a palestra estrutura para o tratamento de corrente, cabine, passe (27/01/12)

Faixas de proteção no salão – barreiras magnéticas

Salão preparado

Espíritos assistem a palestra em um espaço vibratório diferente do nosso

61
Palestra – preparo/triagem - Pensamentos estão sendo trabalhados

Os expositores da boa palavra podem ser comparados a técnicos eletricistas, desligando


“tomadas mentais”, através dos princípios libertadores que distribuem na esfera do
pensamento. Domínios da mediunidade

Qual a relação entre passe e palestra?


É um trabalho em conjunto. Enquanto as palestras fazem o trabalho íntimo de nos acordar,
mudar nossos pensamentos, o passe nos oferece energias anímicas e espirituais que
atuam diretamente no nosso perispírito.
Podemos ver que uma atividade complementa a outra - se assistimos a palestra para depois
tomar o passe, estarermos mais receptivos para a segunda fase.
A palestra nos faz refletir e nos esclarece, o passe vem completar e fechar todo o processo.
Quando vamos a uma casa espírita buscamos a cura de nossos males e problemas e
entendemos que nas sessões de passe é que encontraremos a solução.
Podemos ver na sala de passe a movimentação de pessoas, o processo de passe tem suas
técnicas, enquanto que na palestra ficamos sentados e imóveis e, aparentemente, nada
acontece.

De que forma a espiritualidade atua enquanto estamos ouvindo palestra?


Na sala de palestra recebemos energias diretamente do plano espiritual.
É um trabalho de mudança, reflexão e entendimento.
Na sala de passes as energias vem dos trabalhadores encarnados aliadas as energias do
plano espiritual. Estão presentes 2 tipos de energias.
Mas o tratamento começa na palestra. É neste momento que a espiritualidade começa a
trabalhar.
Retira um amigo necessitado do nosso lado.
Alivia a congestão de energias em alguma área do nosso corpo.
Energiza algum ponto que está debilitado e principalmente atua no nosso campo mental. E
neste sentido a palestra é vital para mudar a sintonia mental.
Não são poucos os trabalhadores que, a semelhança de estudantes omissos, preferem não
comparecer as sessões doutrinárias na sua casa espírita alegando os mais variados motivos.
Geralmente, preferem os passes ou as sessões mediúnicas.
No entanto, sua presença é importantíssima nestas palestras doutrinárias.

62
Além disso, enquanto se realizam as palestras doutrinárias, muitos espíritos perturbados
que acompanham os presentes são socorridos, afastados e encaminhados para tratamento
em hospitais do plano espiritual.

Qual o papel da música nos trabalhos espirituais?


A música influi poderosamente na “aglutinação fluídica” do ambiente e na
modificação para melhor dos pensamentos e sentimentos dos presentes.
A música atua diretamente no organismo perispiritual, fazendo-o vibrar
intensamente, de acordo com a capacidade de sintonia de cada um - retificadora
de nossas vibrações, condu-las para um mesmo padrão vibratório. Materializações
Luminosas – capítulo 6 – R. A. Ranieri

Por que estudar?


Este encontro de trabalhadores é muito útil para eles mesmos, tanto quanto para as nossas atividades.
Não se aprofundando pelo estudo, na realidade e mecânica das Leis, ficam na
periferia do fenômeno mediúnico, repetindo atos sem conhecer-lhes a função da
estrutura, desarmados para ocorrências diferentes ou eventualidades
inesperadas.
Temo-los estimulado a conversação, porquanto, ainda sob a inspiração dos seus
protetores, logram penetrar, a pouco e pouco, no funcionamento das técnicas
de que nos utilizamos, bem como na razão que nos leva a aplica-las, adquirindo
consciência de si mesmos e da finalidade superior da vida.
Os mais esclarecidos opinam e sugerem, interrogam e discutem, abrindo
espaços para o raciocínio que desperta e o interesse de saber que se lhes instala. É o primeiro passo
para o estudo que oferece o conhecimento e a libertação da ignorância.
Porque permanecem confiantes no recinto, absorvem maior dose de energias revitalizadoras e
passam a amar a Casa, mantendo um laço de afeição que os une ao trabalho. Loucura e Obsessão – pag.
151

O que se deve fazer para o desenvolvimento da intuição?


O campo do estudo perseverante, com o esforço sincero e a meditação sadia,
é o grande veículo de amplitude da intuição, em todos os seus aspectos. - O
consolador Emmanuel – pergunta 122.

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