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Regulamento de Tráfego Aéreo - Livro Didatico - Unisul
Regulamento de Tráfego Aéreo - Livro Didatico - Unisul
CM
MY
CY
CMY
K
Universidade do Sul de Santa Catarina
Palhoça
UnisulVirtual
2012
Créditos
Universidade do Sul de Santa Catarina | Campus UnisulVirtual | Educação Superior a Distância
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Pós-Graduação e Inovação Jairo Afonso Henkes Clair Maria Cardoso Roseli A. Rocha Moterle (Coord. Pós/Ext.) Portal e Comunicação
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Secretária-Geral de Ensino Vice-Coordenadores Graduação Extensão Marina Cabeda Egger Moellwald Edison Rodrigo Valim
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Secretaria Executiva e Cerimonial Rosa Beatriz Madruga Pinheiro Maria Cristina Veit (Coord.) Mariella Gloria Rodrigues Cleber Magri
Jackson Schuelter Wiggers (Coord.) Sergio Sell Vanesa Montagna Fernando Gustav Soares Lima
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Tatiana Lee Marques Daniela E. M. Will (Coord. PUIP, PUIC, PIBIC) Avaliação da aprendizagem
Tenille Catarina Valnei Carlos Denardin Claudia Gabriela Dreher Conferência (e-OLA)
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Assessoria de Assuntos Sâmia Mônica Fortunato (Adjunta) Jaqueline Cardozo Polla Carla Fabiana Feltrin Raimundo (Coord.)
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Assessoria DAD - Disciplinas a Karla Leonora Dayse Nunes Carlos Eduardo D. da Silva (Coord.) Maria Isabel Aragon (Gerente)
Distância Letícia Cristina Bizarro Barbosa Gestão Docente e Discente Abraao do Nascimento Germano Ana Paula Batista Detóni
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Design instrucional
Marina Melhado Gomes da Silva
Palhoça
UnisulVirtual
2012
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Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição.
Design Instrucional
Marina Melhado Gomes da Silva
Diagramação
Oberdan Piantino
Revisão
Amaline Mussi
629.13
O36 Oliveira, Marcos Fernando Severo de
Regulamento de tráfego aéreo e comunicações aeronáuticas : livro
didático / Marcos Fernando Severo de Oliveira ; design instrucional Marina
Melhado Gomes da Silva. – Palhoça : UnisulVirtual, 2012.
256 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Palavras do professor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Equipe UnisulVirtual.
7
Palavras do professor
10
Plano de estudo
o livro didático;
o Sistema Tutorial.
Ementa
Estudo e análise das normas que regem o espaço aéreo
brasileiro. Autoridades aeronáuticas. Regras do ar. Serviços
de tráfego aéreo. Plano de voo e Serviço de Informação
Aeronáutica. Estudo dos fundamentos da comunicação
radiotelefônica com os órgãos de serviço de tráfego aéreo
nacional e internacional, utilizando a fraseologia padrão
em língua portuguesa e língua inglesa, com clareza e
desenvoltura. Procedimentos e fraseologia radiotelefônicos
aplicáveis aos voos VFR. Medidas a serem adotadas no caso
de falha de comunicações. Estudo das normas, procedimentos
e meteorologia ICAO e FAA, regulamentos e procedimentos
específicos. Manuseio de cartas de navegação.
Universidade do Sul de Santa Catarina
Objetivos da disciplina
Geral
Compreender a dinâmica das normas que disciplinam o tráfego
aéreo, identificar a norma aplicável em cada circunstância,
distinguir a competência funcional dos diversos atores do seu
ambiente profissional e dominar a linguagem específica empregada
na área de estudo, tudo com o propósito de cumprir regras,
usar adequadamente os serviços oferecidos, colaborar de forma
reciprocamente vantajosa com os órgãos de gerenciamento do
tráfego aéreo e saber planejar um voo seguro, econômico e rápido.
Específicos
12
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Carga horária
A carga horária total da disciplina é 60 horas-aula.
Conteúdo programático/objetivos
Veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático desta
disciplina e os seus respectivos objetivos. Estes se referem aos
resultados que você deverá alcançar ao final de uma etapa de
estudo. Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de
conhecimentos que você deverá possuir para o desenvolvimento
de habilidades e competências necessárias à sua formação.
Unidades de estudo: 07
13
Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade 3 – Regras do ar
Conceitos principais e regras fundamentais. O dinamismo
intrínseco da aviação. As normas de tráfego aéreo atualizadas. As
fontes normativas e seus meios de acesso. Tabelas, sinais visuais e
a transmissão de mensagens urgentes.
14
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Agenda de atividades/Cronograma
Atividades obrigatórias
15
1
UNIDADE 1
Acordos e organismos
internacionais
Objetivos de aprendizagem
Entender o desenvolvimento histórico das
organizações reguladoras de âmbito internacional.
Seções de estudo
Seção 1 Origens
18
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Seção 1 – Origens
Aprofundar o estudo da aviação exige entender não só o nosso
presente de inovação tecnológica constante mas também conhecer Denominação dos
um passado igualmente dinâmico e rico, ainda que relativamente atos internacionais
recente. Uma vez que você tenha entendido a origem e a evolução Tratado: designação
de determinado aspecto da aviação, poderá antever os seus genérica para qualquer
desdobramentos. Assim, vai ser capaz de adquirir habilidades acordo internacional,
bilateral ou multilateral,
necessárias para também situar-se no futuro.
com relevância
política superior.
Mesmo nos primórdios da aviação, quando os aviões eram feitos
Convenção: atos
de madeira, tecido e arame, já se cogitava uma regulação que multilaterais, concebidos
transcendesse as fronteiras nacionais. Com esse objetivo, houve, em conferências, os quais
em 1910, a primeira conferência com vistas a conceber um códice disciplinam matérias
aéreo internacional. A conferência foi realizada em Paris, onde 18 que são, por sua própria
natureza, de interesse de
estados europeus celebraram um acordo de regras básicas.
qualquer país.
Acordo: designação
Os conflitos mundiais da primeira metade do século XX genérica, embora boa
aceleraram sobremaneira o desenvolvimento tecnológico da parte da doutrina
nossa área de estudo e, no mesmo passo, tornaram ainda mais entenda que deva
evidente a conveniência de uma harmonia regulatória. (FAA, ser aplicada para
2008, p. 2-3). Todavia, mesmo após a Primeira Guerra, esses nomear atos bilaterais
ou multilaterais de
esforços continuaram paroquiais, sendo a mais destacada
âmbito reduzido e de
tentativa realizada novamente em Paris, a qual culminou com importância secundária.
a celebração de um tratado específico, no bojo da Conferência
de Paz de 1919. Nesse encontro, só participaram as potências
vitoriosas no conflito, sendo que, dos 38 participantes, só 26
assinaram a então denominada Convenção Aérea Internacional.
Unidade 1 19
Universidade do Sul de Santa Catarina
20
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 1 21
Universidade do Sul de Santa Catarina
22
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 1 23
Universidade do Sul de Santa Catarina
24
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 1 25
Universidade do Sul de Santa Catarina
Anexo 1 – Licenças
Anexo 2 – Regras do Ar
Anexo 3 – Serviços de Informação Meteorológica
Anexo 4 – Cartas Aeronáuticas
Anexo 5 – Unidades de Medida
Anexo 6 – Operação de Aeronaves
Anexo 7 – Registros e Marcas de Nacionalidade de Aeronaves
Anexo 8 – Requisitos de Aeronavegabilidade
Anexo 9 – Facilidades (disponibilidade de meios)
Anexo 10 – Telecomunicações Aeronáuticas
Anexo 11 – Serviços de Tráfego Aéreo
Anexo 12 – Busca e Salvamento
Anexo 13 – Investigação de Acidentes
Anexo 14 – Aeródromos
Anexo 15 – Serviços de Informação Aeronáutica
Anexo 16 – Proteção Ambiental
Anexo 17 – Segurança: Proteção da Aviação Civil Internacional
contra Atos de Interferência Ilícita
Anexo 18 – Salvaguardas para o Transporte Aéreo de
Mercadorias Perigosas
26
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 1 27
Universidade do Sul de Santa Catarina
28
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 1 29
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
30
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Atividades de autoavaliação
Unidade 1 31
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
32
2
UNIDADE 2
Normas internas e
Administração Pública
Objetivos de aprendizagem
Entender o processo de incorporação ao ordenamento
pátrio das normas criadas por organismos multilaterais
de regulação da aviação civil internacional.
Seções de estudo
Seção 1 Internalização das normas internacionais
Seção 3 Pessoas
Seção 4 Aeródromos
Seção 5 Aeronaves
Universidade do Sul de Santa Catarina
34
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 2 35
Universidade do Sul de Santa Catarina
36
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 2 37
Universidade do Sul de Santa Catarina
38
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 2 39
Universidade do Sul de Santa Catarina
40
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 2 41
Universidade do Sul de Santa Catarina
42
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 2 43
Universidade do Sul de Santa Catarina
44
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
a elaboração, a atualização e a
distribuição das normas do sistema;
Unidade 2 45
Universidade do Sul de Santa Catarina
Seção 3 – Pessoas
Seja em maior ou menor intensidade e abrangência, o Estado
não pode deixar de atuar no domínio econômico. Se o fizer,
acabará por permitir aos agentes econômicos a possibilidade de
ofertar um serviço ou produto abaixo dos padrões normalmente
aceitos. Segundo Fiani (1998), o Estado está promovendo a
regulação de uma atividade econômica quando substitui a
decisão privada (por empresas ou profissionais) em prol de uma
maior eficiência ou um comportamento de interesse público
que não seriam alcançados naturalmente pela livre ação das
forças do mercado.
46
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Pilotos
Existe um currículo mínimo previsto no Anexo I para a
formação teórica e prática de pilotos. A ANAC internaliza essa
orientação através de manuais destinados às entidades de ensino,
as quais oferecem cursos específicos para cada graduação de
piloto ou natureza da habilitação almejada.
Unidade 2 47
Universidade do Sul de Santa Catarina
48
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
ensino médio;
Unidade 2 49
Universidade do Sul de Santa Catarina
estágio operacional.
Seção 4 – Aeródromos
Aeródromo é uma designação geral, gênero que inclui instalações
encontradas em bases aéreas militares, campos de pouso
particulares, aeroclubes, fazendas, fábricas, embarcações e, até
mesmo, em condomínios bem sofisticados. Nessa breve seção,
o objeto de nosso estudo será estudar o aeroporto, isto é, um
aeródromo público destinado a operações comerciais de pouso e
decolagem, embarque e desembarque de pessoas e mercadorias.
50
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Seção 5 – Aeronaves
A ANAC também responde pelas atividades de registro,
importação, exportação, certificação, homologação de
fabricantes de aeronaves, seus componentes e sua manutenção.
As informações registradas são de domínio público, consoante
determinação do Código Brasileiro de Aeronáutica. Para atender
a esse propósito legal, a ANAC divulga em seu sítio os dados do
RAB, Registro Aeronáutico Brasileiro.
Matrícula: PRMBK
Fabricante: Airbus
Modelo: A320-233
Tipo (ICAO): A320
Tipo de Habilitação para pilotos: A320
Classe da aeronave: pouso convencional 2 motores jato/turbofan
Peso máximo de decolagem: 77.000 kg
Número máximo de passageiros: 174
Categoria do registro: privada, serviço de transporte aéreo
público regular
Situação no RAB: Arrendamento Operacional
Data da compra: 31 de janeiro de 2007
Situação de aeronavegabilidade: matrícula cancelada
Motivo: aeronave avariada por acidente ou incidente
Unidade 2 51
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
52
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Atividades de autoavaliação
Unidade 2 53
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
54
3
UNIDADE 3
Regras do ar
Objetivos de aprendizagem
Conhecer os conceitos principais
e as regras fundamentais.
Seções de estudo
Seção 1 Aplicação
Seção 1 – Aplicação
As regras fundamentais de tráfego aéreo estão descritas no
Anexo 2 técnico à Convenção de Chicago e são designadas,
na maior parte dos idiomas falados nos países contratantes,
por expressões equivalentes a “Regras do Ar”. O conteúdo do
Anexo 2 apresenta somente normas (standards), não veiculando
56
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 3 57
Universidade do Sul de Santa Catarina
Operação Responsável
A operação negligente ou imprudente de aeronaves é vedada
(Anexo 2, 3, 3.1.1).
58
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 3 59
Universidade do Sul de Santa Catarina
60
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Em suma:
Unidade 3 61
Universidade do Sul de Santa Catarina
Altitude QNH
Níveis de cruzeiro
Os níveis de cruzeiro de um voo (no todo em uma parte) serão
conduzidos com referência aos seguintes termos:
62
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Lançamentos em voo
O lançamento de objetos, substâncias pulverizáveis, paraquedistas
assim como o voo acrobático e o reboque de aeronaves ou objetos
serão autorizados pela autoridade aeronáutica competente e
de acordo com informação, assessoramento e/ou autorização
do serviço de tráfego aéreo, exceto no caso de ser necessário
abandonar a aeronave com paraquedas (Anexo 2, 3, 3.1.4-3.1.7).
Voo em formação
Nenhuma aeronave deverá voar em formação sem prévio
entendimento entre pilotos e a autoridade aeronáutica responsável
pelos serviços de tráfego aéreo, a qual estipulará as condições de
operação. A formação de aeronaves dar-se-á como se fosse uma
única aeronave para efeitos de navegação e informação de posição
geográfica. A separação espacial entre as aeronaves envolvidas
no voo em formação será responsabilidade do piloto líder e
dos pilotos em comando, assim como deverão ser previamente
programadas as fases de transição, quando ocorrem manobras
para: criar a formação, manter a separação adequada dentro
da formação, abandonar ou desfazer a formação. Entre o líder
e os demais elementos da formação, as distâncias laterais e
longitudinais não poderão exceder a meia milha. As distâncias
verticais não serão maiores que trinta metros (Anexo 2, 3.1.8).
Unidade 3 63
Universidade do Sul de Santa Catarina
Trajetórias opostas
Quando duas aeronaves voarem em uma mesma trajetória
e em sentidos contrários, em risco de colisão frontal, ambas
deverão fazer uma curva à direita (Anexo 2, 3.2.2.2). Um bom
parâmetro para avaliar se uma aeronave está em aproximação
frontal é estar voando dentro de um setor de 20 graus para cada
lado da sua proa.
64
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Ultrapassagem
Uma aeronave está ultrapassando outra quando se aproxima
por trás, em um ângulo menor que 70 graus, medido a partir
do eixo longitudinal da aeronave mais lenta que está à frente.
A aeronave que vai ultrapassar deve mudar sua trajetória
para evitar colisão ou proximidade excessiva, sempre que for
necessário (Anexo 2, 3.2.2.3).
Pouso
Aeronaves em voo, manobrando no solo ou na água, devem
dar passagem à outra que estiver pousando ou em fases finais
da sua aproximação. Quando duas ou mais aeronaves estiverem
em aproximação para pouso, a aeronave voando mais alto dará
passagem para a que estiver voando mais baixo. Todavia esta
não deverá tirar proveito dessa prerrogativa para ultrapassar ou
interceptar a projeção da trajetória daquela (cortar a frente).
Deslocamento no solo
Para evitar riscos de colisão, o deslocamento no solo obedecerá ao
que segue:
Unidade 3 65
Universidade do Sul de Santa Catarina
66
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 3 67
Universidade do Sul de Santa Catarina
68
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
h) aeródromo de partida;
Unidade 3 69
Universidade do Sul de Santa Catarina
j) velocidade de cruzeiro;
k) níveis de cruzeiro;
l) rota;
m) aeródromo de destino;
o) aeródromos de alternativa;
p) autonomia;
s) informações complementares.
70
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 3 71
Universidade do Sul de Santa Catarina
Informação de horário
Aeronaves que voam cruzando as linhas de meridiano passam
por diferentes fusos horários. Para evitar confusões e facilitar
cálculos de navegação, o Anexo 2 previu a utilização de um
mesmo horário em todos os aeroportos e aeronaves no mundo.
A hora escolhida foi a que corresponde ao meridiano zero e
recebeu a designação de Hora Universal Coordenada (UTC
– Universal Time Co‑ordinated).
72
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 3 73
Universidade do Sul de Santa Catarina
Interceptação
O conceito de interceptação de aeronave é dúplice no contexto
aeronáutico. De um lado, pode designar o procedimento que uma
aeronave em missão de busca e salvamento faz quando se aproxima
de outra em emergência, com o propósito de guiá-la em segurança.
Por outro, pode se referir ao procedimento feito por uma aeronave
em missão de defesa aérea ou de patrulhamento de fronteiras,
que, da mesma forma, se aproxima de outra, mas com o propósito
de identificá-la, e, se for o caso, forçar o pouso em determinado
aeródromo para averiguação (Anexo 2, Attachment A). É esse
último sentido que nos interessa agora.
74
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 3 75
Universidade do Sul de Santa Catarina
76
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Para refletir
Pense esse ponto que acabamos de estudar por uma
ótica diferente: essa solicitação de esclarecimentos
ao órgão de controle pode ser entendida como
uma exigência. Para tanto, basta que a aeronave
interceptada não esteja incorrendo em nenhuma das
hipóteses previstas no Anexo 2, as quais justificam
o procedimento de interceptação. Nesse caso, a
aeronave interceptada pode exigir do órgão de
controle de tráfego aéreo que este comunique à
autoridade responsável que está ocorrendo uma
interceptação injustificada e, esta autoridade de defesa
aérea, por sua vez, determinar a imediata interrupção
do procedimento. Medida relevante a ser tomada,
sobretudo quando a aeronave interceptada transporta
– ou vai transportar na próxima etapa – enfermo(s) ou
órgãos vitais para transplante.
Unidade 3 77
Universidade do Sul de Santa Catarina
Aeronave Interceptadora
78
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Método de interceptação
Uma vez que a ICA 100-12 internalizou adequadamente a
disciplina adotada pelo Anexo 2 para o tema, você agora vai
estudar o método de interceptação segundo as disposições
internas, acompanhadas de notas explicativas que visam elucidar
os termos que costumam ser desconhecidos pelos estudantes de
aviação das fases introdutórias.
Unidade 3 79
Universidade do Sul de Santa Catarina
80
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 3 81
Universidade do Sul de Santa Catarina
82
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 3 83
Universidade do Sul de Santa Catarina
TIPO DE VOO
CLASSE PROPRIEDADES DO ESPAÇO AÉREO
PERMITIDO
IFR Os voos IFR estão sujeitos ao ATC e são separados somente de outros
E voos IFR. Todas as aeronaves recebem informação de tráfego sempre
VFR que possível.
IFR Todos os voos recebem serviço de informação de voo quando
F solicitado pelo piloto. Só os voos IFR recebem o serviço de
VFR assessoramento de tráfego aéreo.
IFR Se solicitado pelo piloto, todos os voos receberão serviço de
G
VFR informação de voo.
84
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Por isso, você verá que uma aeronave pode ter equipamentos
adequados ao voo IFR em certos níveis, mas inadequados para
camadas atmosféricas mais superiores.
Unidade 3 85
Universidade do Sul de Santa Catarina
Todavia, quando o voo IFR se der nos espaços aéreos nos quais o
serviço de controle de tráfego é prestado, o piloto deve conduzir
seu voo da seguinte forma:
86
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 3 87
Universidade do Sul de Santa Catarina
Para os rumos magnéticos que vão do rumo 000º até 179º, para
fins práticos conhecidos como ímpares, a tabela padrão estabelece
o primeiro nível IFR em 1.000 pés, ou FL010. Uma vez que
os rumos magnéticos entre 180º e 359º – rumos pares – têm
alocado como primeiro nível de voo IFR o FL020, o segundo
nível ímpar possível será o FL030.
88
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 3 89
Universidade do Sul de Santa Catarina
90
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 3 91
Universidade do Sul de Santa Catarina
92
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 3 93
Universidade do Sul de Santa Catarina
TMA – Terminal Control Área: espaço Veja como o DECEA tratou o tema, através da ICA 100-12:
aéreo controlado, geralmente
situado na confluência de aerovias. Primeiro, a Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA 100-12,
Costumam abrigar um ou mais 9.19) definiu a categoria como: Voo VFR, autorizado pelo
aeródromos na projeção vertical dos
controle de tráfego aéreo, realizado dentro de uma Área de
seus limites laterais.
Controle Terminal sob condições meteorológicas inferiores às
“VMC” ou “Zona de Controle”.
CTR – Control Traffic Zone: espaço
Em seguida, no item 7.7.2, estabeleceu que o voo VFR Especial
aéreo controlado em torno de
aeródromo, cujos limites verticais seja um voo controlado, recebendo autorizações com vistas a
se estendem do solo até um limite separação (spacing) dos voos IFR ou, eventualmente, dos demais
superior determinado. voos VFR Especiais (item 7.9.1).
94
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Por fim, os voos VFR Especiais não podem ser vetorados, salvo
condições extraordinárias, como emergências.
Vetoração (vectoring):
orientação emitida por
um órgão de controle
consistente de uma
proa magnética a ser
voada e, se for o caso,
uma orientação vertical.
Seção 7 – Regras do ar: sinais e mensagens Atualmente, o serviço é
prestado com base em
dados obtidos de um radar.
Alguns elementos dessa seção já são familiares para você que,
Em um futuro próximo,
certamente, os encontrou antes em filmes e livros. Quem nunca o serviço dependerá de
viu, em um filme de ação, algum personagem nervosamente informações obtidas a
transmitir pelo rádio a expressão mayday-mayday? Ou alguém se partir de satélites.
livrar de uma situação perigosa usando o Código Morse?
Unidade 3 95
Universidade do Sul de Santa Catarina
96
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 3 97
Universidade do Sul de Santa Catarina
AVIÕES:
DIA – Baixar o
trem de pouso,
seguir a aeronave
interceptadora e,
DIA – circular o aeródromo, se após sobrevoar
baixar o trem de pouso a pista de pouso a
e sobrevoar a pista na considerar segura,
direção de pouso ou, se a proceder ao pouso.
aeronave interceptada for NOITE – O mesmo e, em
um helicóptero, sobrevoar Pouse neste adição, manter ligados Entendido.
3 aeródromo
a área de pouso de os faróis de pouso (se Cumprirei.
helicóptero. possuir).
NOITE – O mesmo e, em HELICÓPTEROS:
adição, manter ligados os
faróis de pouso. DIA ou NOITE –
Seguir a aeronave
interceptadora e
proceder ao pouso,
mantendo ligados os
faróis de pouso
(se possuir).
(*) a aeronave interceptadora vai passar pela interceptada, curvar a direita e passar novamente.
Fonte: ICAO, Anexo 2, 1990.
98
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 3 99
Universidade do Sul de Santa Catarina
100
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Pouso proibido.
Unidade 3 101
Universidade do Sul de Santa Catarina
Sinal Significado
Pouso e decolagem em superfície pavimentada. Taxiamento pode ser
feito em qualquer superfície.
Uma letra “T”, indicando que pouso e decolagem devem ser feitos em
direção paralela ao traço vertical, no sentido da base da letra “T” para
os braços (traço horizontal da letra).
Orientação no pátio
Certamente você já viu um trabalhador aeroportuário fazendo
sinais com os braços para as aeronaves que trafegam pela área
de movimento dos aeroportos que conheceu. Era o sinaleiro ou
sinalizador de pátio (marshaller), orientando e controlando todas
102
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Prosseguir em frente.
Unidade 3 103
Universidade do Sul de Santa Catarina
Sinal Significado
Acionar os freios.
Gesto: Levante a mão acima do ombro com a palma já aberta.
Uma vez que tenha obtido contato visual com o piloto,
feche a mão. Aguarde na posição, até que o piloto acuse
entendimento mostrando o polegar em sinal de “positivo”.
Soltar os freios.
Gesto: Levante a mão acima do ombro com o punho fechado.
Uma vez que tenha obtido contato visual com o piloto,
abra a mão. Aguarde na posição, até que o piloto acuse
entendimento mostrando o polegar em sinal de “positivo”.
Calços colocados.
Aguarde na posição, até que o piloto acuse entendimento
mostrando o polegar em sinal de “positivo”.
Calços removidos.
Aguarde na posição, até que o piloto acuse entendimento
mostrando o polegar em sinal de “positivo”.
104
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Sinal Significado
Acionamento de motores.
Gesto: braço esquerdo acima da cabeça indicando com os
dedos o número do motor a ser acionado, braço direito em
movimento circular ao nível da cabeça. Os motores, ou reatores,
são enumerados da esquerda do piloto para a sua direita.
Cortar motores.
Gesto: braço direito levantado, braço esquerdo movendo-
se repetidamente de um ombro ao outro, como se
estivesse cortando um pescoço. Você tem razão, é bem
tétrico, mas comunica bem o que se pretende...
Reduzir velocidade.
Gesto: o movimento oscilante descrito na figura deve ser suave.
Recuar.
Este é um sinal voltado para helicópteros. Aeronaves de asa fixa
causam muito ruído e deslocamento de ar quando retrocedem
invertendo o sentido do empuxo dos motores (power-back).
Unidade 3 105
Universidade do Sul de Santa Catarina
Sinal Significado
Subida vertical.
Aplicável a helicópteros.
Descida vertical.
Aplicável a helicópteros.
Pousar.
Aplicável a helicópteros.
106
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Sinal Significado
Manter posição.
Síntese
Unidade 3 107
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
108
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Saiba mais
Unidade 3 109
4
UNIDADE 4
Serviço de Informação
Aeronáutica (AIS)
Objetivos de aprendizagem
Identificar os produtos oferecidos e as
formas de prestação do serviço.
Seções de estudo
Seção 1 Competência, objetivos e elementos do serviço
112
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
os centros de NOTAM;
NOTICE TO AIRMEN:
Salas AIS de aeródromos;
Informação aeronáutica
relevante, de utilidade
Salas AIS de órgão ATC. imediata e breve,
distribuída por
telecomunicação escrita.
Existem mais duas dimensões no serviço que precisam ser
Pode ser referente a uma
conhecidas pelo profissional habilitado em ciências aeronáuticas: circunstância perigosa
a gerencial e a técnico-operacional. ou sobre a condição
operacional de um serviço
A gerencial é exercida pelo Subdepartamento de Operações ou instalação.
(SDOP) do DECEA, através da Divisão de Gerenciamento de
Navegação Aérea (D-GNA) e da Divisão de Coordenação e
Controle (D-CCO).
Unidade 4 113
Universidade do Sul de Santa Catarina
Emendas à AIP;
Suplementos à AIP;
114
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 4 115
Universidade do Sul de Santa Catarina
Emendas (Amendments)
Você já sabe que o dinamismo é a tônica da aviação e, por
isso, vai achar natural que as AIPs devam sofrer atualizações
periódicas. Conforme a necessidade de cada país contratante,
a AIP será inteiramente reeditada ou atualizada mediante a
reimpressão de novas páginas, sempre concomitantemente
com retificações das versões disponíveis na internet. Devem
ser evitadas as divulgações de atualizações feitas mediante
anotações manuscritas.
AIRAC
Por outro lado, as atualizações de uma AIP quanto a
mudanças operacionais significativas devem seguir
outro procedimento. Nesse caso, será aplicado o Sistema
Regulamentado AIRAC. AIRAC é um acrônimo para
Aeronautical Information Regulation and Control. Esse
sistema especial de divulgação funciona com base em um ciclo
de 28 dias, sempre em datas previstas. No Brasil, será sempre
divulgado em uma quinta-feira. Quando não houver nenhuma
modificação, esse fato será divulgado através da expressão
AIRAC NIL, veiculada através de NOTAM.
Unidade 4 117
Universidade do Sul de Santa Catarina
Suplementos AIP
Modificações temporárias de longa duração: nas informações
de uma AIP, são consideradas aquelas de duração superior a
três meses. Esse tipo de modificação requer uma atualização
que deve ser veiculada através de um suplemento AIP.
Também devem seguir esse rito de divulgação as modificações
temporárias de curta duração que contenham gráficos ou
desenhos em sua descrição.
118
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
NOTAM (comum)
Um NOTAM tem origem em um documento prévio elaborado
pela entidade ou órgão responsável pelo serviço, instalação ou
equipamento que sofreu mudança em seu status. Trata-se do
PRENOTAM, documento enviado para um Centro Expedidor
de NOTAM. Também será responsável pela confecção e envio
de uma mensagem portando um PRENOTAM o órgão ATC
que tomar conhecimento de um risco para a aviação.
Unidade 4 119
Universidade do Sul de Santa Catarina
SNOWTAM (especial)
O SNOWTAM veicula informação sobre o grau de
contaminação das áreas pavimentadas do aeródromo, seja
por neve, seja pela água derivada de seu derretimento ou pelo
gelo formado pelo retorno ao estado sólido da água derretida.
Entre outros dados, o SNOWTAM reporta: aeródromo;
horário da observação; número designador das pistas
contaminadas; extensão limpa das pistas, se for o caso; tipo
de contaminação e coeficiente de atrito das pistas.
ASHTAM (especial)
O impacto das cinzas vulcânicas nas operações aéreas é
muito gravoso. Dependendo da intensidade da contaminação
atmosférica, as partículas em suspensão podem entupir os canais
de captação de ar dos dispositivos altimétricos, velocimétricos,
de refrigeração ou mesmo destruir uma turbina.
120
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 4 121
Universidade do Sul de Santa Catarina
122
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
rotas aéreas;
informação meteorológica;
notam;
regulamentos;
tabelas.
Unidade 4 123
Universidade do Sul de Santa Catarina
Finalidade
Cartas de navegação aeronáutica objetivam garantir a segurança
das operações aéreas durante as diferentes fases de um voo.
Até agora, as fases de um voo foram estudadas de um modo
simplificado, apenas com o fim de aprendizado de temas bem
específicos. É chegada a hora de avançarmos a um grau maior
de detalhamento, conhecendo cada fase do voo e as respectivas
cartas aeronáuticas que lhe dão suporte.
124
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 4 125
Universidade do Sul de Santa Catarina
126
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 4 127
Universidade do Sul de Santa Catarina
128
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Lembre-se:
Rv = 048º 10”
Unidade 4 129
Universidade do Sul de Santa Catarina
130
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 4 131
Universidade do Sul de Santa Catarina
Observe o gráfico:
132
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 4 133
Universidade do Sul de Santa Catarina
134
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Síntese
Unidade 4 135
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
136
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Saiba mais
Unidade 4 137
5
UNIDADE 5
Plano de voo
Objetivos de aprendizagem
Reconhecer, interpretar, criticar, produzir, atualizar,
modificar e apresentar planos de voo.
Seções de estudo
Seção 1 Antes de planejar o voo
140
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Cálculo de combustível;
Condições meteorológicas;
Cálculo de combustível
A norma matriz para esse tema está disposta no Annex 6
(Aircraft Operations). O capítulo 4 desse anexo técnico à
Convenção de Chicago oferece orientações gerais e específicas.
Unidade 5 141
Universidade do Sul de Santa Catarina
142
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Condições meteorológicas
Os noticiários sobre condições meteorológicas são o resultado
prático da aplicação dos cânones da meteorologia aeronáutica,
ramo especial da ciência voltado para os aspectos atmosféricos de
especial relevância para a aviação.
Eventos aerodesportivos;
Exigências de desempenho.
Unidade 5 143
Universidade do Sul de Santa Catarina
144
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 5 145
Universidade do Sul de Santa Catarina
GG – informação meteorológica;
KK – mensagens administrativas.
Observe:
146
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 5 147
Universidade do Sul de Santa Catarina
M – aeronaves militares;
Recurso mnemônico: 7 + 6 = 13
148
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
I – Navegação Inercial.
150
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Z – outros.
Unidade 5 151
Universidade do Sul de Santa Catarina
152
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 5 153
Universidade do Sul de Santa Catarina
154
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 5 155
Universidade do Sul de Santa Catarina
156
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 5 157
Universidade do Sul de Santa Catarina
158
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 5 159
Universidade do Sul de Santa Catarina
160
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Para refletir:
O nível mínimo IFR de uma FIR é o mais baixo que se
pode voar por instrumentos com assegurada distância
vertical das elevações que existem naquele espaço
aéreo. Para voar VFR ou IFR de um ponto a outro, não é
necessário que já se tenha voado VMC na mesma rota
anteriormente. Entendidos esses dois singelos pontos,
considere duas situações em que uma aeronave está
voando IFR abaixo do nível mínimo IFR da FIR:
� Se voando VMC, poderá manter distância vertical
das montanhas mediante observação visual, sendo
desnecessário ter voado VMC anteriormente;
� Se voando IMC, não poderá manter referências
visuais com as elevações, sendo inútil o
conhecimento topográfico que por ventura tenha
obtido em um voo VMC anterior.
Assim, você pode facilmente concluir que o simples
fato de se ter voado anteriormente em condições
meteorológicas visuais não resolve o problema do voo
por instrumentos abaixo do nível mínimo IFR da FIR. A
solução é manter condições de voo visual, ainda que
IFR, durante o voo. Tê-lo feito antes nada resolve!
Unidade 5 161
Universidade do Sul de Santa Catarina
C/52N050W/M220F580F640
162
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 5 163
Universidade do Sul de Santa Catarina
164
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 5 165
Universidade do Sul de Santa Catarina
166
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 5 167
Universidade do Sul de Santa Catarina
168
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 5 169
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
170
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Atividades de autoavaliação
Unidade 5 171
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
172
6
UNIDADE 6
Objetivos de aprendizagem
Conhecer as atividades desenvolvidas por cada um dos
órgãos prestadores do serviço de tráfego aéreo.
Seções de estudo
Seção 1 Controle de Aeródromo (TWR)
174
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
aeronaves no táxi;
Serviço de alerta
Quando uma aeronave desaparece, sofre um acidente ou entra
em emergência no espaço sob sua responsabilidade, a TWR
deve informar os serviços de resgate, busca e combate a incêndio,
sempre segundo protocolos específicos.
Unidade 6 175
Universidade do Sul de Santa Catarina
176
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 6 177
Universidade do Sul de Santa Catarina
178
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Pista em uso;
QNH;
Visibilidade;
Unidade 6 179
Universidade do Sul de Santa Catarina
180
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
� na mesma pista;
Ao menos 2 minutos de separação devem � em pistas paralelas separadas por menos
ser aplicados entre a decolagem de uma de 760 metros;
aeronave leve ou média que decole
após uma pesada ou entre uma leve � em pistas que se cruzem, desde que a
que decole após uma média, quando as rota projetada da aeronave que decola
decolagens ocorrerem: posteriormente cruze a trajetória traçada
pela primeira na mesma altura ou a menos
de mil pés abaixo.
Unidade 6 181
Universidade do Sul de Santa Catarina
Circuito de tráfego
Você já aprendeu as designações dos segmentos de trajetórias que
compõem o circuito de tráfego de um aeródromo e já sabe que se
trata de percurso destinado a voos VFR. Quem estuda uma carta
VAC facilmente percebe que a trajetória do circuito de tráfego
é definida com pouca exatidão, mas que seu segmento final
claramente se sobrepõe à última etapa da trajetória IFR de pouso.
Aliás, a sobreposição de trajetos IFR e VFR tende a aumentar
por conta das aproximações e saídas em curva possibilitadas
182
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 6 183
Universidade do Sul de Santa Catarina
184
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 6 185
Universidade do Sul de Santa Catarina
186
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
a) Subida VMC:
Quando solicitado pelo piloto e não houver fundamentos para
indeferir o pedido, o ATC deverá autorizar que a aeronave IFR
que parte continue sua ascensão em condições meteorológicas
de voo visual, provendo própria separação, até determinada
posição; ou
c) Descida VMC:
Quando solicitado pelo piloto e não houver motivos para
negar o pedido, o APP autorizará a aeronave a iniciar ou
prosseguir na descida, cuidando de sua própria separação em
VMC. A autorização não implica modificação de regra de voo,
permanecendo a aeronave sob IFR e, por consequência, com sua
relativa prioridade para pouso em face de tráfegos VFR.
Unidade 6 187
Universidade do Sul de Santa Catarina
188
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 6 189
Universidade do Sul de Santa Catarina
190
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 6 191
Universidade do Sul de Santa Catarina
192
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 6 193
Universidade do Sul de Santa Catarina
Por razões que fogem ao escopo desta obra, isso não ocorre
no Brasil e, portanto, mesmo aeroportos internacionais
movimentados podem ter uma pista apenas. Ainda outros, de
movimento anual significativo, oferecem aos usuários pistas
cruzadas ou paralelas, mas desprovidas de pistas de táxi em
número adequado. Em aeroportos com esse tipo precário de
configuração, o táxi costuma ser feito, frequentemente, pela
própria pista em uso, tornando os mínimos de separação que você
acaba de conhecer absolutamente inaplicáveis.
194
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 6 195
Universidade do Sul de Santa Catarina
Separação horizontal
A separação no plano horizontal pode ser lateral ou longitudinal.
A separação longitudinal implica aeronaves voando na mesma
rota, caso em que os mínimos são assegurados pela determinação
de uma distância ou de um lapso temporal entre as aeronaves.
Conheça, a partir de agora, os meios pelos quais se pode obter
separação horizontal.
VOR
15º
196
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
15 NM
NDB
30º
Unidade 6 197
Universidade do Sul de Santa Catarina
198
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Cruzamento de rotas
Novamente, no contexto de separação longitudinal, o conceito
de setor angular de 90º é de importância fulcral. Duas aeronaves
estarão em rotas cruzadas, quando uma delas estiver em um
dos setores circulares, opostos, de 90º, cujos eixos centrais sejam
ortogonais à rota de qualquer uma das aeronaves. A normativa
do Doc. 4444 define que duas aeronaves estão em rotas cruzadas,
quando a intersecção dos rumos ocorre de forma distinta das
situações previstas para “mesmas rotas e rotas opostas” (5.4.2.1.5,
c). O método rápido de revelar esse quadro também passa pelo
cálculo do ângulo de cruzamento das trajetórias. Observe que
tanto a aeronave A quanto a B estão para cruzar a rota de C, no
contexto de separação horizontal longitudinal:
Unidade 6 199
Universidade do Sul de Santa Catarina
200
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 6 201
Universidade do Sul de Santa Catarina
202
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Rotas cruzadas
A disciplina a ser aplicada para a separação de aeronaves
em rotas cruzadas é idêntica à aplicada para aeronaves
em uma mesma rota, desde que o ângulo entre as
trajetórias antes do cruzamento seja inferior a 90º.
Unidade 6 203
Universidade do Sul de Santa Catarina
204
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 6 205
Universidade do Sul de Santa Catarina
206
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 6 207
Universidade do Sul de Santa Catarina
Limite de autorização
O conceito de limite de autorização é dúplice por natureza:
tanto pode indicar o limite espacial da responsabilidade do
ATC, quanto um ponto o qual, não obstante estar dentro
do espaço aéreo coberto pelo ATC, marca o fim de uma
autorização específica.
208
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 6 209
Universidade do Sul de Santa Catarina
210
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 6 211
Universidade do Sul de Santa Catarina
212
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 6 213
Universidade do Sul de Santa Catarina
Vetoração Radar
O serviço de Vetoração Radar consiste na emissão, por parte
do ATC, de uma sequência de proas a serem seguidas pelo
piloto com vistas ao traçado de uma trajetória que atende a
um propósito específico. Sua finalidade pode ser auxiliar o
piloto na navegação, evitar proximidade com outros tráfegos ou
formações meteorológicas adversas, interceptar uma etapa de um
procedimento IFR de pouso, etc.
214
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 6 215
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
216
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Atividades de autoavaliação
Unidade 6 217
Universidade do Sul de Santa Catarina
3) Considere que você foi instruído/a pelo ATC a decolar e voar segundo
o perfil de determinada SID, mas provendo sua própria separação,
subindo inicialmente até 8000 pés em VMC. Como pode essa
autorização ser avaliada?
a) ( ) A autorização está correta, eis que uma aeronave sob IFR pode
subir ou descer em VMC, provendo sua própria separação;
b) ( ) O ATC errou, pois é prerrogativa do piloto em IFR
solicitar descida ou subida em VMC, não sendo cabível
esse tipo de exigência por parte do controlador;
c) ( ) A autorização está apenas incompleta, pois faltou
a instrução referente à etapa após 8000 pés;
d) ( ) A autorização está correta e completa, eis que uma
aeronave sob IFR pode subir ou descer em VMC, provendo
sua própria separação; e existe um protocolo para falha
de comunicações, não sendo necessário antecipar
ao piloto o que deve ser feito após 8000 pés.
5) O que você entende por “aproximação final”, quando analisa uma carta
de pouso por instrumentos?
a) ( ) A trajetória orientada pelo PAPIS ou VASIS
imediatamente antes do pouso;
b) ( ) A trajetória eletrônica projetada pelo ILS
ou mostrada no display GPS;
c) ( ) O último segmento de um procedimento de pouso;
d) ( ) O segmento de um procedimento de aproximação por
instrumentos que tem início no FAP (final approach point) e
termina no pouso ou na arremetida (aproximação perdida).
218
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Saiba mais
Unidade 6 219
7
UNIDADE 7
Léxico e fraseologia
Objetivos de aprendizagem
Conhecer e ser capaz de empregar, em português e
em inglês, os vocábulos e locuções que constituem
os registros idiomáticos específicos das transmissões
radiofônicas aeronáuticas.
Seções de estudo
Seção 1 Introdução ao estudo da fraseologia aeronáutica
222
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Veja um exemplo:
torre: GLO1377 (descrever), Torre Maringá.
piloto: Torre Maringá, GLO 1377.
Unidade 7 223
Universidade do Sul de Santa Catarina
224
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 7 225
Universidade do Sul de Santa Catarina
226
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 7 227
Universidade do Sul de Santa Catarina
228
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 7 229
Universidade do Sul de Santa Catarina
230
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Ponto de
Landmark referência para
voo VFR
Report levelling 090;
Level (to); levelling Nivelar; nivelando
Report nivelando 090.
Low approach Passagem baixa Sobrevoo da pista.
Unidade 7 231
Universidade do Sul de Santa Catarina
232
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 7 233
Universidade do Sul de Santa Catarina
Runway 14, QNH 1013, ABC. Pista 14, QNH 1013, ABC.
Florianópolis Tower, PTABC, apron one, Florianópolis Tower, PTABC, pátio uno,
position two, request ATC clearance posição dois, solicita autorização para
to São Paulo, ready to copy. to São Paulo, pronto para copiar.
234
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Cleared to São Paulo, via flight plan Autorizado para São Paulo via
route, FL 350, LEDEL departure, MIBAC rota do plano de voo, FL 350, saída
transition, squawk 3355, approach LEDEL, transição MIBAC, transponder
control frequency 1, 1, 8, decimal 7. 3355, controle 1, 1, 8, decimal 7.
ABC, your readback is correct. ABC, cotejamento correto.
Report to push. Acuse para retrocesso.
Tower, ABC commencing taxi, 120 Torre, ABC iniciando táxi, 120
persons on board, endurance 03 POB, autonomia 03 horas, alterna
hours, alternate SBGL and SBKP. Tom Jobim e Campinas.
Roger, cleared to proceed taxi to hold Ciente, autorizado prosseguir táxi
of RWY 14 via Bravo taxiway, ABC. via Bravo e aguardar fora da pista.
Hold short of RWY 14, via BRAVO, ABC! Via BRAVO, aguardar fora da pista. ABC.
Unidade 7 235
Universidade do Sul de Santa Catarina
Taxi via first to the left, N123MD. Táxi via primeira à esquerda, N123MD.
N123MD, contact Ground 118 decimal 0. N123MD, chame Solo 118 decimal 0.
236
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Unidade 7 237
Universidade do Sul de Santa Catarina
CCD, descend to 6000 feet. QNH 1013. CCD. CCD, desça para 6000 pés. QNH 1013.
CCD.
Descent to 6000 feet. QNH 1013. CCD. Descida para 6000 pés. QNH 1013. CCD.
CCD, descend to 4500 feet. CCD. CCD, desça para 4500 pés. CCD.
CCD, right turn, heading 130. CCD. CCD, curva à direita, proa 130. CCD.
Right turn, heading 130. CCD. Curva à direita, proa 130. CCD.
238
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
Will report stablished level 260, ABC. Reportará estabilizado nível 260, ABC.
ABC Will call ready for descent. ABC chamará no ponto ideal de descida.
Centre, ABC ready for descent. Centro, ABC pronto para descida.
ABC, descend until FL 120, heading ABC, desça para FL 120, proa do VOR
FNP VOR, report passing FL 160. ABC. FNP, reporte cruzando FL 160. ABC.
Unidade 7 239
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
Atividades de autoavaliação
240
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
2) Locuções como “bom dia”, “bem vindo”, “feliz natal”, devem ser:
a) ( ) Expressamente proibidas;
b) ( ) Regularmente utilizadas;
c) ( ) Evitadas;
d) ( ) Jamais respondidas.
Unidade 7 241
Para concluir o estudo
246
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
247
Universidade do Sul de Santa Catarina
248
Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas
249
Universidade do Sul de Santa Catarina
250
Sobre o professor conteudista
Unidade 2
1) d
2) e
3) c
Unidade 3
1) b
2) b
3) c
4) a
5) d
Unidade 4
1) b
2) c
3) a
4) d
5) a
Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade 5
1) b
2) a
3) c
4) d
5) d
Unidade 6
1) b
2) a
3) b
4) c
5) d
Unidade 7
1) d
2) c
3) b
4) d
5) c
254
Biblioteca Virtual
CM
MY
CY
CMY