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9º Encontro Internacional de Política Social

16º Encontro Nacional de Política Social


Tema: A Política Social na Crise Sanitária revelando Outras Crises
Vitória (ES, Brasil), 13 a 15 de junho de 2023

Eixo: Educação e Política Social

Assistência estudantil e permanência nas universidades estaduais mineiras:


algumas considerações

Geusiani Pereira Silva e Nascimento1

Resumo: O acesso à educação superior é apontado como possibilidade concreta para apreensão de
conhecimentos, para o aprimoramento intelectual e fator relevante para a promoção do desenvolvimento
humano e social. Entretanto, a permanência de estudantes na educação superior tornou-se um desafio,
considerando os indicativos de evasão e as determinações socioeconômicas que agudizam a precarização,
cada vez mais acelerada, das condições de vida de expressiva parcela da população brasileira. Nessa
direção, o presente trabalho, que parte de estudos bibliográficos e documentais, contrasta a realidade das
universidades estaduais mineiras que, até 2018, não tinham uma ação estatal direcionada,
especificamente, para a implementação de políticas e programas de assistência estudantil. Entretanto,
apesar de sua regulamentação, quando esforça-se para conhecer o alcance e a contribuição dessas
iniciativas, tem-se elementos para o desenvolvimento de análises críticas a esse respeito. Espera-se
corroborar, por meio desse trabalho, com a elaboração de outros estudos sobre o assunto e, também,
indicar pistas favoráveis para qualificação da Política de Assistência estudantil executada, sem perder de
vista a sociedade capitalista vigente.

Inserir aqui o resumo do trabalho, utilizando fonte Times New Roman, em corpo 10, com espaçamento
simples entre as linhas. Máximo de 800 (oitocentos) caracteres com espaço, em um só parágrafo. Texto
justificado.
Palavras-chave: Educação superior; Universidades; Permanência; Assistência estudantil; Política
Social.

Student assistance and permanence at state universities in Minas Gerais: some


considerations

Abstract: xxxxxxxxxxxx

Keywords: College education; Universities; Permanence; Student assistance; Social Policy.

1 Corpo do trabalho

Exemplo de Seção do Corpo do Trabalho [Para as modalidades


comunicações orais, relatos de experiência e para as mesas coordenadas que tenham
sido aprovadas.]
1
Assistente Social; especialista em Sociologia Política e mestre em desenvolvimento social
(UNIMONTES); doutoranda em educação (UnB). Professora do Curso de Serviço Social -
UNIMONTES. Email: geusiani.nascimento@unimontes.br.
2

Inserir aqui o texto em fonte Times New Roman, tamanho 12, com
entrelinhas 1,5, margens superior e inferior de 2,0 cm, margens esquerda e direita de
3,0 cm, recuo na primeira linha de 2 cm, numeração no final da página no canto direito
(Times New Roman, 10) e notas de rodapé com espaçamento simples e fonte Times
New Roman, 10. (Para mais informações veja as normas referentes a cada seção no site
http://enps.com.br/). O corpo do trabalho deverá conter as seguintes seções: introdução,
desenvolvimento, considerações finais e referências. Para relatos de experiência, as
seções são: o marco teórico de referência, em congruência com a temática da
experiência; os resultados, incluídas as conclusões mais relevantes, a importância
destas e 2 (dois) comentários críticos; e as referências. O texto deverá ter, no mínimo,
12 (doze) e, no máximo, 15 (quinze) páginas, incluindo o resumo, abstract e
referências. Na modalidade pôsteres exige-se o mínimo de 1 (uma) e o máximo de 2
(duas) páginas. Para destaques, usar o corpo itálico (grifo), excluindo-se totalmente o
sublinhado e palavras em caixa alta (a não ser em siglas que não formem palavras,
exemplo CNPq) e, nas referências bibliográficas, nos sobrenomes dos autores. Os
subtítulos ou divisões do trabalho devem ser alinhadas à esquerda, em negrito, corpo
12, em Caixa Alta e Baixa.

As citações com mais de 3 linhas devem ser digitadas em corpo 10, com
espaçamento simples entre as linhas e destacadas do texto por margem
esquerda de 4 cm, sem aspas; as citações de até três linhas devem integrar o
corpo do texto e ser assinaladas entre aspas (VIEIRA, 2005, p.79).

Cada trabalho deverá ter até 3 (três) gráficos, quadros, tabelas ou imagens.
[Não se aplica para a modalidade pôsteres]. Recomenda-se o uso de imagens em
formato “.JPG”. Recomenda-se, ainda, que o tamanho das imagens em bytes seja o
menor possível, para evitar problemas de envio do trabalho. Caso haja problemas no
envio, solicita-se entrar em contato com a secretaria do EIPS/ENPS:
info@enps.com.br.

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Estudos indicam que a democratização do acesso à Educação superior


ampliou as possibilidades de ingresso de estudantes nos cursos de graduação. Este fator
é avaliado por diferentes autores como muito positivo, considerando a relevância que
um processo de formação e escolarização mais elevado tem para o desenvolvimento
humano e social (XXXXX, XXXX; XXXXX, XXXXXX).
Contraditoriamente, ao invés da ampliação do número de vagas dos cursos
superiores acontecer em instituições de ensino públicas, favorecendo a inserção de
estudantes com baixo poder aquisitivo, o crescimento foi exponencial nos cursos
ofertados pelo setor privado. Ao invés do financiamento público ser direcionado para
IES públicas, houve uma maior destinação para a esfera privada.

***colocar alguns dados aqui

Sob inferências neoliberais tem-se, desde a década de 1990, a


implementação de políticas para financiamento da educação superior viabilizada para
as instituições da rede privada de ensino. Programas como o Fundo de Financiamento
Estudantil (FIES), instituído pela Lei nº 10.260/2001, pelo Ministério da Educação
(MEC), foi destacado por diferentes representações da sociedade como uma iniciativa
salutar para a concessão de recursos financeiros para pagamento de cursos não
gratuitos, “conforme a renda familiar do candidato”2.
Enquanto as universidades viabilizam e potencializam uma formação
indissociável nas áreas do ensino, da pesquisa e da extensão universitária, as
instituições da rede privada dão maior ênfase à primeira área. Dentre os seus principais
objetivos cita-se o de viabilizar a conclusão dos cursos e a obtenção alargada de
diplomas para inserção no mercado de trabalho. Tratam-se, portanto, de demandas que
estimulam discursos cada vez mais individualistas, que reiteram a perversa defesa da
meritocracia e reforçam a lógica de mercantilização do ensino superior.
As universidade públicas ainda são referências e possibilidades concretas
para acesso estudantil a um curso superior de forma gratuita. Muitos/as estudantes são
os primeiros de suas famílias a acessarem tais oportunidades, favoráveis para a

2
Informação extraída no site <https://acessounico.mec.gov.br/fies>. Acesso em: 10 de dezembro de
2022.

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apreensão de conhecimentos, para o aprimoramento intelectual e para a concretização


de possíveis mudança para realidades, contextos e cenários adversos.
Nesse sentido, se a educação superior não é somente para as elites, como
historicamente se verifica a partir da literatura; se ela não é apenas para quem pode
pagar seus custos diretamente, sendo concebida como um direito social, o seu acesso
deveria ser ampliado para todas as pessoas que aspiram por essa oportunidade, e que
concluíram o ensino médio.
Ao invés da destinação de recursos públicos para financiamento da
educação superior privada e da retração do Estado no campo das políticas sociais, ações
deveriam ser empreendidas para a qualificação da educação superior pública. Ademais,
apesar do ingresso no cursos superiores, os indicativos de evasão têm despertado
atenção por parte dos/as coordenadores/as de cursos, das representações estudantis e
gestores/as das universidades públicas. A permanência de estudantes nas IES tornou-se
uma problematização constante, principalmente porque se tornou um grande desafio
frente aos contextos de precarização das condições de vida, de grande parcela da
população brasileira.

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Quadro 1: Outras recomendações

1. Lembre-se de formatar seu arquivo utilizando este modelo com o


cabeçalho do evento.

2. Lembre-se de excluir as indicações das normas. Por exemplo: ao


inserir o título, exclua as instruções, de forma que permaneça apenas o
título de seu trabalho.

3. Este documento já vem com estilos prontos para uso de acordo


com a formatação exigida (Como “Título”, “autores”,“Abstract
título”, “Título 1”,“corpo de texto”, “Citações”, “nota de rodapé”,
“Ilustração”, “Fonte de Ilustração” e Bibliografia1”)

Fonte: Elaboração própria

Referências

Inserir aqui as referências em fonte Times New Roman, em corpo 12 (doze), com
espaçamento simples entre as linhas. As referências, no fim do trabalho, devem ter os
dados completos e seguir as normas da ABNT 6023/2018 para trabalhos científicos.

Cada referência deve ocupar um parágrafo. Os parágrafos das referências devem estar
separados por um espaço simples. Inserir na lista somente as fontes citadas no trabalho.
Exemplos com um autor3:

CARVALHO, José M. de. Cidadania no Brasil, o longo caminho. Rio de Janeiro:


Civilização Brasileira, 2009.

SAMPAIO Jr., Plínio de A. Desenvolvimentismo e neodesenvolvimentismo: tragédia e


farsa. Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo: Cortez, n. 112, 2012.

3
No exemplo, o espaçamento entre parágrafos já está embutido no estilo do parágrafo “Bibliografia 1”.

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