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RESOLUÇÕES CAPÍTULO 2 – MERCADOS COMPETITIVOS

Exercícios complementares (página 63)

1. O Mercado Brasileiro de Sucata de Alumínio

1.1

QD = 5000 – 0,25P
QO = –4000 + 2P
QD = QO

5000 – 0,25P = –4000 + 2P


Q* = 4000
P* = 4000

Resposta: O preço de mercado do alumínio em 2004 é de R$ 4000 por tonelada, e a


quantidade de equilíbrio é de 400.000 toneladas.

Preço (em reais)


21000
20000
19000
18000
17000
16000
15000
14000
13000
12000
11000
10000
9000
8000
7000
Oferta
6000 E (2005)
5000
E(2004)
4000
3000 Demanda (2005)
2000 Demanda (2004)
1000

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000

1.2
∆ೂ
ೂ ∆ொ ௉ ௗொ ௉ ସ଴଴଴
E OP= ∆ು = ∙
∆௉ ொ
≈ ௗ௉ ∙ ொ = 2 ∙ ସ଴଴଴ = 2

1
Interpretação econômica: Um aumento de 1% no preço gerará um aumento de 2% na
quantidade ofertada do bem, ou seja, a oferta é elástica para alterações no preço.
1.3

QDnovo = 1,73 (5000 – 0,25P) = 8650 – 0,4325P

QO = –4000 + 2P

Novo Equilíbrio: QD = QO

8650 – 0,4325P*= –4000 + 2P*

P* = 5200,41 e Q* = 6400,82

Resposta: O novo preço é de R$ 5200 por tonelada e a nova quantidade é de 640.000


toneladas.

(Veja o desenho no gráfico.) Observe que no gráfico a função de demanda vai fazer uma
rotação para fora (direita), ou seja, o intercepto não muda, enquanto a reta fica menos
inclinada. Isto ocorre porque:

Demanda: QD = a – bP
௔ ଵ
Isolando P: P= − ܳ
௕ ௕

Um aumento da demanda de z% na demanda leva a:

QDnovo ሺ1 + ‫ݖ‬ሻ ∗ QD = ሺ1 + ‫ݖ‬ሻܽ − ሺ1 + ‫ݖ‬ሻܾܲ

ሺଵାఋሻ௔ ଵ ஽
O inverso da nova demanda é: ܲ= ሺଵାఋሻ௕
− ሺଵାఋሻ௕
ܳ௡௢௩௔

௔ ଵ
ܲ= ௕
− ܳ஽
ሺଵାఋሻ௕ ௡௢௩௔

Ou seja, um aumento de z% na demanda não altera o intercepto, mas apenas a inclinação,


deixando a reta menos inclinada.

Calculando a elasticidade:
ହଶ଴଴,ସଵ
EOP= 2 ∙ ଺ସ଴଴,଼ଶ = 1,62

Resposta: a oferta ficou menos elástica do que a calculada no item anterior.

2
PARTE B – Choque de oferta

1.4

Oferta
Preço

PE2 E2

E1

PE1

Demanda

QE2 QE1 Quantidade

O alumínio é um dos insumos utilizados na produção de panelas de alumínio. Se ocorre


um aumento no preço desse insumo, os custos de produção, para qualquer
quantidade, se tornam mais altos. Isto provoca o deslocamento da curva de oferta
para a esquerda. Para o mercado se manter em equilíbrio ocorre então um aumento
no preço do bem, e uma queda na quantidade ofertada.

3
1.5

Oferta
Preço

E2
PE2

E1
PE1

Demanda

QE1 QE2 Quantidade

Se o preço de panelas de alumínio aumentar devido um aumento no custo de


produção, a demanda para panelas de ferro, por ser um bem substituto, vai aumentar
para qualquer nível de preços. Este movimento provocará um deslocamento da curva
de demanda para direita. Para o mercado permanecer em equilíbrio ocorrerá um
aumento no preço deste produto e um aumento na quantidade de equilíbrio.

1.6

Elasticidade-preço cruzada da demanda é a porcentagem de variação na quantidade


demandada de um bem que resulta de 1% de aumento no preço de outro. Pelos
gráficos é possível perceber que quando o preço no mercado de panelas de alumínio
teve uma variação positiva, a quantidade demandada no mercado de panelas de ferro
também teve uma variação positiva. Então o sinal da elasticidade-preço cruzada da
demanda de panelas de ferro em relação ao preço das panelas de alumínio é positivo.

4
2. VW Gol x Fiat Uno

2.1

ED = -4
P* = 30
Q* = 252


Sabemos que a fórmula da elasticidade-preço da demanda é: ED = b∙ ொ

ଷ଴
No ponto de equilíbrio temos: -4 = b∙ ଶହଶ

b = -33,6

Como a demanda é uma reta, sabemos que: Qd = a + bP

252 = a – 33,6 (30)

a = 1260

Resposta: Qd = 1260 – 33,6P

2.2
Fazendo as alterações necessárias, a função demanda de VW Gol 1.0, considerando o
preço do Fiat Uno como bem substituto, fica:

Qdg = 982,8 – 33,6Pg + 12Pf

2.3

No equilíbrio, temos Qdg = Qsg, portanto:

982,8 – 33,6Pg + 12Pf = -252 + 16,8Pg

O preço do Fiat Uno após o desconto é Pf = 23,1 – 2,31 = 20,79. Substituindo:

982,8 – 33,6Pg + 12(20,79) = -252 + 16,8Pg

982,8 – 33,6Pg + 249,48 = -252 + 16,8Pg

1484,28 = 50,4Pg

Pg* = R$29,45 mil

Qg* = -252 + 16,8 (29,45) = 242,76 mil unidades.

5
2.4

P (R$) IPC

2008: 30 2.826,92

2010: x 3.222,42

ଷ଴௫ଷ.ଶଶଶ,ସଶ
x= ଶ.଼ଶ଺,ଽଶ
= 34.2

Resposta: R$30 mil em reais em 2008 equivaleriam a R$ 34,2 mil em moeda de 2010.
Isso significa que o preço do carro caiu (29,29/24,2 – 1) = 14%.

3. Carros Usados Perdem Valor

PARTE A – No curto prazo

3.1

ED = -3,4
P* = 10.000
Q* = 1500


Sabemos que a fórmula da elasticidade-preço da demanda é: ED = b∙ ொ

ଵ଴.଴଴଴
No ponto de equilíbrio temos: -3,4 = b∙ ଵହ଴଴

b = -0,51

Como a demanda é uma reta, sabemos que: Qd = a + bP

1500 = a – 0,51 (10000)

a = 6600

Resposta: Qd = 6600 – 0,51P

6
3.4
P
12,941 O

10.000
9747,47
D

1.303,03 1.500 Q

3.3.

Qd´= 0,8Qd = 0,80 (6600 – 0,51P) = 5280 – 0,408P

3.4

Qo = Qd´
0,78P – 6300 = 5280 – 0,408P
1,188P = 11580
P = 9747,47
Q = 0,78 (9747,47) – 6300 = 1303,03

Resposta: O preço será R$ 9747,47 e serão vendidos 1303,03 mil carros.

3.5

Veja no gráfico do item (b.), em vermelho.

3.6

Para P = 8500, temos:

Qo = 0,78 (8500) – 6300 = 330

Qd´= 5280 – 0,408 (8500) = 1812

Qd – Qo = 1482

Resposta: Haveria escassez de 1482 mil carros.

7
PARTE B – No Longo Prazo

3.7

Inclinação = 1/0,21 = 4,76


LP

CP Inclinação = 1/0,78 = 1,28

8077

7619

A curva de longo prazo é mais inelástica que a de curto prazo porque é um bem
secundário. Se o preço aumenta, a quantidade ofertada inicialmente aumenta muito.
Entretanto, como o estoque de carros usados é limitado (não se “produz” carros
usados), com o passar do tempo a quantidade ofertada volta a cair. É um caso similar
ao da sucata, analisado no livro P&R.

3.8
ோ ଷ଴.଴଴଴
ERD = d ொ∗ = –0,11 ଽ଴଴
= –3,67

3.9
O bem é inferior, pois um aumento de 1% na renda leva a uma REDUÇÃO de 3,67% na
quantidade demandada. Isto ocorre porque quando a renda aumenta as pessoas
tendem a comprar carros novos em detrimento dos usados.

3.10

P (R$) IPC

Julho/1994: 4500 92,5

Hoje: x 295,3

ସହ଴଴∗ଶଽହ,ଷ ଵ଴଴଴଴ିଵସଷ଺ହ,ଽହ
x= ଽଶ,ହ
= 14365,95 ଵସଷ଺ହ,ଽହ
= 30,4%

Resposta: R$4500 em reais em 1994 equivaleriam a R$ 14365,95 em moeda de hoje


(julho/1997). Isso significa que o preço do carro caiu 30,4%:

8
4. Sandálias de praia: Sol, Chuva e Exportação

4.1

௉∗
EPO = d ொ∗

଻ହ
1,5 = d ହ

d = 0,1

QO= ܿ + ݀ܲ
c = QO – dP = 5 – (0,1)(75) = -2,5

QO = -2,5 + 0,1P

4.2

డொ ்∗ ଵ ଷ଴
EDT = డ் ∙ ொ∗ = ∙
ଵ଴ ହ
= 0,6

Resposta: Se a temperatura cai 1%, a quantidade demandada de biquínis cai 0,6%.

4.3

150 QD QO

75 E1 (5,7

25

5 10

9
4.4

Nova Curva de Demanda:

ଵ ଵ
QD (velho)Total = 6,5 – ܲ + 3 + 0,5 = 10 − ܲ
ଵହ ଵହ

ଵ ଵ
QD (novo)Total = 6,5 – ଵହ ܲ + 2,5 + 0,5 = 9,5 − ଵହ
ܲ

150 QD QO

72 E2 (4,6,72)

25

4,6 10 300

Deslocamento da curva para esquerda. Cálculo do novo equilíbrio:

QO = -2,5 + 0,1P

QD (novo)Total = 9,5 − ଵହ
ܲ

QO = QD


–2,5 + 0,1P = 9,5 − ଵହ
ܲ

ଶହ
ଵହ଴
ܲ = 12

Q* = 4,6 e P* = 72

Resposta: O novo preço é R$ 72,00 e a nova quantidade é 4,6 milhões de peças.

Tanto o preço como a quantidade do novo equilíbrio caíram em relação à situação


anterior. Este novo equilíbrio se estabeleceu da seguinte maneira: primeiramente, a
queda na demanda provocou um excesso de oferta, dado o preço antigo. Por isso, os
produtores reduziram seus preços a fim de escoarem o estoque, até encontrarem a
curva de demanda com quantidade igual a 4,6 milhões de unidades.

10
4.5

Devido ao acréscimo nas exportações de 30%, a demanda internacional aumenta 30%,


ou seja:

Nova demanda internacional: QDInternacional = 1,3 X 0,5 = 0,65

A curva total da demanda sofre novo deslocamento para a direita:

ଵ ଵ
QD (novo)Total = 6,5 - ଵହ ܲ + 2,5 + 0,65 = 9,65 − ଵହ
ܲ

Comparando com a curva de demanda inicial, o acréscimo na demanda dado o


aumento das exportações não é suficiente para compensar as perdas dado o aumento
da temperatura.

150 QD QO

72 E2 (4,6,72)

25

4,6 10 300

11
5. Tomate, vilão da inflação?

5.1

No equilíbrio, a quantidade demandada se iguala a quantidade ofertada. Como a renda é


R=1000, então:

211 + 0,89P = 263 - 1,68P + 0,025(1000)


1,68P + 0,89P = 263 - 211 + 25
P= 77/2,57 = 29,96
P* = R$29,96

Substituindo P* na equação da oferta


Q* = 211 + 0,89(29,96)
Q* = 237,66 milhões de caixas de tomate

5.2
Como agora o Ip = 200 mm/mês, a curva de oferta fica então: Qo = 211 + 0,89P - 0,9(200)

Igualando com a demanda:


211 + 0,89P - 180 = 263 - 1,68P + 25
2,57P = 263 +25 + 180 - 211
P* = R$100

Substituindo na equação da demanda:


Q* = 263 - 1,68(100) + 25
Q* = 120 milhões de caixas de tomate

Calculando a elasticidade preço da oferta;


Epo = 0,89 (100/120) = 0,74

Interpretação: Se o preço da caixa de tomate aumentar 1%, a quantidade ofertada


aumentará 0,74% (no ponto de equilíbrio).

Calculando a elasticidade índice pluviométrico da oferta;


EIpo= - 0,9 (200/120) = -1,5

Interpretação: Se o índice pluviométrico médio aumentar 1%, a quantidade ofertada cairá


1,5% (no ponto de equilíbrio).

Assim, podemos dizer que a variação da oferta é maior em módulo para o índice
pluviométrico do que para o preço. Portanto, a oferta no ponto de equilíbrio é mais
sensível ao índice pluviométrico.

12
5.3

5.4

Pela fórmula da elasticidade preço da demanda para funções lineares:


݀ܳ݀ ܲ
‫= ݀݌ܧ‬ .
݀ܲ ܳ݀

Para o equilíbrio de mercado em 2009:


P* = R$29,96
Q* = 237,66

Epd = -1,68(29,96/237,66) = - 0,21

Para o equilíbrio de mercado em 2012:


P* = R$100
Q* = 120

Epd = -1,68(100/120) = - 1,4

Interpretação: No ponto de equilíbrio de mercado em 2009, se o preço aumentar 1% a


quantidade demandada cairá 0,21% (demanda inelástica). No ponto de equilíbrio em 2012,
se o preço aumentar 1%, a quantidade demandada cairá 1,4% (demanda elástica). Isso
ocorre porque a elasticidade em funções lineares não é constante ao longo da reta. Ela
dependerá do nível de preço e quantidade além da inclinação da reta. Como em 2012, por
conta das condições climáticas, os preços estavam muito acima do esperado pelos
consumidores, a quantidade demandada ficou muito mais sensível ao preço mesmo sendo
o tomate um alimento muito comum nas mesas dos brasileiros.

13
5.5

Para calcularmos a variação percentual real, precisamos primeiro calcular o preço real do
tomate.

(i) Calculando o preço real do tomate em 2012 ( em valores de jan/2009).

௫ ଶଽ଴଺,଻ସ
ହ,଺ଵ
= ଷହଵଶ,଴ସ

Preço real em 2012 (em valores de jan/2009) = R$4,64

Variação percentual real entre janeiro/2009 e agosto/2012 = ((4,64-2,58)/2,58)*100 =


79,8%

(ii) Calculando o preço real do tomate em 2015 (em valores de ago/2012).

௫ ଷହଵଶ,଴ସ
ସ,ଷଶ
= ସଵଵ଴,ଶ଴

Preço real em 2015 (em ago/2012) = R$3,69

Variação percentual real entre janeiro/2012 e agosto/2015 = ((3,69-5,61)/5,61)*100 = -


34,2%

14
6. Envelhecimento da população e o preço dos ativos

6.1
EDD = -100 x 8 / 1500 = - 0,53

ERD = 0,2 x 15.000 / 1500 = 2,00

A demanda por imóveis é mais sensível à renda do que à taxa de dependência. Isto porque
um aumento de 1% na taxa de dependência leva a uma redução de 0,53% na quantidade
demandada de imóveis; já um aumento de 1% na renda leva a um aumento de 2% na
quantidade demandada, sendo, portanto, um efeito muito mais significativo.

6.2
Se a curva de oferta é uma reta, sua fórmula será: QO = a + bP

A elasticidade-preço da oferta pode ser definida como:

EPO = b x (P* / Q*)

0,2 = b x (5000 / 1500)

b = 0,06

Utilizando a fórmula anterior:

QO = a + bP

1500 = a + (0,06 x 5000)

a = 1200

QO = 1200 + 0,06P

15
6.3
P

11.200 QO = 1200 + 0,06P

8000

7857,14

5000
QD = 1750 – 0,6P – 150D + 0,2R
(para D=27 e R=39600)

QD = 1800 – 0,5P –
100D + 0,2R
(para D=8 e R=15000)

1200 1500 1671,4 4000 5600 Q

6.4
D’ = 2 x 8 = 16 e R = 1,8 x 15,000 = 27,000

A nova demanda será:


Q’D = 1800 – 0,5P – 100 (16) + 0,2 (27,000) = 5600 – 0,5P

No equilíbrio, Q’D = QO:


5600 – 0,5P* = 1200 + 0,06P*

P* = R$7857,14 por metro quadrado

Q* = 1671,43 milhões de metros quadrados por ano (em vermelho no gráfico)

6.5
1994 2012

Preço R$1000 X

IPC 109,04 818,60

Fazendo a regra de três: 109,04 X = 818,60 x 1000

16
X = 7507,34

Ou seja, seu avó pagou em 1994 o equivalente a R$7507,34 por metro quadrado em
moeda de hoje. Se ele vender o terreno por R$10.000,00 terá um ganho real de
(10,000/7507,34) – 1 = 33%.

7. Aquecimento Global e o Mercado de Carbono

7.1
Para R = 20.000, as curvas de oferta e demanda são dadas por:

QD = 1.800 – 700P + 18.000 = 19.800 – 700P

QO = 12.000 + 1.000P – 16.000 = 1000P – 4.000

No ponto de equilíbrio, QD = QO:

QD = 19.800 – 700P* = 1000P* – 4.000= QO


23.800 = 1.700P*
P* = 14 euros
Q* = 14.000 – 4.000 = 10.000 milhões de toneladas de dióxido de carbono

P
QO
28,3
22,9
QD nova

14

4 QD

10.000 18.890 19.800 Q

17
7.2
ERD = 0,9 x (20.000/10.000) = 1,8
ERO = – 0.8 x (20.000/10.000) = –1,6
As elasticidades acima significam que, se a renda per capital média aumentar em 1%, a
quantidade demandada de créditos de carbono aumenta 1,8% e a quantidade
ofertada de créditos de carbono cai 1,6%.

A demanda é mais sensível a variações na renda, pois seu valor em módulo é maior.

7.3

1997 2010
Preço €33 x
IPC 70 113

70x = 33 x 113
x = €53,27

O preço de €33 por tonelada equivale, em moeda de hoje, a €53,27 por tonelada.

14 (1 + x) = 53,27
(1 + x) = 3,805
x = 2,805 ou 280,5%

O preço teria que subir 280,5% para que as novas tecnologias sejam viabilizadas.

7.4
Haveria excedente de créditos de carbono, pois o preço fixado é superior ao equilíbrio.
A um preço maior, os vendedores desejarão ofertar uma quantidade superior à de
equilíbrio e os compradores desejarão comprar uma quantidade inferior à de
equilíbrio, fazendo com que sobrem créditos de carbono no mercado.

QO = 1000 (20) – 4.000 = 16.000 milhões de toneladas serão ofertadas

QD = = 19.800 – 700 (20) = 5.800 milhões de toneladas serão demandadas

Excedente = QO – QD = 16.000 – 5.800 = 10.200 milhões de toneladas de dióxido de


carbono ou equivalente

18
7.5

A nova curva de demanda será 400% maior que a original, portanto:


QD nova = (4 + 1) QD = 5 (19.800 – 700P) = 99.000 – 3.500P

O novo ponto de equilíbrio ocorrerá onde QD nova = QO:


QD nova = 99.000 – 3.500P* = 1.000P* – 4.000 = QO
103.000 = 4.500P*
P* = 22,89 euros por tonelada
Q* = 1.000 (22.89) – 4.000 = 18.890 milhões de toneladas de dióxido de
carbono ou equivalente

Veja em vermelho no gráfico do item (a.)

7.6

Externalidade é a ação de um produtor ou consumidor que afeta outros produtores ou


consumidores, mas não é considerada no preço de mercado. A poluição (no caso aqui,
a emissão de carbono) é um exemplo clássico de externalidade, pois em geral as
empresas e consumidores não “pagam” pelos custos e danos que impõem aos demais
ao emitir carbono. Ao desconsiderar este custo social em suas decisões de produção e
consumo, as empresas e consumidores acabam emitindo mais carbono do que seria
desejável, levando a uma ineficiência econômica.

A criação de um mercado de carbono tornaria este custo social explícito, fazendo com
que as empresas paguem por suas emissões (ou sejam recompensadas pela redução
nestas emissões), criando um inventivo econômico para o investimento no controle
deste tipo de poluição.

Outros exemplos de falhas de mercado seriam:

PODER DE MERCADO: Certos setores não são perfeitamente competitivos (ex.,


produtos não são idênticos, existe só um ou poucos compradores e vendedores)

INFORMAÇÃO ASSIMÉTRICA: Certas informações não estão disponíveis para todos os


participantes

BEM PÚBLICO: O produtor às vezes não consegue impedir que alguém que não esteja
pagando por um bem o utilize juntamente com os outros que estão pagando

19
8. Fazendo água...

8.1

ED = –0,11
P* = 50
Q* = 2,25


Sabemos que a fórmula da elasticidade-preço da demanda é: ED = b ∙ ொ

ହ଴
No ponto de equilíbrio temos: –0,11 = b∙ ଶ,ଶହ

b = –0,005

Como a demanda é uma reta, sabemos que: Qd = a + bP

2,25 = a – 0,005 (50)

a = 2,50

Resposta: Qd = 2,50 – 0,005P

8.2

72,14

P*=50
47

26

Q
Q*=2,25 2,35 2,50 2,75

Obs: A oferta se desloca de forma paralela em 2 mil caixas para qualquer preço,
enquanto a demanda se torna menos inclinada (o intercepto no eixo vertical continua

20
sendo P=500, enquanto o intercepto no eixo horizontal passa de 2,50 para 2,75. No
desenho esta diferença está pouco perceptível em função da escala utilizada).

8.3
௉∗ ହ଴
Elasticidade-preço da oferta: EPO = d ொ∗ = 0,095 ଶ,ଶହ = 2,11

ூ௉ ଶ଴଴
Elasticidade em relação ao índice pluviométrico: EIPO = f ொ∗ = -0,01 ଶ,ଶହ = - 0,89

A elasticidade-preço da oferta significa que, se o preço das verduras subir 1%, a


quantidade ofertada aumentará 2,11%. Já a elasticidade em relação ao índice
pluviométrico indica que, se o índice pluviométrico aumentar 1%, a quantidade ofertada
cairá 0,89%.

A quantidade ofertada é bem mais sensível ao preço que ao índice pluviométrico pois seu
valor em módulo é mais que o dobro (2,11 vs. 0,89).

8.4

8.4.1

A nova demanda será 10% superior à que tínhamos antes:


Qd’ = (1 + 0,10) Qd = 1,10 (2,50 – 0,005P) = 2,75 – 0,006P

A nova oferta será:


QO’ = – 0,50 + 0,095 P – 0,01 (400) = –4,50 + 0,095P

O novo equilíbrio se dará onde Qd’ = QO’:


2,75 – 0,006P= –4,50 + 0,095P
P* = R$72,14 por caixa e Q* = 2,35 mil caixas
(veja representação no gráfico em vermelho)

8.4.2
Primeiro temos que encontrar o equivalente aos 40 reais que a caixa custava em moeda de
hoje (Março/10):

Preço IPC
$40 - 311,32 (em Outubro/09)
x - 320,36 (em Março/10)

Aplicando a regra de 3: 311,32x = 40 (320,36)


x = 41,16

21
Ajustando apenas pela inflação, uma caixa de alface deveria custar 41,16 reais. Como ela
custa na verdade 50 reais, o aumento real de preço foi de 50 / 41,16 – 1 = 21,5%.

9. No seco

9.1.

A curva de oferta pode ser descrita por uma reta: Qo = c + dP

Da fórmula da elasticidade, temos: EPo = d (P/Q)

Utilizando os dados para o ponto de equilíbrio:

1,5 = d(7/140) d = 30

Voltando na fórmula original Q0 = c + dP :

140 = c + 30 (7)

c = -70

Portanto a curva de oferta é: Qo = -70 + 30P

9.2

Qo = -70 + 30Pam

Qd = 263,5 – 0,5Pam – 7Um + 0,2R (Um=60 e R=1500)

Qd = 143,5 – 0,5Pam

QO
15,8

Qd Qd’

2,33

140 143,5 382,46 390 Q


22
9.3

Qd = 263,5 – 0,5Pam – 7Um + 0,2R (Um=60, R=1500, Pam = 7, Qd=140)



Elasticidade-preço da demanda: Epd = - 0,5 ଵସ଴
= - 0,025

଺଴
Elasticidade em relação à umidade: Eumidade = -7 =-3
ଵସ଴

ଵହ଴଴
Elasticidade renda: Erenda = 0,2 ଵସ଴
= 2,143

Elasticidade-preço da demanda significa que, se o preço subir 1%, a quantidade


demandada reduzirá 0,025%.

Elasticidade em relação à umidade indica que, se a umidade aumentar 1%, a quantidade


demandada reduzirá 3%.

Elasticidade renda que, se a renda aumentar 1%, a quantidade demandada aumentará


2,143%. Como elasticidade renda > 0 , trata-se de um bem normal.

9.4

Qd = 263,5 – 0,5Pam – 7Um + 0,2R (Um=30 , R=1500 e acréscimo de 36,5 mil galões)

Nova demanda : Qd’ = 390 – 0,5Pam

No equilíbrio: Qd’ = Qo 390 – 0,5Pam = -70 + 30P


P* = 15,08 reais
Q* = 382,46 mil galões

Resposta: O novo preço de equilíbrio é 15,08 reais o galão e a quantidade de equilíbrio


aumenta para 382,46 mil galões.

9.5

Primeiro temos que encontrar o equivalente aos 5 reais que o galão custava em moeda de
julho/2014:

Preço IPC
$5 3498,27(em julho/2012)
x 3921,73(em julho/2014)

Aplicando a regra de 3: 3498,27x = 5 (3921,73)


x = 5,605

23
Ajustando apenas pela inflação, um galão de água 5,605 reais. Como ela custa na verdade
7 reais, o aumento real de preço foi de (7 / 5,605) – 1 = 24,9%.

10. O Mercado de Prostituição

10.1

Salário operária IPC


Em 1900: US$6 100
Hoje: X 2067,31

100X = 2067,31 x 6

X = US$124,04 (ou o equivalente a 124,04 x 52 = US$6450 por ano)

Salário prostituta IPC


Em 1900: US$400 100
Hoje: Y 2067,31

100Y = 2067,31 x 400

Y = US$8269,24 (ou o equivalente a 8269,24 x 52 = US$430.000 por ano)

10.2

Se a curva de demanda puder ser descrita por uma reta, ela terá o formato:
QD = a – bP

Da fórmula da elasticidade, temos:


EPD = –b (P/Q)

Utilizando os dados para o ponto de equilíbrio:


–0,154 = –b (40/13)
b = 0,05

Voltando na fórmula original:


QD = a – bP
13 = a – 0,05 (40)
a = 15

Portanto a curva de demanda é: QD = 15 – 0,05P

24
10.2.1

A demanda por serviços de prostitutas é bastante inelástica (ou bem pouco elástica).
Se o preço do serviço aumentar 1%, a quantidade demandada cairá apenas 0,05% (no
ponto de equilíbrio).

10.2.2

P
300

E (12;60)
60
40
33,33 E (13;40)

11,11
Q
3,75 12 13 15

10.3

A curva de oferta se desloca paralela: para qualquer preço, a quantidade é reduzida em 10


horas:
Q’O = QO – 10 = = -5 + 0,45P – 10 = -15 + 0,45P

A demanda permanece a calculada no item (b.): QD = 15 – 0,05P.

No ponto de equilíbrio as quantidades ofertada e demandada devem ser iguais:

Q’O = QD

-15 + 0,45P* = 15 – 0,05P*

P* = US$60 a hora Q = 15 – 0,05 (60) = 12 horas por semana

25
10.4

Não. Apesar de o preço ter se elevado significativamente (se US$40 para US$60 a
hora), a quantidade caiu muito pouco (de 13 para 12 horas semanais). A criminalização
levou, portanto, a uma redução de apenas 8% no número de horas de serviço de
prostituição por semana. Isto ocorreu, neste caso, porque a demanda é bem mais
inelástica do que a oferta, portanto, relativamente insensível a variações no preço.

10.5

Veja em vermelho no gráfico do item 10.2.2.

10.6

Q´D = (1 – 0,75) QD = 0,25 (15 – 0,05P) = 3,75 – 0,0125P

Neste caso, o deslocamento não é paralelo; o intercepto se mantém e a inclinação


muda. Veja em azul no gráfico.

10.6.1

Q’O = Q´D

-15 + 0,45P* = 3,75 – 0,0125P*

P* = US$40,54 a hora

Q = -15 = 0,45 (40,54) = 3,24 horas por semana

10.6.2

Sem dúvida a mudança nos costumes (choque de demanda) contribuiu mais


para a redução da prostituição, fazendo com que a quantidade caísse de 12
para 3,24 horas semanais.

26
11. A luta diária por comida no Egito

11.1

P* = US$ 20 por kg de carne e Q* = 160 milhões de kg por mês


Elasticidade preço da demanda = -1,5
Elasticidade preço da oferta = 0,5

Onde Qd =a – bP e Qo = c + dP

Ed = -1,5 = -b (P/Q) ; -b = -1,5 / (20/160) = -12

Qd =a – 12P
160 = a – 12 x 20
a = 400

CURVA DE DEMANDA: Qd =400 – 12P

Eo = 0,5 = d (P / Q); d = 0,5 / (20/160) = 4

Qo = c + 4P
160 = c + 4 x 20
c = 80

CURVA DE OFERTA: Qo = 80 + 4P

Oferta e Demanda

40
$
30

20

10

0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
170
180

-10
-20
Q

27
11.2

11.2.1

A oferta passa de Qo = 80 + 4P para Qo = 0,6 (80 + 4P) = 48 + 2,4P

Qd = 400 – 12P = 48 + 2,4P = Qo

P* = US$24,4 por kg

Q* = 106,7 milhões de kg por mês

11.2.2

A demanda passa de Qd = 400 – 12P para Qd = 360 – 12P.

Qo = 80 + 4P = 360 – 12P = Qd

P* = US$17,5 por kg

Q* = 150,0 milhões de kg por mês

11.2.3

As novas curvas de oferta e demanda serão:

Qo = 48 + 2,4P
Qd = 360 – 12P

P* = US$21,7 por kg

Q* = 100,0 milhões de kg por mês

11.3

Qo = 48 + 2,4P e Qd = 400 – 12P logo

Eo = (24,4/106,7) x 2,4 = 0,55


Ed = (24,4/106,7) x -12,0 = -2,75

Qo = 80 + 4P e Qd = 360 – 12P logo

Eo = (17,5/150) x 4,0 = 0,47


Ed = (17,5/150) x -12,0 = -1,4

28
Qo = 48 + 2,4P e Qd = 360 – 12P logo

Eo = (21,67/100) x 2,4 = 0,52


Ed = (21,67/100) x -12,0 = -2,6

A elasticidade varia por dois motivos, primeiro porque em cada uma das 3 situações a
inclinação das curvas de oferta e demanda não é a mesma; em segundo lugar, porque
em funções lineares a elasticidade muda para cada par de preço e quantidade.

11.4

ela é elástica porque em módulo é maior do que 1, o que significa


Elasticidade preço que para uma dada variação em % de P, Q terá uma variação maior
da demanda = -1,5 do que a de P

ela é inelástica porque em módulo é menor do que 1, o que


Elasticidade preço significa que para uma dada variação em % de P, Q terá uma
da oferta = 0,5, variação menor do que a de P

As curvas de oferta e demanda tendem a ser mais elásticas, seja porque do lado da
demanda, carne não é um bem durável e os consumidores mudam seus hábitos,
consumindo frango ou peixe, seja porque os produtores do lado da oferta, também
procurarão uma alternativa ao milho.

12. Especulação ou Oferta e Demanda?

12.1
Qd = 150 – 0,4P
Qs = 5 + 0,1P
Qd = Qs
P* = US$290 por tonelada
Q* = 34 milhões de toneladas

12.2

29
12.2.1

Qd = (150 + 20) + -0,4P


Qs = 5 + 0,1P
Qd = Qs
P* = US$ 330 por tonelada
Q* = 38 milhões de toneladas

12.2.2

Qd = 150 + -0,4P
Qs2 = -15 + 0,1P
P* = US$ 330 por tonelada
Q* = 18 milhões de toneladas

12.2.3

No caso da hipótese da recuperação, há um deslocamento da curva de demanda


para a direita e para cima, como a curva de oferta é positivamente inclinada, isso
significa que o preço e a quantidade aumentam, de $290 para $330 e de 34 para
38 respectivamente.

No caso da hipótese da conspiração há um deslocamento da curva de oferta para a


esquerda e para cima, como a curva de oferta é negativamente inclinada, isso
significa que o preço sobe e a quantidade cai, de $290 para $330 e de 34 para 18
respectivamente.

12.3

Ed = -3,412 = -0,4 * 290/34


Es = 0,853 = 0,1 * 290/34

A demanda é elástica porque, em módulo, é maior do que um e a oferta é inelástica


porque, em módulo, é menor do que um

O impacto de um choque de demanda depende da elasticidade da oferta e vice-versa.


O motivo é que no choque de demanda, a curva de demanda se desloca
paralelamente, SOBRE a curva de oferta e vice-versa. A demanda elástica faz com que
o choque de oferta (conspiração) tenha um impacto maior sobre as quantidades do
que sobre os preços e o choque de demanda (recuperação cíclica) tenha o efeito
contrário, se deslocando sobre a curva de oferta inelástica, significando,
relativamente, um impacto maior sobre os preços e menor sobre as quantidades.

30
12.4

Qd = 150 – 0,4P
Qd3 = 180 – 0,4P
P* = 290 e Qd = 34
Qd3 = 64
dR / R0 = 10%
dQ / Q0 = 88% = (64 -34)/34
ER = 8,8 Os bens são normais porque a elasticidade renda é maior do que zero

13. Desvalorização do Real

13.1

Considere QD = a – bP e QS = c + dP:

ௗொವ ௉ ௉
ED = ௗ௉
∙ ொ = −ܾ ∙ ொ
ವ ವ

ଶ,ସ
-0,2 = −ܾ ∙
ଶସ

b=2

24 = a – 2 (2,4)

a = 28,8

ௗொೄ ௉ ௉
ES = ௗ௉
∙ொ =݀∙ொ
ೄ ೄ

ଶ,ସ
0,6 = ݀ ∙ ଶସ

d=6

24 = a + 6 (2,4)

c = 9,6

QD = 28,8 – 2P e QS = 9,6 + 6P

31
13.2
Considere QS = c + dP + fC:

ௗொೄ ௉ ௉
ES = ௗ௉
∙ ொ಴ = ݂ ∙ ொ಴
ೄ ೄ

ଵ,଼
-0,3 = ݂ ∙ ଶସ

f = -4

24 = c + 6 (2,4) – 4 (1,8)

c = 16,8

QS = 16,8 + 6P - 4C

13.3

QD = QS

28,8 – 2P = 16,8 + 6P – 4 (2,0)

P = R$2,5 por litro

Q = 28,8 – 2(2,5) = 23,8 milhões de litros

13.4
Curva de Oferta – câmbio R$ 2,0
P Curva de Oferta – câmbio R$ 1,8
14,4

1,46
1,20

28,8 Q

A desvalorização cambial produz um efeito negativo na oferta de diesel, ou seja, para uma
mesma quantidade, o preço que será cobrado é maior. Isto equivale a um deslocamento

32
para a esquerda da curva da oferta. Como a curva de demanda permanece inalterada, o
efeito final é um aumento no preço e uma queda da quantidade demandada.

13.5
A curva de demanda do diesel é inelástica. Um aumento em 10% no preço deve levar a
uma queda na demanda de -2% apenas. Desta forma, efeito final na receita do produtor é
positivo. A queda na demanda é mais do que compensada com o crescimento no preço.

No longo prazo, contudo, este resultado não deve se manter. Os consumidores poderão
encontrar formas alternativas de combustível, aumentando a elasticidade preço da
demanda.

14. Estimando a demanda por ingressos de cinema

14.1
A elasticidade da demanda no arco é dada por:
E = Variação % na quantidade / Variação % no preço

Sendo que:
Variação % na quantidade = (quantidade final – quantidade inicial) / quantidade média
Variação % no preço = (preço final – preço inicial) / preço médio

Para o intervalo (1→5):


Variação % na quantidade = (5,4 – 8,4) / 4,2 = -0,71
Variação % no preço = (5 – 1) / 3 = 1,33
Elasticidade = -0,71 / 1,33 = -0,53

Para o intervalo (15→20):


Variação % na quantidade = (0,15 – 1,25) / 0,70 = -1,57
Variação % no preço = (20 – 15) / 17,5 = 0,29
Elasticidade = -1,57 / 0,29 = -5,41

A elasticidade-preço da demanda aumenta conforme o preço aumenta. Isto significa


que, quanto mais caro o bem, mais sensível a preço o consumidor se torna.

33
14.2

A curva de demanda seria Q = -2,2604P + 18,654. Ela parece linear.

14.3
A elasticidade-preço no ponto é dada por: E = dQ/dP x (P/Q).

No ponto P = 12, a quantidade seria Q = -2,2604(12) + 18,654 = 8,471

E = -2,2604 x (12 / 8,471) = -3,202

34
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