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CENTRO EDUCACIONAL SARAH KALLEY

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
ALUNO: FILIPE GOMES CARDOSO
PROFESSOR: LUCAS PAZOLINI

LEGALIZAÇÃO DA PROSTITUIÇÃO

2° SÉRIE
A REGULAMENTAÇÃO DA PROSTITUIÇÃO NO BRASIL

Garantir os direitos humanos, trabalhistas e previdenciários dos


profissionais do sexo. É o que estabelece o projeto de lei 4211/12,
apresentado pelo deputado Jean Wyllys, do PSOL do Rio de Janeiro.
A Rádio Câmara debate o assunto com o autor do projeto no
programa Eis a Questão desta quinta-feira (29/11).
Conhecida como Lei Gabriela Leite, em homenagem à líder
histórica das prostitutas, a proposta proíbe a exploração sexual,
especialmente de menores de idade, e regulamenta a atividade de
prostituição no país.
O projeto define como profissional do sexo “toda pessoa maior de
dezoito anos e absolutamente capaz, que voluntariamente presta
serviços sexuais mediante remuneração”, e permite que estes
serviços sejam oferecidos de forma autônoma ou por meio de
cooperativas. As casas de prostituição também são permitidas,
desde que não pratiquem a exploração sexual.
Pelo projeto, apropriar-se de mais de 50% do valor do serviço de
prestação sexual, negar-se a pagar por ele ou forçar alguém a
prostituir-se são consideradas formas de exploração sexual. O
texto prevê ainda aposentadoria especial para o profissional do
sexo, após 25 anos de trabalho.
Segundo o deputado, o objetivo não é incentivar a prostituição,
mas reduzir os riscos danosos da atividade. Na justificativa da
proposta, Wyllys explica que, além de tirar a profissão da
marginalidade, o PL permitirá um combate mais eficaz à
exploração sexual, “pois possibilitará a fiscalização em casas de
prostituição e o controle do Estado sobre o serviço”.

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