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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO


DEPARTAMENTO DE LETRAS
CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS- PORTUGUÊS

RAFAEL CARLOS MENEZES DA SILVA

Cinema nordestino: o ensino em uma perspectiva discursiva

Recife
2023

Rafael Carlos Menezes da Silva


Cinema nordestino: o ensino em uma perspectiva discursiva

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Licenciatura em


Letras- Português, da Universidade Federal de Pernambuco,
como requisito parcial para aprovação na disciplina Trabalho
de Conclusão de Curso I.
Orientador(a): Profa. Dra. Fernanda Correa Silveira Galli

Recife
2023
INTRODUÇÃO

1.1 Delimitação do tema


O presente projeto visa demonstrar como a didática em sala de aula pode ser transformada com
o auxílio do cinema e como pode auxiliar nas concepções literárias, de mundo e culturais no espaço
estudantil. Quando se trata do trabalho em sala de aula, Geraldi (1985) afirma que qualquer
proposta metodológica é uma articulação de nossas concepções de mundo e de educação, sendo
assim uma concepção de ato político também. Partindo desse princípio, a proposta metodológica
que será base para o trabalho em sala de aula, a perspectiva da análise do discurso, se trata de
enxergar muito além do óbvio, além do não dito ou do quanto foi dito, em todos os aspectos do
texto a ser analisado. Sendo assim, segundo Orlandi (1999), o objetivo da análise do discurso é lidar
com o discurso linguístico, em vez de lidar apenas com os elementos que compõem a linguagem,
como a gramática. Assim, entendendo a língua fazendo sentido, compreende a linguagem como
intermediária entre o homem e sua realidade. Porque o discurso observa a relação entre linguagem e
ideologia.
Então se faz de suma importância, a utilização de uma base discursiva em que se possam
trabalhar diferentes materialidades significantes no espaço escolar, a serem destrinchadas em função
da compreensão da literatura, e cultura. E isso pode ser adquirido através da perspectiva discursiva
de um filme que pode intertextualizar com interpretações de leituras diferentes, partindo da
memória e visão de mundo adquirida pelo aluno, além do reconhecimento da cultura presente em
seu meio. A análise do discurso nos ajuda a compreender e identificar as ideologias contidas em um
texto que foi construído dentro de um contexto histórico e social. É a busca pelo sentido, seja ele
aparente ou não, e não pelo conteúdo. E para este fim, a utilização das produções cinematográficas
funciona como um recurso singular que pode auxiliar na produção de leitura e análise, pois em sua
composição, coexistem vários tipos de linguagem, seja ela textual, imagética, sonora, entre outras, o
que facilita o trabalho de compreensão em determinado contexto/tema abordado em sala. O
simbólico no ambiente fílmico pode dialogar com uma visão de mundo preexistente no aluno, numa
perspectiva discursiva que abrange uma infinidade de significados, como diz Tourinho (2009, p.
141), que “nem as linguagens e nem os sistemas podem ser vistos como estruturas organizadas e
ordenadas, de forma inflexível, que não permitam alteração de seus limites, intenções e usos”.
Assim, há uma contribuição para a formação ideológica, identitária e cultural em sala de
aula, produzidas através do link com as obras literárias em conjunto com a análise discursiva
presente levando em consideração todos os fatores presentes no texto cinematográfico. Como
embasamento teórico, partiremos da perspectiva de Pêcheux (2015) de que, a concepção de um
acontecimento discursivo é o encontro de uma memória com uma atualidade e para Orlandi (2020,
p. 20),“as relações de linguagem são relações de sujeitos e de sentidos e seus efeitos são múltiplos e
variados”. Para esta análise que pode ser feita em sala de aula deve-se pautar que a leitura não pode
se limitar apenas à língua ou gramática podendo se atrelar aos discursos diversos que podem
preexistir em determinados contextos sociais e culturais .

1.2 Problematização/perguntas norteadoras


A Lei do Cinema é fruto de Projeto de Lei n° 185, de 2008, proposto pelo Senador Cristovam
Buarque, que posteriormente, passou a ser conhecido como PL 7.507/2010.O Projeto de Lei
buscava fomentar e regulamentar a utilização de filmes na educação básica. Em 26 de junho de
2014, após seis anos de debates, a presidente Dilma Rousseff promulgou a Lei 13.006, que diz: “A
exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado
à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, duas horas
mensais.” (BRASIL, 2014). Desde então, a Lei 9.394/1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, passa a vigorar com o acréscimo do parágrafo 8 ao art. 26, incorporando a
prescrição da Lei 13.006/2014. Apesar da promulgação da lei, ela ainda não foi regulamentada e
continua sem efeitos práticos nas escolas. O maior problema referente à lei é de que não houve
definição específica, a lei não explicita como as escolas farão essa exibição, muito menos como a
infraestrutura escolar vai ser elaborada para tal coisa. Uma lei que procura “obrigar” a exibição de
filmes nacionais apenas visando a valorização do texto cinematográfico nacional, mas observando
apenas a “ponta do iceberg”. Finalmente, como será feita a distribuição de tal material? Como as
escolas disponibilizarão recursos para tal feito? Nada disso é especificado na lei.

O Censo Escolar 2022 comprova que utilizar os meios tecnológicos para a exibição de tais
filmes hoje pode ser um desafio pois “apesar de possuir o maior número de escolas do ensino
fundamental, a rede municipal é a que menos dispõe de recursos tecnológicos, como lousa digital
(11,3%), projetor multimídia (55,9%), computador de mesa (39,4%) ou portátil (30,2%) para os
alunos ou mesmo internet disponível para uso destes (32,6%).” (INEP, 2022). A situação ameniza
quando se trata do Ensino Médio, mas mesmo assim, encontrar com fácil acesso um datashow em
uma escola pública disponível para utilização em sala de aula é caso raro. A lei permanece sem
efeitos práticos e extremamente mal adaptada com relação às inconsistências do sistema público.
Outra questão que prejudica e muito o trabalho com filmes na escola, é a formação dos profissionais
de educação, pois não se trata apenas de exibir o filme, mas de realizar uma curadoria e análise de
textos cinematográficos que podem auxiliar na aprendizagem dos estudantes, e muitas vezes não há
preparação para isso. Sobre esta problemática, Santos, Barbosa e Lazzareti (2013), nos dizem que
esta formação é essencial para que a lei funcione com eficácia.

Outro fator essencial à aplicabilidade da Lei corresponde à formação de professores


que, ao se aproximarem do audiovisual, sentem necessidade de se assenhorar tanto
de questões técnicas, necessárias para qualificar as sessões e seus desdobramentos,
quanto e, principalmente, do que é inerente ao trabalho sobre as experiências com
os filmes. Sua discussão e seu desvelamento produzem a educação dos olhares
singulares e coletivos e colocam-nos a todos como apreciadores éticos e estéticos
dos filmes. (SANTOS; BARBOSA; LAZZARETI, 2016, p.35).

Além disso, há uma problemática relacionada à função do cinema em sala de aula, há um


movimento de utilização desses filmes apenas para complementar o conteúdo, apenas como um
suporte utilizado para os trabalhos realizados em sala. Ou como “passatempo”, quando não possui
conteúdo a ser acrescentado, servindo como preenchimento de tempo apenas. Passando assim, a ter
uma importância menor ou até nula do cinema no contexto escolar pelo aluno, por que não
aproveitar tanto conteúdo estimulando a percepção discursiva dos alunos? Partindo desse viés,
Fernandes (2016) questiona se apenas a obrigatoriedade ajudaria de fato na formação pretendida
dos alunos.

Mas será que somente garantir o espaço de exibição na escola é suficiente para a
formação dessas crianças e jovens? Será que a escola e os professores entenderão
esse espaço obrigatório como um momento de aprendizagem para além do ´deixar
passar o tempo´, exibindo um filme que todos já conhecem e que não acrescenta
novas reflexões e aprendizagens? Que filmes privilegiar nesses momentos? Como
trabalhar com o cinema na escola – sem deixar que ele se torne pedagogizante –
mantendo a relação de formação sensível com os filmes? Como possibilitar que a
escola dialogue com os filmes de forma reflexiva? (FERNANDES, 2016, p.99).

E seguindo a competência (EF67LP27PE) do Currículo de Pernambuco 2019 para o ensino


fundamental 2, referente a relação entre textos, podemos tratar de algumas questões relacionadas à
função do cinema em sala de aula, como a forma que podemos trabalhar os eixos literários e
culturais relacionando-os em várias vertentes midiáticas, ou conciliar as adaptações
cinematográficas com as obras, por exemplo. Qual o motivo de “certos personagens” - como
Rosinha, Cabo 70 e Vicentão - serem inseridos na adaptação cinematográfica de uma obra de
Ariano “O Auto da Compadecida” quando não existem no texto original? Quais são as referências?
E como isso pode ser visto e trabalhado no contexto interpretativo e cultural em sala de aula? O que
se pode obter com relação às propostas que vêm sendo apresentadas no contexto atual sobre análise
discursiva do cinema e como isso pode ser ligado à literatura e a cultura? O espaço deste trabalho é
dedicado à abordagem do que pode ser tratado e trabalhado em sala de aula com um viés discursivo
de textos cinematográficos, essencial para a formação do pensamento crítico e compreensão de
mundo do estudante, e trabalhando com a intertextualidade focada neste universo assim como as
ações midiáticas ao seu redor, voltadas aos âmbitos literário e cultural.

OBJETIVO GERAL

● Refletir sobre como a leitura sob uma perspectiva discursiva de obras cinematográficas pode
contribuir para a formação de estudantes.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Propor a prática em sala de aula, através de uma análise discursiva e do discurso artístico, de
uma metodologia em que o estudante possa adquirir pelos recursos cinematográficos,
conhecimentos pertinentes para a aprendizagem a ser adquirida tanto cultural quanto
literária no contexto escolar,e sugerir propostas observando como o trabalho com o cinema é
representado pela BNCC e pelo Currículo de Pernambuco.
● Observar que tipo de leitura relacionada ao texto cinematográfico é proposta pelos
documentos com relação ao cinema, diante da problemática de não ou pouca utilização do
cinema nacional no contexto escolar.

JUSTIFICATIVA

Referindo-se às propostas pedagógicas existentes atualmente em sala de aula,há uma certa


deficiência no que diz respeito à discursividade que pode ser apreendida pelo aluno. Compreende-se
que a leitura não se atém apenas ao texto, mas sim à imagem,ao som, ao contexto, ao dito, ao não
dito, entre outras coisas, e cada um destes aspectos presentes em obras cinematográficas acabam
exigindo uma perspectiva muito além de apenas assistir ao filme. O que se pode observar com a
visão pêcheuxtiana é que todos os conceitos pré-definidos mudam pela ótica de análise do discurso,
o sentido não é simples, claro ou transparente. É preciso uma visão de opacidade da materialidade
presente, relacionando-a com uma historicidade, uma memória discursiva. A linguagem
cinematográfica requer uma certa análise pela sua particularidade, e ao trabalhar em sala, com tais
perspectivas, o professor como mediador deste material, leva em consideração a sua visão de
mundo, pois o que pode ser relevante pela sua vivência pode se tornar relevante à quem assiste, e se
atém ao que é mais próximo do espectador, desde suas referências, quanto a realidade vivida por
ele.

O projeto apresentado propõe, a relevância da Análise de Discurso para o trabalho com a


linguagem fílmica em sala de aula para melhor progresso na formação estudantil, assim,
contribuindo para o desenvolvimento cultural, social e literário adquirido por tais observações.
Com relação às leituras de mundo e as interpretações “podem-se organizar em memórias, e as
relações sociais em redes de significantes” (PÊCHEUX, 2002, p. 53). Assim, podemos afirmar que
as interpretações adquiridas a partir da análise partem de acordo com o lugar e o momento do qual a
interpretação foi adquirida. A proposta do projeto reflete na aquisição de elementos sociais que o
roteiro de um filme pode carregar em si, além de distintas ideologias, produzindo novas
discursividades no conteúdo explanado.

Uma obra como “Bacurau” produzida por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
possui exímias referências históricas, culturais, e sociais que podem ser destrinchadas e muitas
vezes podem ser percebidas nas suas narrativas, vários fatores que podem contribuir com o trabalho
em sala de aula. Além de produções como o filme Morte e Vida Severina (1977), O Quinze (2004),
Vidas Secas (1963), O Auto da Compadecida (2000), Lisbela e o Prisioneiro (2003), e Capitães de
Areia (2011). Essas obras remetem o caráter cultural e a riqueza de elementos que precisa ser
explorada em cada uma dessas produções brasileiras-nordestinas, e todas as características presentes
vão muito além do simples fato de assistir ao filme. O que o projeto propõe, é estreitar a relação
entre discurso e ensino, seja ele verbal ou não verbal, com metodologias que podem ser eficientes
no contexto escolar, a partir de aspectos observados em textos cinematográficos brasileiros e
especificamente as produções regionais, dotadas de identidade cultural que podem ser absorvidas
integralmente pela perspectiva discursiva.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No final da década de 60, Michel Pêcheux (1938-1983), então pesquisador da École
Normale Supérieure em Paris, propôs a teoria da Análise de Discurso. A proposta surgiu em um
período em que o estruturalismo de Saussure e o gerativismo Chomskyano já ocupavam uma
posição bem significativa com relação aos estudos da linguagem. Na Análise do Discurso os
funcionamentos sintáticos presentes no texto não se esgotam na competência da frase, vai muito
além na leitura dos fenômenos registrados no texto. Assim, para Pêcheux, a análise tem um
objetivo:

A análise do discurso não pretende se instituir em especialista da


interpretação, dominando “o” sentido dos textos, mas somente
construir procedimentos expondo o olhar-leitor a níveis opacos à
ação estratégica de um sujeito (tais como a relação discursiva
entre sintaxe e léxico no regime dos enunciados, com o efeito do
interdiscurso induzido nesse regime, sob a forma do não-dito que
aí emerge, como discurso outro, discurso de um outro ou discurso
do Outro). (Pêcheux, 2002 [1983], p. 14)

Quatro nomes estão essencialmente no horizonte da análise do discurso derivado de Pêcheux


e influenciam suas propostas: Althusser relendo as teses marxistas; Foucault, com o conceito de
formação discursiva, do qual se originam vários outros conceitos (interdiscurso; memória
discursiva; práticas discursivas, etc.); Lacan e sua leitura da tese de Freud sobre o inconsciente; A
base dialógica e a linguagem de Bakhti que forçam a DA a lidar com a heterogeneidade constitutiva
do discurso. Com centralidade na arqueogenealogia de Michel Foucault, o discurso é visto como
uma prática social historicamente determinada e constituinte de sujeitos e objetos.

Diante da relação fundamental entre ciência e política, Michel Pêcheux, Paul Henry, Denise
Maldidier, JeanJacques Courtine, Michel Plon, Françoise Gadet e outros intelectuais constituíram
um conjunto de saberes voltado à reflexão sobre linguagem, ideologia e história, em meio ao
domínio acadêmico do estruturalismo e das “releituras dos clássicos” (NARZETTI, 2008). Algumas
questões acabaram possibilitando o surgimento da Análise do Discurso como o ativismo político e
também a diversidade de formações científicas do grupo pêcheuxtiano. Constata-se então que foi
originada de um contexto específico que precedeu-lhe diversas características como a relação com o
discurso político além do seu lugar de entremeio em relação às áreas de saber.
A AD trabalha a relação língua-discurso-ideologia. Essa relação se complementa com o fato
de que, como diz Pêcheux (2002), não há discurso sem sujeito e não há sujeito sem ideologia: o
indivíduo é interpelado em sujeito pela ideologia e é assim que a língua faz sentido (ORLANDI,
1999, p. 17). Mariani (1998) nos dá uma visão do que seria a proposta da AD, que seria de
compreender os modos de consignação histórica dos processos de produção dos sentidos.

Para tanto, o fundador da AD, Michel Pêcheux, propôs articular três regiões do
saber: o materialismo histórico, enquanto teoria das formações sociais e suas
transformações; a linguística, enquanto teoria dos processos não subjetivos de
enunciação e a teoria do discurso, como teoria da determinação histórica dos
processos semânticos. Estas três regiões, ainda de acordo com Pêcheux, são
atravessadas e articuladas por uma teoria da subjetividade de natureza psicanalítica
(MARIANI, 1998, p. 23).

A construção discursiva de leitura possui, no processo, além da relação entre sujeitos (autor
e leitor), a relação do inconsciente com a ideologia. E a não transparência da linguagem confronta o
pensamento de que qualquer texto pode ser lido do mesmo jeito por qualquer um. Quando se tem
aspectos históricos e ideológicos, os efeitos de sentido divergem, de acordo com a análise dos
personagens do texto cinematográfico ou escrito, as ideologias dominantes no sujeito-leitor
condicionam a sua forma de pensar e enxergar determinada situação, é desta forma que é favorecido
um tipo de percepção ou sentido em um determinado texto. Pêcheux, diz que não há sentido que
não seja ideológico, isto é, que a própria constituição do sentido (e do sujeito do discurso) se dá pela
via da ideologia. “Portanto, não é a extensão que delimita o que é um texto. É o fato de, ao ser
referido à discursividade, constituir uma unidade em relação à situação.” (ORLANDI, 1999, p. 39).

ASPECTOS METODOLÓGICOS
REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de


1996.

BRASIL. Lei n. 13.006/14. Obrigatoriedade de Cinema nas escolas. 2014.

FERNANDES, Adriana Hoffmann.“A professora disse que hoje não vai ter aula e que é filme” – A
obrigatoriedade de ver filmes e o cineclube como acesso formativo aos filmes: um desafio a partir
da legislação.In: FRESQUET, Adriana et al. (Org.). Cinema e educação: a lei 13.006, reflexões,
perspectivas e propostas. Belo Horizonte: UNIVERSO PRODUÇÃO, 2016. 215 p. Disponível em:<
http://www.universoproducao.com.br/cineop/10cineop_2015/Livreto_Educacao10CineOP_W
EB.pdf>. Acesso: em 28 fev. 2023.

GERALDI, J. W. Escrita, uso da escrita e avaliação. Em.(org.) O texto na sala de aula – leitura e
produção. 2.ed., Cascavel: Assoeste, 1985.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Censo Escolar,
2022. Brasil: MEC, 2023.

NARZETTI, C. N. P. A formação do projeto teórico de Michel Pêcheux: de uma teoria geral das
ideologias à Análise do discurso. Dissertação. Mestrado em Linguística e Língua Portuguesa.
Araraquara, São Paulo: Faculdade de Ciências e Letras – UNESP, 2008.

ORLANDI, Eni P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 1ª ed. Campinas: Pontes,


1999.

ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise do Discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes,


2020.

PÊCHEUX, Michel. O discurso: estrutura ou acontecimento. Eni Puccinelli Orlandi, tradutora 3ª


ed. Campinas: Pontes; 2002.

PERNAMBUCO. Secretaria de Educação. Currículo de Pernambuco Caderno de


Linguagens. Recife: Secretaria de Educação-PE, 2019.

SANTOS, Maria Angélica dos; BARBOSA, Maria Carmen Silveira; LAZZARETI, Angelene. À
luz da Lei. In: FRESQUET, Adriana et al. (Org.). Cinema e educação: a lei 13.006, reflexões,
perspectivas e propostas. Belo Horizonte:UNIVERSO PRODUÇÃO, 2016. 215 p. Disponível em:<
http://www.universoproducao.com.br/cineop/10cineop_2015/Livreto_Educacao10CineOP_W
EB.pdf>. Acesso: em 28 fev.2023.
TOURINHO, Irene. Educação estética, imagens e discursos: cruzamentos nos caminhos da
prática escolar. In: MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene. Educação da Cultura Visual:
narrativas de ensino e pesquisa. Santa Maria, UFSM, 2009.

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