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A declaração final de espólio é o último documento que deve ser apresentado para fins de

declaração de Imposto de Renda em nome da pessoa falecida, sendo que, geralmente, essa
atribuição é do inventariante.:

É preciso declarar à Receita Federal quando uma pessoa morre e deixa bens para familiares.
Há 3 tipos diferentes de declaração:

 Declaração inicial de espólio: registro que deve ser feito no ano seguinte da morte e
conforme o preenchimento do IRPF, de forma a apresentar bens e rendimentos do ano
anterior, caso não tenha sido feita a partilha de bens;

 Declaração intermediária de espólio: declaração que deve ocorrer enquanto a partilha


de bens não for finalizada;

 Declaração final de espólio: último tipo de declaração que deve ser entregue no
Imposto de Renda e que só ocorre após a partilha de bens, no ano seguinte à
finalização do inventário.

No caso da declaração final de espólio, o programa da Receita Federal de IRPF apresenta, em


sua página inicial, a opção “Declaração final de espólio”. Basta escolher essa opção, usar o
modelo completo de IRPF e incluir os bens partilhados, além dos dados de herdeiros que
receberam esses bens.

Se, eventualmente, após a declaração de IR, constar que existem impostos a pagar, será
necessário realizar o pagamento para não ocorrer a cobrança de multa.

Quem for herdeiro e receber espólio deve preencher essa informação no Imposto de Renda na
ficha “Bens e Direitos”, descrevendo a transferência no campo “Discriminação”, com a
identificação da pessoa falecida na mesma ficha. 

O valor total transferido como espólio deve estar na ficha de “Rendimentos Isentos e Não
Tributáveis”. Herdeiros devem colocar o valor na linha 10 “Transferências Patrimoniais –
doações e herança”.

Em caso de restituição, deve ser informada uma conta bancária em nome da pessoa falecida.
Se a mesma já tiver sido fechada, o que é comum, será preciso buscar o Banco do Brasil para
conseguir obter os valores de restituição.

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