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Para que seja escriturada a DESTDA, é necessário que os dados cadastrais do contribuinte sejam
informados e que seja criado o documento que representará a declaração.
Desta forma, a aba "Iniciar" do programa oferece três funcionalidades: Dados – Escrituração – Ler
documento.
Dados
Pode-se optar pelo preenchimento manual dos dados cadastrais ou fazer a baixa automática dos dados
cadastrais, dependendo da Unidade da Federação do domicílio fiscal do contribuinte.
O preenchimento manual dos dados cadastrais será através da opção "Cadastro de Contribuintes" e
"Novo contribuinte".
Deverão ser registrados os dados cadastrais do contribuinte, dos responsáveis, dos contabilistas, e a
inscrição estadual como substituto tributário em outras Unidades Federadas, quando for o caso, conforme
demonstrado a seguir:
Todos os campos da aba "responsáveis" são obrigatórios e devem ser preenchidos:
Os campos da aba "contabilistas" são opcionais, ou seja, todos os campos podem ser mantidos sem
preenchimento.
A aba "Inscrições estaduais em outras UFs" deve ser preenchida pelo contribuinte que possua inscrição
estadual como substituto tributário ou inscrição auxiliar para efetuar o recolhimento de ICMS de partilha-
EC 87/2015. Os campos "login" e "senha" desta aba devem-se ao fato que as Unidades Federadas
podem exigir tal informação para que ocorra a transmissão da DESTDA para as mesmas:
Já no caso de "baixa automática dos dados cadastrais", deverá ser selecionada tal opção como
demonstrado a seguir:
Frisa-se que as Unidades Federadas que oferecem o serviço de baixa automática de dados cadastrais
até o momento são Pernambuco e São Paulo.
Após o registro das informações referentes aos dados cadastrais, o contribuinte deve confirmar o
preenchimento das mesmas. Se detectado algum problema, o programa gerará um relatório denominado
de "erros validação".
Escrituração
O acesso à escrituração da DESTDA é habilitado quando o usuário aciona a opção "Novo documento",
disponível no grupo de opções denominado "Escrituração", conforme imagem a seguir:
Para tanto, o contribuinte deve selecionar a opção "fechar tela" da aba "Novo Contribuinte", onde foram
registrados os dados cadastrais, responsáveis, contabilistas e inscrição estadual como substituto tributário
em outras Unidades Federadas.
Deverá ser selecionado o contribuinte para qual será feita escrituração e o período fiscal a ser escriturado
(mês de competência). Indicado o período fiscal, deverá ser acionado o botão "carregar período".
Em seguida, deverá ser selecionada a opção "Confirmar", disponível na área de botões de edição que fica
ao lado esquerdo da tela. Ao selecionar tal opção, também ao lado esquerdo da tela, surgirá a opção
"Abrir":
A referida opção provoca a apresentação de uma nova tela para que o usuário possa trabalhar na
escrituração do período fiscal especificado anteriormente.
Substituição Tributária
Na aba "ST- Substituto Tributário," somente deverá ser disponibilizada para a edição a Unidade Federada
de origem do contribuinte (ST interna) e a Unidade Federada em que possua inscrição como substituto
tributário:
O registro das informações nesta aba é limitado ao contribuinte qualificado como substituto tributário, ou
seja, aquele que é responsável por reter no documento fiscal e de repassar ao fisco o valor do imposto
retido.
Deverão ser totalizados, por Unidade Federada em que o contribuinte for inscrito, os valores a serem
recolhidos por este, na qualidade de substituto tributário, em favor daquela Unidade Federada.
O programa divide a informação a ser prestada, da seguinte forma, tendo em vista as modalidades do
regime da substituição tributária:
Antecipação
Na aba "ICMS-Entrada", são declarados os valores de ICMS devidos por aquisições interestaduais, tanto
por antecipação quanto por diferencial de alíquota, conforme estabelece o artigo 13, § 1°, inciso
XIII, alíneas "a", "g" e "h", da Lei Complementar n° 123/2006:
a) "Antecipação":
1 - "Com Encerramento": modalidade de cobrança utilizada para cobrar antecipadamente o imposto
devido até a etapa final de comercialização, inclusive o diferencial de alíquotas, nas operações de
aquisições de outras Unidades da Federação, de mercadorias não sujeitas à substituição tributária. Nesta
situação, a empresa do Simples Nacional efetua o recolhimento quando da compra da mercadoria, e, no
momento da venda da mesma, no PGDAS-D, segregará a receita que não será tributada novamente.
Nota ECONET: há Estados em que há previsão expressa da figura da antecipação com encerramento da
tributação. Há Estados em que, mesmo na falta de tal previsão, o fisco tem orientado os contribuintes no
sentido de utilizar este campo na hipótese de recolhimento do ICMS devido por substituição tributária,
quando a responsabilidade for atribuída ao adquirente, em operações interestaduais, quanto não há
protocolo firmado entre as Unidades da Federação envolvidas na operação. Assim sendo, caso reste
dúvidas ao contribuinte quanto à forma de preenchimento em seu Estado, deverá manter contato com a
sua Unidade da Federação de modo a certificar-se sobre a forma como o Estado tem exigido a entrega de
tais informações
b) "Diferencial de alíquotas"
1 - "Ativo Fixo": é todo o ativo intangível ou corpóreo que é mantido para uso na produção ou
fornecimento de mercadorias e serviços, que se espera utilizar por mais de um ano.
2 - "Uso e consumo": assim entendida a mercadoria que não for utilizada na comercialização ou a que
não for empregada para integração no produto ou para consumo no respectivo processo de
industrialização ou produção rural, ou, ainda, na prestação de serviço sujeita ao imposto.
Na aba "DA-Venda", seriam declarados os valores de ICMS devidos por diferencial de alíquota por Estado
de destino a que se refere a cláusula nona do Convênio ICMS 93/2015:
No entanto, foi suspensa a eficácia da referida cláusula por força de decisão do Supremo Tribunal
Federal, concedida em sede liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) n° 5.464.
Desta forma, não poderá mais ser exigido o recolhimento do diferencial de alíquotas em favor do Estado
de destino (e nem da parcela da partilha em favor do Estado de origem, por consequência) nas operações
interestaduais destinadas a não contribuintes do ICMS, na hipótese de o remetente ser optante pelo
Simples Nacional.
Por esta razão, a referida aba não estará disponível para preenchimento.
Neste momento, os campos da declaração ficam inabilitados para uso, mas é possível habilitar a edição,
acionando a opção "Alterar".
Para fechar a visualização das telas de edição da declaração DESTDA, o usuário deve utilizar o botão
"Fechar Tela", momento em que será reapresentada a página principal.
c) Unidades da Federação que aceitam a declaração sem validação de usuário e senha nem assinatura
digital.
Concluída esta etapa, a opção "Transmitir" será habilitada, conforme tela abaixo. É o próximo passo a ser
executado pelo usuário:
A transmissão será realizada pelo próprio aplicativo de geração da declaração, e, a critério da Unidade
Federada (ver aba Forma quanto a exigibilidade por cada Unidade Federada), sua recepção poderá ser
feita, alternativamente: