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O MODELO ESPIRAL

Foi desenvolvido para abranger as melhores características do ciclo de vida


clássico e da prototipação, ao mesmo tempo que adiciona um novo
elemento, que é a análise de risco. Este modelo de ciclo de vida se utiliza de
protótipos por se adequar muito bem com esta filosofia de desenvolvimento.
Cada passo através do ciclo inclui: planejamento, análise e projeto,
prototipação e avaliação. Os passos vão sendo repetidos até que um
produto seja obtido. Sendo assim definiu-se 4 importantes atividades:
➢Planejamento, determinação de objetivos, alternativas e restrições do ciclo,
considerando os resultados do ciclo anterior ou da análise dos requisitos.

➢Análise dos riscos, análise das alternativas e identificação (resolução) dos


riscos.

➢Engenharia, Desenvolvimento e verificação da solução escolhida.

➢Avaliação do Cliente, avaliação dos resultados e planejamento do ciclo


seguinte.
Os riscos são circunstancias adversas que podem atrapalhar o processo de
desenvolvimento e a qualidade do produto a ser desenvolvido, assim é
possível prever e eliminar os problemas de alto risco através de um
planejamento e projetos cuidadosos. Este é um modelo que atende os
seguintes casos:
▪o problema a ser resolvido não está totalmente entendido;

▪a realidade pode mudar enquanto o sistema está sendo desenvolvido;

▪a própria solução adotada pode ter algum efeito colateral desconhecido;

▪a preocupação está centrada mais na qualidade e funcionalidade do que se


produz.
Com base na experiência adquirida com a primeira versão, estabelecem-se
novos requisitos para o sistema, e uma nova versão é concebida e
implementada. A prototipação no ciclo de vida espiral tem como objetivos:

❑estabelecer um diálogo intensivo entre usuários e analistas/projetistas;

❑encurtar ao máximo o ciclo "concepção-implementação-utilização-


avaliação" do sistema;

❑possibilitar a evolução do sistema através de vários ciclos ou refinamentos


sucessivos;

❑avaliar constantemente o sistema.


Baseado principalmente em decisões de prosseguir / não prosseguir, de acordo com
a avaliação, seja do cliente ou do desenvolvedor, o modelo espiral tende à uma
trajetória que ruma para o modelo mais completo do sistema.

O paradigma de modelo espiral, é atualmente a abordagem mais realista para o


desenvolvimento de softwares e sistemas em grande escala. Ele usa uma
abordagem "evolucionária", capacitando o desenvolvedor e o cliente a entender e
reagir aos riscos, em cada etapa evolutiva da espiral. Usa a prototipação como um
mecanismo de redução de riscos, e a mesma pode ser aplicada em qualquer ponto
evolutivo. Porém, pode ser difícil convencer grandes clientes de que a abordagem
evolutiva é controlável. Se um grande risco não for descoberto, com certeza
ocorrerão problemas.
FONTE
Engenharia de Software

Prof. Walteno Martins Parreira Jr

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