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METODOLOGIAS HÍBRIDAS
DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS
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TEMA 2 – ANÁLISE DE PROJETOS ÁGEIS
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• Abordagens ágeis com práticas preditivas – se está no caminho de
métodos ágeis, não tenha preconceito de entender que pode existir a
necessidade de práticas preditivas para otimizar seu modelo;
• Combinação de ciclos de vida – a junção de métodos permite quebrar
paradigmas e, principalmente, trazer a real necessidade do negócio ou
projeto.
Saiba mais
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quanto Ken Schawber desenvolveram estudos e publicações que foram
fundamentais para popularizar o tema e difundir o framework no desenvolvimento
de software. Podemos destacar como principal publicação o The Scrum Guide
(Schwaber; Sutherland, 2020), em que constam todos pilares, eventos, papéis e
artefatos do framework Scrum.
Podemos definir o Scrum como um framework para gerenciamento de
projetos ágeis. Esse mesmo framework poderá tratar e resolver problemas em
níveis de complexidade alta e adaptativos. Não podemos considerar o Scrum
como um método mais fácil ou menos burocrático de gerenciar projetos, pois ele
não tem nenhum ponto que direcione para esse pensamento.
Um ponto fundamental do conceito ágil é centralizar o cliente no processo,
ou seja, gerar valor ao cliente é fundamental para o sucesso de cada entrega e
assim de todo backlog. Com o framework é possível empregarmos inúmeros
processos e técnicas, sempre buscando uma melhoria contínua tanto do produto
e toda a equipe de trabalho.
Para entender melhor o Scrum, é preciso compreender que esse framework
possui times associados a papéis, eventos, artefatos e regras. Vamos estudar
cada um destes itens, porém agora é importante entender o conceito do Scrum e
sua importância.
Como falamos de processos, o Scrum não é um processo padronizado em
que se aplica toda uma sequência metódica de passos para garantir que seja
entregue um produto ou serviço dentro do cronograma, custo e padrão de
qualidade de atenda os clientes. Podemos, então, enxergar o Scrum como uma
forma de organizar e gerenciar trabalho de forma a respeitar valores, princípios e
práticas.
O Scrum tem foco direto nas pessoas, baseando-se nos seguintes valores:
• Honestidade;
• Abertura;
• Coragem;
• Respeito;
• Foco;
• Confiança;
• Empoderamento;
• Colaboração.
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Para continuarmos nosso estudo aprofundado sobre Scrum, vamos
analisar uma palavra muito importante nesse contexto, que é o termo empírico,
ou seja, todo conhecimento é baseado em processos de decisão sobre o que é
conhecido. Podemos, assim, contextualizar como empírico um processo de
absorver conhecimento por meio de experiências vividas. Esse conhecimento
empírico, também chamado de senso comum, é baseado em experiência
imediata, não metódica e que não está interpretada com organização racional.
4.2.1 Transparência
4.2.2 Inspeção
4.2.3 Adaptação
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Figura 6 – Framework Scrum
• Planejamento da sprint;
• Reunião diária;
• Revisão da sprint;
• Retrospectiva da sprint.
4.3 Papéis
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• Garantir visibilidade que o backlog do produto seja visível e transparente a
todo time de desenvolvimento;
• A teoria;
• As práticas;
• As regras;
• Os valores do Scrum.
4.3.3 Developer
• Auto-organizados;
• Multifuncionais;
• Não reconhecem títulos para integrantes;
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• Não reconhecem subtimes;
• A responsabilidade pertence ao time de desenvolvimento,
independentemente das habilidades individuais.
4.4 Eventos
4.4.1 Sprint
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que possui uma abordagem comum de ter o Scrummaster como um facilitador da
reunião, provocando em cada membro da equipe a responder três perguntas:
• das convenções;
• dos padrões ou diretrizes de desenvolvimento da organização.
É uma oportunidade para o Time Scrum inspecionar tudo que foi realizado
e criar um plano de melhorias a serem a aplicadas na próxima Sprint. Ela ocorre
após a Sprint Review e antes do planejamento da próxima Sprint. A reunião é um
evento Time-boxed de, no máximo, três horas para a Sprint de um mês. O
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Scrummaster garante que o evento ocorra e que os participantes entendam seu
propósito.
A retrospectiva da Sprint tem os seguintes propósitos:
4.8 Artefatos
Os artefatos são utilizados como apoio ao Time Scrum para aplicar regras
que criam ligação entre os eventos, os papéis e os artefatos.
4.8.1 Backlog
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Existem artefatos não oficiais, como:
• Histórias;
• Taskboard e gráfico Burndown.
TEMA 5 – KANBAN
• Item;
• Em progresso;
• Concluído.
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serviços profissionais, empregos ou atividades que envolvem criatividade e design
de software e produtos físicos”.
5.2.1 Sustentabilidade
5.2.3 Sobrevivência
• Gestão de mudanças;
• Comece pelo que você faz agora;
• Acordar em buscar a melhoria por meio da mudança evolucionária;
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• Encorajar atos de liderança em todos os níveis.
• Entrega de serviços;
• Compreender e focar nas necessidades e expectativas dos seus clientes;
• Gerenciar o trabalho, deixar que as pessoas se auto-organizem em torno
dele;
• Desenvolver políticas para melhorar os resultados.
5.5.1 Visualizar
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completos. Isso significa trabalho em processo (work in process) e, para limitar,
devemos verificar alguns fatores importantes que não são tão visíveis que
auxiliam na determinação do WIP:
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5.6.1 Implementar ciclos de feedback
5.7 Métricas
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5.7.2 Lead Time (tempo de espera)
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5.8.2 Lei de Little
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REFERÊNCIAS
_____. Kanban Maturity Model: envolving fit for purpose organizations. Seattle,
Washington: Lean Kanban University Press, 2018.
CAMARGO; R.; RIBAS, T.; Gestão ágil de projetos: as melhores soluções para
suas necessidades. São Paulo: Saraiva Educação, 2019.
PMI – Project Management Institute. Guia Ágil. Newtown Square: PMI, 2017.
SCHWABER, K.; SUTHERLAND, J. The Scrum Guide TM. Scrum Guides, nov.
2017. Disponível em: <https://scrumguides.org/docs/scrumguide/v2017/2017-
Scrum-Guide-US.pdf>. Acesso em: 19 abr. 2021.
TAKEUCHI, H.; NONAKA, I. The New New Product Development Game. Harvard
Business Review, v. 64, n. 1, 1986.
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