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Um novo modelo de gestão para administração

Profº Jordan William


Já pensou em poupar tempo e
aprender e a gerir melhor seus
projetos?
Em meio à correria do dia a dia, alcançar bons resultados no
gerenciamento de projetos, mantendo-os dentro do tempo e
dos custos pré-determinados é, com certeza, um desafio para
qualquer profissional.
Como piloto da aeronáutica, para ele, era
possível comparar o processo de gestão e
finalização de um projeto com a delicada
missão de pousar um avião. De acordo
com ele e sua experiência enquanto piloto,
o grande desafio de pousar um avião
consiste no fato de que não existe uma
fórmula fixa para fazer isso. Então, a todo
segundo, o piloto precisa fazer ajustes para
adequar a aeronave à rota de pouso. O
mesmo vale para um grande projeto, que
Jeff Sutherland envolve várias pessoas e uma enorme
complexidade de atividades.
O que é o Scrum?
O Scrum é um framework de gerenciamento que as equipes usam para se
auto-organizar e trabalhar em direção a um objetivo em comum. A estrutura
descreve um conjunto de reuniões, ferramentas e funções para uma entrega
eficiente de projetos. Assim como um time esportivo treina para um jogo
importante, as práticas do Scrum permitem que as equipes promovam o
autogerenciamento, aprendam com base nas experiências e se adaptem às
mudanças. As equipes de software usam o Scrum para solucionar problemas
complexos de maneira econômica e sustentável.

Framework é um termo que se refere


a estratégias e ações que visam
solucionar um tipo de problema.
Metodologia ágil é uma forma de conduzir projetos que busca
dar maior rapidez aos processos e à conclusão de tarefas. Não
apenas isso, mas o agile baseia-se em um fluxo de trabalho mais
ágil, flexível, sem tantos obstáculos, com total iteratividade.
Product Owner
O “Dono do Produto” (traduzido do inglês), é a pessoa encarregada de conectar a equipe
às tarefas a serem executadas e de manter a qualidade do produto durante sua execução e
entrega.

Scrum Master
Traduzido do inglês, “Scrum Master” significa mestre do Scrum. Para ocupar esse papel, a
pessoa deve ser bastante familiarizada com os processos da metodologia Scrum. É de
responsabilidade dele nortear a equipe, oferecendo suporte tanto ao PO quanto ao time
de desenvolvimento.

Time de Desenvolvimento
O Time de Desenvolvimento é formado por colaboradores responsáveis pela entrega dos
incrementos do produto. É indicado, pelo Guia Scrum, que o Time de Desenvolvimento
tenha de 5 a 9 integrantes para evitar dificuldades no gerenciamento.
O que é Product Backlog?
O Product Backlog é a relação das principais entregas de um projeto ágil,
priorizadas e sequenciadas conforme o nível de valor que podem gerar
para o cliente. Quanto mais importante for a entrega, maior a sua
urgência em começar a desenvolvê-la.

Sendo assim, a função do Product Backlog é descrever o trabalho previsto


de maneira organizada e flexível, servindo como consulta para todos os
integrantes do time.
O que é Sprint?

Sprint, dentro da metodologia Scrum, é o período de algumas


semanas no qual a versão de um produto é desenvolvida. Sendo
assim, a ideia de Sprint é que deve-se cumprir uma meta dentro
de um período determinado.

Para realizar uma Sprint temos a ocorrência de 5 Eventos, sendo


eles:
1) Reunião de planejamento da Sprint
É uma reunião que tem por objetivo definir duas coisas: 1) o que será entregue ao final da
Sprint, e 2) como será o trabalho ao longo dela. Todos os integrantes devem participar
dessa reunião, afinal, é o momento em que as tarefas serão distribuídas.

2) Execução
Terminada a reunião de planejamento, começa a etapa de execução. Aqui o time começa
a trabalhar segundo os planos de entrega e as tarefas delegadas, atentando-se sempre
aos requisitos do produto e ao prazo final da Sprint.

3) Reunião diária (Daily)


Ao longo da execução, a equipe se reúne diariamente para avaliar o andamento das
tarefas e compartilhar seus progressos e dificuldades. Geralmente as dailys levam cerca
de 15 minutos e buscam responder três perguntas de forma objetiva:
O que eu fiz ontem?
O que eu farei hoje?
Estou enfrentando algum obstáculo?
4) Revisão da Sprint
Quando a Sprint termina, é realizada uma reunião para inspecionar os resultados obtidos e
adaptar o Product Backlog, se for o caso. Os principais pontos de discussão envolvem o
esclarecimento dos itens que ficaram e não ficaram “prontos”, a reflexão sobre o que foi
bem e os problemas encontrados ao longo do período. Tudo isso pode gerar sugestões para
a nova versão do Backlog.

5) Retrospectiva da Sprint
Enquanto a revisão busca avaliar o produto e o trabalho da equipe, a retrospectiva é
uma oportunidade de a equipe avaliar a si mesma. É o momento em que os colaboradores
podem refletir suas práticas e prospectar as melhorias a serem aplicadas. O final dessa
reunião marca o fim oficial da Sprint.
1) Controle de processos empíricos

Representa o fato de que todas as decisões de um projeto Scrum devem ser


tomadas com base em observação e experimento, ao invés de planejamento antecipado.
Assim sendo, esse princípio conta com três ideias principais:
Transparência
Permite que todos os ângulos dos processos Scrum sejam visíveis por qualquer pessoa,
por meio de uma comunicação fluída, fortalecida pelas reuniões diárias, e pela
disponibilização dos documentos do projeto.
Inspeção
É representada pelo uso de um Scrumboard para acompanhar o processo de todo o time.
Além disso, também conta com a coleta constante de feedbacks dos clientes e dos
stakeholders e com a inspeção e avaliação das entregas.
Adaptação
A adaptação é praticada pelo time Scrum quando ele faz mudanças no processo que está
sendo realizado. Exemplo disso são as ações adotadas a partir das dificuldades vistas nas
dailys, ou mesmo em reuniões de retrospectiva, e da identificação de riscos.
2) Auto-organização

Na Scrum, os colaboradores são motivados a terem proatividade e a buscarem


responsabilidade maiores, obtendo a auto-organização como principal
característica. Essa postura do time é favorecida pelo modelo de liderança servidora,
onde o líder e os liderados não são separados por fortes hierarquias, eles interagem
em prol do projeto na mesma medida.

Além do mais, a auto-organização propicia um ambiente inovador e criativo,


tornando a responsabilidade algo compartilhado e aumentando a satisfação do
time.
3) Colaboração

Nenhum projeto pode sair do papel sem colaboração. Por isso, o time Scrum deve trabalhar
em conjunto com os stakeholders para criar e validar as entregas do projeto. Isso faz com que
todos os envolvidos e interessados no andamento do projeto fiquem alinhados, garantindo que
a visão final seja alcançada.
Veja as três dimensões da colaboração:
Consciência
Os colaboradores precisam estar alinhados e cada membro da equipe deve saber o que os
outros membros estão fazendo.
Articulação
O trabalho deve ser atribuído de maneira organizada entre os integrantes da equipe. Assim, o
produto final é dividido em unidades, delegada entre os membros, e, quando pronto, é
reintegrado novamente.
Apropriação
Refere-se à adaptação da tecnologia às demandas diárias. Ter aparato tecnológico para apoiar
as operações de trabalho é indispensável, sobretudo quando falamos em colaboração.
4) Priorização baseada em valor

A Scrum tem como objetivo oferecer o máximo de valor de negócio em tempo


mínimo. Para que isso seja possível, a priorização é um recurso necessário. Quanto
maior o valor que um item pode gerar, maior prioridade ele vai ter na fila de atividades.

A responsabilidade dessa priorização é do Product Owner, sobre o qual trataremos mais


à frente. Contudo, é bom saber que é preciso considerar, além do valor, os riscos e as
dependências entre as atividades.
5) Time-boxing

Outro fator muito característico da Scrum é a limitação de tempo de cada evento. Essas
limitações são fixadas previamente, garantindo que a equipe não perca prazos e não atrase
entregas.

As reuniões diárias, por exemplo, não devem ultrapassar os 15 minutos de duração, e a


chamada “Sprint”, deve ter tempo máximo de 6 semanas.

As vantagens disso são economia com despesas gerais, aumento da velocidade de


trabalho e aumento da produtividade. Porém, é preciso ter cuidado com a determinação
do time-boxing para que não tenha o efeito contrário. Alguns integrantes do time podem se
sentir apreensivos e desmotivados se a cobrança for muito arbitrária.
6) Desenvolvimento iterativo

Esse princípio é baseado na repetição de sprints ao longo do projeto, e tem por


objetivo gerar valor ao produto continuamente.
O n d e me encontrar:

OBRIGADO P E L A
AT E N Ç Ã O ! Jordan.silva@sistemafiepe.org.br

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