Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Unidade III
7 NOVAS SOLUÇÕES NO GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Com a maturação da indústria de software, problemas com uma possível demora entre as necessidades
do cliente e as entregas começaram a surgir, e a necessidade de encontrar novas soluções se tornou
óbvia. Foi então criada a Metodologia Ágil, que tem a função de agilizar o processo de desenvolvimento,
principalmente no que diz respeito à utilização do software pelo cliente.
Assim, em 2001, um grupo de programadores lançou o Manifesto Ágil, pregando uma metodologia
que tem como objetivo satisfazer os clientes entregando com maior rapidez e com maior frequência
versões do software conforme as necessidades. Ou seja, a partir de uma versão lançada, embora não
absolutamente completa, pode-se modificar o software de acordo com as necessidades do cliente.
Do contrário, o software final demoraria tanto para ficar pronto que poderia se tornar ultrapassado.
Afinal, é melhor ter um software para entregar – e com a possibilidade de ele ser melhorado com o
tempo – do que passar todo o processo sem qualquer entrega, e depois de pronta ela ser ultrapassada
pela versão de um concorrente.
A Metodologia Ágil viabilizou como elaborar um projeto com intensa interatividade. Toda a equipe
deve trabalhar de um jeito consistente para obter bons resultados, devendo acontecer a colaboração,
tomada de decisões em conjunto, fazendo com que todos sejam um só em busca de um objetivo.
Também é fundamental que o cliente faça parte dessa abordagem interativa, garantindo que suas
expectativas sejam atendidas.
As entregas aos clientes são feitas com mais rapidez, que por serem entregas incrementais, e não
a entrega de todo o projeto, que teoricamente seria mais rápido, pois muitos pensam que com a
Metodologia Ágil a entrega total é mais rápida, e isso não é necessariamente verdade.
Basicamente, a Metodologia Ágil foi criada para o desenvolvimento de softwares, mas, com o
tempo, outras áreas começaram a perceber a possibilidade de êxito dos projetos ao adotar essa forma
de gestão de projetos. E por que isso? Porque, atualmente, não há mais tempo para ficar esperando
pela conclusão de um projeto inteiro. As empresas querem otimização do tempo e recursos, e,
principalmente, dos resultados. Por isso, se conseguir uma forma de entregar uma parte e já conseguir
algum feedback com essa parte, experimentar a aceitação do cliente e adequar as próximas entregas
baseando-se nos feedbacks.
No mundo, as mudanças chegam a uma velocidade incrível; assim, na fase atual, quem não for
ágil, principalmente em época de instabilidades econômicas e políticas, o que pode fazer para mudar
cenários inteiros? Aqui está o grande ganho nos métodos ágeis. Por isso, a Metodologia Ágil ganhou
força em vários setores e deu uma nova opção aos profissionais ao arquitetarem um projeto.
178
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
Outro pensamento incorreto de muitos: “Vou para o método Ágil porque não precisa planejar nem
deixar nada documentado”. Esse é o pensamento do indivíduo que gosta de sair fazendo. Na realidade,
por vezes dá até mais trabalho, pois muitas vezes a pessoa começa um projeto sem ter clara a visão
do todo lá no final, por visualizar a parte que será feita no sprint que está por iniciar. Aí, muitas vezes
ouve-se: “Puxa vida, se eu tivesse essa visão do todo lá no início, eu teria feito de forma diferente”.
Pense que a ideia é gerar valor ao cliente, pelas entregas incrementais, e não pensar como um
preguiçoso, do que é mais fácil para si mesmo.
Muitas pessoas usam o termo metodologia Ágil e metodologia Ágil Scrum como se fossem a mesma
coisa, e não são. Na realidade, o Scrum é uma das formas que se pode usar para aplicar os métodos
ágeis. Dizemos que é um dos frameworks ágeis. Existem outros, mas o Scrum é o mais conhecido, sendo
o método Ágil mais usado na atualidade. Focado na gestão do projeto, o Scrum tem foco nas pessoas
e garante mais dinâmica ao envolver o cliente diretamente com o desenvolvimento dos produtos do
projeto. Tem como base o desenvolvimento iterativo incremental (de melhorias), que se dá por etapas
de tempo fixo, denominadas sprints.
Observação
O Scrum tem três papéis muito importantes e definidos para garantir o sucesso da empreitada.
São eles: scrum master, que é líder da equipe; o PO (project owner), que é a pessoa de negócio do
projeto, que faz a interface entre o cliente e a equipe; e o scrum team, que é a equipe responsável pelo
desenvolvimento do projeto.
Existem outras formas de aplicar os métodos ágeis, entre eles, a Metodologia Ágil XP (Extreme
Programming), que é dirigida ao desenvolvimento de softwares, realizada a partir de três suportes:
agilidade no desenvolvimento da solução, economia de recursos e qualidade do produto final. Para
chegar à excelência dos serviços, esse método também é focado em valores como a comunicação, a
simplicidade, o feedback, a coragem e o respeito.
No entanto, também poderíamos citar outros: o FDD (Feature Driven Development), que engloba
as melhores práticas dos outros métodos, focando na funcionalidade, com planejamento de entregas
incremental e que pode ser integrado ao Scrum, buscando sempre o método mais vantajoso para o
desenvolvimento do projeto em questão. Outro método Ágil é o MSF (Microsoft Solutions Framework),
que é muito utilizado para o desenvolvimento de soluções tecnológicas por equipes reduzidas, focando
na redução dos riscos e aumento da qualidade final.
179
Unidade III
Outra ferramenta da metodologia ágil é o DSDM (Dynamic System Development Model), que é um
dos métodos ágeis mais antigos para desenvolvimento de projetos. É destinado ao desenvolvimento de
projetos com orçamento fixo e prazos reduzidos, sendo que também tem desenvolvimento incremental
e frequente.
O Scrum é uma metodologia usada para a gestão dinâmica de projetos, sendo muitas vezes aplicada
para o desenvolvimento ágil de projetos, no qual as pessoas podem lidar com problemas adaptativos
complexos enquanto fornecem produtos de maneira mais produtiva e criativa possível.
No Scrum, os projetos acontecem em uma série de iterações, com um mês de duração, chamadas
sprints. Ele é ideal para projetos cujos requisitos mudam rapidamente ou são altamente emergentes.
O trabalho a ser feito em um projeto Scrum é registrado nas pendências do produto (product backlog),
que é uma lista de todos os desejos de mudança no produto. No início de cada incremento é feita uma
reunião de planejamento de incremento (sprint planning meeting), na qual o dono do produto (product
owner) prioriza as pendências do produto (product backlog), e a equipe Scrum (Scrum team) seleciona
as tarefas que ela pode completar durante o próximo incremento.
Lembrete
Essas tarefas são, então, movidas das pendências do produto para as pendências do incremento.
Durante um incremento, são conduzidas curtas reuniões diárias chamadas de Scrum diário (daily scrum),
que ajudam a equipe a manter-se no rumo.
Desde a quinta Edição do Guia PMBOK, as metodologias Ágil e Adaptativa têm sido mais adotadas
no gerenciamento de projetos. A sexta edição incluiu uma subseção chamada “Considerações para
Ambientes Adaptativos”, no início das Seções 4 a 13. Algumas ferramentas e técnicas específicas da
Metodologia Ágil foram introduzidas no Guia PMBOK, como sprint e planejamento de iteração.
180
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
Observação
O Scrum não é um processo padronizado no qual o indivíduo segue uma série de etapas sequenciais
e que vão garantir a produção no prazo e no orçamento, um produto de alta qualidade e que encanta
os seus clientes. Ao contrário, o Scrum é um framework (estrutura) para organizar e gerenciar trabalhos
complexos, tal como projetos de desenvolvimento de software.
No cenário atual, as organizações buscam soluções de software para aperfeiçoar seus processos e,
principalmente, reduzir seus custos de produção. Para adaptar-se a essa necessidade, as software house,
responsáveis por projetar, desenvolver, fazer manutenção e, ainda, comercializar softwares que atendam
às necessidades dos clientes, estão buscando diversas soluções de entregar seus produtos em menor
tempo e com mais qualidade.
No caso de aplicações a projetos, existe um grande debate sobre o que é o Scrum. Alguns dizem que
é uma metodologia; outros, que é um modelo, porém a Scrum Alliance, organização sem fins lucrativos
que regulamenta o Scrum e suas certificações, o classifica como um framework que baseou-se no
Manifesto Ágil, sendo o Scrum um conjunto de valores, princípios e práticas leves, mas incrivelmente
poderosos, que trabalha dividindo grandes produtos e serviços em pequenas partes que podem ser
concluídas (e liberadas) por uma equipe multifuncional em um curto espaço de tempo, promovendo
mais produtividade e flexibilidade na entrega do produto.
Observação
Ainda que o Scrum seja muito utilizado no setor de tecnologia da informação, devido a sua
flexibilidade, ele pode ser aplicado em diversos seguimentos como marketing, logística, projetos de
negócios etc., porque funciona de forma frequente e incremental com o objetivo de entregar um produto
funcional ao final de cada fase.
181
Unidade III
Devido a essa flexibilidade e produtividade, o Scrum vem sendo a ferramenta ideal para organizações
que têm como seus principais funcionários a geração Y.
Observação
Conforme Pinheiro (2012), a seguir serão vistos quais são os papéis desempenhados por cada
componente da equipe:
– Visão (View) é aonde queremos chegar com esse produto, por que
precisamos dele, qual o nosso objetivo, qual nosso real propósito?
Depois da visão definida, passamos para a definição do nosso
product backlog.
182
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Restante Estimado
Você deve estar pensando: “Se o Scrum é tão bom, vamos utilizá-lo em tudo”. Na prática, podemos,
sim, utilizá-lo em quase todos os projetos, mas se você tiver uma equipe que não é dinâmica, nem
participativa, talvez o Scrum seja uma ferramenta inadequada.
183
Unidade III
A despeito de todos os recursos que o Scrum oferece para você administrar seus projetos, cada
projeto deve ser tratado como um projeto único, e as ferramentas empregadas devem retratar a
sua conveniência.
Após a reunião do planejamento, o Excel vira anexo obrigatório e membros da alta, média e baixa
gerência são convidados a tomar parte das ações necessárias à efetivação do planejamento estratégico.
Em muitos casos, profissionais recebem apenas um resumo das ações e não têm a noção do vínculo de
suas atividades com outras que serão necessárias para o atingimento das metas.
Seguramente, há boas opções no mercado de softwares que podem contribuir para o detalhamento
e acompanhamento de um planejamento estratégico, e um deles é o Project Builder.
A listagem de o quê/quando será feito/e por quem será feito dará origem a um cronograma em
que cada item tem uma data final, não necessariamente coordenada em entregas específicas para a
empresa, definindo o prazo final.
Em uma abordagem com princípios ágeis e que no Scrum vamos chamar de sprints, nós temos a criação
de time box (literalmente caixa de tempo) ou períodos pré-definidos de tempo em que os participantes
terão objetivos claros para um conjunto de entregas. Em outras palavras, a partir de prazos pré-estipulados
(datas de entregas de pacotes), os participantes irão definir o trabalho que será encaixado.
No Scrum, os projetos são divididos em ciclos chamados de sprints, que correspondem cada uma das
fases de um projeto. O sprint representa um time box dentro do qual um conjunto de atividades deve
ser executado, sendo o conceito principal do método Scrum. Nele, os projetos são divididos em ciclos,
normalmente mensais, chamados de sprints. Metodologias ágeis de desenvolvimento de software são
iterativas, ou seja, o trabalho é dividido em iterações, que são chamadas de sprints no caso do Scrum.
184
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
Início
Definição do backlog
Fim da sprint e delegação
Scrum master, das atividades ao time
product owner Equipe define os de desenvolvimento
e time de papéis scrum
desenvolvimento
Produto Equipe realiza
finalizado reunião da sprint
PO define o
backlog do produto
Equipe aprensenta
o sistema
Equipe realiza resultante da
1ª reunião da sprint ao PO
sprint
A cada dia de uma sprint, a equipe faz uma breve reunião (normalmente
de manhã), chamada daily scrum. O objetivo é disseminar conhecimento
sobre o que foi feito no dia anterior, identificar impedimentos e priorizar o
trabalho do dia que se inicia. Ao final de um sprint, a equipe apresenta as
funcionalidades implementadas em uma sprint review meeting. Finalmente,
faz-se uma sprint retrospective, e a equipe parte para o planejamento do
próximo sprint. Assim reinicia-se o ciclo.
Quem já fez gerenciamento de projetos sabe que há desafios a serem vencidos todos os dias, pois são
muitos os elementos envolvidos para conseguir produzir um item de qualidade que atenda aos requisitos,
prazos e custos definidos inicialmente. Para melhorar esse processo, foram criadas metodologias,
conjuntos de melhores práticas para otimizá-lo e manter a empresa competitiva no mercado. Uma delas
é a metodologia Scrum, muito usada por desenvolvedores de software.
185
Unidade III
Ela tem ganhado espaço e se mostrado capaz para a entrega de projetos com qualidade e altos níveis
de satisfação. A implantação dessa metodologia ágil está diretamente relacionada à necessidade de
oferecer respostas rápidas e entregas que liberem produtos funcionando, com mais agilidade e índices
de qualidade excelentes.
No planejamento, cria-se um product backlog que terá cada uma de suas tarefas definida, iniciada,
concluída e verificada (o que pode ser feito com o acompanhamento de um sprint backlog simplificado).
Vamos usar esta sequência para dar início ao nosso próprio planejamento.
No primeiro dia, faremos uma reunião de nivelamento, conduzida por alguém que terá a função de
scrum master. Nesta reunião, serão apresentados todos os aspectos necessários ao nosso planejamento
estratégico e será passada à equipe presente uma lista de tarefas a ser concluída até a próxima reunião,
assim como as ferramentas necessárias para o acompanhamento da lista de tarefas, para as quais será
negociado o prazo devido e com o qual todos se comprometerão.
A primeira tarefa será a definição dos princípios da empresa. O scrum master terá que ser duro no
questionamento destes e qualquer princípio que corra o risco de não ser seguido será, a grosso modo, eliminado!
Os valores de uma empresa são o seu alicerce, e em cima deles é que tudo é construído.
Uma empresa deve ter seus princípios bem definidos e jamais deve abrir mão deles. Em sua primeira
reunião de planejamento estratégico com o auxílio do Scrum, caberá ao scrum master apresentar a
metodologia e as ferramentas que serão utilizadas. Os que leram sobre Scrum notarão que as ferramentas
que utilizaremos serão apenas versões do product backlog e sprint backlog.
Você irá notar que uma planilha é composta de uma folha para o product backlog, uma ou mais
para os sprint backlogs e uma para o material de leitura que será entregue à equipe de planejamento.
O product backlog acompanha as três fases e as três principais reuniões que irão compor o método do
186
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
Feita a apresentação da metodologia, que pode incluir um resumo dos planejamentos anteriores,
faz-se uma rápida apresentação da equipe e tudo o mais que se julgar necessário para que todas
as pessoas tenham a informação devidamente nivelada e, assim, passa-se para a primeira atividade
do planejamento.
O scrum master deverá motivar as pessoas para que definam seus princípios pessoais e que
preparem-se para defendê-los se interrogadas. Cada pessoa deve definir entre três e cinco princípios,
e, se quiser, deixar preparada uma explicação para cada um deles. Todos os colaboradores terão
15 minutos para pensar e escrever e, no máximo, cinco minutos para apresentá-los. Para cada princípio
que for questionado por outros colaboradores (inclusive pelo scrum master), o autor terá direito a uma
argumentação de, no máximo, um minuto e meio, e, ao final, haverá uma votação aceitando a defesa
ou não. Em caso da defesa não ser aceita, o princípio será descartado. Princípios devem ser fortes o
suficiente, pois devem ser indiscutíveis para todos os colaboradores que fazem parte da empresa.
Esse rápido exercício servirá de base para o próximo, que segue a mesma metodologia, mas que agora
irá definir os princípios da empresa, os quais serão escritos por todos em uma folha à parte, na mesma
planilha que já estamos utilizando. O scrum master ainda motivará a equipe a elaborar a missão e a visão
da empresa e a pensar também em quais objetivos ela deverá atingir no curto, médio e longo prazo.
Evidentemente, isso será colocado na próxima reunião, sob os princípios da empresa, garantindo que tudo
o que for feito não prejudicará nenhum deles.
Em vez de definir o que é a missão e a visão de uma empresa, o scrum master passará mais uma tarefa
à equipe: coletar e transcrever para o documento coletivo a missão e a visão de outras empresas que
estejam ou não no mesmo mercado da organização, o que é um bom exercício para os colaboradores.
Para a próxima reunião, antes de definir o que cada um quer como objetivo da empresa, todos devem
trazer uma lista de coisas que espera que a empresa possa lhes assegurar, junto com ideias sobre a forma
por meio da qual isso possa acontecer no curto, médio e longo prazo.
Uma das coisas que se recomenda em exercícios de planejamento estratégico é que, na pesquisa de
missão, visão e princípios de outras empresas, busquem-se organizações do mesmo ramo de negócios,
empresas concorrentes e aquelas que não tenham nada a ver com o que a organização faz. Pede-se que
os envolvidos no planejamento se imaginem trabalhando em uma área diferente de onde estão e em
uma empresa que não tem nada a ver com a sua, buscando descobrir os valores dessas empresas. Isso
é um exercício bem eficaz e estimulante. Somente depois dele, e com base nos exemplos, a equipe de
planejamento busca explicar, com suas próprias palavras, o que é missão e visão.
187
Unidade III
Em resumo, se define a visão como a resposta para a pergunta “O que a empresa quer se tornar?”,
ou “Onde queremos chegar?”. Para trazer inspiração na definição da visão, devemos imaginar a empresa
dos sonhos e como ela deverá ser. As perguntas a seguir nos ajudam nesta reflexão:
• Se esta empresa pudesse ser tudo o que eu sonhei, como ela seria?
A missão descreve o que a empresa faz e propõe mais algumas questões que auxiliam na criação da
declaração de missão da empresa:
Mas o que o Scrum tem a ver com isso? Até agora usamos conceitos do Scrum para a divisão dos
trabalhos do planejamento estratégico em fases de planejamento, execução e entrega. Colocamos essas
fases em um product backlog. Após a primeira reunião, montamos um primeiro sprint backlog com a
equipe, em que foram definidas as tarefas de preparação para uma segunda reunião na qual os conceitos
serão revistos e os princípios, missão e visão serão escritos. Nesse tempo, em que nosso sprint tem três
dias úteis, o scrum master buscou, nas reuniões diárias de 15 a 20 minutos, saber o que cada pessoa fez
no dia anterior, suas tarefas para o dia atual e quais as dificuldades a serem eliminadas, principalmente
sobre os conceitos de planejamento estratégico.
Nessa segunda reunião, o scrum master irá buscar saber também como as pessoas transformariam a
organização na empresa dos sonhos, com a base sólida dos princípios definidos e cumprindo sua missão
através da definição de objetivos estratégicos.
Lembra-se do Manifesto Ágil e seus princípios? O Scrum também os segue. Além disso, ele possui
cinco valores que dão personalidade aos papéis (scrum master, product ower e developer team).
Os valores são crenças e atitudes que se esperam do time Scrum, a fim de que sejam obtidos resultados
saudáveis e de sucesso para a adoção. São eles:
188
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
• Foco: você já esteve em um projeto em que você ou seu grupo de trabalho retalha um produto
para cada um fazer uma parte e, no final, não resulta em nada? Ser multitarefa é desperdício de
energia, já que na era da multitarefa produz mais quem faz uma coisa de cada vez. Para ampliar
a importância das atividades, o time deve manter o foco em pequenas partes por vez, o que
aumenta a produtividade e a autoestima do time, possibilitando entregas de valores mais rápidos.
Essas pequenas partes devem estar alinhadas com o negócio. O product owner deve manter o
foco nas necessidades mais urgentes do negócio. Para se manter o foco, o scrum master auxilia
na remoção de impedimentos.
• Franqueza: você já teve dificuldade de expressar sua opinião para o grupo? A franqueza
envolve oferecer e receber feedback dentro do time, do time para com o product owner ou
cliente, assim como scrum master, o que cria visibilidade sobre os problemas e estimula a
busca por soluções.
• Comprometimento: quantas vezes você disse que ia começar a parar de fumar depois do último
cigarro? Quando a equipe se compromete em realizar algo, ela deve fazer sua parte para garantir
que isso ocorra, ou seja, planejar, monitorar, executar, controlar e encerrar suas atividades, sendo
responsável pelos seus resultados. Como também o product owner, que se compromete em
priorizar as necessidades do negócio, bem como em fazer com que o Scrum ocorra conforme
recomenda o framework.
• Respeito: você já se sentiu constrangido em uma equipe, na qual qualquer crítica construtiva é
vista como destrutiva? O valor do respeito engloba as ações e permitir realizá-las por meio de
diálogo, consentindo a criação de possibilidades. O respeito se trata em reconhecer as diferenças
entre as pessoas da equipe, preservando o diálogo, sabendo ouvir e respeitar as opiniões dos
demais. A equipe também respeita as decisões do product owner, e este, por sua vez, deve respeitar
os julgamentos técnicos da equipe. E, finalmente, são considerados o bem-estar e o direito das
pessoas que trabalham no projeto a uma vida privada.
Percebam que os valores são voltados à parte humana da gestão de projeto. Quanto mais você
entender e praticar esses valores como time, mais auxiliará na adoção do Scrum. Lembre-se de que a
aprendizagem sobre os valores pode ser lenta ou rápida para algumas equipes, dependendo das pessoas,
da cultura organizacional da empresa e do quão elas estão preparadas para as mudanças.
189
Unidade III
Saiba mais
https://www.scrumalliance.org
A recomendação é começar o Scrum com passos pequenos, pois ele sempre estará em uma contínua
mutação, devendo ser usado para ajudar a organização a chegar a uma forma melhor no que tange à
configuração da mente e aos processos de gestão de projetos e de produtos.
A metodologia Scrum é bastante flexível e pode ser adaptada a vários tipos de negócios ou
projetos. É fundamental ter um bom profissional da área para determinar como implantar a estratégia
de negócio com o auxílio do método, sendo esse um dos fatores que determinam o sucesso ou o
fracasso da iniciativa.
Para quem está inseguro quanto à adoção dessa metodologia ágil, vale implantá-la inicialmente em
um único projeto, talvez um de baixo risco, para comparar seu desempenho com o método tradicional.
É essencial que seja demonstrada a agilidade das entregas e o foco em qualidade.
Os integrantes da equipe devem ter 100% das habilidades necessárias para que possam alcançar
os objetivos. É preciso que sejam capazes de entregar os resultados no prazo estipulado, sem atrasos.
As diversas partes do projeto devem ser cumpridas por eles de forma satisfatória para que a visão do
product owner se torne possível.
A motivação desses profissionais deve ser constante, para garantir o nível de entrega e compromisso
necessários. Afinal, eles são os responsáveis por construir o produto.
Quando se usa Scrum, todas as atividades são feitas dentro de sprints, que são os ciclos de
desenvolvimento. A duração de cada sprint depende do projeto, mas sua principal característica é a
curta duração. O resultado deve ser a entrega de algo tangível para o cliente.
Outro ponto fundamental é a definição das datas de início e fim de cada sprint. Durante o sprint,
todos os dias, deve haver uma reunião pela manhã – chamada de daily scrum –, para garantir que todos
os envolvidos no projeto tenham conhecimento das atividades do dia anterior. Isso ajuda a identificar
impeditivos e problemas.
190
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
Os participantes da equipe devem estar bem integrados em relação aos objetivos do projeto e da
organização, com a ideia de manter o foco na solução ideal para as necessidades levantadas no escopo.
Se não houver essa integração, o andamento e o resultado podem ser prejudicados.
7.5.4 Etapas
A implementação do Scrum não ocorre de um dia para o outro, pois uma mudança cultural radical
é incômoda. Uma boa forma de mitigar riscos é começando com um projeto em um determinado setor,
aprender com os erros e somente depois expandir a metodologia para outras equipes.
Conforme Duarte (2015, p. 1), diversos são os benefícios em se utilizar o Scrum, entre eles,
– aumento de produtividade.
Dentro do framework Scrum, o product owner é o responsável pela manutenção do produto através
do product backlog ou backlog de histórias.
Esse backlog é uma lista de requisitos (conhecidos no mundo ágil como histórias, as quais descrevem
uma necessidade ou situação futura) funcionais e não funcionais escritos com uma ou duas frases que
retratam as funções a serem desenvolvidas. Lembre-se que o backlog nunca estará completo, ou seja,
histórias podem ser adicionadas ou removidas conforme necessário.
O product owner, dentro do framework Scrum, é o facilitador e único para um time de Scrum, pois
é importante haver apenas um foco de decisões sobre o produto para o time de desenvolvimento; deve
ficar disponível para esclarecer itens do product backlog para o time de desenvolvimento, estar presente
nas reuniões de sprint planning, sprint review e sprint retrospective, para interagir com os clientes e
demais partes interessadas e para manter e priorizar o product backlog.
191
Unidade III
7.6 Kanban
Kanban é um termo de origem japonesa e significa literalmente “cartão” ou “sinalização” para indicar
o andamento dos fluxos de produção em empresas de fabricação em série.
O Kanban não é parte do framework Scrum, mas é uma excelente ferramenta de planejamento e
funciona em conjunto com o framework, dependendo das circunstâncias e do contexto.
Basicamente, é um quadro com quatro lista de tarefas: “para executar ou fazer”, “em andamento ou
em progresso”, “esperando verificação” e “finalizado ou feito”. Essa é uma ótima maneira de visualizar
rapidamente o status de um projeto, independentemente do uso do Scrum. A empresa japonesa de
automóveis Toyota foi a responsável pela introdução desse método devido à necessidade de manter um
eficaz funcionamento do sistema de produção em série. Atualmente, o Kanban é muitas vezes usado
em conjunto com o Scrum, pois são duas metodologias usadas no desenvolvimento ágil de software.
Lembrete
O Sistema Toyota de Produção (em inglês Toyota Production System – TPS) foi desenvolvido pela
Toyota Motor Corporation para fornecer a melhor qualidade, o menor custo e o lead time mais curto
por meio da eliminação do desperdício. O TPS é formado sobre dois pilares, just-in-time e jidoka. O TPS é
mantido por interações entre o trabalho padronizado e o kaizen (melhorias do tipo uma etapa por vez),
e visam ao aperfeiçoamento das pessoas e processos dentro da organização, seguidos de PDCA
(do inglês: plan ou “planejar”; do ou “fazer”; check ou “checar”; act ou “agir”), também chamado de ciclo
de Deming ou ciclo de Shewhart.
O desenvolvimento do TPS é creditado a Taiichi Ohno, chefe de produção da Toyota no período após
a Segunda Guerra Mundial. Começando nas operações de usinagem, Ohno liderou o desenvolvimento
do TPS ao longo das décadas de 1950 e 1960, e sua divulgação à cadeia de fornecedores nas décadas
de 1960 e 1970.
Esse trabalho foi trazido para o ocidente por James Womack e Daniel Jones no livro Mentalidade
enxuta, em 1996, criando a cultura lean nos anos 2000 (lean development, lean enterprise etc.), outra
tendência muito forte que influenciou e foi influenciada pela cultura ágil, sendo focado na eliminação
dos sete desperdícios da cadeia produtiva:
• defeitos;
• superprodução;
192
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
• espera;
• transporte;
• movimentação;
• processamento errado;
• estoque.
Saiba mais
Para saber mais sobre a filosofia lean, acesse o site do Lean Institute
Brasil no link a seguir:
https://www.lean.org.br
Quanto mais se trabalha na eliminação de desperdícios, mais próximos estaremos de produtos lean
(enxutos), com baixo custo, mais qualidade e tempo de entrega bem menor.
O conceito de Kaizen garante a melhoria contínua dos processos em uma busca pela perfeição,
algo mais tarde levado pelos “agilistas” através de cerimônias como as retrospectivas. E, finalmente, as
ferramentas de gestão do chão de fábrica japonês, como o Kanban, foram adaptadas para o mundo dos
projetos pelo americano David Anderson.
Lembre-se de que os princípios da agilidade são universais e aplicáveis a qualquer grupo de pessoas
que tenham de empreender em projetos complexos e adaptativos. E se você leu o que foi escrito
anteriormente sobre a origem da agilidade, deve ter entendido que uma equipe ágil:
• Trabalha como uma verdadeira equipe, que além de ser pequena (tem de seis a dez pessoas) é
auto-organizada, compartilhando suas responsabilidades.
• Colabora e comunica-se constantemente entre si, com clientes e com stakeholders, através de
comunicação direta.
193
Unidade III
Note que não estamos depreciando os frameworks populares, já que possuir todas essas características
em um time não é uma tarefa fácil, exige pessoas maduras, organizadas, com desenvolvimento orientado
a valor e foco no cliente, e que, muito provavelmente, usar um método vai lhe ajudar a criar determinação
para se chegar a um time ágil.
Então, sim, usar o Scrum e outros métodos pode ser um caminho para se chegar a times ágeis e de
alto desempenho, mas eles são um meio, e não o fim. Ser ágil não é executar uma receita, mas reagir
às mudanças entregando valor de maneira contínua e progressiva, em um ciclo de melhoria contínua.
Ninguém te disse que seria fácil, certo?
• Inspeção: periodicamente, é necessário fazer uma inspeção para verificar se o processo está
andando conforme as regras, atendendo aos padrões de qualidade. No Scrum, a inspeção acontece
em uma reunião diária (daily scrum). Nas reuniões, as pessoas envolvidas no projeto compartilham
informações e discutem assuntos como:
— identificam impedimentos;
• Adaptação: ocorre após o momento em que a inspeção é feita, em que as ações são criadas e
estabelecidas no processo para melhorá-lo. Qualquer adversidade deve ser ajustada o mais rápido
possível para que não haja falhas e sejam atendidas as necessidades do cliente final.
Ficar pendurando post-its em um mural não está com nada, não é mesmo? Inicialmente, era assim
que se gerenciavam projetos Scrum e, em alguns lugares, muitas pessoas gostam disso. Porém, se bater
um vento, se alguém simplesmente esbarrar nos post-its, ninguém saberá mais o que estava sendo feito,
por fazer etc. Assim, informações importantes podem ser perdidas por estarem explanadas dessa maneira.
E já que estamos vivendo a transformação digital, a versão virtual da metodologia Scrum fica muito
mais fácil e prática de organizar tarefas e trabalhar em equipe com mais eficiência. Para ajudar os
profissionais, muitas ferramentas para Scrum, gratuitas ou pagas, estão disponíveis no mercado.
194
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
Ferramentas gratuitas:
Ferramentas pagas:
Essas são as principais ferramentas, mas, com certeza, você poderá encontrar outras para seu projeto.
Resumo
Exercício
Questão 1. (FGV 2009) Scrum é uma metodologia ágil para gestão e planejamento de projetos de
software. No Scrum, os projetos são divididos em ciclos chamados:
A) Product blacklog.
B) Sprint backlog.
C) Scrum master.
D) Daily scrum.
E) Sprints.
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: product blacklog designa uma lista priorizada que contém breves descrições de todas
as funcionalidades desejadas para o produto, não sendo necessária em projetos ágeis.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: sprint backlog é uma lista de tarefas em que os itens são extraídos do product blacklog.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: o scrum master é um dos três papéis que compõem uma equipe Scrum e age como se
fosse um coach para a equipe de desenvolvimento do projeto.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: o daily scrum é uma reunião rápida e diária de aproximadamente 15 minutos que
acontece durante o sprint no sentido de promover o alinhamento entre o time e dar visão de como está
o progresso do projeto.
E) Alternativa correta.
Justificativa: entende-se por sprints como um conjunto de tarefas que devem ser executadas ou
desenvolvidas em um período predefinido de tempo. É uma das fases de um projeto, estipuladas em
espaços determinados de tempo que podem variar entre duas a quatro semanas.
197
Unidade III
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: a metodologia não está aplicada às práticas de engenharia, e sim para a gestão de
dinâmica de projetos.
B) Alternativa incorreta.
C) Alternativa correta.
Justificativa: o Scrum é uma metodologia usada para a gestão dinâmica de projetos, sendo muitas
vezes aplicada para o desenvolvimento ágil de projetos, na qual as pessoas podem lidar com problemas
adaptativos complexos, enquanto fornecem produtos de maneira mais produtiva e criativa utilizando
da interação.
D) Alternativa incorreta.
E) Alternativa incorreta.
198
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
Figura 5
Figura 7
Figura 8
Figura 9
199
Figura 10
Figura 11
Figura 12
Figura 13
Figura 14
Figura 15
Figura 16
Figura 17
Figura 18
Figura 20
Figura 21
Figura 22
Figura 23
Figura 24
Figura 25
Figura 26
Figura 27
Figura 29
Figura 30
Figura 31
Figura 32
Figura 33
Figura 34
Figura 35
Figura 36
REFERÊNCIAS
Audiovisuais
JOHNSON, S. De onde vêm as boas ideias. 2017. (17m31s). Disponível em: https://www.ted.com/talks/
steven_johnson_where_good_ideas_come_from?language=pt-br. Acesso em: 9 dez. 2018.
Textuais
BRASILEIRO, R. Manifesto ágil, o que é e qual a sua história. Método Ágil, [s.d]. Disponível em: http://
www.metodoagil.com/manifesto-agil/. Acesso em: 6 set. 2019.
BROD, C. Scrum: guia prático para projetos ágeis. 2. ed. São Paulo: Novatec, 2015.
CAMARGO, R. O que realmente é a metodologia ágil?. Robson Camargo, 8 nov. 2019. Disponível em:
https://robsoncamargo.com.br/blog/o-que-e-metodologia-agil. Acesso em: 6 set. 2019.
CARVALHO, M. M.; RABECHINI JR., R. Construindo competências para gerenciar projetos: teoria e
casos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
DUARTE, J. Framework scrum: simplicidade e eficiência na condução de projetos. GP4US, 22 nov. 2015.
Disponível em: https://www.gp4us.com.br/framework-scrum/. Acesso em: 7 set. 2019.
JORGE, J. Análise dos fatores responsáveis pelo sucesso ou pelo fracasso de um projeto.
Administradores.com, 17 jul. 2015. Disponível em: https://administradores.com.br/artigos/analise-dos-
fatores-responsaveis-pelo-sucesso-ou-pelo-fracasso-de-um-projeto. Acesso em: 4 dez. 2019.
KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento e controle. São Paulo: Atlas, 1991.
MADUREIRA, O. M. de. A viabilidade de projetos em dez lições. Fundação Vanzolini, 16 out. 2014.
Disponível em: https://vanzolini.org.br/weblog/2014/10/16/a-viabilidade-de-projetos-em-dez-licoes/.
Acesso em: 10 dez. 2019.
METODOLOGIA ágil: entenda como funciona do conceito à prática. Totvs, 1º nov. 2019. Disponível em:
https://www.totvs.com/blog/metodologia-agil/. Acesso em: 6 set. 2019.
MILES, R. E.; SNOW, C. C. Organizational strategy, strusture, and process. New York: Stanford
Business, 2003.
PINHEIRO, R. Uma visão geral sobre o scrum. DevMedia, 2012. Disponível em: https://www.devmedia.
com.br/uma-visao-geral-sobre-o-scrum/24470. Acesso em: 7 set. 2019.
PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 1. ed. São
Paulo: Elsevier, 2005.
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI). Código de ética e conduta profissional. PMI, [s.d.]. Disponível
em: https://brasil.pmi.org/brazil/AboutUS/EthicsInProjectManagement/~/media/76210A1C41A24B1CA4
B9DCF72D5BAB6D.ashx. Acesso em: 6 set. 2019.
204
PROJECT MANEGEMENT INSTITUTE (PMI) Guia PMBOK: um guia do conhecimento em gerenciamento
de projetos. 6. ed. Pensilvânia: Project Management Institute, 2017.
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI). Manual dos requisitos de certificação continuada (CCR). PMI,
11 jan. 2016. Disponível em: https://brasil.pmi.org/brazil/CertificationsAndCredentials/~/media/594EFB
4774FE47DAA918F72B4146FCF7.ashx. Acesso em: 7 set. 2019.
SEBRAE. Entenda o que é uma pesquisa de mercado. 20 mar. 2015. Disponível em: https://www.sebrae.
com.br/sites/PortalSebrae/bis/entenda-o-que-e-uma-pesquisa-de-mercado,284836627a963410VgnVC
M1000003b74010aRCRD. Acesso em: 3 dez. 2015.
SILVA FILHO, J. B. da. Como aplicar o gerenciamento da qualidade no seu projeto. BSBr, 29 mar. 2018.
Disponível em: https://bsbr.com.br/gerenciamento-da-qualidade/. Acesso em: 6 set. 2019.
SOTILLE, M. A. et al. Gerenciamento do escopo em projetos. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
VALERIANO, D. L. Gerenciamento estratégico e administração por projetos. São Paulo: Makron, 2000.
VIEIRA, D. Ferramentas scrum: um dossiê completo. MindMaster, 19 ago. 2014. Disponível em: http://
www.mindmaster.com.br/ferramentas-scrum/. Acesso em: 9 dez. 2019.
Sites
https://brasil.pmi.org
https://www.lean.org.br
http://www.pmi.org
https://www.scrumalliance.org
Exercícios
Unidade II – Questão 1: FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. Tribunal de Contas do Município de Goiás. Prova
objetiva para o cargo de auditor de controle externo: Informática. 2015. Questão 18.
Unidade II – Questão 2: CESPE. Tribunal regional Eleitoral do Estado de Pernambuco. Prova objetiva
para cargo técnico judiciário: Programação de sistemas. 2016. Questão 56.
Unidade III – Questão 1: FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS. Ministério da Educação. Prova objetiva para o
cargo de especialista: Analista de sistema. 2009. Questão 45.
Unidade III – Questão 2: FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS. Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.
Prova objetiva para o cardo de especialista: Desenvolvimento de sistemas. 2014. Questão 55.
206
207
208
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000