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15º Mordomia Cristã

 João Lino
 maio 9, 2018
 Estudos por Tema
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Textos básicos
Porque nada temos trazidos para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e
com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada,
e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e
perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram
da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. (1Tm 6.7-10)

Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para
mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que
havemos de tornar? Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te
roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais,
vós, a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento  na minha
casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não
derramar sobre vós bênção sem medida. Por vosso causa, repreenderei o devorador, para que não vos
consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o SEMHOR dos Exércitos.
Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos
Exércitos. (Ml3.7-12)

Introdução 
       Mordomia é a prática de dedicar, sistemática e proporcionalmente, o tempo, as possessões
materiais, baseados na convicção de que nos foram confiados por Deus, para serem usados no Seu
serviço, em benefícios do Seu Reino. É uma sociedade divina-humana, onde Deus é sócio principal.
É um modo de viver, reconhecendo Deus como possuidor de nossa pessoa e possessões,
consagrando-as à promoção do Reino neste mundo.
Qual a diferença entre posse e mordomia?
 Posse – Deus é o possuidor de todas as coisas (Gn14.19;22; Sl24.1; 50.1-12; 68.19; 89.11;
Ag2.8).
 Mordomia – Não somos donos de nada; somos apenas mordomos responsáveis e devemos
prestar contas das coisas que nos foram confiadas (Mt25.14-30; Lc19.11-26).
Qual é a relação entre dono e mordomo?
 Vida – O que recebemos (Gn1.27,28; At17.25; Tg1.17).
 Tempo – O que nos foi outorgado (Sl90.12; Pv24.30-34).
 Talentos – O que nos foi dado para usar (Mt25.14-30).
 Possessões – O que nos foi confiado (Mt6.19-21; Cl3.1,2).
 Finanças – O que ganhamos com o nosso trabalho (1Co 16.1,2).
Quais os requisitos de um bom mordomo?
 Fidelidade (1Co 4.1,2).
 Disposto a receber ensino (Sl27.11).
 Desejo de ministrar (servir) as pessoas (Rm12.10-13).
 Um coração de servo (Gl5.13).
 Disposição para dar (Lc6.38)
Mordomos devem prestar contas
Veja a parábola do mordomo infiel (Lc16.1-13).

 Que significa ser mordomo?


 De que foi acusado o mordomo (v. 1)?
 Devemos prestar contas de nossa mordomia? Quando (v. 2)?
 E possível perder a nossa mordomia? Agora ou na eternidade (v. 3)?
 Que fez o mordomo infiel aos três dos devemos do seu senhor (vv. 5,6)?
 Por que o senhor elogiou o mordomo infiel pela ação errada que praticou (v. 8)?
 Quais são as riquezas da injustiça (vv. 9;11;13)? Qual a verdadeira riqueza?
 Qual é a palavra-chave (utilizada quatro vezes) nos versos 9-13? A qualidade expressa por meio
dessa palavra faz parte do nosso caráter?
 Como podemos fazer “amigos com as riquezas da injustiça” (v. 9)?
Mordomia das finanças 
       Estabelecido o princípio fundamental de que Deus é o dono de todas as coisas e nós mordomos,
devemos, portanto, prestar contas de tudo o que temos. Consideremos o que devemos fazer com o
que Ele nos dá.
1 – O que diz o Novo Testamento a respeito de finança?
 Os Evangelhos contêm mais advertências contra o mau uso do dinheiro do que contra qualquer
outro assunto.
 Um de cada quatro versículos em Mateus, Marcos e Lucas tratam acerca do dinheiro.
 Um em cada seis versículos do Novo Testamento trata ou faz alguma referência sobre o dinheiro.
 Quase 50% das parábolas de Jesus fazem alguma referência sobre o dinheiro, especialmente
advertências contra a cobiça.
 O primeiro apóstolo a cair foi Judas. A causa: o amor ao dinheiro. Ele vendeu Cristo por trinta
moedas de prata, as quais nunca gastou. (Mt26.14 16; 27.3 10; Jo12.4-8; 13.27; At1.25).
 O primeiro pecado na igreja primitiva teve como motivação uma oferta em dinheiro para ser
distribuída aos necessitados. Note como satanás entrou em cena através do dinheiro, quando o
povo, movido pelo Espírito Santo, vendia “terras ou casas, e depositavam os valores
correspondentes aos pés dos apóstolos, para que eles os distribuíssem a qualquer um, à medida
que alguém tinha necessidade” (At5.1-10).
 O pecado de simonia refere-se ao mau uso do dinheiro, ou seja: tentar comprar os dons de Deus
(At8.14-24).
 Vale a pena notar que duas das palavras do Novo Testamento, cujo valor numérico em grego
iguala-se a 666 – número do sistema do mundo – são : riqueza e tradição (Ap13.16-18). Estão,
portanto, ligadas ao poder para comprar e vender.
2 – Que advertência nos dá o Novo Testamento a respeito do dinheiro?
Em si mesmo, o dinheiro não é mau: não é moral, nem imoral. O amor ao dinheiro que é a raiz de
todos os males (1Tm 6.7-10).

3 – Qual o ensino das Escrituras a respeito de dízimos e ofertas?


 Devemos trazer nossos dízimos e ofertas à casa do Tesouro de Deus, que é o lugar onde Seu
povo é alimentado (Ml3.7-12).
4 – O dízimo é para os nossos dias
Tanto o Velho como o Novo Testamento confirmam a verdade que os crentes devem dar o dízimo
(uma décima parte) de suas rendas.

a) O dízimo antecede a lei

 Abraão (sob aliança) deu o dízimo (Gn14.18-20).


 Jacó (sob aliança) compromete-se a dar o dízimo (Gn22.28).
b) Dízimo sob a lei

Israel, a aliança mosaica (Lv27.30-33; Nm18.20-24; 25-32).

c) Dízimo sob a graça

Jesus confirmou o dízimo, que já existia antes da lei (Mt23.23; Lc11.42; 18.12; Hb7.1-21).

d) A pessoa que não devolve os dízimos, nem oferta, está roubando a Deus
O dízimo já pertence a Deus. A pessoa que apenas o devolve não está dando ofertas nem nada a
Deus. Ele disse:

Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e
nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. Trazei
todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimentos na minha casa; e provai-me nisto,
diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção
sem medida. (Ml3.8-10).

5 – Alguns princípios relacionados ao ato de dar


 Dar primeiramente ao Senhor (2Co 8.5).
 Dar de boa vontade (2Co 8.3;12).
 Dar com alegria, com liberdade (2Co 9.7).
 Dar com generosidade, liberalmente (2Co 8.2; 9.13).
 Dar proporcionalmente (2Co 8.14,15; 9.6).
 Dar regularmente (1Co 16.1,2).
 Dar sistematicamente (2Co 9.7).
 Dar com amor (2Co 8.24).
 Dar com gratidão (2Co 9.11,12).
 Dar com ministração ao Senhor e Seus santos (2Co 9.12,13).

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