Você está na página 1de 20

Geometrias Não-Euclidiana

(Geometria do Taxista)
(Texto dos Profª Ana Paula e prof. Francisco)
Prof. Me. Ricardo Elias Jreige

Jussara, 06 de outubro de 2022.


GEOMETRIA DO TAXISTA
O caminho usual para se descrever uma geometria plana é explicar o
que são pontos, o que são retas, como as distâncias são medidas e
como a medida dos ângulos é determinada.
Na Geometria Euclidiana Plana, quando consideramos um sistema de
coordenadas fixado, todos os pontos podem ser representados como
pontos de um plano cartesiano, sendo caracterizados através de um
par ordenado.

Por exemplo, na figura ao lado estão 3


representados os pontos 𝑃(−2, −1) e
𝑄(1, 3). A distância entre estes pontos
pode ser determinada considerando um
triângulo retângulo tendo o segmento 𝑃𝑄
-2
como hipotenusa. E para um determinado 0 1
ponto 𝐶 , os catetos 𝑃𝐶 e 𝑄𝐶 do tal
triângulo medem 3 e 4. -1
Assim, pelo Teorema de Pitágoras, a
distância Euclidiana do ponto 𝑃 ao ponto
𝑄 é dada por:

𝑷𝑸 = 𝟑𝟐 + 𝟒𝟐 = 𝟗 + 𝟏𝟔 = 𝟐𝟓 = 𝟓

Usualmente o símbolo 𝑑𝑒 é utilizado para


representar a distância euclidiana entre
dois pontos. Assim, no caso deste
exemplo, podemos escrever 𝒅𝒆 𝑷, 𝑸 = 𝟓.

A geometria do motorista de táxi está muito próxima de ser como a


geometria euclidiana do plano cartesiano:
• os pontos são os mesmos;
• as linhas são as mesmas;
• os ângulos são medidos do mesmo modo.

Somente a maneira de representar e medir distâncias são


diferentes.
Na figura acima, a táxi-distância de 𝑃 a
𝑄, escrita como 𝑑𝑡 𝑃, 𝑄 , é calculada do
ponto de vista de um pedestre (ou
motorista de táxi) que viaja sobre as
ruas de uma cidade formada por
quarteirões quadrados: contamos o
número de “blocos” ou “quarteirões” que
ele tem que andar na horizontal e na
vertical para ir de 𝑃 até 𝑄.
No exemplo, teremos:
𝒅𝒕 𝑷, 𝑸 = 𝟑 + 𝟒 = 𝟕
De modo geral, dados pontos 𝑃(𝑥1 , 𝑦1 ) e
𝑄(𝑥2 , 𝑦2 ), as expressões para a distância 𝒚𝟐
euclidiana e a táxi-distância entre estes
pontos podem ser obtidas através do
seguinte desenvolvimento: se 𝐶(𝑥2 , 𝑦1 ) ,
então 𝑑𝑒 𝑃, 𝑄 é a hipotenusa do 𝒙𝟏 𝒙𝟐
triângulo retângulo 𝑃𝐶𝑄 , calculada
através do Teorema de Pitágoras, e 𝒚𝟏
𝑑𝑡 𝑃, 𝑄 é a soma dos catetos deste
mesmo triângulo retângulo. Assim
obtemos:
• a distância euclidiana por: • a distância do taxista por:

𝒅𝒆 𝑷, 𝑸 𝟐 = 𝒅𝒆 𝑷, 𝑪 𝟐 + 𝒅𝒆 𝑪, 𝑸 𝟐 𝒅𝒕 𝑷, 𝑸 = 𝒅 𝑷, 𝑪 + 𝒅 𝑪, 𝑸

⇒ 𝒅𝒆 𝑷, 𝑸 𝟐 = (𝒙𝟐 − 𝒙𝟏 )𝟐 +(𝒚𝟐 − 𝒚𝟏 )𝟐 ⇒ 𝒅𝒕 𝑷, 𝑸 = 𝒙𝟐 − 𝒙𝟏 + 𝒚𝟐 − 𝒚𝟏

⇒ 𝒅𝒆 𝑷, 𝑸 = (𝒙𝟐 − 𝒙𝟏 )𝟐 +(𝒚𝟐 − 𝒚𝟏 )𝟐
Através das atividades propostas, pretende-se evidenciar algumas
propriedades da geometria do taxista, além de comparar estas
propriedades com as da geometria euclidiana.

Por outro lado, a geometria do motorista de táxi possui várias


aplicações. Pois, quando comparada com a geometria euclidiana, ela
fornece um modelo mais útil para a geografia urbana.
Por exemplo, no mapa ilustrado ao
lado para as ruas de uma cidade,
somente um passarinho ou algum
animal voador pode se beneficiar do
fato da distância Euclidiana entre a
Escola e o Museu ser igual a 8
unidades de quarteirão. Para uma
pessoa que viaja pela rua ou pela
calçada, a distância entre a Escola e
o Museu é igual a 4 quarteirões.
Neste mesmo exemplo, em relação à
distância Euclidiana, o Museu está
mais próximo da Escola do que o
Correio. Entretanto, uma pessoa que é
obrigada a caminhar pelas calçadas, e
que não pode “furar” um quarteirão,
verá exatamente o contrário: que o
Correio está mais próximo da Escola
do que o Museu.
Como ilustramos acima, a geometria do motorista de táxi é um modelo
matemático mais adequado para a geografia urbana do que o modelo da
geometria Euclidiana. Porém, esta nova geometria não é perfeitamente
aplicável. Muitas simplificações devem ser feitas no traçado da
cidade:
• todas as ruas devem ser retas no sentido norte-sul ou leste-oeste;
• as ruas não podem ter largura;
• os prédios devem ter área igual a um ponto apenas.
Isto é, as simplificações são feitas para obtermos uma “cidade ideal”.
Certamente, nenhuma cidade é exatamente ideal, embora muitas de
suas partes não sejam muito diferentes do nosso modelo cartesiano.

Além disso, o processo de se aplicar um modelo matemático em


situações reais quase sempre envolve simplificações e alterações,
sem elas os problemas tendem a ser muito complexos e de difícil
resolução.

As atividades propostas a seguir têm por objetivo apresentar alguns


objetos construídos através da táxi-geometria e compará-los com os
mesmos objetos construídos na geometria euclidiana.
Atividade 1: Em um quadriculado represente um sistema cartesiano
de coordenadas, marque os pontos 𝑃 e 𝑄, e encontre 𝑑𝑒 (𝑃, 𝑄) e
𝑑𝑡 (𝑃, 𝑄).
a) 𝑃1 (5, 4) e 𝑄1 (1, 2).
b) 𝑃2 (−4, 3) e 𝑄2 (3, 2). 𝟐𝟎 𝟔
c) 𝑃3 (−5, −4) e 𝑄3 (1, −2).
d) 𝑃4 (3, −1) e 𝑄4 (−2, 4).

a) 𝒅𝒆 𝑷𝟏 , 𝑸𝟏 = (𝟓 − 𝟏)𝟐 +(𝟒 − 𝟐)𝟐


𝒅𝒆 𝑷𝟏 , 𝑸𝟏 = 𝟏𝟔 + 𝟒
𝒅𝒆 𝑷𝟏 , 𝑸𝟏 = 𝟐𝟎

𝒅𝒕 𝑷𝟏 , 𝑸𝟏 = 𝟓 − 𝟏 + 𝟒 − 𝟐
𝒅𝒕 𝑷𝟏 , 𝑸𝟏 = 𝟒 + 𝟐
𝒅𝒕 𝑷𝟏 , 𝑸𝟏 = 𝟔
Atividade 1: Em um quadriculado represente um sistema cartesiano
de coordenadas, marque os pontos 𝑃 e 𝑄, e encontre 𝑑𝑒 (𝑃, 𝑄) e
𝑑𝑡 (𝑃, 𝑄).
a) 𝑃1 (5, 4) e 𝑄1 (1, 2).
b) 𝑃2 (−4, 3) e 𝑄2 (3, 2). 𝟐𝟎 𝟔
c) 𝑃3 (−5, −4) e 𝑄3 (1, −2). 𝟓𝟎 𝟖
d) 𝑃4 (3, −1) e 𝑄4 (−2, 4).

b) 𝒅𝒆 𝑷𝟐 , 𝑸𝟐 = (−𝟒 − 𝟑)𝟐 +(𝟑 − 𝟐)𝟐


𝒅𝒆 𝑷𝟐 , 𝑸𝟐 = 𝟒𝟗 + 𝟏
𝒅𝒆 𝑷𝟐 , 𝑸𝟐 = 𝟓𝟎
𝒅𝒕 𝑷𝟐 , 𝑸𝟐 = −𝟒 − 𝟑 + 𝟑 − 𝟐
𝒅𝒕 𝑷𝟐 , 𝑸𝟐 = 𝟕 + 𝟏
𝒅𝒕 𝑷𝟐 , 𝑸𝟐 = 𝟖
Atividade 1: Em um quadriculado represente um sistema cartesiano
de coordenadas, marque os pontos 𝑃 e 𝑄, e encontre 𝑑𝑒 (𝑃, 𝑄) e
𝑑𝑡 (𝑃, 𝑄).
a) 𝑃1 (5, 4) e 𝑄1 (1, 2).
b) 𝑃2 (−4, 3) e 𝑄2 (3, 2). 𝟐𝟎 𝟔
c) 𝑃3 (−5, −4) e 𝑄3 (1, −2). 𝟓𝟎 𝟖
d) 𝑃4 (3, −1) e 𝑄4 (−2, 4). 𝟒𝟎 𝟖

c) 𝒅𝒆 𝑷𝟑 , 𝑸𝟑 = (−𝟓 − 𝟏)𝟐 +(−𝟒 − (−𝟐))𝟐


𝒅𝒆 𝑷𝟑 , 𝑸𝟑 = 𝟑𝟔 + 𝟒
𝒅𝒆 𝑷𝟑 , 𝑸𝟑 = 𝟒𝟎

𝒅𝒕 𝑷𝟑 , 𝑸𝟑 = −𝟓 − 𝟏 + −𝟒 − (−𝟐)
𝒅𝒕 𝑷𝟑 , 𝑸𝟑 = 𝟔 + 𝟐
𝒅𝒕 𝑷𝟑 , 𝑸𝟑 = 𝟖
Atividade 1: Em um quadriculado represente um sistema cartesiano
de coordenadas, marque os pontos 𝑃 e 𝑄, e encontre 𝑑𝑒 (𝑃, 𝑄) e
𝑑𝑡 (𝑃, 𝑄).
a) 𝑃1 (5, 4) e 𝑄1 (1, 2).
b) 𝑃2 (−4, 3) e 𝑄2 (3, 2). 𝟐𝟎 𝟔
c) 𝑃3 (−5, −4) e 𝑄3 (1, −2). 𝟓𝟎 𝟖
d) 𝑃4 (3, −1) e 𝑄4 (−2, 4). 𝟒𝟎 𝟖
𝟓𝟎 𝟏𝟎

d) 𝒅𝒆 𝑷𝟒 , 𝑸𝟒 = (−𝟐 − 𝟑)𝟐 +(−𝟏 − 𝟒)𝟐


𝒅𝒆 𝑷𝟒 , 𝑸𝟒 = 𝟐𝟓 + 𝟐𝟓
𝒅𝒆 𝑷𝟒 , 𝑸𝟒 = 𝟓𝟎
𝒅𝒕 𝑷𝟒 , 𝑸𝟒 = −𝟐 − 𝟑 + −𝟏 − 𝟒
𝒅𝒕 𝑷𝟒 , 𝑸𝟒 = 𝟓 + 𝟓
𝒅𝒕 𝑷𝟒 , 𝑸𝟒 = 𝟏𝟎
Atividade 2: Observe as perguntas a seguir, analise uma a uma e, em
seguida, responda:
a) Se dt(A, B) = dt(C, D), então obrigatoriamente de(A, B) = de(C, D)?
b) Se de(A, B) = de(C, D), então obrigatoriamente dt(A, B) = dt(C, D)?

a) Não. Basta observar o resultado da atividade 1:


𝒅𝒕 𝑷𝟐 , 𝑸𝟐 = 𝟖 = 𝒅𝒕 𝑷𝟑 , 𝑸𝟑

Porém: 𝒅𝒆 𝑷𝟐 , 𝑸𝟐 = 𝟓𝟎 ≠ 𝟒𝟎 = 𝒅𝒆 𝑷𝟑 , 𝑸𝟑
b) Não. Basta observar o resultado da atividade 1:
𝒅𝒆 𝑷𝟐 , 𝑸𝟐 = 𝟓𝟎 = 𝒅𝒆 𝑷𝟒 , 𝑸𝟒
Porém: 𝒅𝒕 𝑷𝟐 , 𝑸𝟐 = 𝟖 ≠ 𝟏𝟎 = 𝒅𝒕 𝑷𝟒 , 𝑸𝟒
Atividade 2: Observe as perguntas a seguir, analise uma a uma e, em
seguida, responda:
c) Quais devem ser as condições sobre os pontos A e B para que
dt(A, B) = de(A, B)?
d) É verdade que de(A, B) é sempre menor ou igual a dt(A, B)? Dica:
Use condição de existência de um triângulo.
c) As abcissas ou as ordenadas dos pontos A e B devem ser iguais.
Ou seja,
𝑨 𝒙, 𝒚𝑨 e 𝐁(𝒙, 𝒚𝑩 ) ou 𝑨 𝒙𝑨 , 𝒚 e 𝐁(𝒙𝑩 , 𝒚).
d) As distâncias serão iguais nas condições descritas em c). Vamos
mostrar que 𝒅𝒆 𝑨, 𝑩 < 𝒅𝒕 𝑨, 𝑩 . Neste caso, sempre é possível que:
𝑩
𝒅𝒆 𝑨, 𝑩 = 𝑨𝑩 e 𝒅𝒕 𝑨, 𝑩 = 𝑨𝑪 + 𝑪𝑩.
Pelas condições de existência de um
triângulo, temos:
𝑨𝑩 < 𝑨𝑪 + 𝑪𝑩.
𝑨 𝑪 Portanto,
𝒅𝒆 𝑨, 𝑩 < 𝒅𝒕 𝑨, 𝑩 .
Atividade 3: O teorema de Pitágoras é válido na geometria do
taxista? Se sim, mostre; se não, dê um contraexemplo.
Observe o triângulo retângulo abaixo. E veja que:

𝒅𝒕 𝟐 𝐀, 𝐂 = 𝟔𝟐 = 𝟑𝟔

𝒅𝒕 𝟐 𝐀, 𝑩 = 𝟔𝟐 = 𝟑𝟔

𝒅𝒕 𝟐 𝐂, 𝑩 = 𝟔𝟐 = 𝟑𝟔

Segue que:

𝒅𝒕 𝟐 𝐀, 𝐂 = 𝟑𝟔 ≠ 𝟕𝟐 = 𝟑𝟔 + 𝟑𝟔 = 𝒅𝒕 𝟐 𝐀, 𝑩 + 𝒅𝒕 𝟐 𝐂, 𝑩

Portanto, o teorema de Pitágoras não é válido na geometria do


taxista.
Atividade 4:
a) Desenhe uma figura geométrica euclidiana que representa o
conjunto dos pontos 𝑃(𝑥, 𝑦) que estão a uma distância de 3 unidades
do ponto 𝐴(−2, −1).
b) Qual o nome desta figura geométrica?
c) Dado um ponto qualquer 𝐴(𝑥0 , 𝑦0 ) , encontre a equação que
representa o conjunto dos pontos 𝑃(𝑥, 𝑦) equidistantes 𝑟 unidades do
ponto 𝐴, na geometria euclidiana.
a) b) Circunferência

c) 𝒅 𝑷, 𝑨 = 𝒓

⇒ (𝒙 − 𝒙𝟎 )𝟐 +(𝒚 − 𝒚𝟎 )𝟐 = 𝒓

⇒ (𝒙 − 𝒙𝟎 )𝟐 +(𝒚 − 𝒚𝟎 )𝟐 = 𝒓𝟐
Atividade 5: Em um quadriculado represente um sistema cartesiano
de coordenadas e marque o ponto 𝐴(−2 , −1). Agora, além de marcar
neste plano cartesiano cada um dos pontos 𝑃𝑖 com 𝑖 = 1, 2, … , 8 ,
listados abaixo, calcule 𝑑𝑡 (𝑃𝑖 , 𝐴).
a) 𝑃1 (1, −1)
b) 𝑃2 (0,5; −1,5)
c) 𝑃3 (−2, −4)
d) 𝑃4 (−1,5; −3,5)
e) 𝑃5 (−1, −3)
f) 𝑃6 (0, 0)
g) 𝑃7 (−2, 2)
h) 𝑃8 (−5, −1)
Atividade 5: Em um quadriculado represente um sistema cartesiano
de coordenadas e marque o ponto 𝐴(−2 , −1). Agora, além de marcar
neste plano cartesiano cada um dos pontos 𝑃𝑖 com 𝑖 = 1, 2, … , 8 ,
listados abaixo, calcule 𝑑𝑡 (𝑃𝑖 , 𝐴).
a) 𝑃1 (1, −1) a) 𝒅𝒕 = −𝟐 − 𝟏 + −𝟏 + 𝟏 = 𝟑 + 𝟎 = 𝟑
b) 𝑃2 (0,5; −1,5) b) 𝒅𝒕 = −𝟐 − 𝟎, 𝟓 + −𝟏, 𝟓 + 𝟏 = 𝟐, 𝟓 + 𝟎, 𝟓 = 𝟑
c) 𝑃3 (−2, −4) c) 𝒅𝒕 = −𝟐 + 𝟐 + −𝟒 + 𝟏 = 𝟎 + 𝟑 = 𝟑

d) 𝑃4 (−1,5; −3,5) d) 𝒅𝒕 = −𝟐 + 𝟏, 𝟓 + −𝟑, 𝟓 + 𝟏 = 𝟎, 𝟓 + 𝟐, 𝟓 = 𝟑

e) 𝑃5 (−1, −3) e) 𝒅𝒕 = −𝟐 + 𝟏 + −𝟑 + 𝟏 = 𝟏 + 𝟐 = 𝟑

f) 𝑃6 (0, 0) f) 𝒅𝒕 = −𝟐 − 𝟎 + −𝟏 + 𝟎 = 𝟐 + 𝟏 = 𝟑

g) 𝑃7 (−2, 2) g) 𝒅𝒕 = −𝟐 + 𝟐 + −𝟏 − 𝟐 = 𝟎 + 𝟑 = 𝟑
h) 𝑃8 (−5, −1) h) 𝒅𝒕 = −𝟐 + 𝟓 + −𝟏 + 𝟏 = 𝟑 + 𝟎 = 𝟑
Atividade 6:
a) No plano cartesiano represente todos os pontos P que estão a uma
táxi-distância igual a 3 do ponto 𝐴(−2, −1).
b) Descreva o conjunto 𝜆 = {𝑃𝑖 ∶ 𝑑𝑡 (𝑃𝑖 , 𝐴) = 3; 𝑖 ∈ ℝ}. Esta notação é
geralmente lida assim: “o conjunto dos pontos 𝑃(x, y) que estão a uma
táxi-distância igual a 3 do ponto 𝐴”.
c) Qual seria um nome adequado para o conjunto definido no item
(b)?
a) b) 𝒅𝒕 𝑷, 𝑨 = 𝟑
𝒙 − (−𝟐) + 𝒚 − (−𝟏) = 𝟑

𝒙+𝟐 + 𝒚+𝟏 = 𝟑

c) Taxi-circunferência.
Atividade 7:
No plano cartesiano, represente eixos coordenados e marque o ponto
𝐴(1, 2). Agora, neste mesmo plano cartesiano, faça um esboço dos
seguintes conjuntos:
a) a táxi-circunferência com centro A e raio 2.
b) 𝜆 = {𝑃𝑖 ∶ 𝑑𝑡 (𝑃𝑖 , 𝐴) = 4; 𝑖 ∈ ℝ}.
c) o conjunto de todos os pontos P que estão a uma táxi-distância
igual a 1 de 𝐴.

c)
b)
a)

Você também pode gostar