Por sentença proferida nestes autos e já transitada em julgado, em
face do douto Acórdão que a confirmou, foi o executado condenado no pagamento das custas (doc.1).
2. Nos termos do art.º 25.º do Regulamento das Custas Processuais e
sujeito ao regime consagrado no art.º 35.º, o exequente elaborou a competente nota discriminativa e justificativa de custas de parte, a qual remeteu por correio registado ao executado, notificou ao seu mandatário forense, bem como juntou a estes autos, tudo isto em 24/10/2022 (doc. 2).
3. Conforme dessa nota resulta, o aqui exequente pagou taxa de
justiça no valor de € 612,00 e têm direito à compensação respeitante aos honorários suportados com o seu mandatário, no valor de € 612,00 (metade do somatório das taxas de justiça pagas no processo), bem como ao reembolso dos custos a transcrição dos depoimentos gravados (no valor de € 1.020,03), o que perfaz a quantia global de €2.244,03.
4. A nota discriminativa e justificativa de custas de parte final de
honorários e despesas, não foi objeto de qualquer reclamação.
5. O executado não pagou a quantia sobredita, nem no prazo que lhe
foi assinalado na nota discriminativa de custas de parte (4/11/2022), nem posteriormente.
6. São devidos juros de mora já vencidos à taxa legal de 4% ao ano
sobre o capital em dívida, desde 4/11/2022, que ascendem já a € …..
7. Tal como devidos são os juros moratórios vincendo, à mesma taxa,
desde a data de entrada desta execução até integral e efetivo pagamento.
8. Tem, pois o exequente um crédito, em capital, sobre o executada
de € 2.244,03 e, na globalidade de € …, a que acrescem os juros de mora vincendos. 9. A nota discriminativa e justificativa de custas de parte final de honorários e despesas é título executivo – cfr. art.º 703.º, n.º 1, al. a) do CPC, art.ºs 25.º, 26.º e 35.º DL n.º 34/2008, de 26 de Fevereiro (RCP).