Você está na página 1de 2

O texto discute o quanto é importante analisar a qualidade da educação por meio de

avaliações em larga escala. Essas avaliações servem para verificar como os alunos estão
aprendendo, como os professores estão ensinando e quais são as metodologias utilizadas. No
Brasil, essas avaliações são feitas em diferentes níveis, como o SAEB, ENEM e IDEB para a
educação básica, e o Sinaes para o ensino superior.
Porém, existem críticas em relação a esses testes, pois eles não consideram as
condições específicas de cada escola, como a infraestrutura e a qualificação dos professores. É
importante analisar como esses indicadores de qualidade são utilizados. No Brasil, as políticas
educacionais têm buscado padronizar o conteúdo e as avaliações nas escolas, mas também é
preciso considerar outras políticas que estão relacionadas a essas avaliações, como a definição
do currículo e a forma de ensinar.
O artigo se concentra nos resultados do Brasil no Pisa, um programa internacional de
avaliação de alunos nas áreas de Leitura, Matemática e Ciências. Os resultados do Brasil
nesse programa têm sido comparados entre as edições de 2006 e 2015, analisando as políticas
públicas relacionadas a essas mudanças.
O Pisa é realizado a cada três anos e busca avaliar as habilidades e competências dos
estudantes. Não se trata apenas de acertar ou errar questões, mas também de como os alunos
conseguem refletir sobre a realidade para responder às perguntas.
Segundo o texto, a partir de 2001, as avaliações em larga escala no Brasil focaram
apenas em Português e Matemática, enquanto o Pisa também avalia Ciências. Os resultados
mostram que têm sido criadas políticas e projetos para melhorar o ensino de Português e
Matemática, mas a área de Ciências tem sido negligenciada.
Outro estudo analisou como os resultados do Pisa são utilizados nas políticas públicas
de melhoria da educação, revelando que poucos pesquisadores relacionam esses resultados
com ações efetivas para melhorar a educação.
Um terceiro estudo comparou as normas do Pisa com as normas do ensino de Ciências
no Brasil e encontrou mais diferenças do que semelhanças nos objetivos das duas avaliações,
questionando a utilidade do Pisa para avaliar a educação brasileira.
Um quarto estudo abordou os aspectos pedagógicos das provas do Pisa e do TERCE,
destacando a importância de refletir sobre os resultados desses testes para criar políticas
efetivas de ensino de Ciências, levando em consideração as recentes mudanças no currículo
brasileiro.
No geral, os estudos mostram que o Pisa cumpre seu papel ao indicar o aprendizado
dos estudantes, mas é necessário usar os resultados brasileiros para tomar ações concretas e
implementar políticas efetivas de ensino de Ciências, já que esse conhecimento é fundamental
para que as pessoas sejam inseridas no mundo tecnológico atual.

Você também pode gostar