Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
José Batista (Zebba) Dal Farra Martins. Mudez. Agulha
José Batista (Zebba) Dal Farra Martins. Mudez. Agulha
mais
ao entusiasmo da maioria:
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2023/03/zebba-dal-farra-mudez.html 1/12
29/03/2023, 12:24 Agulha Revista de Cultura: ZEBBA DAL FARRA | Mudez
O alerta do filósofo espanhol José Luis Pardo expõe a mudez da palavra contemporânea, esvaziada
e desincorporada pela disseminação crescente de uma linguagem meramente informativa. Desta
língua dos deslinguados extirpou-se o seu sabor de boca, pois
Para acessar a linguagem, temos que falar uma língua (a – ou as –materna/s, ao menos em
princípio) e falá-la desde dentro, com nossa própria voz (manifestando nossas dores e prazeres
com ela) e com nossa própria língua. E isso faz com que as palavras nos deixem um resíduo na
ponta da língua, um sabor de boca (doce ou amargo, bom ou mau), o que elas nos fazem saber
(nos dão a saborear) de nós mesmos e que ninguém mais do que nós pode saber, porque ninguém
mais pode saboreá-las com nossa língua e nossa boca, porque a ninguém mais podem soar como
a nós nos soam. [3]
contemporânea deve objetivar os significados, explicitar, explicar. Em nosso mundo dominado pela FLORIANO MARTINS (Fort
verdade estatística, a objetivação da linguagem pode ser atestada, por exemplo, nos corretores de Poeta, editor, dramaturgo, e
plástico e tradutor. Criou em
texto digitais, cuja sugestão de probabilidades para a continuação das frases demonstra o estreito Revista de Cultura. Coorden
limite de nosso vocabulário cotidiano. Se as vozes artificiais são tão semelhantes às nossas, é porque coleção “Ponte Velha” de aut
da Escrituras Editora (São P
já falamos uma língua plana, mecânica, binária: curtir-não-curtir, seguir-não-seguir, concordar- projeto “Atlas Lírico da Amé
discordar, cancelar-celebrizar. Perdemos a capacidade de saborear e deixar as palavras da revista Acrobata. Esteve p
festivais de poesia realizados
escorregarem pela língua, de captar sua ressonância ao dizê-las e desfrutar de seu sabor, com a luz Bolívia, Chile, Colômbia, Cos
das imagens que suscitam, ao encontro do saber que propiciariam. República Dominicana, El S
Espanha, México, Nicarágua
Portugal e Venezuela. Curad
Internacional do Livro do Ce
2008), e membro do júri do
*** Américas (Cuba, 2009), foi p
convidado da Universidade d
Não se trata de devorar (Ohio, Estados Unidos, 2010
livros de César Moro, Federi
Guillermo Cabrera Infante, V
mas de saborear as palavras. Hans Arp, Juan Calzadilla, E
Jorge Luis Borges, Aldo Pell
Antonio Cuadra. Entre seus
recentes se destacam Un poc
surrealismo no hará ningún
Para saborear a comida (ensaio, México, 2015), Um
Poesia e surrealismo na Amé
é preciso destruir antes de deglutir Brasil, 2016), O iluminismo
(teatro, Brasil, em parceria c
o sentido do movimento é de fora para dentro 2016), Antes que a árvore se
completa, Brasil, 2020), 120
Mulheres surrealistas (ensai
para garantir prazeres e nutrição. [4] Naufrágios do tempo (novela
Lucía Estrada, 2020), e Las
desaparecidas (poesia, Chile
floriano.agulha@gmail.com.
Ao contrário
o sentido vetorial da vocalidade poética aponta para fora Elys Regina Zils
a alguém.
provocadora de sentidos
ao encontro de corpos.
Na deglutição
Editora
há sucessão de ações
ELYS REGINA ZILS (Brasil,
respirar, saborear, engolir. artista visual, tradutora. Dou
em Estudos da Tradução pel
PGET/Universidade Federal
Catarina. Possui graduação e
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2023/03/zebba-dal-farra-mudez.html 2/12
29/03/2023, 12:24 Agulha Revista de Cultura: ZEBBA DAL FARRA | Mudez
Eis que agora os homens trocam entre si palavras como se fossem ídolos invisíveis, forjando nelas Índice # 1 (2012-2021)
apenas uma moeda:
ARC | Fase II | Edição # 01
ARC | Fase II | Edição # 02
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2023/03/zebba-dal-farra-mudez.html 3/12
29/03/2023, 12:24 Agulha Revista de Cultura: ZEBBA DAL FARRA | Mudez
Eu terei de mostrar-lhe o que há dentro de mim - uma estranheza, uma doença, uma fraqueza – Agulha Revista de Cultura #
se você puder compreender que um abismo sem ponte, intransponível, me separa tanto dos Agulha Revista de Cultura #
trabalhos literários que eu presumo escreverei, quanto dos que escrevi, estes que hesito chamá-
Agulha Revista de Cultura #
los meus, tão estranhos me parecem.
Agulha Revista de Cultura #
Em poucas palavras: naquele tempo, embebido numa espécie de embriaguez permanente, toda a Agulha Revista de Cultura #
existência se apresentava como uma grande unidade: entre mundo mental e físico não havia Agulha Revista de Cultura #
contradição alguma, como tampouco entre o gentil e o animal, entre a arte e a barbárie, a solidão
Agulha Revista de Cultura #
e a companhia; em tudo percebia a natureza […] e em toda a natureza me percebia a mim mesmo.
[8] Agulha Revista de Cultura #
Este processo se inicia historicamente no umbral do século XVII, diz Foucault: Agulha Revista de Cultura #
da natureza. Seus elementos têm, como os animais, as plantas ou as estrelas, suas leis de Agulha Revista de Cultura #
afinidade e de conveniência, suas analogias obrigatórias. […] A linguagem não é o que é porque
Agulha Revista de Cultura #
tem um sentido; seu conteúdo representativo […] não tem aqui papel a desempenhar. As palavras
agrupam sílabas e as sílabas, letras, porque há, depositadas nestas, virtudes que as aproximam e Agulha Revista de Cultura #
as desassociam, exatamente como no mundo as marcas se opõem ou se atraem umas às outras. Agulha Revista de Cultura #
[9]
Agulha Revista de Cultura #
Agulha Revista de Cultura #
Lord Chandos habita o limiar do divórcio entre as palavras e as coisas, nas bordas do
Agulha Revista de Cultura #
Renascimento, e se insere no movimento de separação que ocorre na fronteira da modernidade, do
qual o corte anatômico [10] é seu gesto objetivo e preciso. Agulha Revista de Cultura #
o que ele diz. Imensa reorganização da cultura de que a idade clássica foi a primeira etapa, a mais Agulha Revista de Cultura #
importante talvez, posto ser ela a responsável pela nova disposição na qual estamos ainda presos Agulha Revista de Cultura #
— posto ser ela que nos separa de uma cultura onde a significação dos signos não existia, por ser
absorvida na soberania do Semelhante; mas onde seu ser enigmático, monótono, obstinado, Agulha Revista de Cultura #
Lord Chandos vê palavras flutuando ao seu redor, mas que se desintegram em uma língua que já Agulha Revista de Cultura #
não diz. A cintilação vira um redemoinho que o captura, leva ao vazio e o impele a fugir.
Agulha Revista de Cultura #
Agulha Revista de Cultura #
podres. Porém, o rastro desta enfermidade atravessa o século XX e alcança dimensões de Agulha Revista de Cultura #
pandemia nessa sociedade que se chama a si mesma do conhecimento, da informação e da
Agulha Revista de Cultura #
comunicação. [12]
Agulha Revista de Cultura #
Agulha Revista de Cultura #
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2023/03/zebba-dal-farra-mudez.html 4/12
29/03/2023, 12:24 Agulha Revista de Cultura: ZEBBA DAL FARRA | Mudez
1603, 1902, 2023. Nos saltos temporais que o texto do escritor austríaco propõe e provoca, as Agulha Revista de Cultura #
palavras falham no seu propósito de dizer o mundo: a virada do século XVII, época do Agulha Revista de Cultura #
emudecimento da personagem Lord Chandos, quando “as coisas e as palavras vão separar-se”; o Agulha Revista de Cultura #
umbral do século XX, momento da criação do texto por Hofmannsthal, prenúncio da captura das
Agulha Revista de Cultura #
palavras pela propaganda da guerra; e o momento atual, estágio avançado da saturação das
palavras. Agulha Revista de Cultura #
semelhanças e afinidades, não passam, eles próprios, de formas da similitude. Conhecer será, pois, Agulha Revista de Cultura #
interpretar: ir da marca visível ao que se diz através dela e, sem ela, permaneceria palavra muda,
Agulha Revista de Cultura #
adormecida nas coisas.” [13]
Agulha Revista de Cultura #
A superação das dicotomias entre corpo e voz, som e sentido, impõe um enfrentamento com a Agulha Revista de Cultura #
própria linguagem. Não por acaso, nota-se atualmente o surgimento de vários neologismos para dar Agulha Revista de Cultura #
conta da integridade destas instâncias fragmentadas: corpo-voz, corpovoz, corpo-vocal, corpooral,
Agulha Revista de Cultura #
palavra-corpo. Contestando o estudo da literatura oral sem atentar para os corpos e vozes dos
sujeitos que a criaram e propagaram, Paul Zumthor propôs substituir oralidade por vocalidade. [14] Agulha Revista de Cultura #
Portanto, vocalidade pressupõe a solidariedade entre corpo e voz. Em situação teatral, nos Agulha Revista de Cultura #
processos de relações em movimento, para vocalidade diz-se vocalidade poética. Entre vocalidade e Agulha Revista de Cultura #
vocalidade poética, é a dimensão do adjetivo poética que posiciona ator, atriz, performer e aprendiz,
Agulha Revista de Cultura #
no espaço entre ficção e não-ficção, terreno transitório próprio do contemporâneo.
Agulha Revista de Cultura #
Agulha Revista de Cultura #
*** Agulha Revista de Cultura #
Na vocalidade poética, o grão da voz não nega o logos pelo protagonismo da phoné, mas aposta na Agulha Revista de Cultura #
vocalização do logos desvocalizado, [15] em um dizer que se constrói em trânsito, na dobra entre o Agulha Revista de Cultura #
íntimo e o público. Não se trata de isolar o som do sentido, mas de liberar conexões na ressonância. Agulha Revista de Cultura #
O dizer em trânsito se constitui entre nós, não se apoia na apropriação do texto pelo ator, mas antes
Agulha Revista de Cultura #
que ele se deixe levar pelo fluxo das frases, exponha-se aos impulsos dos versos, contagie-se pelos
rastros das palavras na ponta da língua. Agulha Revista de Cultura #
Vocalizar o logos. Entre o fonético e o fonológico, entre dizer e cantar, entre som e sentido.
Colección ABRAXAS - Libr
Martins
***
Há um silêncio na escuta
silêncio fecundo
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2023/03/zebba-dal-farra-mudez.html 5/12
29/03/2023, 12:24 Agulha Revista de Cultura: ZEBBA DAL FARRA | Mudez
a vocalidade contemporânea
***
O ator e a atriz em vocalidade poética superam a condição de falantes que também são. Valère
Novarina analisa esta superação poética, quando diz que
Escritura conquistada - P
Falar não é comunicar. Falar não é trocar nem fazer escambo – das ideias, dos objetos -, falar não hispanoamericana
é se exprimir, designar, esticar uma cabeça tagarela na direção das coisas, dublar o mundo com
um eco, uma sombra falada; falar é antes abrir a boca e atacar o mundo com ela, saber morder. O
mundo é por nós furado, revirado, mudado ao falar. Tudo o que pretende estar aqui como um real
aparente pode ser por nós subtraído ao falar. As palavras não vêm mostrar coisas, dar-lhes lugar,
agradecer-lhes educadamente por estarem aqui, mas antes parti-las e derrubá-las. [18]
Partituras do Maravilhos
A morte é condição de fecundidade. As palavras que minha voz murmura, balbucia, pronuncia,
acusticamente mortas quando atiradas ao ar no sentido dos outros, vivem pelo poder de nossas
escutas, fecundam nossos afetos, provocam nossos pensamentos, violam nossas peles, ressoam
nossas intimidades, impelem nossas ações.
***
Em discurso no Fórum Social Mundial de 2005, José Saramago atenta para o esvaziar da ideia de A Arte no Século XXI
democracia:
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2023/03/zebba-dal-farra-mudez.html 6/12
29/03/2023, 12:24 Agulha Revista de Cultura: ZEBBA DAL FARRA | Mudez
democracia, se aqueles que efetivamente governam o mundo não são eleitos democraticamente
pelo povo? [19]
A palavra democracia parece ocultar a palavra capitalismo, proscrita dos noticiários. Não
obstante a distância entre democracia e capitalismo, diariamente somos bombardeados por frases
Séries Especiais
do tipo desrespeito à democracia, lutamos por liberdade e democracia, isso não condiz com a
democracia. Na manobra, a palavra democracia, que exige a igualdade como seu primeiro lema, Agulha Hispânica 2010-2011
encapsula o capitalismo, que exige a desigualdade, a competição e a exploração como condição de Agulha Revista de Cultura -
existência. 1999-2009
um vazio provocador do confronto da palavra em circulação com os sentidos de suas múltiplas S43 | VIAGENS DO SURREA
camadas, ALFONSO PEÑA
S49 | ACAMPAMENTO MU
BELCHIOR
Em nossa época, vozes sitiadas que somos pelas palavras reduzidas à informação e à
S50 | O RIO DA MEMÓRIA
comunicação, uma missão contemporânea da vocalidade poética será pensar contra a língua, falar KLINTOWITZ
contra as palavras e cantar contra a música, pois
S51 | VOZES POÉTICAS | M
LUCCHESI
S52 | ACAMPAMENTO MU
cada palavra de teu idioma tem uma armadilha: HERMETO PASCOAL
Vanguardas no Século XX - A
Hispânica
Estranhar significa historicizar. Viagens do Surrealismo [Par
que corta
estranha
historiciza
e assombra.
Ibis Libris Editora
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2023/03/zebba-dal-farra-mudez.html 7/12
29/03/2023, 12:24 Agulha Revista de Cultura: ZEBBA DAL FARRA | Mudez
***
À imagem mecânica e instrumental da linguagem que nos propõe o grande sistema de mercado que
vem estender sua rede sobre nosso Ocidente desorientado, à religião das coisas, à hipnose do
objeto, à idolatria, a esse tempo que parece se ter condenado a ser apenas o tempo circular de uma
venda perpétua, a esse tempo no qual o materialismo dialético, desmoronado, dá passagem ao Fundación Cultural Ester
materialismo absoluto
oponho
nossa descida em linguagem muda na noite da matéria de nosso corpo pelas palavras e a
experiência singular que cada falante faz, cada falador daqui, de uma viagem na fala; Sol Negro Edições
oponho
o saber que nós temos, que existe, bem no fundo de nós, não algo do qual seríamos proprietários
(nossa parcela individual, nossa identidade, a prisão do eu), mas uma abertura interior, Acrobata
***
Altazor
MUDA
emudecida
possa engendrar
Diversos Afins
a palavra-broto
galho
muda de árvore
a palavra-mudança
transformação.
La Otra
NOTAS
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2023/03/zebba-dal-farra-mudez.html 8/12
29/03/2023, 12:24 Agulha Revista de Cultura: ZEBBA DAL FARRA | Mudez
Este artigo é corolário direto do estágio pós-doutoral Linguagem, experiência e memória: poéticas da voz do
narrador e do cantor como sujeitos do ator, realizado na Universitat de Barcelona, em 2011, com financiamento
da Fapesp e supervisão de Jorge Larrosa. Desenvolvi seus temas principais no livro Palavra Muda. Sobre
poéticas para vozes em Estado de Sítio (DAL FARRA MARTINS, 2020).
4. Diz Hannah ARENDT (1987), na seção Labor e fertilidade, de sua grande obra A condição humana: Ambos [o
trabalho e o labor] são processos devoradores que se apossam da matéria e a destroem: o trabalho realizado
pelo labor em seu material é apenas o preparo para a destruição final deste último. Podemos dizer que a
vocalidade poética – projeto de atuação da atriz, do narrador, do cantor, da performer – encontra-se entre o
ser e o fazer, entre o labor e o trabalho. O labor instaura um saber orgânico, necessário à manutenção
constante da vida; o trabalho, um saber poético, de fabricação. A observação de Hannah Arendt nos instiga a
indagar: o que a voz destrói quando se lança? De fato, há uma queima energética própria dos processos Matérika
corporais, mas há também uma espécie de poda no teor de memórias, pensamentos e emoções: quando eu
digo, coloco para fora, desabafo, confesso, declaro. Parece haver aí também uma destruição, no sentido da
transformação já inerente ao labor, quando garante a manutenção do ciclo vital.
5. BARTHES (1987) sugere uma anisotropia do texto: Se você mete um prego na madeira, a madeira resiste
diferentemente conforme o lugar em que é atacada: diz-se que a madeira não é isotrópica. O texto tampouco é
isotrópico: as margens, a fenda, são imprevisíveis. Assim também a voz e a vocalidade poética, pluralidade
corporal de ritmos, ressonâncias, respirações. TriploV
7. ZUMTHOR, 2001.
10. David LE BRETON (2013) marca o surgimento do homem anatomizado no limiar da modernidade:
Dossiê sobre Surrealismo
Anteriormente o corpo não está singularizado do sujeito ao qual empresta um rosto. O homem é indissociável
de seu corpo, ele ainda não está submetido a esse singular paradoxo de ter um corpo. Durante toda a duração
da Idade Média, as dissecções são proibidas, impensáveis mesmo. A introdução violenta do utensílio nos corpos
seria uma violação do ser humano, fruto da criação divina. Além disso, seria atentar sobre a pele e a carne do
mundo. No universo dos valores medievais, o homem está tomado pelo universo, ele condensa o cosmo. Com
os anatomistas, […] nasce o dualismo contemporâneo que, de um modo igualmente implícito, considera o
corpo isoladamente, em uma espécie de indiferença em relação ao homem ao qual empresta seu rosto. […] O
corpo é posto em suspensão, dissociado do homem, ele é estudado por si mesmo, como realidade autônoma.
21. Juan Goytisolo, escritor catalão. In: LARROSA, 2010. Traduzi. CEL - FLORIANO MARTIN
Referências
ARTAUD, Antonin. Um atletismo afetivo. In: O teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1983.
BARTHES, Roland. O prazer do texto. São Paulo: Perspectiva, 1987. Acervo de Matérias
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2023/03/zebba-dal-farra-mudez.html 9/12
29/03/2023, 12:24 Agulha Revista de Cultura: ZEBBA DAL FARRA | Mudez
BRECHT, Bertolt. Estudos sobre Teatro. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1978. março (22)
CAVARERO, Adriana. Vozes Plurais. Belo Horizonte, UFMG, 2011. fevereiro (23)
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1992. janeiro (27)
dezembro (63)
HOFMANNSTHAL, Hugo von. Una Carta. Bogotá: Asolectura, 2010.
novembro (22)
KOVACSICS, Adan. Guerra y lenguaje. Barcelona: Acantilado, 2007.
setembro (11)
LARROSA, Jorge. Herido de realidad y en busca de realidad. Notas sobre los lenguajes de la experiencia. In:
DOMINGO, José Contreras y FERRÉ, Núria Pérez de Lara (org.). Investigar la experiencia educativa. Madrid: agosto (22)
Morata, 2010. julho (22)
LE BRETON, David. Antropologia do corpo e modernidade. São Paulo: Editora Vozes, 2013. junho (22)
NOVARINA, Valère. Diante da palavra. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2003. maio (22)
março (22)
___. Carne de palabras. In: VALENTE, José Ángel. Anatomía de la palabra. Valencia: Pre-Textos, 2000.
fevereiro (22)
___. Los pájaros de la lengua. In: Estética de lo peor. Madrid: Pasos Perdidos, 2010.
janeiro (23)
SARAMAGO, José. Discurso durante o Fórum Social Mundial. Porto Alegre: janeiro de 2005. Disponível em:
dezembro (111)
https://www.youtube.com/watch?v=m1nePkQAM4w. Acesso em 30/05/2018.
novembro (55)
ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. São Paulo: Editora da PUC, 2000.
outubro (23)
setembro (54)
agosto (33)
julho (43)
ZEBBA DAL FARRA. Músico, encenador, ator e cantor, é professor e pesquisador junho (33)
livre-docente sênior do Departamento de Artes Cênicas (ECA-USP). Atua nos
maio (22)
campos do teatro e da música, dedicando-se especialmente ao estudo da voz e
das vocalidades poéticas contemporâneas, em conexão com a canção brasileira. abril (22)
Em 2020, publicou os livros Palavra Muda. Sobre poéticas para vozes em Estado março (11)
de Sítio e O ser aprendiz. Um itinerário com Myrian Muniz, pela Editora Giostri.
fevereiro (22)
janeiro (127)
dezembro (201)
novembro (30)
outubro (33)
julho (22)
junho (33)
maio (11)
abril (30)
março (22)
fevereiro (17)
janeiro (34)
novembro (33)
outubro (22)
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2023/03/zebba-dal-farra-mudez.html 10/12
29/03/2023, 12:24 Agulha Revista de Cultura: ZEBBA DAL FARRA | Mudez
setembro (21)
agosto (22)
julho (11)
maio (11)
abril (43)
março (11)
fevereiro (23)
dezembro (13)
novembro (12)
outubro (12)
setembro (24)
agosto (79)
julho (13)
junho (22)
maio (35)
abril (12)
março (12)
Agulha Revista de Cultura
fevereiro (24)
Número 226 | março de 2023
dezembro (12)
Artista convidada: Christiane Boumeester (Indonésia, 1904-1971)
novembro (56)
editora | ELYS REGINA ZILS | elysre@gmail.com julho (55)
maio (69)
abril (56)
março (23)
fevereiro (21)
janeiro (66)
dezembro (11)
novembro (23)
outubro (44)
setembro (56)
∞ contatos agosto (22)
novembro (312)
ELYS REGINA ZILS | elysre@gmail.com
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2023/03/zebba-dal-farra-mudez.html 11/12
29/03/2023, 12:24 Agulha Revista de Cultura: ZEBBA DAL FARRA | Mudez
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Para deixar um comentário, clique no botão abaixo e faça login com o Google.
1999-2015 ₢ Agulha Revista de Cultura, Floriano Martins - Fortaleza CE Brasil. Tema Espetacular Ltda.. Imagens de tema por bopshops. Tecnologia do Blogger.
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2023/03/zebba-dal-farra-mudez.html 12/12