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Saúde no Brasil
RELATÓRIO REFLEXÕES
JULHO DE 2023
Índice
Editorial 03
CAPÍTULO 1:
04
O contexto da saúde no mundo
CAPÍTULO 2:
07
O contexto da saúde no Brasil
CAPÍTULO 3:
Problemas prioritários do sistema de saúde e 16
propostas para um modelo sustentável
CAPÍTULO 4:
34
Agenda 2035: Moldando o Futuro da Saúde no Brasil
Apêndice 35
Referências 36
Colaboradores 43
Tendo como base o documento do Fórum Econômico Mundial - Agenda de Saúde Global para
2035, o Comitê Alumni de Gestão em Saúde do INSPER produz este material trazendo o
desenho das necessidades da população brasileira e das suas lacunas assistenciais com o fim
de gerar uma adaptação daquela agenda para a realidade brasileira.
O primeiro capítulo faz uma revisão do contexto mundial em saúde, o segundo capítulo
traduz esse contexto para a realidade brasileira e o terceiro aborda os problemas prioritários
em saúde e as nossas propostas para um modelo sustentável. Nas discussões internas do
Comitê, foram elencados 25 temas considerados prioritários (apêndice). Desses, 6 temas
críticos (infraestrutura, eficiência operacional, atenção primária, alfabetização em saúde,
acesso à saúde e modelos de financiamento e reembolso) foram escolhidos por sua relevância
e impacto socioeconômico para serem abordados nesse primeiro Relatório Reflexões do
Comitê Alumni de Gestão em Saúde do INSPER. Esperamos que esse documento seja só o
primeiro de muitos Relatórios Reflexões do Comitê Alumni de Gestão em Saúde do INSPER
”
correta aplicação destas ferramentas em
prol do bem-estar e saúde das pessoas.
“
burnout.
”
continuam a afetar o padrão de vida dos
indivíduos, impactando sua saúde física e
“
ainda há muito a ser feito. O país precisa
investir mais em saúde, melhorar a
infraestrutura do SUS, trabalhar os dados Precisa haver mais cooperação entre
disponíveis para prevenir doenças e ampliar SUS e SS, mais intersetorialidade, que
o acesso aos serviços em território nacional. nesse contexto se traduz como maior
A saúde é um direito fundamental, e todos cooperação entre diferentes
os brasileiros deveriam ter acesso a serviços ministérios (como por exemplo da
de saúde de qualidade. O governo brasileiro saúde e educação), e mais
tem a responsabilidade de garantir esse
interdisciplinaridade com a
direito, e a sociedade também deve fazer
participação de diversos profissionais
sua parte para melhorar o sistema de
agregando visões diferentes sobre
saúde.
um mesmo tema.
Abaixo detalhamos mais a fundo o contexto
do nosso país nas áreas de avanços Roberta Grabert
científicos, saúde mental, mão de obra
”
qualificada, investimentos em saúde, custos
em saúde, cenário político econômico,
desigualdades socioeconômicas e mudanças
climáticas.
Aumento dos
Avanços custos em saúde
científicos
“
Além disso, a pesquisa científica no Brasil
ainda tem um foco muito grande nas
doenças, em vez da saúde. Isso significa que
Muitas vezes as evidências científicas
o país investe pouco em prevenção e em
são absolutizadas. Evidências
incentivos aos hábitos de vida saudáveis.
científicas incipientes que deveriam
Por fim, a falta de conhecimento em ser utilizadas apenas como
pesquisa científica e o analfabetismo em geradoras de hipóteses tornam-se
saúde dificultam a interpretação da verdades absolutas e são
produção científica por parte dos propagadas pela população leiga
profissionais e usuários. Isso pode levar a gerando insegurança.
distorções na interpretação dos resultados
das pesquisas e à propagação de Andrea Bottoni
informações falsas.
“
Na área da saúde não é diferente. Os
profissionais de saúde são comumente
expostos a diversos fatores predisponentes
Os hospitais sabem que
como tensão emocional, exaustão física,
frequentemente um profissional da
cobranças excessivas, ambiente insalubre,
baixos salários e intensa carga horária de
área da saúde sai de um hospital ao
trabalho. Outro fator agravante do nosso
término de um plantão e vai para um
país é que o sistema permite que o outro hospital, para mais um
profissional de saúde trabalhe em vários plantão. Isso não é seguro nem para
empregos, somando uma extensa jornada o paciente, nem para o profissional e
de trabalho. nem para a instituição. Mas o
sistema sabe e permite.
O sistema de saúde pós pandemia precisa
dar mais atenção à saúde mental e ampliar Andrea Bottoni
o acesso à assistência. É preciso investir em
profissionais qualificados, em equipamentos
e em programas de prevenção e tratamento
de problemas de saúde mental.
”
Agenda 2035: Moldando o Futuro da Saúde no Brasil Página 10
Mão de obra qualificada Custos com Saúde
Uma pesquisa organizada pela Manpower Nos últimos 3 anos, o SUS gastou 40% a
Group revelou que a falta de mão de obra mais com saúde comparado a 2019. E a
qualificada geral no Brasil atingiu a marca saúde suplementar registrou perda de 25%
de 81% em 2022, seis pontos percentuais de sua carteira, aumentos de custos com
acima da média global de 75%, e 3 de 4 insumos e consequentemente, resultados
empresários afirmam ter dificuldades para negativos. Foram seis trimestres
encontrar talentos. consecutivos de prejuízos operacionais, o
que equivale a dizer que desde abril de
Durante a pandemia a escassez de mão de
2021 o negócio de saúde suplementar não
obra qualificada ficou explícita. O aumento
se paga. O repasse desse custo para os
da demanda de profissionais no Sistema
usuários tem sido insustentável, em 2023,
Único de Saúde (SUS) e no Sistema
os reajustes foram da ordem de 10%.
Suplementar (SS) e a má distribuição dos
profissionais nas diferentes regiões do país Brasil ocupa penúltima posição no ranking
levou ao esgotamento dos profissionais do de gastos públicos em saúde segundo IBGE.
setor. Em 2021 a nação investiu apenas 10,5% do
PIB em Saúde, valor bem menor do que a
Além da má distribuição regional dos
média mundial de 15,3%, considerando
profissionais da área da saúde no Brasil
países da OCDE. Desde a Emenda do Teto
existe ainda uma má distribuição de
de Gastos, que entrou em vigor a partir de
profissionais entre as especialidades
2017 e congelou os gastos em saúde e
médicas. Falta direcionamento das vagas de
educação por 20 anos, o SUS perdeu (até
residência para áreas de maior necessidade.
2022) quase 37 bilhões do orçamento
A OMS recomenda uma taxa mínima de 1 federal. E o cenário deve piorar, em 2023 o
médico experiente para cada 1000 orçamento previsto para saúde é o menor
habitantes. Segundo a literatura, 1 médico desde 2019.
experiente equivale a 2,5 médicos recém-
O desinvestimento em saúde no Brasil
formados. No Brasil, temos hoje cerca de
impacta no acesso, na qualidade dos
545 mil médicos em atividade, levando a
serviços, atrasa diagnósticos o que por sua
uma taxa atual de 2,56 médicos por mil
vez, aumenta os custos. É uma bola de
habitantes (muito próximo ao índice de
neve. Somente uma mudança estrutural
outros países como EUA). Os números, no
profunda poderia melhorar a situação atual.
entanto, confirmam a desigualdade na
distribuição e na fixação de médicos pelo
“
Brasil: a maioria (mais de 290 mil) está
concentrada somente nas capitais,
atendendo a 24% da população brasileira.
O teto de gastos deveria ser de todo
Entre as regiões, a Norte é a mais deficitária
gasto federal, nossos deputados
com uma taxa de 1,45 médicos por 1000
podiam sim mudar as prioridades no
habitantes.
orçamento e renunciar a privilégios e
Um relatório mais recente da OMS trouxe emendas, mas não o fazem.
também uma recomendação de 4,45
profissionais de saúde qualificados para José Antônio Maluf
cada 1000 habitantes (incluindo médicos e
”
enfermeiros). O Brasil conta hoje com 690
mil enfermeiros atuantes, mas novamente a
distribuição entre as regiões é desigual.
Assim como no resto do mundo, no Brasil A categoria mais comum dentre as startups
também houve um aumento de de saúde brasileiras é a de “gestão”
investimentos no setor de saúde e (podendo abranger gestão de hospitais,
expansão no número das healthtechs. Em clínicas, laboratórios ou exames), seguida
2018 o Brasil tinha 248 startups de saúde por serviços de prontuários eletrônicos. A
mapeadas e ativas. Em 2019, esse número principal diferença do investimento em
havia crescido para 386. Em 2020 o número healthtechs no Brasil dos outros países é
passou para 542 healthtechs catalogadas ― que fora acaba-se investindo mais em
ativas e verificadas ―, que receberam mais Biotech, segmento muito mais comum em
de US$430 milhões em fundos de Venture países desenvolvidos.
Capital nos últimos anos. Em 2023 esse
número já passa de 700 healthtechs.
Roberta Grabert
”
nesse primeiro Relatório Reflexões do
Comitê Alumni de Gestão em Saúde do
INSPER.
“
Saneamento básico
”
infantil.
Há vários casos de sucesso em outros países que trouxeram a atenção primária para dentro das
farmácias, com ganhos de conveniência ao paciente e redução de custos ao setor público. No caso
brasileiro, as UBSs de regiões menos populosas podem ser planejadas para atuar dentro das
farmácias privadas, em particular aquelas que participam de programas de farmácia populares do
Estado. A legislação atual ainda não prevê explicitamente esse tipo de parceria, mas é uma
alternativa que deve ser considerada de forma complementar ao modelo atual.
Esse tipo de abordagem pressupõe uma padronização de informações e formatos de dados a serem
trocados, e a participação de diversas organizações como fornecedores e consumidores de dados
(SUS, operadoras de saúde suplementar, hospitais, clínicas e laboratórios). Tal padronização exige
participação de todas essas entidades, e, da mesma forma que para a viabilização do Open Banking,
é fundamental a atuação regulatória para fomentar e coordenar essa evolução, inclusive para
regulamentar a atuação de hospitais, laboratórios e pacientes de modo a reduzir a duplicidade de
exames nos casos indevidos.
Outra sugestão relevante para o sistema seria a criação de tabelas de custo e preço por
procedimento em cada hospital da rede pública e privada, permitindo ao setor público contratar
serviços na rede privada onde houver benefício em termos de custo-efetividade. Isso também
viabilizaria uma atualização mais frequente da tabela de remuneração do SUS, que ao nosso ver
deveria ser anual e conforme custos efetivos.
Exemplos de desfechos a serem publicados são: taxas de sucesso de cirurgias, taxa de infecção
hospitalar, taxas de erros laboratoriais, entre muitos outros. Essa medida direciona a demanda para
os mais efetivos e estimula todo o setor a melhorar seus índices de desempenho.
Este trabalho pode ser iniciado nos grandes centros que se encarregariam de polinizar a metodologia
para outros hospitais conforme cronograma definido por uma Comissão Federal de Medicina
Baseada em Valor.
Ensinar sobre o uso correto do sistema de saúde, também é crucial. Quais são as portas de entrada, o
que caracteriza uma urgência, e a relevância da prevenção. Da mesma forma, definir o que é
considerado mau uso e fraude e quais as repercussões para os usuários do sistema também é
relevante.
Deve haver também uma política abrangente social para atender aos idosos, população que cresce
rapidamente no Brasil, e que é muito impactada pela falta de acesso, falta de profissionais
especializados e falta de uma cultura voltada para as necessidades dessa população.
Em muitas situações, um evento em saúde O Estado, que deve continuar a ter papel
pode incluir também desafios de relevante na comunicação do tema, pode
comunicação e relacionamento entre investir em campanhas adicionais para
profissionais de saúde e pacientes. Uma recuperar a cobertura vacinal, fundamental
comunicação ineficaz tende a resultar em para a erradicação de doenças, e de outros
erros, má qualidade e riscos para a temas relacionados à saúde e acesso à rede
segurança do paciente. Pacientes com baixo do SUS. No Brasil, consultando as
nível de alfabetização em saúde relatam estatísticas disponíveis para a cobertura
que profissionais de saúde falam rápido, vacinal desde 1998, que era de 38,2%,
com uso de termos incompreensíveis e não atingiu pico em 2015 com 95% de cobertura
se certificam que o seu estado de saúde foi e em 2022 foi de apenas 68%.
compreendido. Em certas situações, a
alfabetização em saúde é também mais do
que transmitir informações e marcar
consultas.
Da mesma forma, os aplicativos podem nos dar incentivos para desenvolvermos hábitos saudáveis
como beber mais água, fazer exercícios e ter atividades de lazer. Os incentivos podem ser simples
como alarmes, ou mais estruturados como sistemas de pontos ou benefícios.
- O programa Previne Brasil, lançado em 2019 pelo governo federal, que modificou o
financiamento da APS para os municípios e o Distrito Federal. Esse programa leva em conta o
número de pessoas cadastradas nas equipes de saúde e os resultados alcançados em um
grupo de indicadores. O objetivo é ampliar os repasses e incentivar a qualidade dos serviços.
No entanto, esse programa também tem sido alvo de críticas, pois pode limitar a
universalidade, aumentar as distorções no financiamento.
- O modelo de vigilância da saúde, que propõe uma integração entre as ações de promoção,
prevenção e assistência à saúde, buscando superar a fragmentação do modelo centrado na
doença. Esse modelo exige o estabelecimento de novas estratégias que recuperem o
paradigma da saúde centrado na qualidade de vida e desenvolvimento global das
comunidades com participação dos cidadãos.
O sistema de saúde brasileiro, não importa Nesse sentido novos modelos de reembolso
qual modelo de financiamento estamos com maior foco em qualidade e centrados
falando, trabalha principalmente sob um no paciente vem sendo estudados. Um dos
regime de reembolso chamado pagamento mais famosos, descrito por Michael Porter,
por serviço (do inglês fee-for-service). é o Value-Based Heath Care (VBHC),
Mesmo os modelos que recebem por também conhecido como fee-for-value. O
contrato baseiam o valor do contrato no VBHC sugere que os reembolsos sejam
volume de atendimentos. Nesse sistema de feitos por ciclo de cuidado ou vidas (no caso
reembolso, o que faz o prestador do serviço de atenção primária, por exemplo) ou por
ter mais lucro é gerar volume. Nessa busca pacotes de serviços (“bundles”). Os bundles
por aumentar os volumes de atendimentos, devem incluir no seu custeio não apenas o
de exames e de procedimentos é que o preço do procedimento, mas o preço de
problema se inicia. Mais consultas, exames uma eventual complicação do
e procedimentos do que realmente seriam procedimento ou de uma reinternação.
necessários são indicados gerando uma Esse modelo traz responsabilidade para o
distorção no sistema. Para favorecer a prestador. Responsabilidade de conhecer
quantidade, se diminui a qualidade e se seus custos e de trabalhar com qualidade
perde o foco no paciente. para evitar desfechos ruins. É exatamente o
oposto do fee-for-service que acaba
Recentemente, várias operadoras de saúde
beneficiando financeiramente o hospital
decidiram verticalizar-se. A verticalização
que tem uma reinternação por exemplo. O
impõe mais controle sobre os prestadores
VBHC também advoga que os desfechos
através da imposição de regras
que verdadeiramente importam para o
delimitadoras como por exemplo número
paciente sejam padronizados,
máximo de exames que pode ser solicitado
monitorizados e publicados incentivando a
por um profissional em um plantão, ou
criação de ambientes que propiciem
número máximo de internação por turnos.
benchmarking para melhorias sistemáticas
Do ponto de vista de controle de custos
em saúde.
funciona, mas novamente se diminui a
qualidade e se perde o foco no paciente.
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43. O que é ESG, a sigla que virou sinônimo de subfinanciamento%20cr%C3%B4nico%2C%20estudo,m
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70. Conheça novas regras para financiamento da brasil/.
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Elenise Colletti
Diretora de Market Access & Public Affairs na IPSEN. Advogada, pós-
graduada em Direito Comercial. Gestão Estratégica e MBA em Saúde pelo
INSPER. Experiência nas áreas jurídica, compliance, comercial, tecnologia
em saúde, advocacy, e políticas públicas.
Página 40
Colaboradores
Renata Vilenky
Conselheira em Estratégia e Inovação, Membro da Academia Europeia da
Alta Gestão, Coautora de livros nos temas de Inovação, Estratégia e Liderança
e Saúde; Mentora de startups, executivos e jovens vulneráveis com carreira
desenvolvida dentro e fora do Brasil. Formada em Tecnologia e Economia
com especialização em IA e Robótica.
Ana Meneguetti
Consultora de gestão e auditoria Médica Intensivista Pediátrica e Neonatal
Diretora Técnica do Hospital Maternidade Interlagos
Andrea Bottoni
Título de Especialista em Medicina Preventiva e Social, Certificado de Área
de Atuação em Administração em Saúde MBA Executivo em Gestão de
Saúde pelo INSPER, Doutor em Ciências pela UNIFESP, Diretor da Funzionali
e Docente na UMC
Página 41
Colaboradores
Dani Glikmanas
MBA em Finanças pelo INSPER, Mentor da disciplina REP do INSPER,
Membro deo INSPER Angels, Diretor do Shopping Center 3, Conselheiro da
Waterlog Technologies e IBRACEM Complaince, seed investor das startups Já
Vendeu e Local.e.
Miriam Ikeda
Enfermeira e educadora pela USP, especializações em Gestão Hospitalar URP,
Saúde Pública pela USP e Administração (PROAHSA) e MBA e Gestão de
Saúde (INSPER). Expertises: gestão hospitalar, parcerias público-privadas,
desenvolvimento de pessoas, gestão de pacientes crônicos e geriátricos,
processos de acreditação e consultoria. Diretora executiva da Associação
Frente Cuidadosa.
Tiago Veiga
Formado em Administração pela Abilene Christian University no Texas, EUA e
MBA Executivo no INSPER atua a 10 anos em posições de lideranças na área
da saúde a nível nacional e regional (Latam) pela Philips e Dentsply Sirona.
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