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19/08/2019

Textura Botrioidal
Piromorfita

Sistemas Hidrotermais e
Metalogênese
GSA 0407

Caetano Juliani
(cjuliani@usp.br)

Lena Virgínia Soares Monteiro


(lena.monteiro@usp.br)

Departamento de Geologia Sedimentar e Ambiental


2019

http://rochasmineraisgemasfosseis.blogspot.com.br/2014/

http://www.calibremining.com/s/QwikReport.asp?IsPopup=Y&printVersion=now&XB06=655437

https://www.sec.gov/Archives/edgar/data/701818/000118811208003038/ex99-1.htm

ALTERAÇÃO PROPILÍTICA
-O termo propilite de Von Richtofen foi adotado por Becker (1882, em Meyer
& Hemley, 1967) para designar os andesitos alterados de Comstock Lode,
Nevada, USA.
- A alteração propilítica propriamente dita caracteriza-se pela adição de H2O,
CO2 e, localmente S, havendo um metassomatismo de H+ e remoção pouco
intensa de cátions metálicos. A adição de H2O provoca a hidratação dos
alumino-silicatos e os minerais típicos destas zonas de alteração são
epidoto, clorita, carbonatos, albita, feldspato potássico e pirita, podendo,
localmente, ser comum a presença de sericita, óxidos de Fe, montmorillonita
e zeólita (Meyer & Hemley, 1967).
- Albitização intensa, cloritização e carbonatização das rochas encaixantes
são considerados separadamente. O termo de alteração propilítica aplica-se
para alterações onde o metassomatismo de H+ não é intenso (Meyer &
Hemley, 1967).

- Minerais diagnósticos: Clorita-albita-epidoto/clinozoisita


- Minerais associados: Sericita-sulfetos-(actinolita)-(hematita)-(magnetita)-
(quartzo)
- Vênulas: Pirita, epidoto, carbonatos, clorita

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Upper photo: Dacite affected by pervase propylitization, followed by silicification and later fissural
propylitization
Lower photo: Sericitized and propylitized dacite tuff. Both rocks compose interbededed flows in lower
rhyolitic post-caldera unit.

Granodiorito Fofoquinha e
Granito Palito with
propyllitic alteration–
(Palito Au-Cu porphyry)

Fofoquinha

Propylitic alteration paragenesis in rhyodacitic porphyry stocks, HS Tapajós. Palito Fofoquinha

ALTERAÇÃO CLORÍTICA
- A predominância de clorita em zonas de alteração hidrotermal deve-
se à grandes adições de Mg e/ou de Fe nestas zonas.

- Presente na partes mais superficiais dos sistemas do tipo pórfiro,


sobre a zona propilítica e ao redor de sistemas epitermais.

- A clorita pode estar presente sozinha, ou acompanhada de quartzo,


sericita ou de turmalina, em assembléias minerais simples, sendo
que, em geral, está associada pelo menos com pequenas
quantidades dos outros minerais típicos das zonas de alteração
propilítica.

- Paragonita, cloritóide, talco, septeclorita e anfibólios podem


também estar presentes, assim como anidrita.

- Os sulfetos comumente encontrados são pirita e pirrotita, em


concentrações desde abundantes até escassas.

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Chl

Chl 1

Cb

Chl 2

Orogenic Gold

Orogenic Gold

ALTERAÇÃO HIDROTERMAL EM DEPÓSITOS


DO TIPO VMS
ALTERAÇÃO SERICITO-CLORÍTICA
(ou SCC-Sericita-Argila-Clorita)

- Ocorre na parte superior dos pórfiros, em especial no


pórfiros ricos em ouro.
- É formado pelo colapso da pluma hidrotermal
- Minerais diagnósticos: Sericita/illita-clorita-hematita-
(martita)-(especularita)
- Minerais associados: Carbonatos-epidoto-esmectitas-
sulfetos
- Vênulas: Clorita-(sulfetos)-(sericita)

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Alteração hidrotermal em sistemas de Cu-Mo pórfiro Colapso da pluma hidrotermal em sistemas de Cu-Mo pórfiro

Sillitoe (2010)

Sillitoe (2010)
ALTERAÇÃO SERICÍTICA
- Este tipo de alteração é por vezes chamada de alteração filítica pela
classificação utilizada por Burnham (1962).
- Esta classificação gerou muita confusão no uso do termo filítico pois na sua
definição é incluída a biotita, que quando presente, encontra-se associada a
zonas de alteração potássica e, sericita, a zonas de alteração sericítica,
conforme classificação de Meyer & Hemley (1967).
- Assim, o termo alteração sericítica é mais apropriado já que a assembléia
típica que representa estas zonas de alteração é quartzo-sericita-pirita (QSP).
- Nesta assembléia o termo sericita refere-se a micas brancas di-octaédricas de
granulação fina, podendo ser muscovita, paragonita, phengita, fuchsita ou
roscoelita.
- O termo pirita está essencialmente representado por pirita e, secundariamente,
por calcopirita e molibdenita.
- Os sulfetos podem representar até 20% do volume da rocha.
- Outras fases minerais que geralmente estão presentes nestas zonas de
alteração são feldspato potássico, caolinita, calcita, biotita, rutilo, anidrita,
apatita, hidromuscovita e illita (Hemley & Jones, 1964; Meyer & Hemley, 1967;
Kouzmanov_Pokrovski(2012) SEG Pirajno, 1992).

A alteração filítica, definida por Burnham (1962), inclui


Esquema da
uma zona externa com sericita, quartzo (ou silica de alteração sericítica,
modo geral) e sulfetos e uma zona interna com biotita representada pela
como mineral hidrotermal predominante. assembléia Quartzo-
Sericita-Pirita (QSP).

Muito embora o uso do termo alteração fílica ainda seja Setas descendentes
indicam elementos
comum, Meyer & Hemley (1967) consideram que o termo
adicionados e setas
não é adequado porque a biotita representa uma fase da ascendentes
alteração potássica. elementos lixiviados.
O Alumínio
Além do mais o termo fílica lembra o filito das rochas essencialmente é um
metamórficas. elemento imóvel.

Assim, Meyer & Hemley (1967) propoem que deveria ser (segundo MacKenzie, 1983, em
Pirajno, 1992).
usado o nome alteração sericítica, ou QSP, para este tipo
de alteração hidrotermal, cuja associação de minerais é
mais compatível com o termo “sericítico”.

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Alteração sericítica e silicificação em riolito - Xingú

Palito Au-Cu Porphyry - Sericitic alteration

Sericitização

12
Albita
Ab
10
Mc

Ab
Mc
log( aNa+/a H+)

8 Ab
Kln
Ab
Ab Gib
6 Ha l
Microclínio
Muscovita

Gib Ms

4
Ha l Ms
Ha l Ms
Kln Ms

2 Caolinita
Gib Mc
Kln Mc
Ms Mc
0
-2 0 2 4 6 8 10
Ab - albita
Gi b - gibbsita
Kl n - caol inita
Mc - microclínio
log(aK+/aH+)
Ms - muscovita

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ALTERAÇÃO ADULÁRIA-SERICÍTICA
- Típica de sistemas epitermais low-sulfidation em rochas vulcânicas e/ou
vulcanoclásticas. Fissural em pórfiros.
- Minerais diagnósticos: Sericita/illita+adulária
- Minerais associados: Quartzo, albita, clorita, pirita, illita-esmectita
intereestratificada, esmectita, calcita, hematita, ouro nativo, electrum e
(epidoto).
- Vênulas: Sericita, quartzo, adulária, calcedônia, hematita, calcita (geralmente
placóide e substituída por quartzo ou calcedônia)

Plumper & Putnis (2009) Journal of Petrology

Alteração hidrotermal em sistemas de Cu-Mo pórfiro


Sillitoe (2010)

Rhyolites strongly affected by sericitic alteration and silicification

Platy calcite replaced by chalcedony

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ALTERAÇÃO ARGÍLICA
- Caracterizam-se pela atuação de um intenso metassomatismo de H+
(lixiviamento ácido) num intervalo de temperaturas entre 100 e 300 oC onde argilo-
minerais são formados principalmente pela substituição do plagioclásio e de
silicatos máficos, essencialmente hornblenda e biotita.
- Internamente, zonas de alteração argílica gradam para zonas de alteração
sericítica e, externamente, para zonas de alteração propilítica.
- No entanto, a lixiviação de cátions dos alumino-silicatos pode favorecer um
enriquecimento em sílica e, portanto, estas zonas podem também gradar para
zonas silicificadas como exemplificado na seguinte reação, na qual são
removidos elementos relativamente imóveis.

0,5 Al2Si2O5(OH)4 + 3 H+ = SiO2 + 2,5 H2O + Al3+


caolinita quartzo

- A sílica, produto da hidrólise de silicatos nas zonas argílicas, não se cristaliza


no local da alteração. Se em um dado depósito o processo de alteração argílica e
sericítica são contemporâneos, pode ocorrer difusão de sílica em direção ao
conduto, sendo que, pelo menos uma parte dela se fixa como quartzo na zona de
alteração sericítica.

- Alteração argílica intermediária caracterizam-se pela presença


de montmorillonita, illita, argilas do grupo da caolinita (caolinita,
dickita, halloisita, allofana) e pouca clorita e sericita. K, Ca, Mg e Na
podem não ser completamente lixiviados e o feldspato potássico pode
permanecer inalterado. Localmente pode haver abundância de biotita e
de clorita (Meyer & Hemley, 1967).

- Alteração argílica avançada são dickita, caolinita, pirofilita,


diásporo, (barita) e (alunita), podendo também estarem presentes
sulfetos (covellita, digenita e enargita), topázio, turmalina e uma
variedade de argilas amorfas. Em sistemas acima de 300 oC a
lixiviação de cátions pode produzir assembléias com pirofilita,
andalusita, quartzo, topázio e pirita.

- Alteração argílica avançada com alunita ocorre quando o


protólito é constituído por uma rocha rica em Al e no fluido há
abundância de íons de sulfato, a alunita pode predominar. O grupo dos
minerais de alunita inclui também natroalunita (K é substituído pelo
Na) e jarosita (Al é substituído pelo Fe) e podem estar presentes
caolinita, sericita, pirita, barita, hematita, calcedônia e opala.

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Hydrothermalized rhyolitic volcanic breccia (Iriri area)

Pyrophyllite and illite Diaspore, pyrophyllite and illite

Hikov (2013) Geol Balcanica

Alunite
Advanced
argillic
alteration

Juliani et al. (2005)


Paleoproterozoic high-
sulfidation mineralization
in the Tapajós Gold
Province, Amazonian
Craton, Brazil: Geology,
mineralogy, alunite argon
age and stable isotope
constraints. Chemical
Geology, 215: 95–125

Microscopic textures of coarse-grained alunite branchings partially replaced by fine-grained


alunite (crossed polarisers, photo width = 3.5 mm)

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Swayze et al. (2014) Mapping Advanced Argillic Alteration at Cuprite, Nevada, Using
Imaging Spectroscopy. Economic Geology
Hikov (2013) Geol Balcanica_Geochemistry hydrothermally altered rocks Asarel porphyry copper deposit Central
Srednogorie

SILICIFICAÇÃO
- Corresponde à substituição dos minerais pré-existentes por quartzo ou
sílica amorfa.

- Nos sistemas epitermais a silificação é formada por lixiviação ácida intensa


e introdução de sílica livre no sistema.

- Em sistema de caldeiras vulcânicas, a silicificação ocorre freqüentemente


em domos vulcânicos, nas brechas e nos tufos.

- As rochas afetadas por este processo têm muitas vezes toda sua
assembléia mineral e texturas obliteradas por quartzo microcristalino,
podendo também conter hematita ± pirofilita ± alunita ± sulfetos e relíquias
de feldspatos.

- A porção silicificada é nomeada silica cap quando situado no topo do domo


ou dos edifícios vulcânicos e de silica maciça, quando nos condutos no
núcleo das mesmas estruturas.

-O silica cap, tipicamente apresenta cavidades de dissolução, seja de


minerais, seja de fragmentos de rochas, quando recebe a denominação de
vuggy silica.
Kouzmanov_Pokrovski(2012) SEG

Vuggy ou vug silica (silica cap)

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Mina III – Crixás (GO) – Orogenic lode – Greenstone belt

Tosdal et al. (2009) Elements5: 289-295.

pH

ARGÍLICA SUB-
PROPILÍTICA
epizonal
temperatura

mesozonal

ARGÍLICA PROPILÍTICA
AVANÇADA

Alunita SERICÍTICA
Bi Anf
hipozonal

POTÁSSICA Kf Cb
Anf Cpx
SKARN Cpx Gr

Sílica alunita Al-K caolinita I-K illita clorita Ca-Si

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CARBONATIZAÇÃO
- Sericita, clorita e carbonatos são os minerais mais comuns
produzidos por alteração hidrotermal, onde Mg, Fe, Ca e Mn são os
principais metais fixados nos carbonatos.

- O significado químico do termo alteração carbonática pode variar


muito. A dolomitização de carbonatos envolve um intenso
metassomatismo de Mg, que atua através do processo de intercâmbio
de base.

- Geralmente está associado a zonas de alteração propilítica de rochas


aluminosas. No entanto a carbonatização de rochas silcáticas está
geralmente associado à introdução metassomática de CO32-, que pode
se dar em uma ampla gama de ambientes geológicos.

- Inclui calcificação, dolomitização, Fe-dolomitização, Fe-calcificação,


ankeritização, sideritização, Mn-calcificação, rodocrositização.
Byrne et al. (2017)

Orogenic Gold Lode (A) Boudinaged ankerite vein


with late quartz veins cutting
the Paymaster porphyry, Dome
Mine.

(B) Boudinaged ankerite veins


with syndeformation late
extensional quartz veins,
Dome Mine.

(C) Massive ankerite Kurst vein


cut by late gold-bearing
extensional quartz vein, Dome
Mine area.

(D) Ankerite vein clast within


Timiskaming conglomerate,
Dome Mine (from Dubé et al.,
2003).

(E) Close-up of photo D (from


Dubé et al., 2003).

(F) Deformed quartz vein


hosted by folded Timiskaming
argillites, Dome Mine.

Fine-grained chloritized albitite dyke on the 4175 foot level of the McIntyre Mine, intruding sericitized
Pearl Lake porphyry. Both the albitite dyke and the altered porphyry are cut by quartz-ankerite-albite
veins (from Brisbin, 1997; photograph by Nadia Melnik-Proud, caption after Melnik-Proud, 1992;
photo obtained by B. Dubé from D. Brisbin).

(A) Laminated fault-fill


veins, Pamour Mine,
Timmins.

(B) Closed up, laminated


fault-fill veins showing
iron-carbonatized wall-
rock clasts.

(C) Boudinaged fault-fill


vein, section view, Dome
Mine.

(D) Arrays of extensional


quartz veins, Pamour
Mine.

(E) Extensional quartz-


tourmaline “flat vein”
showing multiple stages
of mineral growth
perpendicular to the vein
walls, Sigma Mine (from
Poulsen et al., 2000).

(F) Tourmaline-quartz
vein, Clearwater deposit,
James Bay area.

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Fuchsita + carbonato + quartzo + ouro

EPIDOTIZAÇÃO
- Ocorre em diversos tipos de sistemas hidrotermais, em especial em
rochas félsicas.

- É definida pela forte cristalização de epidoto/clinozoisita/zoisita


principalmente no estilo fissural.

- Neste processo o plagioclásio é albitizado e a molécula de anortita


liberada possibilita a cristalização dos minerais do grupo do epidoto,
que comumente substituem feldspatos, biotita, anfibólio, allanita, etc.
Eventualmente podem ocorrer piemonita (Mn-epidoto)

- Ocorrem associados sericita, clorita, quartzo, titanita, albita,


prehnita pumpellyita e tumalina. Carbonatos quase sempre ocorrem
associados, mas são formados antes ou após a principal fase de
epidotização.

Ca2(Al,Fe)Al2O(SiO4)(Si2O7)(OH)

HEMATITIZAÇÃO
Jasperites (photographs of polished
specimens):

A, B — jasperite layer (red) with relic


hyaloclasts and gradual contact to
underlying hyaloclastite (dark green),
samples T-2581-216.4 and T-03-9, Talgan
deposit;

C — load cast on the suface of brecciform


jasperite layer covered by dacitic breccia,
sample St-10, 2 km W of Uzelga VMS
deposit (Stabiyak area);

D — clastic limestone (white) partly


replaced by hematite (red) and cemented
by chlorite, sample St-9, 2 km W of Uzelga
deposit (Stabiyak area);

E — “mature” jasperite with relic


carbonate (white) and late pyrite
inclusions (yellow), sample T-5156-178.9,
Talgan deposit;

F — silicified jasperite with pyrite (yellow)


and quartz (white) veins, sample T-08-4,
Talgan deposit. Scale bar is 1 cm.
Maslennikov et al. (2012)

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HEMATITIZAÇÃO
Replacement microtextures in jasperites:

A — early oxidation stage of chlorite-rich


hyaloclasts (black) replacement by fine hematite
SULFETIZAÇÃO
and quartz aggregate (red), sample T-2581-216.4,
Talgan deposit;
B — moderate stage of chlorite-rich hyaloclasts
(black) oxidation, sample 2010–3, Sibai deposit;
C — rounded relic hyaloclasts in microbrecciform
jasperite, sample 2010–3, Sibai deposit;
D — complete fine quartz–hematite
pseudomorphs formed after hyaloclasts (red) in
quartz- and crystalline hematite-rich (gray) matrix,
sample T-2581-215.5, Talgan deposit;
E — leucoxene (blue) in contact of chlorite-rich
core of hyaloclast (dark) and pseudomorphous
quartz hematite rim (red), sample T-03-9, Talgan Mina III – Crixás (GO)
deposit;
F — pseudoglobular microtexture of fine quartz–
hematite aggregates formed after hyaloclast (red)
in silicified matrix (gray) with disseminated
crystalline hematite (gray), sample T-5176-178.9,
Talgan deposit;
G — zoned microtextures of pseudoglobules
(detail of microphoto “F”);
H — platy crystalline hematite pseudomorphs
after recrystallization of fine silica hematite
aggregate (red) sample 5073–108, Talgan deposit.
Dark field reflected light.

Maslennikov et al. (2012)

VERTICAL VARIATION IN Pb, Zn? Vertical Metal


IOCG SYSTEM Variation in IOCG
ALTERATION PATTERNS Ag, Co, Systems
5 km 5 km U, S

1 km 1 km
Cu, S,
Hydrolytic alteration Au, U Hydrolytic alteration

Potassic alteration Potassic alteration


Fe
Sodic alteration Sodic alteration

IOCG deposit IOCG deposit


Mgt-apatite deposit Fe Mgt-apatite deposit

Kreiner & Barton (2017) Ore


Geology Review

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TURMALINIZAÇÃO

Cassiterite-tourmaline veins in Littlejohns china clay pit

ALTERAÇÃO DO TIPO GREISEN


- Um aumento na quantidade de topázio, turmalina, quartzo e zunyita
(Al13Si5O20(OH,F)18Cl) marcam a transição para uma alteração do tipo
greisen. Neste tipo a assembléia típica é formada por quartzo-muscovita,
podendo também estarem presentes quantidades variáveis de topázio,
turmalina, fluorita, zunyita, óxidos (cassiterita, hematita), wolframita,
scheelita, sufetos de Fe, Cu, Mo, Bi e sulfossais de Cu-Bi-Pb (Pirajno, 1992).

- Geralmente a alteração do tipo greisen é precedida por albitização


(metassomatismo de Na), processo durante o qual são liberados íons de H+,
os quais encarregam-se, posteriormente, de propiciar a formação da
assembléia quartzo-muscovita (MacKenzie, 1983, em Pirajno, 1992).

- Um progressivo metassomatismo de F e/ou de B pode-se dar após a


formação de greisens quartzo-muscovíticos. Quando o metassomatismo de
B é muito intenso formam-se rochas constituídas quase que essencialmente
por quartzo + turmalina.

DESCARBONATIZAÇÃO E BLEACHING

Zunyita

Webmineral.com / Economic Geology

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Zebra Dolomites em Depósitos de Pb-Zn


do tipo MVT

ALUNITIZAÇÃO
- Substituição de feldspatos de rochas vulcânicas por alunita/natroalunita, quartzo CAOLINITIZAÇÃO
e/ou opala, devido a ácidos com enxofre oxidado. - Substituição de aluminossilicatos, principalmente de feldspatos, por caolim.
- Ocorre típicamente de rochas vulcânicas ácidas e intermediárias cálcio-alcalinas. É comum em riolitos, andesitos, granitos, etc.
- Pode ter associado barita, anidrita, hematita e sulfetos.

BASTITIZAÇÃO ILLITIZAÇÃO
- Substituição de aluminossilicatos, principalmente de feldspatos, por illita.
- Bastita é um pseudomorfo de enstatite por minerais do grupo da serpentina - É comum em riolitos, andesitos, granitos, etc.
- O processo é a substituição de silicatos ferro-magnesianos (piroxênios, anfibólios, - Outros tipos de argila pode predominar (dickita, esmectitas, etc).
flogopita, etc) por serpentina.
- A substituição de olivinas não são é incluída neste processo.
- Os piroxênios são os minerais mais sensíveis a esse tipo de transformação. KELIFITIZAÇÃO
- Pseudomorfos de granada formados por uma mistura de piroxênios, minerais do
grupo dos espinélios e por vezes anfibólios, geralmente devido à descompressão,
BAUERITIZAÇÃO que forma bordas kelifíticas nos cristais de granada.
- Lixiviação de ferro e magnésio de micas máficas, que perdem a cor e o - Este processo é típico de piropo de peridotitos.
pleocroísmo e se tornam semelhantes a micas brancas, como a muscovita.

FENITIZAÇÃO PINITIZAÇÃO
- Substituição de cordierita, nefelina, topázio, andalusita e feldspato por uma mistura
- Metasomatismo alcalino causado por influxo de sódio durante a intrusão de rochas de biotita, muscovita, clorita e pirofilita. Pode resultar em pseudomorfos dos
alcalinas e carbonatitos. minerais pre-existentes ou substituição das bordas e ao longo de clivagens.
- Tem como associação mineral típica com albita, piroxênio alcalino (aegirina),
anfibólio alcalino (arfvedsonita) e mais raramente nefelina.

ESCAPOLITIZAÇÃO
- Processo metassomático geralmente devido a fluidos ricos em NaCl, que resultam ESPILITIZAÇÃO
na formação de marialita (Na4Al3Si9O24Cl). Típica das partes distais e profundas dos - Alteração de basaltos de fundo oceânico devido à intereação com a água marinha,
sistemas IOCG. resultando na albitização do plagioclásio e substituição dos minerais máficos por
- Outros membros do grupo da escapolita são a algerita (Ca4Al6Si6O24CO3), meionita epidoto e clorita.
(Ca4Al6Si6O24CO3) e silvialita ((Ca,Na)4(Al6Si6O24)(SO4,CO3))
- A escapolita substitui preferencialmente o plagioclásio. TALCIFICAÇÃO OU ESTEATITIZAÇÃO
- Comumente tem associado magnetita, fluorita, biotita, albita, piroxênios, anfibólios
- Processo metassomáticos que resulta na substituição de minerais magnesiandos
e titanita.
por talco, com introdução de sílica.

SAUSSURITIZAÇÃO URALITIZAÇÃO
- Substituição parcial de plagioclásios intermediários a básicos por uma mistura de
- Substituição de hornblenda formada pela hidratação de piroxênios por
finos cristais de clinosoizita, zoisita, epidoto, sericita, calcita, quartzo, albita e
tremolita/actinolita fibrosa e rochas básicas e sienitos.
escapolita.

SERPENTINIZAÇÃO ZEOLITIZAÇÃO
- Substituição de feldspatos de rochas vulcânicas por minerais do grupo das
- Substituição principalmente da olivina e subordinadamente de piroxênios e zeólitas. A zeolitização a baixa temperatura de vidro vulcânico dá origem a natrolita,
anfibólios magnesianos por minerais do grupo da serpentina (antigorita, lizardita, chabasita, heulandita, phillipsita e estilbita.
crisotila) e brucita, magnetita e talco em rochas ultramáficas e máficas.

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FIM

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