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d) Óxidos de titânio
a) Rochas
As rochas são classificadas quanto à origem em: rochas ígneas, sedimentares ou
metamórficas.
As rochas ígneas, também designadas como magmáticas, constituem aproxima-
damente 80% do volume da litosfera e resultam da solidificação do magma, proveniente
do interior da Terra. Ocorrem dois tipos principais de rochas ígneas: (i) extrusivas ou
vulcânicas, originadas pelo extravasamento do magma à superfície da crosta terrestre,
como por exemplo o basalto e o riolito; (ii) intrusivas ou plutônicas, produzidas pela
cristalização de magmas que não atingiram a superfície da crosta terrestre, como por
exemplo o granito e o gabro.
O resfriamento do magma mais rápido em superfície comparativamente ao que
ocorre em subsuperfície diferencia as rochas ígneas quanto a textura. Assim, rochas
ígneas extrusivas apresentam cristais pequenos não visíveis a olho nu (textura afanítica),
enquanto rochas ígneas intrusivas constituem minerais grandes (textura fanerítica),
favorecidos pelo lento resfriamento do magma.
As rochas ígneas podem ser classificadas conforme o teor de silício em: (i) ácidas
(> 65% SiO2 ); (ii) intermediárias ou neutras (55 a 65% SiO 2); iii) básicas (35 a 55%
SiO2); e (iv) ultrabásicas (< 35% SiO 2 ). Em rochas ígneas com baixo teor de silício são,
geralmente, abundantes minerais escuros contendo ferro e magnésio, como olivinas,
piroxênios e anfibólios; essas rochas são denominadas máficas. Em rochas ígneas com
mais de 60% de silício em peso, ocorre quartzo associado com feldspatos alcalinos, com
pequena quantidade de minerais ferro-magnesianos; essas rochas tem coloração clara e
são denominadas félsicas.
As rochas sedimentares constituem apenas 5% do volume da litosfera, mas
recobrem 75% da sua superfície. São formadas pela deposição de sedimentos resultantes
da decomposição, desagregação e retrabalhamento de rochas existentes e de várias
origens (ígneas, metamórficas e sedimentares). Devido as variações físicas ou químicas
durante o transporte e a deposição do material, os sedimentos tendem a adquirir uma
estrutura estratificada ou em camadas. Conforme o processo de formação, as rochas
sedimentares são classificadas em: (i) clásticas, quando resultam da deposição mecânica
de sedimentos; ou (ii) química-orgânicas, quando são provenientes da precipitação de
soluções inorgânicas. As rochas sedimentares clásticas são classificadas conforme o
tamanho das partículas, com uma divisão subsequente baseada na composição. As rochas
sedimentares química-orgânicas são classificadas conforme sua composição, com
subdivisões baseadas na textura.
Impresso por João Lucas Freitas, CPF 117.644.554-52 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais
e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 05/04/2021 22:54:44
b) A CTC da caulinita
c) O intemperismo químico
Intemperismo é um conjunto de processos físicos, químicos e biológicos que
levam a alteração física e química das rochas expostas às condições do ambiente.
A ação física do intemperismo (variações de temperatura, água, vento, etc.)
conduz a desagregação das rochas mantendo inalterada a sua composição mineralógica.
O intemperismo químico compreende fenômenos que alteram a composição
mineralógica das rochas e que resultam na formação de novos compostos e minerais. Os
principais agentes do intemperismo químico são o oxigênio, a água, o gás carbônico e
ácidos orgânicos provenientes da decomposição de organismos vivos; estes fatores atuam
isoladamente ou em conjunto.
A ação destes agentes pode ocorrer por solubilização simples de compostos, por
reações de hidrólise, hidratação, oxidação, redução ou carbonatação. Nos processos de
intemperismo é comum a perda de silício e cátions básicos como cálcio, magnésio, sódio,
potássio. Elementos como ferro, alumínio, manganês, titânio, tendem a concentrar-se no
solo. O quartzo pela sua grande resistência ao intemperismo é comum em solos, sendo
o mineral predominante em solos arenosos.
Um exemplo de intemperismo químico pode ser ilustrado com a intemperização
da anortita (feldspato cálcico) à caulinita (argilomineral 1:1):
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Esta reação ilustra a ação da água e do gás carbônico que atuam sobre o mineral primário
anortita, intemperizando-o para formar o mineral secundário caulinita com dissolução de
Ca2+ que passa para a solução do solo.
M1,1 (Si +45,7 Al+32,3 ) (Al+3 0,5 Mg2+ 4,8 Fe3+0,7)O20 (OH) 4
Assim, se em 779,50 gramas tem-se 1,1 mol de carga em 1.000,0 gramas, ter-se-á X.
Efetuando-se, tem-se que X = 1,41 mol de carga por quilograma de vermiculita, (1.410
milimol de carga por quilograma), que se expressa, como 141,1 cmolc kg-1. Assim, a CTC
desse mineral será de 141,1 cmolc kg -1.
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QUESTÕES
Capítulo 3
COMPOSIÇÃO DA FASE
SÓLIDA ORGÂNICA DO SOLO
INTRODUÇÃO