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Alunas/os: Gerlayne Luana Araujo Nunes; Maria Clara Gomes Batista.

Turma: 03 – Sociologia Rural.

TÍTULO

Desde a colonização do Brasil, o Estado (independente de referir-se à Coroa


Portuguesa ou aos primeiros príncipes regentes) sempre explorou a mão de obra escrava
e sempre foi pressionado pela classe burguesa latifundiária (proprietários que
acumulavam grande quantidade de terras improdutivas) para fragilizar leis e
regulamentações que pudessem favorecer a exploração de terras e produção que gerasse
lucro.
Desse modo, a medida em que os anos passavam e a interiorização do Brasil se
intensificava, cada vez mais crescia a busca pela posse e acumulação das propriedades
de terra por grandes empresários, que futuramente receberiam incentivos do próprio
Governo para alavancar o Agronegócio no Brasil e torna-lo uma potência agrícola
mundial. Além de incentivos, a fragilização de leis, fiscalização e normas se tornou
mais evidente, uma vez que os próprios empresários estão inseridos no Poder
Legislativo.
Logo, o Agronegócio gerou conflitos no campo diretamente com a Agricultura
Familiar que tem suas demandas negligenciadas, por não atender a produção em larga
escala que visa o lucro. Nesse sentido, há um desgaste da população camponesa que
precisa de suas terras para sobreviver, mas que são prejudicadas pelo o uso de
agrotóxicos e outros meios prejudiciais ao ambiente, além de não permitir que sejam
explorados pela classe patrona.
Além disso, é evidente que a classe empresarial seja dominante no campo e
mantenha uma organização que possa ir além da representação direta no Congresso
Nacional, formando um sistema de beneficiamento completo desde a determinação de
normas, da quantidade de mercadoria a ser produzida e exportada, de preço e
fragilização das inspeções e fiscalizações sanitárias e alimentícias.
Assim, os movimentos camponeses encontram mecanismos como a ocupação de
terras para reivindicar e lutar por Reforma Agrária, e outras questões como o
neoliberalismo e violência no campo. Desse modo, são de extrema importância para
oferecer apoio às famílias camponesas, cursos de formação e técnicas que possam
melhorar seus cultivos.

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