A bipolaridade refere-se ao período da Guerra Fria caracterizado pela existência de duas superpotências dominantes, os EUA e a URSS. Embora tentassem controlar todo o sistema internacional, na prática existiu um sistema flexível com alguns Estados não alinhados a nenhum bloco.
A bipolaridade refere-se ao período da Guerra Fria caracterizado pela existência de duas superpotências dominantes, os EUA e a URSS. Embora tentassem controlar todo o sistema internacional, na prática existiu um sistema flexível com alguns Estados não alinhados a nenhum bloco.
A bipolaridade refere-se ao período da Guerra Fria caracterizado pela existência de duas superpotências dominantes, os EUA e a URSS. Embora tentassem controlar todo o sistema internacional, na prática existiu um sistema flexível com alguns Estados não alinhados a nenhum bloco.
Termo associado ao período da Guerra Fria, marcado pela existência no sistema internacional de duas potências ou polos dominantes – os Estados Unidos da América (EUA) e a União Soviética (URSS). Contrasta com o conceito de multipolaridade ou policentrismo, que traduz a existência no sistema internacional de vários centros de poder dominantes. Durante o período da Guerra Fria, as duas superpotências tentaram controlar todo o sistema internacional aos mais diversos níveis, bem como todos os seus atores (sistema bipolar rígido), procurando que todos os Estados estivessem alinhados, ou seja, que apoiassem uma das superpotências e orientassem a sua postura e decisões políticas pelo bloco onde estivessem inseridos. Todavia, este sistema nunca foi conseguido, existindo apenas um sistema bipolar flexível, dada a existência de alguns Estados não alinhados, ou seja, nem todos os países apoiaram explícita e diretamente uma das superpotências. Foi o que aconteceu durante a Guerra Fria, onde a partir da década de 1960 surge o Movimento dos Não Alinhados (após a Conferência de Bandung, de 1955), países que não queriam estar sob a influência nem dos EUA nem da URSS. Boniface, Pascal. (2010). Dicionário das Relações Internacionais. Lisboa: Plátano Editora. SARAIVA, J. (org.) (2001). Relações Internacionais: dois séculos de História: entre a ordem bipolar e o policentrismo (de 1947 aos nossos dias). Brasília: IBRI.