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Barragens

Tipos de Uso
1. Geração de energia elétrica
2. Disposição de rejeitos minerais
3. Produção de energia nuclear
4. Disposição de resíduos industriais
5. Recursos hídricos (Abastecimento, irrigação e usos diversos)
Caso Mirorós e Jteu 784 – São barragens de água para abastecimento, irrigação e
controle de fluxo)
Jteu 784
Barragem de Terra
Volume 25.000 m3
H=4,8 m
Coroamento = 43 m
Uso para irrigação

Miroros
Barragem terra + enrocamento Construída na década de 80
Volume 159 milhões m3
H= 70 metros da base
Coroamento 300m
Uso para Consumo Humano
Vertedouro em concreto armado
Tomada de água (Captação) 5 m3/s
2 Comportas
Vazão média de 1000 m3/s

Comparação entre as barragens e critérios de prioridades

Parâmetro
Hectômetro cubico

JTEU 784 CRI Alto DPA Alto NPGB Alerta


Mirorós CRI Médio DPA Alto NPGB Atenção

2.1. Resolução CNRH nº 143/2012


As classificações por CRI (art. 4º e Anexo II dessa Resolução) são determinadas de
acordo com os seguintes critérios que podem influenciar na possibilidade de
ocorrência de acidente em uma barragem:
características técnicas (CT),
estado de conservação da barragem (EC) e
plano de segurança da barragem (PS).
Cada critério se decompõe em vários parâmetros e cada parâmetro se divide em
níveis com pesos ponderados. Quanto maior a ponderação de um parâmetro,
mais crítico ele será. A CRI se obtém somando os pesos de todos os parâmetros
para cada critério, e ao final somando os subtotais dos três critérios.

Por outro lado, as classificações por DPA (arts. 5º e 7º, e Anexo II dessa
Resolução) consideram apenas um critério, dividido em quatro parâmetros:
volume total do reservatório,
potencial para a perda de vidas humanas e
impactos ambientais
e socioeconômicos.
Como no caso da CRI, cada parâmetro se divide em níveis, com pesos
ponderados. Novamente, quanto maior a ponderação de um parâmetro, mais crítico
ele será. O DPA se calcula somando os pesos de todos os parâmetros

Diante destas avaliações


abatimento no talude de montante; desalinhamento do meio fio (coroamento);
crescimento de vegetação (taboa) na faixa de 10 metros à jusante da barragem;
canais de aproximação e restituição parcialmente obstruídos pela vegetação; pontos
de desgaste no concreto com aparecimento da ferragem na galeria; acúmulo de água
na bacia de dissipação sistema de drenagem das ombreiras e talude de jusante
danificado estrutura de saída com corrosão Registro de 200 mm da estrutura de saída
danificado e travado canal de aproximação parcialmente obstruído por vegetação
arbustiva e canal de restituição assoreado e obstruído pela vegetação
Assim, creio que os empreendedores devem realizar as manutenções e seguir o seu
plano de revisão periódica, e através dos critérios definidos na legislação se atenda
as condicionantes para que o risco seja revisto e uma nova avaliação possa ser feita,
alterando NPGB (Nível de Perigo Global) e o alerta já serve para que o p´roprio
empreendedor não espere a fiscalização e se antecipe na resolução dos problemas,
dando a atenção que a barragem merece através da contratação de engenheiros
especializados para que as providências sejam cumpridas.
Com base nos critérios vistos aqui, o nível de perigo associado de alerta e atenção já
contem a própria mensagem mas, creio que não apresente risco iminente.

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