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Trabalhos efetuados para remover a estrutura existente de modo a viabilizar os trabalhos de reconstrução
Causas das demolições
o Construções com alguns anos de utilização
Fim da vida útil/economia
Adaptação a novos usos e funções
Reforço estrutural
Deformações a longo prazo
Imposições regulamentares
Anomalias existentes e durabilidade dos materiais
Catástrofes naturais (sismos) ou humanas (explosão)
o Construções recém-construídas
Alteração do projeto
Incompatibilidade entre projetos de diferentes especialidades
Erros/deficiências de projeto e/ou de construção
Acidentes
Equipamento manual: técnicas que recorrem a força braçal e a equipamento rudimentar. Apoio a outras
técnicas de demolição. Utilizado em estruturas de alvenaria e madeira, demolições parciais ou demolições de
elemento a elemento
o Martelo
o Escopro
o Marreta
o Picareta
o Pé-de-cabra
o Pá
o Serra
o Baldes
Martelos (pneumáticos, hidráulicos e elétricos):
o Trabalho por percussão (martelo picareta) ou por percussão e tração (martelo perfurador) – rotura do
betão por tração (peso varia entre poucos kg e mais de 65kg) – função do trabalho a efetuar.
o Utilizados em trabalho de pequenas dimensões (espessuras até 30cm) e trabalho parciais de
fragmentação (maciços, lajes de fundação, grandes escombros)
o Vantagens
Possantes e eficazes
Não necessitam de mão-de-obra especializada
Portáteis (com algum esforço)
Económicos, pouca manutenção, duráveis
Relativamente seguros
Limpeza e precisão
o Desvantagens
Ruidosos
Introduzem grandes vibrações
Equipamentos manuais – grande exigência física do manobrador
Originam poeiras e fumos
Propagação de fendas
Descasque de arestas e cantos em elementos de betão
Rendimento muito baixo em estruturas fortemente armadas
Trabalho lento (peças pequenas)
Bola de grande massa (aríete)
o Bola de grande massa (500 a 4000 kg) suspensa por cabos do braço de uma grua. Puxada para posição
elevada através do cabo de reposicionamento, e largada (em queda vertical ou na horizontal)
embatendo no elemento a demolir
o Fragmentos de grandes dimensões: operação especializada- limites definidos. Antes de iniciar a
operação, remover telhado e 50 a 75% dos pavimentos. Depois da operação, proibir a entrada no
edifício demolido
o Aplicação em qualquer tipo de edifício (estrutura não muito alta Hmax = 30m nem com muito metros de
espessura de betão) ou na remoção de escombros
o Vantagens
Técnica possante
Económica
Rápida execução
o Desvantagens
Introduz vibrações no terreno
Potencialmente perigosa para o pessoal
Exige espaço livre em redor do edifício (desmonte não controlado)
Obriga a trabalhos posteriores de fragmentação dos escombros de maiores dimensões
Pouco eficaz em estruturas fortemente armadas
Origina muita poeira
Muito ruidosa
Risco de danificar redes de infraestruturas subterrâneas
Limite de 30 m em altura
Muito dependente do operador em termos do rendimento
Pilão
o Aparelho montado num veículo auto motriz ou giratório, que deixa cair de uma altura de 1 a 3 m uma
massa de várias toneladas ao ritmo de 25 a 120 pancadas por minuto
o Rotura do betão por impacto e pressão
o Pouco eficaz em betão armado
o Demolição de grandes massas de betão simples e de estradas (espessura máxima de 90 cm)
o Vantagens
Técnica pouco ruidosa (ruido abafado)
Elevado rendimento
Económica
o Desvantagens
Limitações do peso da massa e da altura de elevação
Alguns equipamentos de elevação só trabalham em superfícies quase lisas e horizontais
Retroescavadoras, giratórias, pás de arrasto e acessórios
o Equipamentos hidráulicos – conjunto motriz assente em lagartas, rodados ou em pontos localizados,
com uma lança articulada à qual são ligadas ferramentas especializadas
o Acessórios – tesouras, baldes, martelos hidráulicos, garras, pás de arrasto, power grapples, alicates,
trituradores, pinças, ripper, nibbler, etc.
o Equipamentos de grande envergadura e grande custo mas que permite grande rendimento de trabalho
o Possibilidade de levação através de grua e de localização em locais pouco acessíveis
o Demolições de caráter global e apoio a outras técnicas. Técnica mais vocacionada para alvenaria que
para betão armado
o Pás de arrasto – demolição por empuxe
Altura do edifício não excede 2/3 da altura da máquina
Solo consistente
Demolição prévia de planos inclinados que possam deslizar sobre a máquina
o Vantagens
Potencia e rapidez
Boa adaptação ao trabalho
Mobilidade em caso de perigo iminente
Necessidade de pouco pessoal, apear de com alguma especialização
o Desvantagens
Poeira e ruido na queda dos escombros
Necessidade de um bom suporte para as máquinas
Tração de cabos
o Cintagem com cabos de aço estrategicamente colocados – tracionados através de guinchos ou
equipamento mecânico fixo ao terreno → COLAPSO
o Distancia de segurança
o Cabos devem ser sobredimensionados (evitar rotura); uma das formas de garantir esse
sobredimensionamento é através de duplicação dos cabos
o Contato dos cabos e estrutura através de calços de madeira (evitar o corte dos elementos)
o Aplicação em estruturas sãs
o Betão aramado – enfraquecer elementos resistentes verticais ao nível do piso térreo através de rasgos
no betão e corte das armaduras com maçarico
o Alvenarias – altura máxima de aplicação da técnica (20 m)
o Vantagens
Baixo custo
Rapidez de execução
o Desvantagens
Risco de o cabo atuar como um chicote em caso de rotura
Necessidade de escorar todos os elementos instabilizados, para evitar desabamentos pela ação
do vento
Pinças de trituração do betão manobradas manualmente por dois operadores – fragmentar blocos demasiado
grandes para enviar para aterro
o Vantagens
Equipamento versátil
Não provoca ruido, vibração ou poerias
Equipamento de simples manutenção
o Desvantagens
Baixo rendimento
Espessura a demolir deve ser inferior a 30 cm (podendo atingir os 50 cm com um adaptador
especial)
Necessidade de cortar as armaduras para prosseguir o trabalho
Superfícies de corte muito irregulares
Necessidade de remover constantemente os produtos de demolição
Relação custo de aquisição/produtividade muito elevada
Processos Térmicos
Processos abrasivos
Abrasão do betão provocada por material em estado sólido ou liquido – corte em blocos ou remoção de camada
superficial
Aplicações na demolição global
Usos mais correntes (por serem caros): remodelação e reabilitação de estruturas
Corte diamantado - Utensilio constituídos por grãos de diamante industrial retidos numa matriz geralmente
metálica. Partículas arrancam cada uma um pouco de betão
Serra com disco
o Disco metálico (que pode atingir 1 m de diâmetro) diamantado na sua periferia e arrefecido com água,
que se desloca numa calha de rolamento
o Existem versões mais leves, compactas, de menor potência
o Versatilidade – pode alterar-se o tamanho do disco com facilidade
o Aplicação em betão armado, em superfícies horizontais e verticais
o Útil na execução de aberturas de superfícies de betão existentes – blocos a remover com grua
o Vantagens
Corta facilmente betão armado
Elevado rendimento de corte (reduzido pela existência de armaduras)
Manipulação simples (na versão compacta)
Seção de corte muito lisa, sem necessidade de trabalhos adicionais e sem afetar o betão
adjacente
Grande precisão do corte (com adaptação de calha)
Sem riscos de fissuração
Seguro para o pessoal
o Desvantagens
Exige experiência na utilização do equipamento
Espessura de corte limitada pelo raio do disco
Processo de instalação moroso na versão mais robusta (superfície de suporte adequada)
Necessidade de evacuar líquido refrigerante
Custo elevado do equipamento e consumíveis
Produz algum ruido e poeiras
Serra com fio
o Equipamento consiste num grupo electro-hidráulico que transmite movimento às rodas motorizes, que
impelem um cabo helicoidal diamantado de aço (com anéis – “perlinas”) que, por abrasão no betão,
realiza o corte
o A água passa na superfície de corte para arrefecer o cabo e arrastar os detritos de corte
o Características semelhantes à serra de disco
o Necessidade de acesso às duas superfícies opostas da peça a cortar
o Vantagens
Corta facilmente betão armado
Elevado rendimento do corte (reduzido pela existência de armaduras)
Elevada versatilidade de adaptação ao uso e a ambientes de trabalho
Equipamento silencioso, não provoca vibrações nem poeiras (devido à água de arrefecimento)
Superfície de corte lisa, sem necessidade de trabalhos adicionais e sem afetar o betão adjacente
Rigor e precisão de corte
Permite cortes em todas as direções numa amplitude de 360º
Sem riscos de fissuração
Seguro para o pessoal
Preço competitivo para grandes áreas de corte
o Desvantagens
Exige experiência na utilização do equipamento
Exige equipamento auxiliar de corte para passagem do cabo
Processo de instalação moroso
Custo elevado do consumíveis
Necessário evacuar o líquido refrigerante
Carotagem
o Motor elétrico – movimento de rotação a um cilindro metálico oco com uma coroa diamantada na sua
extremidade exterior
o Execução de furos tangentes delimita bloco de betão, posteriormente removido
o Necessidade de refrigeração constante
o Versátil, permite utilização em superfícies horizontais, verticais e curvas
o Eficiência aumenta proporcionalmente à relação área a demolir/perímetro da área a demolir
o Demolição parcial de superfícies relativamente grandes
o Vantagens
Não tem riscos de fissuração
Manipulação simples
Equipamento silencioso não causando vibrações
Grande precisão de corte
o Desvantagens
Furação limitada pelo comprimento e diâmetro da broca
Baixo rendimento/preço elevado
Processo moroso
Necessidade de evacuar o líquido refrigerante
Corte com carborundo
o Equipamento recorre a grãos de carborundo (carboneto de silício) fixos a um ligante de baquelite,
rigidificado com várias camadas de nylon
o Vantagens – mais baratos do que ferramentas diamantadas
o Desvantagens
Propiciam corte mais lento
Não cortam peças de betão armado
Obrigam a substituição muito rápida por desgaste intenso
o Aplicações idênticas às ferramentas diamantadas (com exceção de betão armado)
o Pouca aplicação em demolições
Jato de água (hidrodemolição)
o Energia é fornecida por ar comprimido, que impulsiona a água através de bomba de alta pressão
o Vencer com a pressão do jato de água a resistência da argamassa de betão à tração – desagregada e
arrastada – deixa soltos os agregados de maiores dimensões que cem e são arrastados
o Vantagens
Ausência quase total de poeiras e vibrações
Corte relativamente preciso
Betão adjacente ao corte é pouco afetado
o Desvantagens
Equipamento caro
Corte difícil de peças armadas
Lentidão
Necessidade de evacuar água e detritos
O pessoal deve estar protegido contra a projeção de detritos
Grandes fendas nos elementos a demolir podem causar perdas de rendimento consideráveis
Necessidade de produzir in situ uma grande pressão
Jato de água e areia
o Altamente poluente – não é promissora
o Junção de areia quartzosa de granulometria de 0.5 a 1.5 mm aumenta significativamente o poder
abrasivo da hidrodemolição
o Permite cortar armaduras, sendo de evitar no caso de trabalhos de reabilitação em que se pretenda
preservá-las
o Alternativa à hidrodemolição na demolição de peças de betão armado (mesmo com taxas de armaduras
muito elevadas)
o Mais onerosa que a hidrodemolição, sendo semelhantes as restantes características
Critérios de seleção
Fatores a considerar
o Tipo de estrutura e restantes matérias não estruturais
o Localização do edifício (meio urbano ou rural)
o Distancia e tipo de ocupação dos edifícios vizinhos
o Altura do edifício a demolir
o Tipo de terreno
o Prazo de execução
o Regulamentos municipais
o Localização das redes de infraestruturas
o Limitação de custos
o Equipamento disponível
Construções anteriores ao betão armado
o Equipamento mecânico (desde ferramentas manuais a martelos e equipamentos mais pesados ligados a
lanças articuladas), elemento a elemento, com grande incidência de mão de obra
o Edifícios de pequeno porte – tração de cabos/bola de grande massa
o Construções térreas e R/C de edifícios multi-pisos – pá de arrasto e giratória com balde (por empuxe)
Construções de betão armado
o Equipamento mecânico (mais potente) – em geral, a melhor técnica (ex: lanças telescópicas de grande
envergadura ou bobcats colocados sobre a estrutura)
o Edifícios de grande porte com espaço livre no contorno: explosivos
o Edifícios muito pequenos: pá de arrasto e bola de grande massa
o Demolições localizadas: corte diamantado/hidrodemolição
Reabilitação/reconversão (limitações pó, ruido, vibrações)
o Corte diamantado
o Hidrodemolição
o Lança térmica
Demolição seletiva/reciclagem – demolição elemento a elemento (evitar explosivos, bola de grande massa, pá
de arrasto e tração de cabos)
Escolha do empreiteiro
o Concurso ou adjudicação direta
o Programa do concurso e cadernos de encargos
o Receção de propostas e apreciação – planos de demolição e de prevenção de resíduos (método e
equipamento, prazo, mão de obra, segurança, vazadouros, técnico responsável)
o Assinatura do contrato
Avaliação da situação estrutural
o Vistorias às construções vizinhas
o Registo de existências através de fotos e/ou vídeo
o Relatório da situação existente
o Trabalhos de escoramento
o Definição de responsabilidades em caso de estragos
o Avaliação estrutural do edifício a demolir
o Projetos e telas finais
Licenças a obter
o Licença de obra
o Plano de segurança e ocupação da via publica
o Áreas classificadas e zonas de proteção
o Autorizações especiais (selar área circundante)
o Polícia
o Bombeiros e hospitais
Corte de serviços
o Rede de água
o Rede de gás
o Rede de eletricidade
o Rede de telefones
Montagem do estaleiro
o Tapumes
o Andaimes e plataformas de proteção
o Redes
o Estaleiro
o Equipamento de elevação e remoção de cargas
o Eletricidade e água
Estrutura de contenção da fachada
o Preservação do valor arquitetónico e patrimonial (imposição camarária)
o Cintagem
o Tamponamento dos vãos
o Ligação da estrutura à fachada
o Escoramentos
Remoção de materiais para reciclagem – objetivos:
o Impedir a proliferação dos depósitos de entulho
o Economia de matérias-primas
o Necessidade de proceder à seleção e separação dos materiais
o Possibilitar o reaproveitamento de certos materiais
o Apenas os materiais não recicláveis e não poluentes, devem ser enviados para aterros
NOTA: em Portugal, os resíduos resultantes de demolição são levados, quase na totalidade, para os denominados
vazadouros. Deste modo, é fundamental abordar o ambiente e o processo da reciclagem
NOTA: a estrutura de contenção da fachada só é retirada quando a nova construção, já ligada à fachada, lhe conferir
segurança suficiente. Alternativa: criar fachada interior ligada à original por vigas de contravenamento
NOTA: o processo de demolição do último piso é repetido nos pisos inferiores, até ao piso térreo. O ultimo piso pode ter
uma diferença em relação aos restantes, caso não tenha escadas de acesso ao piso superior (sótão ou casa das
maquinas). A única diferença na demolição dos restantes pisos, será a remoção da caixa de escadas. Que deve ser
sempre o último elemento a demolir num piso
Demolição dos elementos de suporte vertical (paredes resistentes em estruturas tradicionais, pilares e núcleos
em estruturas de betão armado)
Demolição do último troço de escada
Escoramento de consolas, arcos, abóbadas, bem como todos elementos que ameacem colapsar. Repetição do
procedimento até ao último lanço de escadas
O escoramento das construções vizinhas é feito ao nível das lajes dos pisos que garantem o escoramento eficaz
e deve ser feito quando já só restar o soalho do piso imediatamente abaixo
As fundações do edifício só são retiradas em simultâneo com a execução da escavação para a construção do
novo edifício
Demolição de muros de suporte de terras
Demolição de fundações
Antes de se começar com a escavação, é necessária a execução de micro-estacas sob a fundação da fachada,
prevenindo um possível assentamento
Depois de tudo estar demolido, recorre-se à escavadora para carregar os entulhos nos camiões que os levam
para o vazadouro
NOTA: última operação – limpeza do passeio e remoção dos últimos andaimes
Escoramentos dos edifícios vizinhos – com bastante frequência os edifícios vizinhos são em alvenaria tradicional
apresentando precariedade ao nível estrutural
o Os edifícios deste tipo apresentam um estado de tensão que não é independente do confinamento da
sua envolvente
o Possibilidade de causar derrocadas localizadas ou globais
o Necessidade de prever um sistema de escoramento, mantendo as condições de apoio que o edifício
demolido garantia
NOTA: bastante importante será evitar que as cargas no contacto entre o sistema de escoramento e os edifícios
existentes sejam pontuais
Aspetos particulares
o Materiais estruturais de diversas naturezas (alvenaria tradicional, madeira, tijolo maciço e perfis
metálicos)
o Processos de demolição: manual (trabalho braçal ou com equipamento manual), com equipamento
mecânico pesado, com tração de cabos e pás de arrasto
o Garantir o escoramento de entulhos para o piso térreo
o Cuidados com as paredes meeiras
o Manutenção das empenas vizinhas
Lajes
o Só deverão ser demolidas após terem sido retirados todos os elementos que sobre elas apoiam
o Escoramento dos elementos de balanço ou com flechas excessivas e proceder à sua demolição assim
que possível
o Cuidados com as zonas junto a instalações sanitárias, canalizações e chaminés
o Em lajes vigadas tradicionais armadas em cruz, são efetuados cortes, igualmente por forma a que os
blocos resultantes sejam compatíveis com a capacidade das gruas
o Em geral, os cortes começam no centro do painel (que tem de ser escorado), evoluindo para a periferia
em espiral
o Os troços são desligados de forma semelhante à efetuada nas lajes armadas numa só direção
NOTA: demolição de uma laje vigada tradicional armada numa só direção – troços (largura) compatíveis com capacidade
da grua, escoramento do vão seguinte na sua zona central (alteração das condições de apoio)
Lajes de vigotas
o Demolidos/retirados os blocos de aligeiramento
o Suspensão da vigota com cabos junto aos apoios
o Corte da vigota
Vigas
o Aplicam-se as mesmas regras aplicadas nas lajes vigadas tradicionais armadas numa só direção
Pilares e paredes
o Aplicam.se as mesmas regras gerais anteriormente referidas (demolição prévia dos elementos que neles
apoiam, etc.)
o Após o corte dos elementos verticais não se devem deixar tombar com violência sore o pavimento