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SIMULA MAIS

SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA / 9º


Leia o texto a seguir para responder ao item 1.
Semana 2-20 a 24/09
Seguir ou não a moda? Roupa que usamos influencia o que comunicamos...

Umberto Eco afirma na obra “Psicologia do Vestir” que o vestuário fala. Se o vestuário fala, a
maneira como nos vestimos pode até influenciar o processo da comunicação. Talvez os ouvintes nos
julguem pela roupa que usamos, antes mesmo de saberem qual a mensagem que iremos transmitir.
As pessoas chegam a nos avaliar não apenas pelo que somos, mas também e, principalmente, às
vezes, pelo que parecemos ser. [...]
Se nos vestimos de determinada maneira, quase sempre seguindo a moda vigente, por comparação
com as pessoas que se trajam da mesma forma, a probabilidade de que nos avaliem como tendo
comportamento semelhante ao delas é considerável.
Diante de tantas possibilidades de vestuário, qual deve ser a nossa opção? Será que o ideal é nos
atualizarmos adotando as novidades que a moda frequentemente nos apresenta? Ou será que a melhor
decisão é ficarmos alheios ao que a sociedade de consumo nos impõe? Vale a reflexão.
[...]
Um homem sensato segue a moda sem afetação. Procura fazer com que notem em sua maneira de
vestir o bom gosto, que percebam que ele está na última moda. Quando se critica um adolescente por
causa da sua forma de se vestir, a resposta é sempre a mesma – é a moda.
Em nossa opinião, essa resposta é ridícula. Não porque se deva desconsiderar a moda,
20 mas sim porque a pessoa deve se trajar e se comportar sem ser notada. Um homem de bom nível
deve se apresentar sempre de maneira que ninguém o censure pela forma como se veste ou se
comporta.
[...]
Disponível em: https://economia.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/reinaldo-polito/

1(D7) No texto, qual a tese defendida pelo autor?


(A)“Não porque se deva desconsiderar a moda...”
(B)“Um homem sensato segue a moda sem afetação.”
(C)... a pessoa deve se trajar e se comportar sem ser notada”
(D)“... comparação com as pessoas que se trajam da mesma forma...”

2-(D11) Qual a consequência apresentada para os que se vestem quase sempre seguindo a moda vigente?
(A) As pessoas notam em sua maneira de vestir o bom gosto.
(B) Todos percebem que querem chamar atenção na sociedade.
(C) Mostram-se alheios ao que a sociedade de consumo os impõe.
(D) São avaliados como tendo comportamentos semelhantes aos demais.
Leia o texto a seguir para responder ao item 3.
A cadeira do dentista
Carlos Eduardo Novaes

Fazia dois anos que não me sentava numa cadeira de dentista. Não que meus dentes estivessem por todo esse
tempo sem reclamar um tratamento. Cheguei a marcar várias consultas, mas começava a suar frio folheando velhas
revistas na antessala e me escafedia antes de ser atendido. Na única ocasião em que botei o pé no gabinete do
odontólogo − tem uns seis meses −, quando ele me informou o preço do serviço, a dor transferiu-se do dente para o
bolso.
− É esse o preço de um tratamento de canal!
o canal.
− Não quero uma dentadura em ouro com incrustações em − Tem certeza? O senhor não estará confundindo o meu
rubis e esmeraldas – esclareci –, só preciso tratar canal com o do Panamá?
Adiei o tratamento. Tenho pavor de dentista. O mundo
avançou nos últimos 30 anos, mas a Odontologia
permanece uma atividade medieval. Para mim não faz diferença um "pau-de-arara" ou uma cadeira de dentista: é
tudo instrumento de tortura.
Desta vez, porém, não tive como escapar. Os dentes do lado esquerdo já tinham se transformado em meros
figurantes dentro da boca. Ao estourar o pré-molar do lado direito, fiquei restrito à linha de frente para mastigar
maminhas e picanhas. Experiência que poderia ter dado certo, caso tivesse algum jeito para esquilo.
A enfermeira convocou-me na sala de espera. Acompanhei-a, após o sinal da cruz, e entramos os dois no
gabinete do dentista, que, como personagem principal, só aparece depois do circo armado.
− Sente-se – disse ela, apontando para a cadeira.

− Sente-se a senhora − respondi com educada reverência −, ainda sou do tempo em que os cavalheiros
ofereciam seus lugares às damas.
Minhas pernas tremiam. Ela tornou a apontar para a cadeira.
− O senhor é o paciente!

− Eu?? A senhora não quer aproveitar? Fazer uma obturaçãozinha, limpeza de tártaro? Fique à vontade. Sou
muito paciente. Posso esperar aqui no banquinho.
O dentista surgiu com aquele ar triunfal de quem jamais teve cárie. Ah! Como adoraria vê-lo sentado na
própria cadeira extraindo um siso incluso! Mal me acomodei e ele já estava curvado sobre a cadeira, empunhando
dois miseráveis ferrinhos, louco para entrar em ação. Nem uma palavra de estímulo ou reconforto. Foi logo
ordenando:
− Abra a boca.
Tentei, mas a boca não obedeceu aos meus comandos.

Disponível em: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/lportuguesa/lpe16/02.html. Acesso em: 18.04.2019.

3-(D9.) A ideia principal do sexto parágrafo do texto é


(A) não conseguir ao ir dentista por estar ocupado.
(B) gostar de mastigar maminhas e picanhas.
(C) gostar de mastigar como
esquilo. (D) não poder mais adiar a
consulta.

Leia o texto a seguir para responder ao item 4.

Histórias para o Rei


Nunca podia imaginar que fosse tão agradável a função de contar histórias, para a qual fui nomeado por decreto do
Rei. A nomeação colheu-me de surpresa, pois jamais exercitara dotes de imaginação, e até me exprimo com certa
dificuldade verbal. Mas bastou que o rei confiasse em mim para que as histórias me jorrassem da boca à maneira de
água corrente. Nem carecia de inventá-las. Inventavam-se a si mesmas.
5 Este prazer durou seis meses. Um dia, a Rainha foi falar ao Rei que eu estava exagerando. Contava
tantas histórias que não havia tempo para apreciá-las, e mesmo para ouvi-las. O Rei, que julgava minha facúndia uma
qualidade, passou a considerá-la um defeito, e ordenou que eu só contasse meia história por dia, e descansasse aos
4. (D10) O fato gerador do conflito da história está presente em
(A) “A nomeação colheu-me de surpresa, pois jamais exercitara dotes...”
(l.2). (B) “Um dia, a Rainha foi falar ao Rei que eu estava exagerando.” ( l.6-
7).
(C) “Nem carecia de inventá-las. Inventavam-se a si mesmas.” ( l.4-5).
(D) “Fiquei triste, pois não sabia inventar meia história.” ( l.9-10).

Leia o texto a seguir para responder ao item 5.

5-(D17.) As reticências reforçam o humor


Naquela noite, o fotógrafo foi cobrir umadopartida
texto ao
de futebol na qual jogava o seu time predileto. É claro que acabou
(A) indicar a continuação de uma ação.
mais torcendo do que trabalhando. Tanto que, na hora que seu time fez o gol, foi tanta emoção que acabou não
(B) realçar uma
fotografando expressão do fotógrafo.
o lance.
(C)jornal,
No marcar uma citação
o editor incompleta
estranha que o lancedo mais
fotógrafo.
importante da partida não tinha sido registrado.
(D) suspender a continuação
5 – Ué, mas você não pegou o gol? da fala do
–fotógrafo.
Ora, se o goleiro, que era obrigado a pegar, não pegou, imagine eu, um simples fotógrafo...
Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/ Acesso em: 04.04.19.
Leia o texto para responder ao item 6

6-(D19) A insistência da menina ao empregar a palavra “Faz” demonstra que


(A) ela concordou com o menino ao dizer que o pai é
faxineiro. (B) ela ficou insatisfeita com a resposta dada pelo
menino.
(C) a resposta dada pelo menino era a que ela esperava.
(D) o menino compreendeu o que ela queria saber.

Leia o texto para responder aos itens 7 e 8.

Famílias trocaram a cidade pelo campo para ter uma vida


simples
Trocar o campo pela cidade à procura de uma vida melhor sempre foi a opção mais comum. Porém, algumas famílias,
cansadas do caos urbano, estão fazendo o caminho inverso, deixando os grandes centros para viver literalmente no
meio do mato.
São pessoas que cursaram faculdade, desfrutavam de um certo conforto na cidade, mas não aguentavam mais a
correria, falta de liberdade, o trânsito e o excesso de consumo. Em busca de uma vida mais simples e saudável, elas
não têm medo de encarar a enxada e descobrir um novo modo de sobreviver.
Para a mineira Manuella Melo Franco, 34, a chegada do primeiro filho foi o empurrão que faltava para deixar a
cidade e, finalmente, experimentar uma vida mais tranquila e autossustentável, ao lado do companheiro Hugo Ruax.
“O nascimento do Tomé reforçou esse nosso desejo. Queríamos oferecer a ele uma infância mais próxima da
natureza, longe dos valores consumistas e da loucura da cidade”, diz a fotógrafa e jornalista. […]
O catarinense Marinaldo Pegoraro, 54, também não demorou muito para deixar o apartamento em Curitiba (PR),
onde residiu nos últimos 11 anos, para ir viver com a mulher e as duas filhas adolescentes no Sítio Serra Dourada em
Delfim Moreira, no extremo sul de Minas Gerais. […]
[…] Existe um esgotamento desse modelo de vida urbano”, diz Marinaldo Pegoraro, sem sentir falta dos
shoppings e feliz de poder trabalhar na terra e ouvir o canto dos pássaros.
Disponível em: <https://estilo.uol.com.br

7.(D12) O objetivo desse texto é


(A) narrar.
(B) opinar.
(C) informar.
(D) descrever.

8) (D9) O trecho que expressa a ideia principal do texto é


(A) “...onde residiu nos últimos 11 anos...”.
(B) “...desfrutavam de um certo conforto na cidade...”
(C) “Trocar o campo pela cidade à procura de uma vida melhor...”.
(D) “...deixar a cidade e, finalmente, experimentar uma vida mais tranquila...”.

Leia o texto para responder aos itens 9,10 e 11

Por que a cebola provoca tantas lágrimas?


Descubra também como fazer para não deixar a lágrima cair
Não importa quem está no comando das artes culinárias, mesmo o mais bravo dos mestres-cucas se debulha em lágrimas d
A explicação está na química. Dentro das células da cebola existem compostos de uma substância chamada enxofre, que é res
pela ação da faca, esses compostos se transformam em gases que são liberados no ar e chegam até os nossos olhos, fazendo-o
Sentimos o desconforto na visão porque os gases liberados pela cebola se transformam em ácido quando entram em contato c
Quer dizer que toda vez que precisamos cortar uma cebola vai ser esse “mar de lágrimas”? Nada disso! Aqui vai uma dica pre

Disponível em: https://arteemanhasdalingua.blogspot.com/2020/08/atividade-sobre-o-texto-por-que.html. Acesso em: 22/03/21.

9-(D4) O texto lido é um artigo de divulgação científica porque


(A) desperta no leitor sensações de medo.
(B) divulga conhecimento na área da ciência.
(C) possibilita o leitor manifestar sua opinião.
(D) informa o leitor sobre assuntos da atualidade.

10(D6) Qual tema desse texto?


(A) A explicação para as lágrimas ao cortar uma cebola.
(B) O que se deve fazer para não chorar ao cortar uma cebola.
(C) Os motivos de os mestres-cucas gostarem de cortar cebola.
(D) As reações provocadas pelas lágrimas ao cortar uma cebola.

11(D13) O termo destacado em “Se você já passou pela experiência de cortar uma...” se refere ao
(A) cozinheiro.
(B) mestre-cuca.
(C) locutor do texto.
(D) interlocutor do texto.

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