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Estudo fisiográfico da

Bacia Hidrografica
do Rio Goiana

Alunos: Lucas Mota e Webson Alves


Profª: Ralini Ferreira
Bacia do Rio Goiana Aliança, Araçoiaba, Bom Jardim,
Buenos Aires, Camutanga,
Carpina, Casinhas, Condado,
Ferreiros, Goiana, Igarassu,
A bacia está na Zona da Mata,
Itambé, Itaquitinga, João
entre Pernambuco e Paraíba, no Alfredo, Lagoa do Carro,
início do Agreste pernambucano. Limoeiro, Macaparana,
Machados, Nazaré da Mata,
Ela é formada pelos rios Orobó, Paudalho, São Vicente
Capibaribe Mirim, Tracunhaém e Ferrer, Salgadinho, Timbaúba,
Goiana, com o rio Goiana Tracunhaém e Vicência.

resultando da junção dos


Capibaribe Mirim e Tracunhaém
O que vamos abordar?
Área
Solo
Forma

Drenagem
Relevo
Precipitação
Área
Se trata da região de superfície plana (projeção
horizontal) delimitada pelos seus limites topográficos. A
delimitação da área de uma bacia é fundamental para a
determinação de outros atributos físicos associados. A
mensuração dessa área pode ser realizada por meio de
abordagens numéricas integradas ou através de métodos
manuais.

A área da bacia de Goiana foi de 2850,865 Km² e


o seu perímetro 358,552 Km.
Solo
No mapa pedológico vamos observar uma
predominância da variedade de Argissolo além
de saber os outros tipos de solo presentes na
bacia.

O coeficiente de rugosidade é um parâmetro fundamental


que orienta a avaliação do potencial de uso das terras rurais
em bacias hidrográficas. Ele desempenha um papel
importante na determinação das capacidades de uso do solo
O coeficiente de rugosidade da bacia de Goiana é de 3,66, o
que indica que a área em questão apresenta aptidão para
atividades agrícolas
Forma
As bacias hidrográficas exibem uma
diversidade de formas, as quais são
estabelecidas pela geologia do terreno e pelo
clima predominante na região.
Forma
Coeficiente de compacidade (Kc)

1,00 – 1,25 = alta propensão a enchentes


1,25 – 1,50 = media propensão a enchentes
> 1,50 = bacia não sujeita a grandes enchentes

A bacia de Goiana teve como resultado o Kc = 1,880, logo ela


se enquadra em uma bacia que não está propensa a
acontecer grandes enchentes.
Forma
1,00 – 0,75 = sujeito a enchentes
Fator de forma (Ff)
0,75 – 0,50 = tendência mediana a enchentes
< 0,50 = pouca tendência a enchentes

utilizamos o comprimento do rio


principal, logo o comprimento
axial = 126,128 Km.

fator de forma da bacia de Goiana foi de Ff = 0,18, logo a bacia se


enquadra em pouca tendência a enchentes, e quanto mais
próximo de 1 mais arredondada é a abacia e quanto mais distante
mais alongada
Drenagem
A rede de drenagem geralmente é caracterizada utilizando-se dois
parâmetros: Densidade de drenagem e Ordem da bacia.

Bacias com drenagem pobre →


Dd < 0,5 km/km2
Bacias com drenagem regular →
0,5 ≤ Dd < 1,5 km/km2
Bacias com drenagem boa →1,5 ≤ Dd < 2,5 km/km2
Bacias com drenagem muito boa →
2,5 ≤ Dd < 3,5 km/km2
Bacias excepcionalmente bem drenadas → Dd ≥ 3,5 km/km2

Total de rios: 92 A densidade de drenagem da bacia de Goiana é de


707,62 Km Dd = 0,25, o que quer dizer que é uma bacia com
uma drenagem pobre.
Ordem da bacia
De acordo com a classificação de Strahler (1957), a bacia possui ramificação de 4ª ordem
Relevo
Foram elaborados diversos parâmetros com o intuito de representar
as variações do terreno em uma bacia hidrográfica. Entre os mais
usuais, destacam-se:

Declividade média da bacia


Elevação média da bacia
Declividade do curso d'água principal
Relevo
A declividade da bacia (I(%)) possui uma significativa ligação com os
processos de infiltração e escoamento superficial. À medida que a
declividade aumenta, tem uma maior variação das vazões

Onde, D equidistância entre as curvas de


nível (m), CN comprimento total das
curvas de nível (m) e A área da bacia
(m²).
Relevo
A variação da elevação média de uma bacia é importante pela
influência que exercem sobre a precipitação, sobre as perdas de água
por evaporação e transpiração

Elevação média da bacia de Goiana é de


185,525 m.
Relevo
A declividade do rio principal pode se dar por três métodos diferentes,
o método dos extremos, método da compensação de área e o método
das médias harmônicas.

Método dos extremos


Método da compensação de área
Método das médias harmônicas

Obteve-se um valor de declividade de 0,003567983 m/m


Relevo
Tempo de concentração trata-se do intervalo de tempo necessário para que
toda a área da bacia de estudo contribua com o escoamento superficial em
análise

A bacia de Goiana tem um tempo de


concentração de 1448,10544 minutos, ou seja,
24,13 horas.
Obtenção do histórico de chuva

O município escolhido foi o de Bom Jardim, o período foi de 30 anos


(01/01/1991 a 31/12/2020), os dados foram obtidos de séries
ininterruptas, e os poucos valores faltantes, foram preenchidos por
meio das médias entre o mesmo mês do ano anterior e do ano
posterior.
Período de retorno
Para calcular o período de retorno, foram colocados em ordem
decrescente os valores do somatório total anual.

T=1/(P(x≥xi))

que T é o “tempo de retorno” e P(xxi) é dado por por:P(x≥xi)=m/(n+1)

m é o número de ocorrências de um evento e n é o número de eventos


da série.
Conclusão
O estudo é fundamental para a gestão de recursos hídricos das
localidades, é possível entender também quais os períodos críticos e
medidas que devem ser tomadas para evitar problemas futuros com
relação a abastecimento de água, infraestrutura, entre outros.

A bacia Goiana é muito importante, localizada no estado de


Pernambuco e que abrange diversos municípios do estado. Além
disso, o estudo dessa bacia é importante para entender eventos
climatológicos e pluviométricos na Região Metropolitana do Recife e
municípios vizinhos, que já apresentam problemas relacionados a
enchentes, por exemplo
Referências
Bacia do Rio Goiana. Disponível em: https://www.apac.pe.gov.br/bacias-hidrograficas-rio-
goiana/164-bacias-hidrograficas-rio-goiana/194-bacia-do-rio-goiana. Acesso em: 24 ago.
2023.
BARIANI, C. J. M. V.; BARIANI, N. M. V. Aplicação de dados SRTM para a caracterização de
microbacias hidrográficas urbanas. Geografia Ensino & Pesquisa, v. 20, n. 2, p. 135-146,
2016.
LEAL, Antonio Cezar. Planejamento ambiental de bacias hidrográficas como instrumento
para o gerenciamento de recursos hídricos. Entre-lugar, v. 3, n. 6, p. 65-84, 2012.
PERES, Jenierlly de Matos. Caracterização morfométrica da bacia hidrográfica do Rio
Goiana, Pernambuco, Brasil. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso. Brasil.
PORTO, Monica FA; PORTO, Rubem La Laina. Gestão de bacias hidrográficas. Estudos
avançados, v. 22, p. 43-60, 2008.
ROCHA, J. S. M.; KURTZ, S. M. J. M. Manual de manejo integrado de bacias
hidrográficas.Santa Maria: Editora da UFSM, 2001. 282 p.
VILLELA, S. M.; MATTOS, A. Hidrologia aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975.
245p.
Agencia Pernambucana de Águas e Climas (APAC). Meteorologia.
OBRIGADO

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