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CURSO DE 1ª.

PEDRO
25-30 de Julho

Autor: Dr Aldery Nelson Rocha

Introdução:
O mundo habitável.
Na dispensação do Mistério, Deus, mediante a rebelião dos anjos começou a criar o mundo
habitável para os filhos dos homens, no Firmamento, no meio das águas, abaixo do seu monte
Tsião (2 Pe 3:5,6). Antes de Criar o mundo dos filhos dos homens, ele fez duas coisas:
1. Criar a imagem, primogênita da criação, para a encarnação de Cristo, o eleito filho do
homem (Cl 1:15): Isto gerou milhões de milhões de ensaios desde cada átomo, DNA,
sistemas complexos, órgãos, etc. Isso levou eras.
2. Arquitetar e laborar o ambiente para os filhos dos homens, os céus e a terra, e toda a
cadeia alimentar para toda criatura, elementos e órgãos vitais para uma vida sustentável
nesse ambiente que era a terra. Isto requeria testes e aferições em cada obra criada
mediante a energia temporária até que a alma eterna ou temporária passasse a utilizar
tais experimentos (Pv 8:21-31). Neste laboratório tudo foi provado e testado antes da
criação da terra e seus sistemas, antes da criação do firmamento, antes da criação dos
astros celestes.
a. Na criação da Imagem perfeita, que serviria de corpo para a alma coexistente
sabedoria ou do Verbo de Deus, ele fez muitos experimentos que serviriam de
cabeças de provações, os quais saíram defeituosos.
b. Testados à base de energia, tal como um espermatozoide subsiste por 72 horas,
eles foram reprovados. Deixados de lados e paralisados:
c. Mas houve algo inesperado: A Sabedoria se divertia com esses experimentos com
defeitos e acabou os amando. O Criador ordenou que esses experimentos fossem
destruídos. Mas a Sabedoria que os desenhou argumento que eles deveriam nascer
no mundo habitável real tendo cada um o dever de ser semelhante a Imagem
Perfeita do filho primogênito entre os seus irmãos. O Criador argumento que eles
tinham defeitos. A Sabedoria argumentou por sua vez que os anjos tinham sido
criados perfeitos e vieram à existência, e que o Criador deveria dar uma chance
para que cada filho do homem condenado à destruição tivesse uma oportunidade de
buscar e encontrar a perfeição na Imagem Perfeita, que era o corpo de Cristo. Então
o Pai perguntou qual era o plano da Sabedoria. A sabedoria respondeu que cada um
deles receberia uma ou mais vocações para serem executadas na terra dos filhos
dos homens. O Pai perguntou-lhe que garantia ele dava para que eles seguissem o
caminho da Imagem do Primogênito, varão perfeito e de estatura perfeita. Ele
apresentou-se a si mesmo como garantia. O Pai perguntou como ele faria isso. Ele
respondeu que ele seria o Cordeiro de Deus para remissão de todos aqueles que
falhassem nessa missão, mediante a uma virtude que seria posta em cada um: a fé.
Então o Criador perguntou: Como faremos para que todos eles tenham a mesma fé?
Então a Sabedoria respondeu: Nós os elegeremos, antes da fundação do mundo
para que sejam conhecidos, predestinados, chamados, justificados e glorificados
(Rm 8:18-30: Ef 4:11-14). Aos que chegassem à glorificação seriama ressuscitados
segundo a habilidade e capacidade da Imagem Primogênita.
d. Assim, todos nasceram eleitos de Deus para serem conforme a imagem do seu
Filho, sem nenhuma acepção de pessoas: Todos vieram com defeito, nenhum
nasceu plenamente perfeito. Todos teriam que lutar para alcançarem a graça de
chegar a ser conforme a estatura do Varão Perfeito.
e. O Criador argumento que eles por si só não poderiam chegar. A Sabedoria contra-
argumentou que ele providenciaria que o Espírito de Elohim trabalhasse para que
eles tivessem elementos de ajuda para esse fim, assim como a Palavra de Deus, a
fé, e o poder redimidor do Cordeiro conhecido antes da fundação do mundo. Assim,
todos nasceram tendo uma garantia de ajuda, de redenção e de vocação. Mas para
chegar a glorificação (que lhe dava o prêmio de ser conforme a imagem do Varão
Perfeito mediante à ressurreição) havia uma serie de exigências em função dos
elementos de ajuda que eles tinham, os quais poderiam ser associados à sua
missão vocacional na terra ou poderiam ser rejeitados. Se rejeitados e houvesse o
fracasso de não se alcançar a meta, seriam destruídos no corpo, como estava
destinado para eles quando ainda eram um simples experimento no Mundo
Habitável, e a sua alma julgada e condenada eternamente.

As cinco palavras da eleição


Lemos, em Êxodo 39:33-43, o conhecimento das peças do Tabernáculo, feito por Moisés. Ele queria saber se eram semelhantes aos
planos originais (Hb 8:5). Elas estavam desordenadas, mas prontas. Precisavam ser ordenadas, direcionadas, ungidas e usadas.
Assim, estivemos na fase de nosso conhecimento, antes da fundação do mundo (Ef 1:3-5). Em Êxodo 40:1-7, temos a predestinação
das peças. O Tabernáculo foi levantado e a arca foi o primeiro móvel a ser posto nele. A seguir, o véu foi posto, estabelecendo naquele
lugar a única peça do Lugar Santíssimo. A arca estava, com isso, predestinada para servir no lugar mais importante do Tabernáculo.
Em seguida, justamente no Lugar Santo, foram colocados a mesa, o candeeiro e o altar de ouro. Todas estas peças estavam
predestinadas a servir no Lugar Santo. O véu foi posto. Finalmente, no átrio, foram colocados o altar de holocausto e a pia de bronze.
Todas as peças tinham o seu lugar de operação. A situação era diferente do tempo do conhecimento, quando todas estavam
desordenadas e sem orientação a respeito do serviço que prestariam. Agora, os sacerdotes sabiam onde estavam e para que serviriam.
Sabiam, também, que a predestinação não lhes dava liberdade para operar sem os passos seguintes: o chamado, a justificação e a
glorificação.

Romanos 8:29: Porque aos que dantes conheceu, também os predestinou para serem
semelhantes à imagem de seu Fi- lho, para que ele seja o Primogênito entre muitos irmãos.
A predestinação, ao invés de ocasionar estabilidade, era uma posição de instabilidade. Porque a predestinação é pré destino. Pode ser
aceito, pode ser cancelado, pode ser mudado, caso não haja confirmação. A confirmação da predestinação é o atendimento ao
chamado. Lendo o texto de Êxodo 40:8-16, vemos que as peças do Tabernáculo, a começar do interior da tenda, foram ungidas. A
unção cobriu os móveis do Tabernáculo, que, por sua vez, santificaram o Tabernáculo, quando foram depositados nele (v.9) para ser
santo. Este chamado, que é para ser santo, tem uma marca: a unção que os separa definitivamente; o Tabernáculo foi predestinado
para ser santo; o Tabernáculo foi escolhido para ser santo. Assim, todos os sacerdotes, roupas e, inclusive, o Tabernáculo foram
ungidos. A confirmação da predestinação foi dada quando as peças receberam a unção que as separou definitivamente para operarem
como Tabernáculo e sacerdócio. Lemos, em Êxodo 40:17-33, que a justificação requer operação imediata e plena, isto é, o uso da
matéria-prima específica para seu fim próprio. Agora, seguia-se a justificação. A justificação era considerada imputada quando cada
peça operasse conforme o propósito para o qual foi conhecida, predestinada e chamada. A justificação era considerada
individualmente em cada peça! Quando o Tabernáculo foi levantado e a arca recebeu os seus varais, a sua tampa, que é o propiciatório
(o trono da misericórdia), as tábuas do testemunho foram colocadas. Não podemos honrar “arcas” vazias, sem nenhum testemunho,
querendo fazer o papel das peças verdadeiras. As arcas são justificadas depois de predestinadas. A sua justificação é proclamada
depois de seu serviço sob a ordem de seu serviço. A arca estava justificada com o véu posto. Sobre a mesa, pôs os pães em ordem, o
trigo feito alimento. Perante o Senhor, a mesa estava pronta para operar corretamente com os elementos certos de seu serviço.
Quantas mesas há que não servem pão e querem tomar lugar no Santuário com todos os seus direitos? Depois, o castiçal recebe azeite
em frente à mesa, ao lado sul. As coisas do Espírito Santo são feitas com muita modéstia e discrição. A luz se acende! O castiçal por
sua vez está aceso, logo, justificado! Em seguida, o altar de ouro é posto e o incenso é colocado sobre ele com todas as suas
especiarias aromáticas, conforme a ordem. Ele vai funcionar perfeitamente como fabricante de nuvem para proteger o sacerdote
adorador. Está justificado, e o véu foi posto. No átrio, fora, o altar de holocausto recebe as ofertas de manjares e os sacrifícios,
conforme as ordens divinas; está em plena operação. Por fim, a bacia recebe água para lavar! Água, ofertas, azeite, trigo, incenso e
testemunho! Todo o material deve ser usado. Todas as peças estão funcionando com o seu material peculiar! Isto é justificação. Agora
a coberta e pendurada na porta do pátio. A obra foi acabada. Isto quer dizer que uma única palavra não inclui todos os requisitos para a
nossa eleição e funcionamento no Reino de Deus. Depois que tudo está terminado, depois que sabemos que fomos conhecidos nele
antes da fundação do mundo, que fomos predestinados nele para servir no seu Reino, então aceitamos o seu chamado, e somos
ungidos definitivamente. Então, começamos a operar corretamente com os elementos certos predeterminados para as necessidades de
nosso serviço. Por isso, ele nos justificou. E, agora, aguardamos a glorificação que será conhecida com a sua vinda! Esta glorificação
que o seu filho experimentou, em parte na sua transfiguração e plenamente na sua chegada à glória. Esta glorificação encherá toda a
nossa casa, todo o nosso tabernáculo, que simboliza também o nosso corpo (2 Co 5:1-5). E, assim, estaremos para sempre com o
Senhor.

Romanos 8:30: E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses
também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.
1ª. PEDRO

I – 1 Pedro 1:1: aos dispersos eleitos dos 5 pontos


II – Aos eleitos dispersos mediante:
A. A santificação do Espírito Santo no eleito:
B. O objetivo da obediência do eleito:
C. A santificação de Cristo em favor do eleito: “a espessam do sangue no propiciatório”.
D. O fruto: Graça e paz multiplicadas.

III. 1 Pe 1:3-5: Deus o pai Deus o pai bendito identificando aquele que mediante a fé é eleito:
A. Pela grande misericórdia.
B. Ele nos gerou de novo (eleitos) para:
1. A sua eleição do eleito pelo batismo (alma e corpo):
2. A ressurreição literal do corpo do eleito (eleito): V. 3
a. Os gerou de novo (Primeiro sentido: Novo nascimento; segundo sentido:
Ressurreição dos mortos – Hb 1:5,6).
b. “Esperança viva: A ressurreição do corpo – Semelhante à ressurreição de
Cristo.
c. Para a possessão de uma herança reservada no céu para nós os eleitos (2 Co
5:1-9; Ef 1:13-15; 1 Co 15; 35-53), por meio da fé (v.5):
(1) Incorruptível – Corpo incorruptível.
(2) Inalterável – Que não será alterada depois da ressurreição, mas pode ser
alterado agora, mediante as nossas vitórias nas provações e tentações,
quer nas vitórias quer nas tristezas que operam arrependimento. Quando
nos regozijamos nesse tempo, a glória é ampliada nesse corpo que está
guardado no Céu (v.6). Somente agora podemos alterar o peso de glória
que ele terá na ressurreição. Quando murmuramos e nos desviamos, a
glória é apagada. Somente agora, em vida, é possível alterar o peso de
glória que o nosso corpo terá depois da ressurreição.
(3) Guardada no Céu até a salvação do corpo na ocasião da ressurreição, a
qual está reservada para o tempo vindouro. Esta é a diferença entre da
alma e esta salvação, a do corpo mediante a fé.
(4) Guardada pelo poder de Deus (como está escrito em João 6:37-40).
Quando nós morremos a nossa alma é entregue ao Filho. Ele fica guardada
e não se perde. Ele o ressuscita: “Que eu não perca nenhum de todos
aqueles que ele me deu – aqueles que ele, o Pai, lhe deu devem ver o Filho
e crer no Filho para que tenham direito à ressurreição, que é a vida eterna –
mas que eu o ressuscite no último dia” (Jo 6:39-40). Este texto fala da ida
da alma à eternidade, depois de sua decisão ao crer no Filho em vida, e não
à pregação do Evangelho na terra, como alguns interpretam erroneamente o
seu contexto. Estas almas, de maneira nenhuma se perderão nem serão
lançadas fora quando por fim o Pai as entregar ao Filho na eternidade.
C. Provação da alma do eleito, antes da ressurreição do corpo, por pouco tempo, segundo
a necessidade aumenta ou diminui o peso de glória do corpo da ressurreição guardado
no Céu:
1. Tristezas que operam arrependimento por diversas tentações (v.6).
2. Ao provar a fé do eleito (v. 5,7):
a. A fé preciosa
b. A fé provada pelo fogo
c. Para que o dono do corpo seja louvado quanto a sua fé, e este seja glorificado e
honrado na ressurreição e no tribunal de Cristo (v.7).
3. A fé do eleito não é por vista (v.8).
a. Sem ver a Cristo em Corpo.
b. Crendo.
c. Regozijando-se.
d. Crendo.
e. Cheio de glória.
4. Esta fé gera conhecimento:
a. O conhecimento do fim da fé.
b. O conhecimento do objetivo da fé do eleito (v. 9): A salvação da alma.

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