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Biatriz Macamo

Ekibal Seda

Eva Mabunda

Fauzia Soares

Felizarda Tembe

Jaime Júnior

Origem do Papel

Licenciatura em Jornalismo

1° Ano Pós Laboral

Universidade pedagógica de Maputo

Maputo, Abril de 2022


Biatriz Macamo

Ekibal Seda

Eva Mabunda

Fauzia Soares

Felizarda Tembe

Jaime Júnior

Origem do Papel

Licenciatura em Jornalismo

1° Ano Pós Laboral

Trabalho de Investigação Cientifica a ser


entregue a Faculdade de Ciências da
Linguagem Comunicação e Artes, para
efeitos de avaliação na cadeira de História
da Cultura dos Livros e dos Medias

Docente: Mestre Nélis Félix Elias

Universidade pedagógica de Maputo

Maputo, Abril de 2022


Índice
1 - Introdução................................................................................................................ 2

1.1 - Objectivos ............................................................................................................. 2

1.1.1 - Objectivo geral ............................................................................................... 2

1.1.2 - Objectivos específicos ........................................................................................ 2

2 - Suportes de escrita ................................................................................................... 3

3 - História e origem do Papel ....................................................................................... 4

3.1 - O papel e a invenção da Prensa de Gutemberg ...................................................... 6

4 - Tipos e características do papel ................................................................................ 6

5 - Conclusão .............................................................................................................. 10

6 - Bibliografia ............................................................................................................ 11

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1 - Introdução

A quando do surgimento do Homem, este comunicava-se através de gestos e sinais, a


dada altura sentiu a necessidade de deixar seus pensamentos registados. Por isso desde
cedo o Homem procurou superfícies com o propósito de dar forma ao seu pensamento.

Inicialmente, o homem utilizou as paredes ou tetos das cavernas, para gravar inscrições
de carácter religioso, ou relacionadas com heróis e seus feitos. O caminho para se
chegar até o papel foi muito longo, e essa história pode dizer muito sobre como nos
comunicamos hoje.

Tendo em conta que muitas vezes o papel é tratado erradamente como derivado do
papel, enquanto o nome pouca relação tem com a coisa, é neste contexto que este
trabalho centra a sua abordagem na origem do papel.

O mesmo faz alusão a superfícies de escrita antes do papel; história e origem do papel;
os tipos de papéis e suas características; e o papel e a invenção da Prensa de Gutemberg.

1.1 - Objectivos

1.1.1 - Objectivo geral

Conhecer a origem do papel como suporte de escrita tendo em conta as


variedades do papel existentes actualmente

1.1.2 - Objectivos específicos

Identificar as superfícies de escrita usadas antes do advento do papel;


Relacionar o surgimento do papel com a invenção da prensa de Gutemberg;
Apresentar os tipos de papéis e suas características;
Conhecer o percurso da criação do papel e sua expansão pelo mundo.

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2 - Suportes de escrita

A dada altura o Homem sentiu a necessidade de se expressar e o fez, as vezes de forma


inconsciente. E encontramos essa prova nos registos pré-históricos de desenhos e sinais
nas pedras e cavernas espalhados um pouco por todo o mundo, os sinais mais antigos
são datados do período paleolítico, isto há 40.000 a.C.

Em Moçambique encontramos estes registos em grutas, cavernas e pedras. Estes painéis


de registos rupestres se encontram em diferentes pontos do país nomeadamente Mavita,
monte Chinhamapere em Manica, Chifumbaze, Chicolone, Riene, Campote, Malembue,
Lussembague, Lua e Monte Namelépia em Monapo.

Com o tempo o homem foi sentindo a necessidade de grafar esses desenhos/sinais em


outras superfícies, particularmente em superfícies que pudesse transportar, uma vez que
o uso do mesmo já ia se generalizando é dai onde encontramos os diferentes suportes de
escritas.

Tabuletas - as Tabuletas mais antigas consistiam numa base de madeira recoberta de


argila molhada (barro). Depois de aplicada a escrita era cozida em forno, e, assim,
preservadas. As tabuletas revestidas de cera eram mais fácies de gravar e apagar,
podendo ser reutilizadas.

Metais – os povos itálicos, gregos, indianos, romanos e indonésios – usaram metais


para grafar leis, códigos religiosos, tratados diplomáticos e outros documentos/ideias.
Foram usadas lâminas de cobre, placas de bronze, chumbo, latão, ate mesmo sobre o
ouro e prata.

Óstraco - O Óstraco (do grego "concha") é um fragmento de jarro quebrado, ou seja,


caco de olaria, no qual se anotava (escrevia) frases curtas, rascunhos, recibos, todos,
escritos com objectos pontiagudos. O óstraco representava a literatura de uma classe
que não podia comprar o papiro ou que não considerava tal escrita importante o
suficiente para justificar tal compra.

Papiro - O Papiro era um tipo de junco, com caule triangular, com a grossura de um
braço, com altura que variava entre 2 e 4 metros. A folha era feita com a medula do
caule cortada em tiras estreitas, trançadas e postas sobre uma superfície plana, onde
eram batidas com um objecto de madeira. Em seguida, por causa da substância liberada
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da medula era seca ao sol e alisada, e estava pronta para a escrita. O papiro foi utilizado
como material para escrita até a conquista do Egipto pelos árabes, em 641.

Pergaminho - era mais durável que o papiro, por ser feito com peles de carneiro,
ovelha ou bezerro. Com o surgimento do pergaminho os registos escritos deixaram de
ser organizados em rolos de papiro e passaram a ser feitos em códex, ou códice, ou seja,
em folhas, com a utilização dos dois lados. Há um tipo de pergaminho conhecido como
palimpsesto, que era aquele cuja obra havia sido raspada para receber um texto novo.

3 - História e origem do Papel

A palavra papel vem do latim papyrus e faz referência ao papiro, uma planta que cresce
nas margens do rio Nilo no Egipto, da qual se extraia fibras para a fabricação de cordas,
barcos e as folhas feitas de papiro para a escrita.

O papel é um produto composto por elementos fibrosos de natureza vegetal que


reduzidos a pasta e secos sob a forma de folhas, é utilizado como suporte gráfico e para
outras finalidades. o papel pode conter fibras de origem mineral (lã, seda, amianto, entre
outras) não deixando por isso de ser considerado de como feltro.

Fritoli (2016) explica que o real início da produção do papel é controversa, no entanto, a
origem do papel está na China. Atribui-se sua criação ao oficial da corte T’sai Lun, que
em 105 d.C., durante uma estada em Pequim, observou as vespas triturando fibras
vegetais de bambu e amoreira, obtendo uma pasta celulósica que era utilizada na
construção dos ninhos.

É neste sentido que baseando-se no mesmo princípio utilizado pelos insectos, ele pilou
as cascas de amoreira, bambu e restos de rede de pescar até obter uma pasta húmida que
estendeu e colocou para secar: nascia, assim, a primeira folha de papel, cujo princípio
básico de produção permanece quase inalterado após quase dois mil anos de sua
invenção.

Inicialmente, o papel era muito mole, sem consistência, devido á falta de goma, sendo
assim, não resistia ao manuseamento dos documentos que necessitassem de ser
consultados.

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O segredo da confecção de papel permaneceu longo tempo apenas entre os chineses,
chegando na Coreia no século VIII, quando o país foi invadido pelos chineses, e de lá
propagou-se para o Japão (FRUGONI, 2007).

O factor determinante para a difusão do processo de produção do papel no mundo foi o


contacto entre chineses e árabes no século VIII, durante o episódio conhecido como a
Batalha de Talas, na cidade de Sarmacanda, entreposto das caravanas comerciais
chinesas, na Ásia Central.

Além das baixas em seu exército, muitos chineses foram feitos prisioneiros. Entre eles,
alguns que conheciam as técnicas de produção do papel e trocaram seu conhecimento
pela liberdade (PALADINO, 1985).

Em pouco tempo Sarmacanda ficou conhecida pelo papel de óptima qualidade que
produzia, principalmente em função do linho utilizado como matéria-prima e da
qualidade da água utilizada no processo de fabricação.

A civilização árabe vivenciava um período de riqueza económica e cultural, e a difusão


da técnica de fabricação do papel seguiu a expansão geográfica dos domínios árabes: de
Sarmacanda o papel foi para Bagdad, Cairo, Fez, até chegar à Europa, precisamente na
Península Ibérica, no século XI.

É na cidade espanhola de Játiva ou Xátiva que aparece o primeiro registo de moinho de


papel, datado de 1100 (LABARRE, 1970). Surge em seguida, na cidade de Fabriano,
Itália, outra fábrica de papel que funciona ainda hoje. Em Fabriano foi criada a maneira
de identificar o papel por meio de marcas d'água ou filigranas.

Da Espanha e Itália o papel se difunde por toda a Europa e da Europa para o mundo,
principalmente através dos movimentos das colonizações. Em Moçambique a utilização
do papel encontra-se documentada a partir da segunda metade do século XIII.

Viterbo, elucidário do papel, escreve que os documentos mais antigos em papel datam
dos séculos II e III, os documentos em papel mais antigos conhecidos são provenientes
do Tibete e do Turquestão e encontram-se conservados no Museu Britânico e na
Biblioteca Nacional de Paris.

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3.1 - O papel e a invenção da Prensa de Gutemberg

O papel tinha um destino inevitável como suporte para a escrita pois as suas
características seriam determinantes muitos séculos depois de seu aparecimento, para o
advento da imprensa.

Mandel (2011) comenta que “sobre o papel fino e macio era possível aos orientais
imprimir por meio de um bloco de madeira tintado com simples pressão manual”. Já na
Europa como se dispunha apenas do papel duro conseguido com a imersão em cola,
impróprio para a impressão manual de blocos, como fazia os chineses.

Isso levou Gutenberg a conceber a prensa mecanizada capaz de aplicar força aos blocos
tinados. Razão pela qual, a invenção de Gutemberg não foi da imprensa mas sim da
impressão com tipos móveis que permitiu a reprodução de muitos textos sob papel.

A invenção de Gutemberg também contribuiu para o barrateamento do papel na medida


em que seu consumo aumentava com a nova possibilidade de reproduzir textos (Beck,
1985). Neste sentido pode-se dizer que tanto o papel como a prensa de Gutemberg
contribuíram com para a elevação do nível de alfabetização horizontalizando o
conhecimento e declinando o poder da igreja, centro irradiador da cultura e poder da
época.

A invenção da imprensa por Gutemberg (1436), a Reforma Protestante e a expansão


marítima colonial provocaram o aumento da fabricação de papel e a escassez da
matéria-prima, obrigando a regulamentação do comércio de trapos.

4 - Tipos e características do papel

Com o passar do tempo, as técnicas de produção de papel foram evoluindo e devido as


novas necessidades foram surgindo diferentes tipos de papéis. Apesar de o papel ter
como finalidade última de suporte de escrita, ele pode ser usado em diferentes situações
dai que cada tipo tem um determinado fim último.

Importa referir que os avanços das tecnologias de impressão e de criação de materiais


gráficos tornaram o mercado muito diversificado. Faria e Perricão (2008) apresentam
inúmeros tipos de papel, contudo destacamos os seguintes:

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Papel Absorvente Para Palhas Categoria de papel - cor de palha e muito
poroso, que embebe uma grande qualidade de tinta da superfície de uma chapa
gravada e é usada para tirar provas das gravuras.
Papel Aéreo / Papel de Avião - papel muito fino usado nas cartas destinadas a
serem transportadas por via aérea.
Papel Alcatroado Duplo Reforçado - papel composto por duas folhas contra-
coladas por betume, alcatrão ou outro produto semelhante, entre as quais se
encontra uma armadura que reforça as resistência mecânicas.
Papel Almaço - papel grosso branco ou levemente azulado que serve para
documentos, registos, livros de contabilidade, etc., diz-se do formato peculiar a
esse papel 330X440M), cuja forma dobrada ao meio da as dimensões exigidas
para os papeis destinados a correspondência oficial.
Papel Antemoro - conhecido sob uma designação que lhe vem o nome de uma
comunidade sudoeste de Madagáscar, este papel, de que se tem notícia a partir
do século 16 XVI é fabricado a partir da casca da árvore havoha, da mesma
família da figueira e da amoreira cozida, pisada e seca, da origem as folhas do
papel cujas fibras, muito resistente lhe conferem o grosseiro este tipo de papel é
ainda fabricado actualmente em Madagáscar segundo o método tradicional.
Papel Antifraude - papel com marcas de identificação especiais com
características próprias para revelar as falsificações ou tentativas de falsificação.
Papel de segurança fiduciário.
Papel Apergaminhado - papel semelhante ao pergaminho com aspecto baço e
áspero.
Papel Bíblia - papel fino e resistente feito a base de pasta de trapo e de pasta
química é fabricado com 100% de pasta química branqueada, com gramagem
máxima de 50 grama de metro quadrado, alisado com carga mineral de alta
opacidade.
É empregado na impressão de obras volumosas particularmente de bíblias que,
pela grande quantidade de páginas, seriam muito grossas se fossem imprensas
num papel mais espesso. Nome pelo qual é conhecido o papel da Índia muito
usado na impressão de bíblia.

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Papel Cera - papel destinado a reprodução de textos ou figuras gravados sobre
ele, este característica deve-se a um revestimento especial, a gravação é feita
manualmente por meio estiletes, por processos fotoquímicos ou percussão.
Papel Da China - papel fabricado na china com a casca de bambu, palha de
arroz, certa variedade de amoreira, e outros produtos Chineses, é fino, resistente
e sedosos, serviu sobretudo para tiragem de pontas-secas litografias de qualidade
na época romântica e ainda hoje é usada para esse efeito, neste caso, tem por
suporte um papel mais espesso, sobre o qual é fixado durante a própria operação
da tiragem; é também utilizado, por vezes, para imprimir texto em edições de
luxo.
Papel Da Índia - Papel opaco, muito fino e resistente inicialmente produzido
com fibras naturais usado na impressão de Bíblias e outras obras muito extensas,
quando se pretende reduzir a grossura dos volumes • Papel bíblia.
Papel Da Holanda – Nome dado ao papel vergé; é fabricado na Cuba e leva
quase sempre o nome do fabricante; é espesso e branco, com vergatura aparentes
e reservado a tiragens de luxo. Também é denominado papel de linho da
Holanda.
Papel De Alumínio - papel de aparência metálica, destinado sobretudo a
envolver géneros alimentícios.
Papel Mate - Espécie de papel muito usado no México para escrever, aquando
da colonização espanhola; era fabricado a partir de cascas de um tipo de figueira
designada amate, demolhadas, que se sobrepunham numa superfície plana e se
molhavam ate formarem uma folha, que era reforçada por meio da colocação de
camadas sucessivas destas cascas.
Papel de Arroz – Papel fino, fabricado a partir da palha de arroz, usado para
mortalhas de cigarros.
Papel forma – papel fabricado á mão com trapo de cânhamo e linho, por meio
de formas que produzem apenas uma folha de cada vez; as vergaturas, pontusais
e filigranas podem ver-se á transparência; este processo foi trazido do Oriente
para Europa no século XI e manteve até ao século XVIII; hoje é somente
utilizado para edições de luxo; o papel vergé e o de lindo são duas qualidades de
papel de formas empregues em tiragens especiais.

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Papel De Jornal – Pouco encolado e com grande percentagem de pasta
mecânica, é adequado á impressão de jornais por serem de custo mais baixo e
permite rápida impressão. Não apresenta revestimento, é fabricado sem cola ou
ligeiramente colado, e a sua gramagem está compreendida entre 40 g/m² e 60
g/m².
Papel Oriental – Papel produzido em países Árabes ou no império bizantino,
com a mesmo composição do papel oriental, mas ao qual o processo do fabrico
confere características próprias.
Papel kraft - O papel kraft tem um tom magenta semelhante ao da madeira. Isso
ocorre pela ausência de um processo de branqueamento durante a sua fabricação.
Resistente, o papel kraft é muito utilizado para fabricar embalagens, caixas e
sacolas.
Papel off-set - Este é um tipo de papel uniforme. O papel off-set é fabricado
utilizando uma grande quantidade de cola. Desse modo, ele se torna
praticamente imune à humidade.
Papel couché fosco e couché brilho - O papel couché fosco é um material
totalmente revestido. O seu acabamento, como o próprio nome aponta, é de tons
sem brilho. O seu uso está relacionado principalmente a catálogos comerciais.
Papel fotográfico - Como o próprio nome aponta, o papel fotográfico é
utilizado para impressões de fotografias. Ele tem um acabamento que garante a
absorção da impressão e a melhor exibição da imagem. Tudo isso mantendo uma
superfície lisa e brilhante.

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5 - Conclusão

Com a pesquisa desenvolvida, percebe-se que é graças ao trabalho de copiar


manuscritos, na Idade Média, em formas artesanais de papel, que foi possível conservar
os mais importantes registos da história da humanidade até então.

Com a invenção da “imprensa”, permitindo a impressão por em papel, a disseminação


da informação passou a ser muito mais veloz e acessível a todos, e a Revolução
Industrial impulsionou ainda mais essas mudanças; hoje o papel talvez seja o produto
mais utilizado e corriqueiro.

A importância do papel cresceu no final da Idade Média com a expansão do comércio


europeu, tornando-se um produto essencial para a administração pública e para a cultura
letrada.

No século XIX, o crescente aumento da demanda de papel para impressão de livros e


jornais e para produtos de consumo, aliado às constantes melhorias tecnológicas no seu
processo de fabricação,

Dos vários suportes de escrita apresentados, é importante ressaltar que essas formas e
técnicas não compõem uma linha recta de evolução, uma vez que cada cultura
desenvolveu sua forma de registo ao redor do globo de acordo com os materiais
disponíveis em cada momento.

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6 - Bibliografia

AREDES, Diego, A evolução do papel e suas formas de conservação, Monografia


(Gestão em Arquivos), UFSM, São Lourenço do Sul, 2014.

BECK, Ingrid, Manual de Conservação de Documentos, Rio de Janeiro, Arquivo


Nacional, 1985

FARIA, M., I., PERICãO, M., G., Dicionário do Livro: da escrita ao livro
electrónico, s/l, Edições Almedina, 2008

FRITOLI, C. L., KRUGER, E., CARVALHO, S. P, História do papel: panorama


evolutivo das técnicas de produção e implicações para sua preservação,

FRUGONI, Chiara, Invenções da idade média, Rio de Janeiro, Zahar, 2007

Labarre, A., Histoire du livre, Paris, PUF, 1970

MANDEL, Ladislas, A palavra Escrita, História do livro, da imprensa e da


biblioteca, São Paulo, ÁTICA, 1998

PALADINO, Gina, Papel, técnica e capital, Minas Gerais, 1985

Visto aos 15 de Abril de 2022 as 11 horas e 36 minutos em


https://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/Ensino_Fundamental/Origami/Documentos/n
dice_origami_papel.htm
Visto aos 15 de Abril de 2022 as 12 horas e 09 minutos em
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/txt_html/mem/obj/obj_a/papel.php

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