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LivroAnaliseQeB em Plantas
LivroAnaliseQeB em Plantas
Químicas
e Bioquímicas
em Plantas
UFRPE
2011
Ministério da Educação
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
Reitor:
Prof. Valmar Corrêa de Andrade
Autores:
Prof. Egídio Bezerra Neto e Prof. Levy Paes Barreto
Departamento de Química
Tel.: (81)3320-6367
egidio@dq.ufrpe.br
levy@dq.ufrpe.br
Catalogação na Fonte
Setor de Processos Técnicos da Biblioteca Central – UFRPE
B574m
Bezerra Neto, Egídio
Análises químicas e bioquímicas em plantas /
Egídio Bezerra Neto, Levy Paes Barreto. --
Recife: UFRPE, Editora Universitária da UFRPE, 2011.
261p. : il.
1. ANÁLISE QUÍMICA 2. QUÍMICA VEGETAL
3. NUTRIÇÃO MINERAL I. Barreto, Levy Paes
II. Título
CDD 581.19
ISBN: XXXXXXXXXXXXXX
Apresentação 7
S umário
1 | Coleta e Preparo de Amostra
Vegetal para Análise Química 9
2 | Determinação de Umidade 13
3 | Determinação de Resíduo
Mineral (R.M.) 16
4 | Determinação de Açúcares
Redutores em Caldo de Cana 20
5 | Determinação de Sacarose
em Caldo de Cana 27
6 | Determinação de Amido 35
7 | Determinação de Carboidratos
Solúveis Totais 41
8 | Determinação de Sacarose 48
9 | Determinação de Açúcares Redutores 53
10 | Determinação de Carboidratos
Totais Não Estruturais 59
11 | Determinação de Óleo em
Sementes de Oleaginosas 64
12 | Determinação de Fibra Bruta 69
13 | Determinação de Nitrogênio Total
e Estimativa do Teor de Proteína Bruta73
14 | Determinação de Proteína Solúvel 79
15 | Determinação de Aminoácidos
Livres Totais 84
Rosangela Ma S. Lucena
Profa. do Departamento de Química da UFRPE
A nálise Q uímica
I. I ntrodução
I. I ntrodução
M iner al (R.M.)
I. I ntrodução
Observações:
i . introdução
H O
C
NaO O
H C OH C
HO C H H C O
+ 2 Cu
H C OH H C O
H C OH C
H C OH KO O
H cupritartarado
glucose de sódio e potássio
HO O
C
NaO O
H C OH C
HO C H H C OH
+ 2 + Cu2O
H C OH H C OH
H C OH C
H C OH KO O
H
ácido tartarato duplo óxido
glucônico de sódio e potássio cuproso
Ensaio Definitivo*
13. Novamente, encher a bureta com o filtrado (diluído se for o
caso), zerar a mesma e em seguida pegar outro erlenmeyer
contendo 10mL da solução de Soxhlet e adicionar a frio, o vo-
lume do filtrado correspondente ao que foi gasto na titulação
do ensaio preliminar, menos 2mL;
1020p.
em C aldo de C ana
M étodo de E ynon -L ane
I. I ntrodução
X = 342 x 1 = 0,95
360
10. Tomar outra porção do filtrado (item 5), encher e zerar uma
bureta de 50mL, para determinação do açúcar invertido pre-
viamente existente no caldo de cana;
11. Preparar a solução de Soxhlet, pipetando para um erlen-
meyer de 250mL, 25mL da solução A e 25mL da solução B do
licor de Fehling. Usar pipetas volumétricas nesta operação;
12. Agitar a solução de Soxhlet, referida no item anterior e em
seguida, com o uso de uma pipeta volumétrica, transferir
Ensaio Definitivo*
I. I ntrodução
Ensaio Preliminar*
Ensaio Definitivo*
I. I ntrodução
H O +
HO C C
H
H O
hidroximetil H H
furfural antrona
C H
derivado
de coloração
O azul
H C OH
H
Figura 2. Esquema da reação química característica da identificação de
carboidratos em presença de antrona.
Preparo do extrato
III. R eagentes
Soluções padrões
Solução estoque de glucose (solução estoque 2,5 g.L-1). Pesar
0,500g de glucose (P.A.), dissolver em 100mL de água destilada
e completar o volume para 200mL com etanol a 80%. Transferir
para recipiente adequado e manter em refrigerador. A partir
desta solução, são preparados os padrões de trabalho, nas con-
centrações de 0 a 200 mg.L-1.
M étodo E spectrofotométrico
de van H andel
I. I ntrodução
Preparo de extrato.
Partindo de material vegetal pré-seco.
1. Pesar 0,250g de amostra pré-seca e transferir para um erlen-
meyer de 125mL;
2. Acrescentar 20mL de etanol* (80%) e tampar o erlenmeyer;
3. Colocar para agitar em mesa agitadora orbital por 30 mi-
nutos;
4. Filtrar o extrato em tecido de náilon de malha fina, lavando
o mesmo e completar o volume para 50mL com água des-
tilada;
5. Homogeneizar e transferir uma alíquota de 10mL para um
tubo de ensaio rosqueával, identificar e manter o extrato dilu-
ído em refrigerador até o momento da análise química.
R edutores
M étodo E spectrofotométrico
de S omogyi e N elson
I. I ntrodução
H O
C
NaO O
H C OH C
HO C H H C O
+ 2 Cu
H C OH H C O
H C OH C
H C OH KO O
H cupritartarado
glucose de sódio e potássio
HO O
C
NaO O
H C OH C
HO C H H C OH
+ 2 + Cu2O
H C OH H C OH
H C OH C
H C OH KO O
H
ácido tartarato duplo óxido
glucônico de sódio e potássio cuproso
Reagente de Somogyi
28,0g de fosfato dibásico de sódio anidro (Na2HPO4) ou 71g de fos-
fato dibásico de sódio duodeca-hidratado (Na2HPO4.12H2O);
40,0g de tartarato duplo de sódio e potássio;
4,0g de hidróxido de sódio (dissolvido em 100mL de água
destilada);
8,0g de sulfato de cobre (dissolvido em 80mL de água des-
tilada);
180,0g de sulfato de sódio anidro;
Reagente de Nelson
50,0 g de molibdato de amônio (dissolvido em 900mL de água
destilada);
23,0mL de ácido sulfúrico concentrado (18 M);
6,0g de arsenato de sódio (Na2H2SO4.7H2O), dissolvido em
50mL de água destilada;
Misturar os reagentes, dissolver bem e deixar em repouso
por dois dias. Filtrar a solução em papel de filtro, armazenar em
frasco escuro a temperatura ambiente.
1944.
I. I ntrodução
Preparo do extrato
1. Pesar 0,250g de amostra pré-seca e transferir para um erlen-
meyer de 125mL;
2. Adicionar 20mL de ácido clorídrico 0,2 M;
3. Colocar para aquecer por uma hora em “banho-maria”, em
seguida deixar esfriar e filtrar em tecido de náilon de ma-
lha fina;
4. Completar o volume do filtrado para 100mL com água des-
tilada;
5. Homogeneizar e transferir uma alíquota de 10mL para um
tubo de ensaio rosqueával, identificar e manter o extrato dilu-
ído em refrigerador até o momento da análise química.
Observações
1. É recomendado realizar esta determinação com três repe-
tições analíticas.
2. O método da antrona também pode ser empregado para
a determinação dos polissacarídeos de reserva (PR), ex-
pressos como amido. Para isto é necessário fazer a deter-
minação dos CTNE e na mesma amostra determinar CST
(carboidratos solúveis totais). Em seguida calcula-se o teor
de PR pela equação seguinte: % PR = (% CTNE - % CST)
III. R eagentes
Soluções padrões
Solução estoque de glucose (solução estoque 2,5 g.L-1). Pesar
0,500g de glucose P.A., dissolver em água destilada e completar
o volume para 200mL. Transferir para recipiente adequado e
manter em refrigerador. A partir desta solução, são preparados
os padrões de trabalho, nas concentrações de 0 a 200 mg.L-1.
Soluções padrões diluídas. Pipetar para balões volumé-
tricos de 100mL: 1, 2, 4, e 8 mL da solução estoque de glucose
(2,5g.L-1) e completar o volume com água destilada. Com este
S ementes de O leaginosas
M étodo de S oxhlet
I. I ntrodução
M étodo G r avimétrico
I. I ntrodução
I. I ntrodução
(catalizadores)
N-orgânico + H2SO4 (NH4)2SO4 + CO2 + H20 (I)
a. Mistura digestora
175ml de água destilada;
3,6g de selenito de sódio (Na2SeO3) anidro ou 5,47g de selenito
de sódio penta hidratado (Na2SeO3.5H2O);
4,0g de sulfato de cobre penta hidratado (CuSO4.5H2O);
21,3g de sulfato de sódio (Na2SO4) anidro ou 48,5g de sulfato de
sódio deca hidratado (Na2SO4.10H2O).
200mL de ácido sulfúrico (H2SO4) concentrado (36 N).
I. I ntrodução
Desenvolvimento da cor
9. Pipetar para tubos de ensaio, separadamente, 200 µL das so-
luções padrões de BSA e dos extratos das amostras. Fazer o
“branco” usando água destilada em vez BSA;
10. Acrescentar 4mL do reagente coomassie brilliant blue, agi-
tar suavemente e deixar em repouso por 5 minutos;
11. Fazer as leituras em espectrofotômetro, no comprimento de
onda de 595 nm;
12. Calcular o conteúdo de proteína solúvel, expressando os re-
sultados em termos de mg de proteína solúvel por grama de
tecido foliar fresco.
Observações:
1. Esta análise também pode ser realizada em amostra pré-seca
de tecido vegetal. Neste caso, pode-se preparar um extrato
aquoso, dispensando, portanto a Cromatografia de Partição
com vistas à separação dos pigmentos fotossintéticos. Da
mesma forma, também pode ser preparado o extrato etanóli-
co, conforme preparado para a determinação de carboidratos
solúveis totais e sacarose;
L ivres Totais
M étodo E spectrofotométrico da N inidrina
I. I ntrodução
Preparo do extrato
1. Pesar 0,5g de tecido vegetal fresco e triturar em almofariz ou
homogeneizador de tecidos, usando cerca de 10mL de etanol
a 80% como extrator;
2. Filtrar o macerado em tecido de náilon de malha fina, reco-
lhendo o filtrado em um funil de separação. Nesta operação,
usar cerca de mais 10mL de etanol a 80% para lavar o resíduo
do filtrado;
Desenvolvimento da cor.
1. Pipetar para um tubo de ensaio 0,5mL do tampão citrato
200mM, 1,2mL do reagente revelador (ninidrina + KCN) e
1,0mL do padrão de leucina ou amostra problema (deve-se
respeitar a ordem de adição de cada reagente);
2. Tampar os tubos de ensaio, agitar suavemente e colocar para
aquecer em banho-maria a 100°C por 15 minutos;
3. Esfriar os tubos em banho de gelo por 5 minutos e, em segui-
da, adicionar 3,0mL de etanol a 60% para fixar a cor desenvol-
vida (violeta), ficando estável por até 3 horas;
4. Agitar e ler a absorbância a 570nm em espectrofotômetro de
emissão. A partir da curva padrão, obtém-se uma equação de
regressão para o cálculo das concentrações de aminoácidos
nas amostras.
I. I ntrodução
H H
H C C H
H C C COOH
H N
H
Fórmula estrutural da prolina
free proline for water-stress studies. Plant and Soil, v.39, p205-207,
1973.
I. I ntrodução
CH3 H O
CH3 N+ C C
CH H O-
3
Desenvolvimento da cor.
1. Diluir o extrato, pipetando 1mL do mesmo e acrescentando
1mL de H2SO4 (2N), mantendo em banho de gelo;
2. Homogeneizar e pipetar uma alíquota de 500µL para tubos
de centrífuga com parede grossa e manter em banho de gelo
por 1 hora;
III. R eagentes
453, 1977.
Jaboticabal-SP. 2006.
em Tecido Vegetal
M étodo E spectrofotométrico
do Á cido S alicílico
I. I ntrodução
of salicylic acid. Commun. Soil Science and Plant Analysis, v.6, n.1,
p.71-80, 1975.
NADH NAD+
NO3 - NO2-
nitrato redutase
Fd-red Fd-ox
NO2- NH4+
nitrito redutase
mai-jun, 2005.
Preparo do extrato
a. Pesar 1,0g da amostra, colocar em almofariz e acrescentar
50mg de PVP e cerca de 10mL de nitrogênio líquido;
b. Macerar a amostra com o auxílio de um pistilo e imediata-
mente acrescentar 3mL da solução tampão acetato de sódio
(50mM, pH 5,0), contendo 1mM de EDTA;
c. Homogeneizar a mistura e em seguida centrifugar por 10 mi-
nutos a 10.000g* e 4°C;
d. Transferir o sobrenadante para tubos de Eppendorf e arma-
zenar a -80°C até o momento da avaliação da atividade enzi-
mática.
* Nas separações de compostos por centrifugação é im-
portante levar em consideração que o raio do rotor da
g = 1,119 x 10 -5 x (rpm)2 x r
Atividade enzimática
a. Pipetar para uma cubeta espectrofotométrica: 50µL de guaia-
col (0,2 M), 0,5mL de peróxido de hidrogênio (0,38M) e 2,0mL
de tampão de sódio (0,2M, pH 5,0);
b. Agitar suavemente a mistura e iniciar a reação enzimática
com a adição de 50µL do extrato enzimático;
c. Efetuar as leituras espectrofotométricas a 470nm, intercala-
das de 10 segundos, pelo prazo de um minuto;
d. Estimar a atividade enzimática com base na diferença de ab-
sorbância por minuto e por peso da amostra fresca.
OBS.: A prova em “branco” é preparada usando-se água desti-
lada em vez do extrato enzimático.
2000.
440, 1991.
O OH O OH
C C
H C NH2 C H
H C H H C
+ NH3
PAL
ácido
fenialanina trans-cinâmico
Preparo do extrato
a. Pesar 1,0g da amostra, colocar em almofariz e acrescentar
50mg de polivinilpirrolidone e cerca de 10mL de nitrogênio
líquido;
b. Macerar a amostra com o auxílio de um pistilo e imediata-
mente acrescentar 3mL da solução tampão TRIS (0,5 M, pH
8,5), contendo 1mM de EDTA;
c. Homogeneizar a mistura e em seguida centrifugar por 10
minutos a 10.000g e 4°C;
Atividade enzimática
a. Pipetar 0,5mL do extrato enzimático para tubo de ensaio;
b. Acrescentar 2,0mL de tampão TRIS (0,5 M, pH 8,5) e 0,5mL
de solução de fenilalanina (300µM);
c. Incubar por 30 minutos a 40°C por uma hora;
d. Após a incubação, transferir imediatamente os tubos de
ensaios para banho de gelo, com o objetivo de encerrar a
reação;
e. Realizar as leituras espectrofotométricas a 290nm e expres-
sar os resultados em termos de mmol de ácido cinâmico
produzido por hora e por grama da amostra fresca;
OBS.: A prova em “branco” é preparada usando-se água des-
tilada em vez da fenilalanina.
Preparo do extrato
a. Pesar 1,0g do fruto, colocar em almofariz e acrescentar
50mg de polivinilpirrolidone (PVP) e cerca de 10mL de ni-
trogênio líquido;
b. Macerar a amostra com o auxílio de um pistilo e imedia-
tamente acrescentar 5mL da solução tampão acetato (0,1 M,
pH 5,0) e 1mL de EDTA (1mM);
c. Homogeneizar a mistura e em seguida centrifugar por 10
minutos a 10.000g e 4°C;
d. Transferir o sobrenadante para tubos de Eppendorf e ar-
mazenar a -80°C até o momento da avaliação da atividade
enzimática.
Atividade enzimática
a. Pipetar 25µL do extrato enzimático para tubo de ensaio;
b. Acrescentar 200µL de solução tampão acetato (0,1 M, pH
5,0) e 200µL de laminarina (15mg.mL-1);
c. Incubar por 30 minutos a 37°C;
d. Após a incubação determinar o teor de glicose produzido
com a hidrólise da laminarina.
Determinação de glicose
a. Pipetar para tubos de ensaio rosqueáveis, em separado,
DANN, E.K. MEUWLY, P.; MÉTRAUX, J.P.; DEVERAL, B.J. The effect
TUZUN, S.; RAO, N.M.; VOGEL, J.U.; SCHARDL, C.L.; KÚC, J. Induced
F otossintéticos
por C romatogr afia em Papel
I. I ntrodução
A B C
em Tecido F oliar
M étodo E spectrofotométrico
I. I ntrodução
em S uco de F rutas
I. I ntrodução
Observações
a. No caso de sucos muito ácidos, como o de limão por exem-
III. C álculos
Vb x Fpb x 100
ATT =
Vs x C
Observações
a. No caso de se desejar analisar uma fruta oleaginosa, como
coco ou abacate por exemplo, a acidez titulável é decorrente
principalmente dos ácidos graxos livres, os quais são lipos-
solúveis, portanto a sua extração deve ser feita com etanol.
b. Embora a metodologia descrita anteriormente, refira-se a
limão ou laranja, a mesma pode ser empregada para qual-
quer fruta. No entanto, quando se tratar de uma fruta menos
suculenta do que o limão ou laranja, a exemplo do mamão,
no preparo do suco são necessárias algumas modificações,
conforme descritas a seguir.
1. Descascar a fruta e macerar a polpa em um almofariz;
2. Centrifugar uma alíquota de cerca de 100g da polpa, por
meia hora a 3000rpm;
V. B ibliogr afia
Observação
Alguns aparelhos já possuem dispositivo para a compensa-
ção automática da temperatura, a qual é convencionalmente ex-
pressa a 25°C. Caso o peagâmetro utilizado não disponha desse
recurso, utilize uma tabela para proceder tal correção.
em S uco de F rutas
I. I ntrodução
M étodo de Tillmans
I. I ntrodução
ácido ácido
L-ascórbico L-deidroascórbico
Via - Vib
C= x 100
Vip
Onde:
C = mg de ácido ascórbico/100mL do suco da fruta.
Via = volume de indofenol gasto na titulação da amostra.
Vib = volume de indofenol gasto na prova em branco.
Vip = volume de indofenol gasto na padronização do mesmo.
V. B ibliogr afia
I. I ntrodução
Preparo do extrato.
1. Pesar 0,5g da amostra e transferir para um erlenmeyer de
125mL;
2. Adicionar 10mL de HCl a 1% em metanol e tampar;
3. Agitar suavemente em mesa agitadora por 20 minutos;
4. Centrifugar a 1.000rpm, durante dez minutos, ou filtrar em
papel de filtro qualitativo;
5. Guardar em refrigerador até o momento da análise.
técnica, 27).
Totais e Taninos
M étodo de F olin -D enis
I. I ntrodução
Preparo de extrato
a. Cortar em placa de Petri uma amostra de casca de árvore
(goiabeira, por exemplo) em fragmentos de cerca de 2mm;
b. Pesar 0,2g da amostra, transferir para um erlenmeyer de
Desenvolvimento da cor
a. Pipetar para tubos de ensaio 0,2mL do extrato ou solução pa-
drão de ácido tânico;
b. Acrescentar 5mL de água destilada;
c. Acrescentar 1,0mL da solução saturada de carbonato de
sódio;
d. Acrescentar 0,5mL do reagente de Folin-Denis;
e. Agitar suavemente e deixar em repouso por 30 minutos;
técnica, 27).
Press. 1971.
O rgânico Total
em Tecido Vegetal
I. I ntrodução
III. C álculos
100x52,2
X= =26,1% de C na matéria seca.
200
IV. R eagentes
V. B ibliogr afia
2005. 107p.
OBSERVAÇÕES
1. Se ao final das três horas de aquecimento e posterior esfria-
mento do material, se constatar que a amostra não foi perfei-
tamente digerida, isto é, não estiver de cor clara, esbranquiça-
da ou translúcida, adicionar cerca de 3mL de ácido nítrico e
colocar para aquecer novamente por 1 hora a 180°C.
2. Alternativamente, pode se obter o volume final do extrato,
com base na massa, isto é, por pesagem. Neste caso, transfere-
se quantitativamente o digerido para um frasco de polietileno
previamente tarado. Com o auxílio de água deionizada e um
bastão policial, lavar o tubo digestor pelo menos três vezes,
transferindo o líquido de lavagem para o frasco até conseguir
I. I ntrodução
III. R eagentes
I. I ntrodução
a. Obtenção da curva-padrão
1. Em tubo de ensaio de 10mL adicionar 2mL das soluções-pa-
drão de enxofre (0, 10, 15, 20, 25, 30, 40 e 50mg.L-1 de S).
2. Adicionar 0,2mL da solução de HCl 6N contendo 20mg.L-1
de S.
3. Juntar cerca de 100mg de cristais de BaCl2.2H2O finamente
moído e deixar em repouso por 1 minuto.
4. Agitar durante 30 segundos, dissolvendo os cristais, e fazer a
leitura em até 8 minutos após a adição do cloreto de bário, em
espectrofotômetro a 420nm.
b. No extrato vegetal
1. Transferir 2mL do extrato nítrico-perclórico para tubo de en-
saio de 10mL e em seguida proceder conforme descrito para
a obtenção da curva-padrão.
2. Calcular a concentração de enxofre na amostra preparada,
expressando o resultado em grama por quilograma.
I. I ntrodução
Observações
1. Estequiometricamente, 1,0mL de nitrato de prata 0,025 N
equivale a 0,8863mg de cloreto.
2. Veja exercício proposto no ANEXO IV.
III. R eagentes
Observações
Alguns detalhes envolvendo a análise de cloreto pelo método
de Mohr
Prova em branco:
• Encher a bureta com AgNO3 0,025 N e em seguida zerá-la;
• Pipetar 10mL de água deionizada para um erlenmeyer de
50mL;
• Adicionar 1,0mL de cromato de potássio a 5%;
• Titular e anotar o volume gasto.
Padronização do nitrato de prata:
Realizar esta operação com três repetições.
• Pipetar 5,0mL de solução padrão de NaCl 0,05 N, para um
erlenmeyer de 50mL;
• Adicionar 5,0mL de água deionizada;
• Acrescentar 1,0mL de cromato de potássio;
• Titular e anotar o volume.
Titulação dos extratos das amostras:
• Pipetar 10mL do extrato para um erlenmeyer de 50mL;
• Acrescentar 1,0mL de cromato de potássio;
• Titular com AgNO3 0,025 N padronizado, e em seguida ano-
tar o volume gasto para os devidos cálculos.
I. I ntrodução
III. R eagentes
p.459-505, 1996.
their application to the analysis of plant and soil samples. Plant and
I. I ntrodução
Preparo do extrato
1. Tarar um cadinho previamente seco e pesar no mesmo 1,0g
da amostra pré-seca;
2. Carbonizar em fogareiro elétrico e em seguida calcinar por
4 horas a 600°C;
3. Deixar esfriar, acrescentar 5mL de NaOH a 1%, e como auxí-
lio de um bastão de vidro, dissolver a cinza;
4. Transferir quantitativamente filtrando para um balão volu-
métrico de 25mL;
5. Acrescentar ao cadinho, mais 5mL de NaOH a 1% para lavar
o mesmo, e transferir o líquido (quantitativamente e filtran-
do) para o mesmo balão volumétrico mencionado no item an-
terior;
6. Repetir por mais três vezes a operação anterior, e em seguida
remover o funil e completar o volume para 25mL;
7. Homogeneizar o extrato e em seguida transferir para um
frasco de plástico devidamente limpo, seco e identificado.
Desenvolvimento da cor
1. Pipetar para tubos de ensaio de plástico, separadamente, 5mL
III. R eagentes
Fontes de Radiação
As fontes de radiação mais empregadas são as lâmpadas de
vapor e as de cátodo oco. As lâmpadas de vapor são tubos de
descarga de baixa pressão, que contêm vapor ao menos par-
cialmente composto do elemento de interesse. Por outro lado,
as lâmpadas de cátodo oco são tubos de descarga de neônio ou
argônio a baixa pressão, em que o vapor do elemento a excitar
é produzido por volatilização catódica durante a descarga. Este
tipo de dispositivo consiste em um tubo de vidro com paredes
grossas, contendo o gás nobre sob pressão (1-2atm), provido de
um cátodo, em uma das extremidades, confeccionado ou reco-
berto com o elemento de interesse, comumente sob a forma de
um cilindro fechado, e um ânodo na forma de um fio de tungs-
O X I D A N T E S (°C)
COMBUSTÍVEIS Óxido
Ar Oxigênio
Nitroso
Acetileno 2200 3050 2955
Hidrogênio 2100 2780 -
Monocromador
A função primordial do monocromador é isolar a raia ana-
lítica do elemento de interesse das raias emitidas pela lâmpada
de cátodo oco que não são absorvidas (raias vizinhas), assim
como a radiação de fundo da chama.
Detectores e Indicadores
Em geral são empregados tubos fotomultiplicadores para
detectar a energia radiante e converter em sinal elétrico, e são
idênticos aos utilizados em espectrofotômetros UV-visível.
III. R eagentes
296p.
A nexo 1
par a Tr abalhos
em L abor atório
1. Tenha em mente que o laboratório é um lugar de trabalho e
que sempre envolve riscos. Preserve o silêncio, o respeito aos
colegas e evite brincadeiras. Se necessário, lembre este item
ao companheiro;
2. Prepare-se para qualquer experiência, lendo as orientações e
a metodologia do manual antes de vir para o laboratório;
3. Siga rigorosamente as instruções do professor e realize so-
mente experiências prescritas pelo mesmo;
4. Evite fumar no laboratório, bem como sentar nas bancadas;
5. Procure usar bata ou avental apropriado;
6. Evite contato de qualquer substância com a pele, e se isto
ocorrer, procure imediatamente lavar a pele com bastante
água e em seguida comunique ao professor, informando tam-
bém sobre qualquer acidente que ocorra;
7. Caso seja necessário testar o odor de algum produto químico,
não coloque o frasco sob o nariz. Abane lentamente com a
mão os vapores desprendidos pelo frasco, até suas narinas;
8. Observe cuidadosamente o rótulo dos frascos que contêm o
dado reagente, e antes de retirar qualquer porção do conte-
A nexo 2
de R el atórios
de A nálises Q uímicas
A nexo 3
de A nálises Q uímicas
A composição química dos vegetais varia com o teor de
umidade dos mesmos. A quantidade absoluta de um deter-
minado constituinte como proteína, carboidrato, etc., presen-
te em uma amostra, não depende diretamente do seu teor
de umidade. Porém, o conteúdo relativo (concentração) de
qualquer componente de uma amostra, varia com o teor de
umidade da mesma. Por isto, é de fundamental importância,
quando se expressar a composição de qualquer constituinte
vegetal, indicar qual o teor de umidade do mesmo.
No geral, a composição química dos vegetais é expressa em
relação à matéria seca, isto é, à condição de umidade zero. A
matéria seca é, portanto, um referencial bastante útil para se
comparar a concentração de qualquer constituinte vegetal.
Conhecendo-se a composição química de uma amostra em
relação à matéria seca, é possível converter os valores para
outras condições, como as condições de campo (matéria fres-
ca), por exemplo. Para tal, basta saber o teor de umidade que a
referida amostra apresenta nas condições de campo. Esse tipo
de conversão, ou transformação de resultados, baseia-se no
fato de que, retirada a umidade de qualquer amostra vegetal,
o que resta é a matéria seca. Desta forma, todos os demais
A nexo 4
D eterminação de umidade
1. Calcule a percentagem de umidade de uma amostra saben-
do que:
a. Tara do pesa-filtro ..................................... 26,4300g
b. Peso do pesa-filtro + amostra úmida......... 31,4300g
c. Peso do pesa-filtro + amostra seca............ 27,6300g
D eterminação da atividade
da nitr ato redutase
D eterminação de clorofil a
pelo método espectrofotométrico
D eterminação de fósforo
D eterminação de enxofre
D eterminação de cloreto
de S oluções
I. I ntrodução
Cálculo:
Volume total a preparar: 2 litros;
Fonte: ácido sulfúrico (P.A.) concentrado (36N)
Cálculo do volume de ácido concentrado:
N . V = N’ . V’
36N . V = 0,05N . 2000mL
V = 2,777mL
A proximada de A lgumas
H ortaliças , F rutas e C ultur as
de L arga E scal a
Cultura U RM PB CHO EE FB
(%) (%) (%) (%) (%) (%)
Abóbora 96,10 n.a. 1,20 9,80 0,30 1,30
Alface 95,00 n.a. 1,20 2,30 0,20 1,10
Batata ingl. 83,00 n.a. 1,80 17,60 0,10 0,40
Beterraba 87,00 n.a. 3,00 9,00 0,10 1,10
Cenoura 88,00 n.a. 1,20 10,70 0,30 1,80
Chuchu 97,00 n.a. 0,90 7,70 0,20 1,70
Pepino 96,00 n.a. 0,07 2,70 0,07 0,70
Melancia 95,00 n.a. n.a. n.a. n.a. 0,50
Rabanete 94,00 n.a. traços 2,80 n.a. n.a.
Repolho 92,00 n.a. 1,40 4,30 n.a. n.a.
Tomate 94,00 n.a. 1,00 3,40 0,30 1,00
Abacate n.a. n.a. 2,15 5,63 n.a. n.a.
Abacaxi n.a. n.a. 0,40 13,70 0,20 n.a.
Banana n.a. n.a. 1,40 26,00 0,25 n.a.
Coco 12,00 n.a. 5,70 27,90 50,60 n.a.
E spectrofotométrica
A espectrofotometria é uma técnica de análise química em
que se determina a concentração de espécies químicas (íons,
átomos, moléculas) pela absorção de energia radiante (energia
luminosa ou luz).
A energia luminosa tem propriedades ondulatórias e
corpusculares e se propaga no espaço a grandes velocida-
des, em geral em linha reta. As características ondulatórias
são definidas entre outros parâmetros pelos diversos com-
primentos de onda (representados pela letra grega lambda
(λ), e geralmente expresso em termos de nanômetro (nm =
10 -9 m). Por outro lado, as propriedades corpusculares refe-
rem-se ao fato da radiação ser constituída por partículas de
energia, denominada de fótons, cuja energia é denominada
de energia quântica e é calculada pela expressão: E = hν, em
que E representa a energia (expressa em Joules), a letra gre-
ga ni (ν) a freqüência de onda (em Hertz, Hz) e h a constante
de Planck, cujo valor é 6,6256 x 10 -34 Js. Sabe-se também que
ν = c/λ, onde o valor de c corresponde a velocidade de uma
onda eletromagnética no vácuo, conhecido também como a
velocidade da luz, que possui o valor de 3 x 1010 cm.s -1. Daí,
percebe-se que um fóton de alta freqüência (baixo compri-
HARRIS, DanielJ.;C.
KOBAL JÚNIOR, AnáliseL.Química
SARTORIO, Quantitativa.
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MENDHAM, J., DENNEY, R.C.; BARNES, J.D. Vogel – Análise
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Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1988. 486p.
255
Egídio Bezerra Neto • Levy Paes Barretos | 253
Tabela de Eynon -L ane para
A nexo 8
Comuns em L aboratórios
% D
Ácidos em peso (g/mL)
° Be N
A nexo 10
Minerais nas Folhas
para Diversas Culturas
N P K Ca Mg S
Cultura
g Kg-1
Abacate 17,5-18,5 0,8-2,5 7,5-20,0 10,0-30,0 2,5-8,0 2,0-6,0
B Cu Fe M Zn
Cultura
mg Kg -1
Algodão 50 8 - - 30
Banana 15 8 70 - 20
Cacau 32 15 - - 30
Café 40 6 70 50 10
Cana-de-açúcar 10 6 100 50 10
Couve-flor 40 5 - 60 -
Mamão/limbo 15 11 291 70 43
Manga 30 30 70 120 90
Enfrenta as dificuldades,
Não podes desanimar.
Aqui, no campo do mundo,
Teu dever é semear.
EDU
EDITORA
UNIVERSITÁRIA
DA UFRPE