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Um homem entrava todos os dias no ônibus para ir trabalhar.

Uma parada depois, uma


idosa entrava no ônibus e sentava ao lado da janela. A idosa abria um saco e
durante todo o trajeto, ia jogando algo pela janela. Sempre fazia o mesmo e um dia,
intrigado, o homem perguntou o que era o que jogava pela janela. - São memes, disse
a idosa. - Memes? Memes de quê? - Do Rubinho! É que olho para fora e está tudo tão
vazio... Queria poder viajar vendo Rubinho durante todo o caminho. - Mas os memes
caem em cima do asfalto, esmagam-nos os carros, comem-nos os pássaros... Acha que
os seus memes vão fazer alguém rir ao lado do caminho? - Com certeza que sim. Mesmo
que muitos sejam esquecidos, alguns vão acabar viralizando e, eventualmente,
alegrando alguém. - Mas... Eles vão demorar a chegar às pessoas, eles precisam de
compartilhamentos... - Eu faço o que posso. Os dias de sorte virão! A idosa
continuou com o seu trabalho... E o homem desceu do ônibus para ir trabalhar,
achando que a idosa tinha perdido um pouco a cabeça. Alguns meses depois, indo para
o trabalho, o homem, olhando pela janela viu todo o caminho cheio de memes do
Rubinho... Tudo o que eu via era uma paisagem engraçada e animada! Lembrou-se da
idosa, mas há dias que não a via. Perguntou ao motorista: - A idosa dos memes? -
Bem, ela morreu há um mês. O homem voltou para o seu lugar e continuou a olhar para
a paisagem. "Os memes viralizaram", pensou, "mas de que lhe serviu o seu trabalho?
Ela não conseguiu ver a sua obra". De repente, ele ouviu o riso de um menino. Uma
menina apontou empolgada para os memes. - Olha, pai! Olha quantos memes! Não é
preciso explicar o sentido desta história... A idosa da nossa história tinha feito
o seu trabalho, e deixou a sua herança a todos os que a pudessem receber, a todos
os que pudessem contemplá-la e ser mais feliz. Dizem que aquele homem, desde aquele
dia, faz a viagem de casa para o trabalho com um saco de memes que vai atirando
pela janela. Não pare de espalhar coisas boas... Alguém sempre vai rir com a sua
zoeira... Autor desconhecido.

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