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Willy

Augusto Gildo Buanaissa Junior


Cap1
Eu não queria mudar-me, mas meus pais diziam que a renda estava
muito alta e era necessário.
Bom, era 18 de novembro, as aulas terminavam, e era o momento
ideal para fazer a transferência.
Estava eu me despedindo dos amigos na rua, quando minha mãe me
chamou gritando:
-Wiiiiiiill!
E já agora, meu nome é Willyams Di Ney, sim, Di Ney é meu apelido.
-Vai arrumar suas malas, não se esqueça das suas cuecas!Da última vez
que fizemos uma mudança, você não levou nem uma cueca lembra?-
Disse ela me empurrando para o meu quarto.
-Seja rápido!Pretendemos sair o quanto antes!Cada noite debaixo deste
teto caro conta.-Completou ela indo para a cozinha.
Bom, não demorou anoitecer, depois de tudo arrumadinho, às 20 e
meia mais ou menos, quando o dono da casa chegou.Eu nunca o tinha
visto, era velho e cheio de verrugas espalhadas pela cara.
-Boa noite sr. Tomass!-Disse minha mãe toda carinhosa.

-Trate-me por Tom, ha ha ha!-Riu ele.


Bom, parecia ser simpático, mas das vezes que o ouvia falar com meu
pai por telefone, não parecia assim tanto.
Óh, falando no meu pai, ele ainda estava no trabalho, era guarda
noturno numa mansão, isso mesmo, numa mansão, mas apesar do alto
salário que recebia mal podia pagar a renda.Já imaginam o preço que o
velho fazia né?
-Sente-se!-disse minha mãe.

Wendy trouxe bolachinhas, e um copo de refrigerante.


-É o seguinte sr. Tomass, descupla, Tom, nós pretendemos mudar-nos
porque a renda já não combina lá muito bem com as dispesas.-Disse ela
se sentando numa das malas que estavam na sala, pois já tinhamos
mandado alguns móveis da sala para a “futura nova casa”.E o senhor
Tom estava sentado na unica cadeira que tinhamos reservado para ele.
-Entendo, entendo, mas não posso fazer nada!Depois que meu filho
mais velho morreu em um acidente, não tive mais ninguém para me
ajudar com as dispesas de casa, pelo contrário, só gente para cuidar.
-Aqui, estão as chaves e o dinheiro da última renda.-Disse minha mãe
entregando-lhe o valor.

-Obrigado!
-Mas, espera.Para onde vão?-Perguntou ele com cara de curioso.
-Óh sim, vamos para Transvill, há uma casa no segundo quarteirão na
rua III.
-O que foi, alguma coisa sr. Tom?-Perguntou minha mãe ao ver que
ele estava com uma cara estranha e começou a se engasgar
horrivelmente.
Wendy saiu dalí correndo, mas não ia para cozinha, ela estava
assustada.E ao ver que ela não traria água fui pessoalmente.
Depois de se acalmar e ter bebido a água, minha mãe olhou para os
seus biscoitos e vi sua cara de frustração, acho que ela pensou que fosse
dos biscouitos, que ela mesma fazia.
-Não gostou das bolachinhas sr. Tomass?
-Não, não é isso!Você disse que iam se mudar para onde?-Perguntou
ele assustado.
Oque?Até ele se engasgar, só por causa do lugar para onde vamos,
deve ser grave, ou deve ser coisa de velho.
-M...Ma...Mas, porquê?-Minha mãe perguntou atónita
Ele olhou para mim de vagar dando a entender que eu não deveria
ouvir.

Minha mãe fez sinal com a cabeça para que eu saísse.E o fiz.
-Ouvi rumores de que...!-Foram as últimas palavras que ouvi do senhor
Tomass antes que saísse da sala.
Quando cheguei no quarto em que eu e Wendy dormíamos, vi-a bem
no canto encolhida e com joelhos no peito.

Há, e a primeira coisa que me perguntou foi:


-O sr. Tomass morreu?
-Não teria se lhe tivesses dado água sabias!?-Respondi-lhe
sarcásticamente.
-Não, ele está bem!-Completei.

-Aconteceu alguma coisa?-Ela viu minha cara franzida.


-Não, nada de especial, mas creio que o velhote saiba de alguma coisa
que não sabemos sobre a casa!
-Esta?-Perguntou ela.

-Não, aquela para onde nos vamos mudar!


-Eu sei!
-O que é, fala logo!-Vociferrei “carinhosamente” para ela.
-Há rumores de que há...!-Foi interrompida no momento em que meu
pai abriu a porta.

Ela correu imediatamente para os seus braços.


-E aí campeão!Como foi o dia?-Disse ele com Wendy no colo.
-Porque é que saiu cedo hoje?Não era suposto teres vindo amanhã de
manhã?-Perguntei.
-Falei com o sr. Bergman.
-Mas me diz uma coisa, por que é que sua mãe esta toda pelos
cantos?O velhote fanfarrudo gritou com ela?-Perguntou ele bem
baixinho.
-Não querido, ele so me disse um coisa que me deixou preocupada
com os meninos!-Disse minha mãe abraçando-o pelas costas.
O quê?Não me diga que é sobre ...!-Foi interrompido pela minha mãe:

-Não fale afrente dos meninos!


-Hammff!Deixa, também nem quero falar sobre isso mesmo.
-Vão crianças!Vocês adiantam com a vossa mãe no carro, eu vou
amanhã na camionete dos homens que levarão o resto das mobílias.
Podia não parecer mas eu etava fervendo de curiosidade e raiva por
eles não me falarem logo do que se tratava.

Cap 2
Acordei, só me lembrava de ter dormido no carro.Já era de manhã
estava num quarto estranho, devia ser a “tal nova casa”, todos os móveis
que tinham no meu quarto e da Wendy na casa anterior estavam
arrumados, viva, não ia ter muito trabalho.
Wendy não estava na cama!Mas não devia ter pensado nela, pois logo
entrou ela com uma menina estranha, e em seguida minha mãe.
-Bom dia Will!-Disse ela abrindo as cortinas.
-Sua irmã já fez amigas e você só fica estatelado na cama até tarde,
sorte a sua que os homens da transportadora já arrumaram tudo, se não
acordava-te às cinco.
-Foram tão rápidos!-Disse eu me esticando.

-Esse é meu irmão Willy!-Disse Wendy para sua amiguinha.


-Olá, eu sou a Nicol!-Aiaiai, ela me piscou o olho!Socorro!
Depois daquela conversadeira toda fui rodando pela casa a fim de
conhece-la, estava toda desgastada e velha, paredas lascadas e parecia ser
outrora de cor “cinzento azulado”, bom, e estava a tornar-se cinza.
Não ví meu pai, e quis perguntar por ele!
Ví minha mãe passar do corredor para cozinha!

Segui-a, e quando cheguei à cozinha, ví ela tirando uma tarte do forno.


-Que cheirinho bom!
-Viram o pai?-Perguntei ao reparar que Wendy também estava lá, bom,
e a sua amiguinha safada também.
-Foi trabalhar, para compensar o tempo de ontém à noite!-Respondeu
minha mãe.

-Que chefe horrivel deve ele ter né?-Perguntei sarcasticamente.


-Vai tomar um banho e vem tomar o pequeno almço!-Disse ela
servindo a tarte às meninas.
-A instalação foi demasiado rápida não foi?-Perguntei indo à um lado
do corredor.

-Éh, eram muitos homens!


-A casa de banho é do outro lado!-Gritou Wendy
Credo, quem é aquela menina e o que é que ela está fazendo aqui tão
cedo.
Fui até ao banheiro e, bom, estava todo desgastado e a sanita toda
castanha de c...c...!Banheira amarela, e acreditem ou não, acho que não é
a cor de fabrico.ÉHH, é o que tinhamos no momento.
Depois de me despir e entrar na banheira, abri o chuveiro, ao mesmo
tempo que ouvia um grito vindo de longe:
-Nãaaaaaaaao!-
Era Wendy abrindo a porta.
-Cuidado!-Disse ela, quando já era tarde de mais.A água suja do
chuveiro caiu sobre mim feito chocolate quente.
-Por que é que não me avisaram antes?-Resmunguei.
-Você já devia saber que um chuveiro que já não é usado há muito
tempo devia estar naquele estado.-Disse minha mãe com um sorriso no
rosto.
-Mas foi engraçado filho, relaxa!-Disse ela.
-E se eu apanhar alguma doença!-Vociferrei quase chorando.

-A Anna também achou engraçado.-Disse Nicol gargalhando.


-Anna?Quem é Anna?-Perguntou minha mãe.
-É ...!-Foi interrompida pelo meu pai abrindo a porta.
-Oiiiiiiiii!-Wendy desceu da cadeira e foi logo correndo para seus
braços.
-O que aconteceu?-Perguntou minha mãe.
-Ele me dispensou por três dias!Por causa da mundança!-Logo me veio
à cabeça o que eu tinha pensado sobre o chefe dele.
-Essa é a menina que...!-Antes que ele completasse minha mãe disse:

-Sim!
-Vou Duchar!-Disse meu pai deixando Wendy no chão.
-Use o balde e a torneira de baixo!-Gritou minha mãe.
-Eu sei...!Que burro abriria um chuveiro que não é usado hà muito
tempo!-Rebateu o grito rindo.
Minha mãe olhou pra mim sorrindo sarcasticamente enquanto Nicole
e Wendy riam-se as gargalhadas.
Só pude virar o rosto e rir pelo canto de vergonha.
Depois do pequeno almoço, fui escovar os dentes e saí pra fora a fim
de conhecer o bairro.
Tomei um grande susto ao ver que a nossa casa era a unica mal
cuidada, parecia até um filme de terror, onde há aquelas casas
assombradas e uma nuvem negra paira sobre ela, sim, era tal e qual
como um filme de terror.
Todas as outras casas da rua tinham um lindo jardim e cores vivas,
enquanto que a nossa tinha um ar negro e sombrio com o jardim
preenchido de capim até à cintura, era assustador, teríamos muito
trabalho a fazer para torna-la bonita outra vez, se já fora um dia.
As crianças que brincavam na estrada pouco movimentada pararam e
ficaram todas a olhar para mim com um ar de medo.E pareciam
murmurar sobre algo.
Bom, ignorei, devia ser a emoção de ver um menino novo no bairro.

Decidi ir até ao fim da rua, mesmo com tantos olhos em cima de mim.
-Cuuuiiidaaadoooo!-Ouvi murmurios de uma pequena tenda na
encosta do passeio.
Parecia ser uma tenda de ciganos.Aqueles que dizem que vêm o futuro
atravéz das sua bolas de cristal.

Por curiosidade aproximei-me de vagar.


-Aquela casa é amaldiçoada, e todos aqueles que nela se atrevem a
viver devem morrer!-Acrescentou a voz.
Ao ouvir aquilo, recuei rapidamente e corri alguns metros para
continuar a minha caminhada, tentando esquecer o que tinha ouvido.
"Que bairro estranho é este"-Pensei.

-Você vai morrer!-Disse um menino encostado num poste ao meu lado.


Parei e olhei para ele.
-Aquela casa esta abandonada hà anos, e a última família que tentou
viver nela morreu, a menina Nicol e a única coisa que sobra dela.
-Mas o que é que...!-Gaguejei.
-O mesmo vai acontecer com vosco se não saírem de lá ate ao pôr do
sol!
-Quem és tu!-Perguntei.
De repente desatou a correr gritando:
-Não quero que Anna me veja falando com você!
"Primeiro o velho cigano da tenda, segundo este rapaz estranho, e
como ele conhece Nicol, aliás, quem é Nicol, pior, quem é Anna?"
Decidi voltar para casa, e nenhum dos vários menios que alí
brincavam estava mais.
Entrei em casa determinado a tirar essa história a limpo.
Dei logo de cara com meu pai e minha mãe sentados conversando na
mesa redonda da cozinha.
-Alguém pode me explicar o que raio está acontecendo aqui?Por que é
que todos estam agindo de maneira estranha em relaçao a esta casa,
porquê?-Vociferrei bem alto.
Os dois se entre-olharam e viraram-se pra mim.
Meu pai bateu a cadeira que estava ao lado dele fazendo sinal para que
eu me sentasse nela.

Sentei-me e ele começou a desembuchar.

Cap 3
-Nesta casa não vivia ninguém, ela estava abondonada!É isso!
-Por favor!Já não tenho cinco anos, conte-me a verdade pai!-Gritei.
-Tudo bem!O problema não é a casa velha, é a minina Nicol, aquela
que estava com Wendy, ela era uma menina de rua e vivia aqui, e como
este era o seu lar, não podemos mandá-la embora, temos que a cuidar ou
teremos problemas com a justiça!-Murmurou ele.
-E era isso que eu e Wendy não poderiamos saber?-Perguntei
sarcasticamente.
-Você sabe porquê?Ciúmes e taaalll!-Disse minha mãe gozando
comigo.
-Eu e Wendy não somos assim!-Respondi me levantando.
-E que históia é essa de que vamos morrer se não saírmos desta casa?-
Chutei deduzindo que eles soubessem.
-Vem cá agora!-Berrou meu pai.
-Não fale nunca mais desse assunnto ok?Não sei com quem ouviu isso
mas nunca mais fale disso!-Acrescentou ele com a mão por trás do meu
pescoço.Depois de me dar uma bofetada.
Foi a primeira vez que vira meu pai com aquela cara.Meu pai nunca se
zangava, por mais que o irritassem.Aquele assunto devia ser mesmo sério.
Aquilo pôs-me nervoso.Começei a lacrimejar, e antes que lágrimas
caíssem ao chão fui correndo para o meu quarto, onde encontrei Wendy
e Nicol brincando às bonecas.
-Que foi?-Perguntou Wendy.
-Não te interessa!-Respondi.
-É por causa da Anna, sempre o que chora é quem sobrevive!-Disse
Nicol sem se quer olhar para mim.
"Não quero que Anna me veja falando com você"-Lembrei do que o
menino estranho falara quando fugia de mim, e fiquei interessado em
saber do que se tratava.
-Me diga, quem é Anna!-Perguntei à Nicol enchugando as lágrimas.
-Ela é a legitma dona desta casa, ela é minha amiga!-Disse ela.

Mas não fiquei satisfeito com sua resposta.


-Anna e a menina que assombra esta casa!Foi morta há muitos anos
atrás mas seu espírito quer vingança e mata todos os que se atrevem a
viver nesta casa, e so deixa viver quem pelo menos uma vez derramar
lágrimas nesta casa.-Disse Wendy.
Ao ouvir aquilo, minha testa ficou gelada e meu coração tremeu.
Não quis ouvir mais nada, deitei-me na cama e caí no sono.

Acordei com berros de Wendy e Nicol me chamando para o almoço.


Minha cabeça doía tanto.
Desci para almoçar, era arroz branco com peixe frito, nao era meu
prato preferido mas era delicioso.
Meu pai não estava, então na mesa estavamos sentados eu, Nicol,
Wendy e minha mãe.
-Então menios, quem vai fazer a oração?-Perguntou minha mãe
juntando as suas mãos.
-Sra. Di Ney, não é boa ideia!Não se mistura água com azeite!Anna não
vai gostar e vai se manifestar.-Disse Nicol.
Fez-se silêncio por alguns segundo e minha mãe disse:

-Ora Will.
-Senhor Je....!-Fui interrompido por gritos muitos altos de uma voz
femenina.
As luzes começaram a piscar, copos e pratos a partirem-se, nossas
cadeiras foram empurradas para trás e a mesa virou.
Wendy chorava muito e minha mãe entrou em pânico, pegou Wendy
no colo, segurou minha mão e levou-nos para fora.Deixando Nicol
sentada do lado de dentro.
Pousou Wendy no chão e acariciando-a disse:
-Calma meus amores, vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem!

-Ela já se acalmou, podem entrar!-Disse Nicol á porta.


Minha mãe simplesmente à ignorou, deu as costas e sentou-se no
passeio juntamente com migo e Wendy.
-Calma meus amores, vamos esperar o pai chegar!-Minha mãe disse e
Wendy assentiu.
-Para onde ele foi!-Perguntei.

-Comprar o que seria o jantar!-Respondeu ela.


O meu relógio marcava para 16 e 20 quando meu pai chegou e parou
o carro a nossa frente.
-O que aconteceu!Por que é que estão fazendo cá fora.-Perguntou ele
todo preocupado.
-O que ouvimos sobre essa casa era tudo verdade, vamos embora,
vamos embora!-Suplicava minha mãe chorando.
Meu pai abraçou-a e começou a lacrimejar, me deixando em pânico, e
começei a chorar.
-Eu vou entrar!-Disse meu pai.
Depois de algum tempo lá dentro ele saiu com Nicol e disse:

-Podem entrar!

Depois de nos acalmarmos, da sala, pude ouvir meu pai falar do


telefone com exorcistas.
E ao pousar o seu celutar na mesa disse:
-Eles chegarao amanhã, não se preocupem vai ficar tudo bem!
-Vá vão dormir!-Acrescentou ele.
-Podemos dormir convosco esta noite?-Perguntei.

-Claro meu filho!Podem, e desculpa por tudo que vos fiz passar!
Naquela noite, não consegui dormir, tinha as minhas razões.
De repente vi a luz da cozinha a acender-se.Mas notei que Minha mãe,
meu pai, Wendy e ate mesmo Nicol estavam dormindo.
Decidi ir ver, o que era.Ao me aproximar cada vez mais da cozinha
pude ouvir o som de algo fritando.
Ao espreitar pela porta pude contemplar uma menima de pijama
branco no fogão estrelando ovos, cabelo cinzento e pantufas brancas, e
ela era transparante.
E quando virou-se para mim, tinha um grande vão preto no lugar dos
olhos, mas até que era bonitinha.
"Me viu, epa"-Pensei ao mesmo tempo que desatava a correr para o
quarto dos meus pais, mas de repente apareceu a minha frente.Queria
gritar mas pensei na Wendy, o que seria dela se visse aquele monstro.
Voltei correndo para a cozinha onde tinha luz e, puf, lá estava ela.

-Não te farei mal!-Disse ela com uma voz serena.


-Senta-te, queres uns ovos!Fi-los para ti!-Acrescentou.
"Se fujo, morro.Se fico morro, não tenho escolha"-Pensei.E sentei-me.

-Toma!-Disse ela servindo-me um prato com ovos estrelados.


-Quem és tu?-Perguntei.
-Há, sim, deixe que me apresente!-Disse ela.
-Meu avô tinha muitas propriedades, e esta casa era uma delas.Em seu
testamento estava escrito que tudo seria vendido e o dinheiro dado a
caridade, menos esta casa, que ele quardou para mim.
-Mas meu tios ficaram com inveja, numa madrugada, assaltaram esta
casa e mataram meus pais, deixaram-me viva apenas porque eu estava
chorando.Tiveram pena.
-Mas alguns dias depois morri de desgosto, e quando voltei para mi
vingar, eles já tinha morrido em um acidente de carro logo depois de
matarem meus pai.
-E enquanto não tiver me vingado minha alma esta condenada a
vaguear por esta casa até a consumação dos séculos, e não tenho como
me vingar, já que eles morreram, não tenho que matar se não quem se
atrever a viver nesta casa.
-Excepto aqueles que chorarem nesta casa, pois foi por chorar que
minha vida foi poupada.
-Vais matar meus pais?-Perguntei assustado.
-Ainda não terminei!
-Enquanto não me vingar terei que continuar matando todo aquele
que se atrever a viver nesta casa, a não ser que me apaixone por alguém
e preencha o vazio em minha alma, há, e que esse alguém me ame
também.É a unica forma.

-E eu gostei muito de você!-Acrescentou ela.


-E...E...E..e Nicol?-Perguntei.
-Ela era da ultima família que matei, a poupei porque chorou, mas
como não era rapaz não havia como, tivi que matar seus pais, mas somos
amigas.
-Por seres rapaz, a tua familia pode ter chance, é so me amares!

-É só não matares ninguém e tudo ficará bem!-Excalmei.


-Não funcina assim, o vazio em minha alma precisa de ser preenchido
com alguma coisa, eu tenho odio em meu coração, que originou
vingança, e só pode ser vencido por amor.
-Olha tens que te esconder, posso tentar amar-te, mas, sou um ser
humano, isso pode levar tempo, amanhã viram exor...!-Fui interrompido
por passos.
De repente ela desapareceu e as luzes se apagaram.

-Filho, o que fazes a esta hora da madrugada!-Perguntou meu pai.


-Só vinha beber um copo d´agua!-Respondi.
-Isso parece ser muito mais que um copo d'agua!-Disse ele rindo ao
acender a luz ver ver ovos estrelados na mesa.
-Não te preocupes, eu tambem gosto de comer quando estou
nervoso!Vamos partilhar?-Perguntou ele sorrindo.
Passamos alguns minutos comendo e conversando, e depois fomos
dormir.

Cap 4

Acordamos todos com o som de bater da porta.


-Devem ser os exorcistas!-Exclamou meu pai.
-Chegaram muito cedo, não?-Resmungou minha mãe se esticando.

-Não é boa ideia!-Disse Nicol.


Todos a ignoraram, acho que já ninguém gostava dela pelo facto de
ter contacto com a tal Anna, mas se a mandassem embora teriam
problemas com a justiça.
-Eu concordo com ela!-Gritei.
-Não seria melhor tentar perceber da Nicol o que se passa do que
tentar exorcizar a tal Anna.-Acrescentei.

-Filho!-Suçurrou Meu pai.


-Vou imediatamente falar com eles!-Vociferrou meu pai.
-Eu falei com ela, falei com Anna!-Gritei e ele parou.
-Então, ontem à noite, você...!-Gaguejou ele.

-Sim!-O interrompi.
Ele correu imadiatamente até a porta e abriu.
-Bom dia sr. Di Ney.
-Entrem!!
-Pedimos a todos que se retirem, vamos começar o quanto antes o
exorcismo!
-Vamos!-Disse minha mãe com Wendy no colo e me puxando pela
mão.
-Eu fico!-Berrei.

-Deixa Mellissa, ele ja não tem 5 anos lembra?!-Disse meu pai.


Depois que meus pais saíram eu e Nicol nos demos as mão quando os
quatro exorcistas que lá estavam faziam o trabalho.
Dois deles pulvorizavam a casa com água benta e outros dois
intoavam sutras e mantras.
Anna começou a manifestar-se.As portas começaram a bater, pratos e
copos no chão e gritos de Anna por todo o lado.

-Parem, ela não é má!-Gritou Nicol.


-Você disse que ia me amar e é isso que me fazes, exorcizas-me?-A voz
de Anna mais grave e com tom agressivo.
-Afastem-se crianças!-Disse um dos homens ao ver que dezenas de
facas vinham em nossa direcção.
Empurrei Nicol e saltei para o outro lado, mas um facão me apanhou
no ombro esquerdo.
Os exorcistas começaram a recitar versos da bíblia mais forte ainda e
Anna a ficar mais agressiva.
Todos os vidros das janelas que tinham na casa partiram-se.E Nicol
não estava num bom âlgulo, grandes estilhços de vidro atravessaram-lhe
a barriga e furaram-lhe o olho direito.
Carreguei Nicol e tentei correr para fora mas o chao levantou e
tropecei, deixei cair Nicol e caí em cima de um estilhaço de vidro que me
furou a barriga.
Minha visão começou a disfocar-se e apaguei ao som de gritos e portas
a baterem.

Cap 5
Dispertei no hospital, na cama ao lado de Nicol.Meu pai sentado logo
a frente na cadeira de visitas.
-Celaram a tal Anna numa garrafa atras da casa, não quero que nem
tu nem Nicol vão para lá, nunca.-Disse ele insensível.
-Já basta agradecermos o fato de estares vivo!-Disse saido da sala.

Dispertei novamente no carro, parecia ser noite, de volta para casa, à


frente Minha mãe e meu pai, e nos bancos traseiros eu, Nicol e Wendy
consecutivamente.
Nicol estava com uma grande ligadura no tronco assim como eu, a
diferença era da pala no seu olho direito.Dormindo.
Infelismente meus pais não percebiam que eu fizera tudo aquilo para
os proteger, mas se eu lhes contasse a verdade não acreditariam.
-Por que é que não vamos simplesmente embora daquela casa?-
Perguntou Wendy encolhida.
-Foi o único lugar que enconter perto do trabalho filha!O resto não ia
ser rentável por causa do combustível são todas muito longe da mansão
dos Bergman.-Respondeu meu pai.
-Além disso, não é um espiritozinho que nos vai tirar dalí!-Acrescentou
ele.
-E mesmo que quizessem sair não podiam, já passamos do pôr do sol!-
Exclamei.
-Depois de três dias em coma acho que esta a alucinar, descansa filho,
descansa...!-Disse meu pai sarcasticamente.
-Willyams é umas das chaves para que vôces possam sair dalí vivos,
não percebem?-Disse Nicol.
-Olha sua bastarda, não te metas onde não és chamada, tu nem és
dessa familha, cala essa boca, sabes quanto é que gastei para te por
naquele bendito hospital, e olha que o meu seguro de saúde não te cobra
a tí, por isso cala essa boca!-Berrou meu pai furioso.E todos se fizeram
calados.
Eu e Nicol nos demos as mãos.E apaguei.
Acordei no meu quarto, já era de manhã Nicol dormia na cama de
Wendy, pude ouvir barulhos de brocas e martelos pela cada toda, acho
que estavam remodelanda-a.
Levantei-me de vagar, e andei até a cozinha, parte da caza estava
estava pintada e remodelada, haviam vários homens a trabalhar,
inclusive o meu pai.
Meu pai, me viu, até olhou para mim de lado, mas nao falou nada.
A primeira coisa que fiz foi ir procurar Anna na garrafa por trás da
casa.

Ao sair para fora, vi minha mãe e Wendy passeando ao fim da rua.


-Eu avisei, mais dois dias nesta casa e vocês morreram!-O memnino
estranho apareceu novamente.
-Anna não vai tardar a sair daquela garrafa!-Acrescentou ele.
-Estou com muitos problemas neste momento.Diz-me que raio és tu!-
Gritei com raiva.

E desatou a correr.
Mesmo ferido e com dores fortes, segui-o!
Ele ia para a mesma direcção em que Wendy e minha mae estavam.
Foi contra minha mãe e Wendy e chocou no meio delas separando
suas mãos dadas.E também passei.
Ele ia muito mais rapido do que eu, e com aqueles ferimentos todos,
eu não ia muito longe.
De repente senti uma mão me pegar no ombro, era minha mãe.
-Para onde vais, ainda não estás bem filho!

-Ele sabe de alguma coisa que nos não sabemos!-Respondi-lha.


-Olha filho, eu acredito em ti, mas e melhor não nos metermos com
coisas que não sabemos e quem nao conhecemos.
-Eu só quero vos salvar!Anna disse que a unica forma de não vos matar
é à amar!-Gritei
Depois de ouvir aquilo, recebi um tapa da minha mãe:
-Vou falar h\imadiatamente com o seu pai sobre isso, e se for
necessário te coloco num internato mas, por favor para de maluqueiras,
não te quero colocar num hospício.-Gritou ela chorando.
Voltamos para casa e me deixando na porta foi directo ter com o meu
pai.
Vi meu pai vindo violentamente em minha direcção enquanto os
homens trabalhavam.
Levou-me para o quarto e atirando-me para cama e disse-me:
-Não não é possivel que um susto te tenha deixado louco, nem que
uma menina mendiga de 6 anos de idade te tenha influenciado, diz-me a
verdade.Consomes drogas tu?-Berrou ele.
-Acredites ou não, no final disso tudo irão me agradecer!-Rebati o
berro.
Aquelas palavras fizram com que eu levasse um belo soco na cara.
-Não batas o escolhido da Anna, o senhor vai morrer.-Disse Nicol
muito fraca.
Meu pai sou lhe olhou com dispreso e fúria e ignorou.
-Depoi de amanhã irás para o internato de Kings-Vill, vamos ver se o
teu bom juízo não volta.

-Estás a ficar sem tempo!-Disse Nicol


-Tens que fala com Anna esta noite!-Acrescentou ela.
-Porquê não hoje?-Falei me levantando da cama.
Corri imediatamenta para a parte de trás do quintal da casa.Onde ví a
ponta de uma garrafa subterrada no chão.

Deduzi que fosse a garrafa onde Anna estava celada.


Mas quando a tirei do chão, não tinha nada lá, inclusive estava
aberta.Quando de repende ouvi gritos de pedido de socorro.
-Aaarrrrrrrrrr!

Era Anna.
-Aaaaaaannnaaaaaaaa!Onde estás?-Gritei.
Ví meu pai vindo em direcção a mim, mas não me tinha visto, então
escondi-me, ele deve ter ouvido os meus gritos.
Rondou por um tempo a zona e foi-se embora.
Num piscar de olhos avistei uma jarra com um papelinho colado na
tampa, com escritas japonesas, devia ser o selo que os exorcistas
colocaram na garrafa para celar Anna.
Cap 6
Dirigi-me até a garrfa e retirei o celo.A garrafa partiu-se e fui
arremessado ao chão.
-Tu me enganaaaaaaste!Agora todos os que estiverem dentro dessa
casa vão morrer!-Gritou ela.
-Não espera!-Gritei, mas nada à impedia de prosseguir.
E o que me admirava mais era o fato de eu a conseguir ver e tocar.
-Eu amo-te!-Gritei e ela parou.

-A...a...amas-me?-Perguntou ela numa voz serena.


-Sim!-Respondi.
-Então prova!-Disse ela se aproximando de mim de vagar, encostando
a sua testa à minha e seu nariz ao meu, e finalmente o vão preto no lugar
de seus lhos desapareceu e pude ver seus olhos, ela era maravilhosaente
linda.
Foi o melhor beijo da minha vida, bom, e também o primeiro em 13
anos.

De repente desapareceu.
Pensei que tudo tivesse acabado mas eu teria que a amar, não me
apaixonar.
-Me encontre aqui novamente logo á noite...!-Disse ela
Mal podia esperarpara beijá-la outra vez, para não falar que estava de
pau duro.Não me julguem, é comum entre os homens, e natural...

Nessa noite, enquanto todos dormiam, que me acordou foi Nicol.


-Ela está a tua espera!-Suçurrou ela ao meu ouvido.
-Fomos para fora, e me surpriendi com o piquinique que ela fez à luz
de velas, apesar de ser tudo da minha mãe.
-Aqui está ele Anny!-Disse Nicol.
-Anny?Afinal,não é Anna?-Indauei.

-Nomes carinhosos, não queres um?-Disse Anna.


-Claro!-Respondi.
-O nome dele e Willyams!-Disse Nicol.
-Entãaaaao, éeeee, Willy!
"O nome com o qual minha maninha Wendy se dirigia a mim e eu não
gostava, mas vido dela foi belo..."
"Acho que estava a começar a gostar dela de verdade, e tinha medo de
sofrer com a sua ida posteriormente, mas era o melhor para todos."
-Posso dar um, posso?-Perguntei me sentando emporgado.

-Claro!-Respondeu Anna.
-Nicol, Nicky!
-Nunca tinha pensado nisso!-Exclamou Anna, quis dizer Anny.
-Gostei!-Disse Nicol.
-Bom, o que e que gostarias de ser quando cresceres?-Perguntou-me
Anny.
-Entre engenheiro de sofware ou eletrônico!-Respondi.
-E a Nicol?-Acrescentei

-Eu quero ser médica!-Respondeu ela.


-Mas primeiro devias aprender a cuidar de ti própria se queseres
cuidar dos outros!-Disse Anny apontando às ligaduras e todos rimos.
-Mas isso foi culpa sua sabia!-Nicol.
-Ha, ha, ha, desculpa, eu estava aflor da pela!-Rimos todos.

-Mas voc~e esta sempre a flor da pele!-Gargalhamos outra vez.


E assim foi a noite que passamos.Comendo, bebendo e rindo à luz de
velas de do luar.Mas não foi tão fácil rir para eu e Nicol, já nossos
abdomens estavam feridos, era cada risada com sua dor.
Foi uma das melhores noites que passei entre "amigos".

Cap 7

Acordei no quarto, mas não me lembrava de ter dormido para lá.


-Foi Anna que nos trouxe quando adormecemos!-Disse Nicky ao
perceber meu espanto.
-Boa tarde meus amoreeees?-Há, dessa vez, não foi minha mãe não, era
Anny.
E logo de seguida de deu um celinho, mas eu a puxei novamente e
beijei-a novamente, um longo e quente beijo.
-Seu lamechentos!-Resmungou Nicky saindo do quarto.

Mas de repente paraou:


-Annyyyyyy?-Soniferrou ela.
-Hã?

-Disseste boa tarde?


-Sim!Vocês dormiram ate às 12.
-Óh não, o meu relogio está marcando para 12 e 45!-Resmunguei.
-Mas por que é que não nos acordaram para tomar o pequeno
almoço?-Indaguei.
-Talvez porque estao de cama e não queriam vos incomodar!-Opinou
Anny.
-Não, eu acho que já não se importam mais conosco por manter
contacto com a Anny!-Disse Nick entristecida.E saiu.
-Eles não podem fazer isso!-Anny começou a ficar nervosa.
-Calma!Não ligua pra eles!-Disse eu.

-O que importa somos eu e tu agora!-Acrescentei tentando acalma-la.


"Eu até podia estar começando a gostar dela, mas na verdade so o
fazeia pela minha familha, não quero perder a minha como a Nicol
perdeu a dela, e mesmo assim é amiga da Anny"
"Espera, não é possivel que mesmo depois de ter matado a sua famílha
Nicky, não, Nicol seja amiga de Anna."
"Há algo nesta história que não cheira bem."
Anny ficava fraca de dia, por isso ficava ausente a maior parte do dia e
só aparecia maioritariamente à noite.
Desci com Nicol, fiz o nosso pequeno almoço e saimos para o jardim,
já que na cozinha havia muito poeir por causa dos trabalhos de
remodelação e meus pai e Wendy haviam saído, notei pela ausêncio do
carro lá fora.
Estendemos um pano a grama, e sentamo-nos para comer.
Não conversamos muito, quando acabamos, fui lavar a noss loiça e
Nicol foi dormir.
Deitado na cama, veio-me a mente o menino misterioso e seus
enigmas.
"Vou atrás dele"-Pensei.
Enquanto os homens do meu pai trabalhavam saí para a rua, e dei de
cara com que eu mais queria.
-Você já cheira á morte rapaz!-Disse o rapaz misterioso.
E mais uma vez desatou a correr."Dessa vez não me escapas rafeiro"-
Pensei.
E desatei a segui-lo.
Já passavam alguns dias desde o acidente com os exorcistas, os
ferimentos já não doíam tanto e dava pra correr.
Depois de poucos metros, vi-o virar numa esquina, mas quando la
cheguei, apaguei.

Quando acordei, só me lembrava de ter recebido uma forte pancada


na cabeça e meus olhos estavam vendados.
Quando me foi retirada a venda pude ver o menino e outras duas
cranças com ele.
-Antes que começes a fazer-nos perguntas inúteis, vamos contar-te o
que se passa!-Disse o rapaz e passou para trás.
-Nós somos das últimas três famílhas que tinha um filho homem!-
Começou a explicar um dos meninos que com ele estava.
-Provavelmente ela te contou tretas sobre o avô e sua herança, bla, bla,
bla.E vingança, não vingança!-Disse outro.
-A Nicol era minha irmã, e agora está morta, e a sua imagem está a ser
usada pela tal de Anna para te roubar a alma.-Disse o primeiro
-Nós fomos os únicos que conseguimos escapar!E tu vais começar a
gostar de la mais e mais.
Eu não queria acreditar, mas tudo fazia sentido.
-E o que eu tenho que fazer?-Perguntei desesperado.
-Contando o tempo que tu e a tua famílha passaram naquela casa,
vôces não passaram desta noite.Eis o que tens que fazer:
....
Cap 8

O "Círculo de fogo" já estava posicionado por trás da casa, água benta,


enxofre e bíblias à mão.
E graças às capas abençoadas fizemos tudo sem sermos vistos.
O enxofre ia impedir que Anna sentisse a presença de elementos
abençoados, era só espalha-los pelo jardim todo.
Água benta para que não nos conseguissem tocar, e biblias para que
pudéssimos recitar os "versos da morte de fantasmas".
O objectivo era abrir o portão do mundo dos demônios e enviá-la para
lá, já que celá-la não resultara da última vez, bom, porque eu a abri, mas
agora não interssa.
Depois de prepararmos tudo que seria usado, foi só ficar com Nicol,
finjindo nao saber de nada, os homens que trabalhavam na remodelação
da casa e meus pais, assim como Wendy, se encontraram de cara, quando
os homens iam-se embora e eles chegavam.
Smith, Dean e Kery, estavam escondidos no porão vestidos com as
capas abençoadas.
Era só esperar até a madrugada chegar e agir.
E pelo que os rapazes me tinham contado, Anna ia primeiro sugar
minha alma e depois a da minha famílha.
Eram 19 e meia quando meus pais chegaram.

-Onde é que estavam?-Perguntei.


-Não te interessa, pergunte à Anna e à Nicol!-Disse meu pai.
Simplesmente calei-me e deixei-os passar, enquanto Nicol me dava a
mão.Mas não tardava nada, tudo ia acabar naquela noite.
Suponde que tivessem jantado fora fiz a janta para mim e Nicol, bem,
eu nao era bom de cozinha, mas sabia fritar ovos.
Depois do pequeno jantar, fomos dormir, e era so esperar até Anna
aparecer.

-Acorda, ela está à tua espera!-Disse a safada da Nicol.


Levantei-me e fui até ao jardim, onde novamente estava feito um
piquinique extraordinário.
-Wiliiiiii!-Disse Anna correndo para os meus braços.
-Oi!-Disse eu.

-O que foi, não gostou?-Perguntou ela vendo minha cara em baixo.


-Não, não é isso, é que minhas feridas ainda estam doendo!-Respondi.
Sentamo-nos todos e comoçamos à comer!
Dean, Kery e Smith, estavam só à espera do meu sinal, que deveria ser
dado, enquanto eu estva fora do circulo de fogo, onde o piquinique estava
no centro dele.

-Tenho uma ideia!-Afirmei.


-Desembucha!-Disse Nicol.
-Vamos fazer um jguinho, o "Quem sou eu"!-Disse.

-Claro!-Respondeu Anna.
E no memento em que me levantei, afastei-me e sai do círculo.Esperei
um segundo e gritei:
-Agoooooooooraa!
Os três saíram de seu esconderígio.Dois deles começaram a intoar
sutras e mantras, enquanto que Smith vinha correndo em direcção a
Nicol com uma faca que bilhava à luz dourada e cravou-a no peito.

Ela h\imediatamente desapareceu em uma fumaça negra.


Anna mudou de rosto.
-Enganaaaaaaste-me!-Gritou ela tornando-se vermelha e feia como um
babuino.
E foi logo voando para dentra da casa deixando-me cair no chão.

"Mae, pai, Wendy"-Pensei.


Levantei-me rapidamente a fim de ir atrás dela dela.Mas antes que
desse um passo, Smith me chamou:
-Hey!Repete comigo!
Ele intoou um mantra e eu repeti com ele.E aquilo fez com que me
teletransportasse para o quarto onde estavam meus pais e Wendy, e para
minha surpresa estavam todos acordados, talvez pelo barulho.
De repente Anna Arrombou a porta e atirou-se à nós.Já ná estava linda
como dantes, estava toda velha e feia, parecia um idosa de 112 anos de
idade.
Por um momento, parecia que estavamos brincando ao "mata-
mata\mata-todos".Quando ela veio para o lado em que estávamos nós
passamos para o outro.E ficou de costas para a janela.
Lembrei-me de que o portão para o mundo dos mortos estava aberto
lá em baixo e sem pensar duas, não, espera, sem pensar três vezes
(porque duas vezes pensei) corri em direcção à ela e empurrei-a saltando
com ela pela janela até ao portão que estava aberto.
Juntos entramos no mundo dos mortos, de onde nunca mais consegui
saír, e vivo hoje, sendo imortal, vivendo entre às sombras e fugindo dos
monstras que neste mundo há....!
Anna foi devorada por outros monstros piores do que ela, enquanto
vivo como um ladrão roubando a comida amarga que aqui há, sinto
saudades dos meus pais, e de Wendy.Há mais ou menos 7 anos que não
os vejo, e hoje com 20 não mais consigo relembrer-me dos seus rostos.
Pelo menos, consegui arranjar alguns amigos.Denny é pequeno
vampiro de 200 anos de idade, mas com a aparência de uma criança de
10, juntamente com o seu dragão Bezzy, e finalmente o o meu dragão
Zagor, não me julguem, são os nome que há por aqui.
Chamo-me Willyams George Di Ney, e esta é a historia de como
cheguei ao mundo dos mortos de onde nunca mais consegui sair.

Mas tenho a esperança de um dia poder ver a minha familia outra vez...

Parte 2

D´artan é meu novo lar, um país com nuvens de fogo e pedra, com a
água trocada de H2O pelo fumo denso do mar negro.
Eu e Denny viviamos numa cabana na colina dos Alpes, o lugar mais
tenebroso para se viver.Lá so habitavam ladrões e mafiosos, do pior que
há.
Eu só estava lá porque procurava algo illegal, algo que fora proibido há
milhares de anos, pelo que eu ouvia dizer: Um portal para o mundo da
superficie, “Le Escaladeur du ciel”, o escalador do céu.
Era a unica maneira de voltar a ver minha família.
O portal servia antigamente para estabelecer comunicação entre os
humanos e as criatura do submundo, os seres humanos davam-lhes água
e animais, e em troca, as criaturas do submundo ensinavam-lhes todo o
tipo de magia.

Mas alguns montros usavam-no para fugir de centensas e ate mesmo


devorar os proprios humanos, e até hoje essas criaturas vagueam pela
superfície.
Todos os portais foram lançados no fundo do mar de fumo junto com
os seus construtores, deixando todos aqui presos.
Há duas coisas que podemos fazer para encontrar os portais:
1-descemos ate ao fundo do mar de fumo.

2-ou contruimos um.

Eu estava lendo um guia negro dos poirtais para superficie no meu


canta da cabana quando apareceu Denny sorridente.
-O que foi, fala homem!-Exclamei.

-A Larila vem aí!-Disse ele aos pulos!


-Hãm, a rapariga de quem gostas!O que ela quer desta vez?-Disse eu.
-Sempre que ela vem cá só tráz más notícias!-Completei.

Ouviu-se bater a porta.


Denny era timido de mais para ir abrir, então fui eu.
-As entidades estão a convocar a todos para uma reunião de emergência
no Vale Da Sombra, no por do Sol Negro!-Disse ela triste, o que no era
comum.
-Aconteceu alguma coisa?-Preguntei.

-Não!-Disse ela virando-se.


-Eu sei que não és assim, tu sempre estás tão bem disposta e
humilhando os outros!-Disse eu.
-Costumas deixar cair os cupões no chão para que eu apanhe, e hoje
entregaste-me na mão, diz-me o que se passa, e quem sabe eu possa
ajudar!-Completei gritando.
Ela parou e começou a chorar dizendo:

-Disseram que haveriam de sacrificar todas as raparigas nessa reunião.


-Mas, mas porquê?-Perguntei atónito.
-Ha um humano entre nós, eles sentem a presensa dele há anos,
pesavam que fosse engano mas... ma...!-O choro aumentou.
-E...e...e se não houver sacrifício, o mar de fumo cobrirá toda a D´artan,
tal como fez com a minha terra natal!-Completou ela caindo em meus
braços.

-À menos que o humano se entregue nessa reunião


No momento em que ela disse aquilo, meu coração disparaou.~
-O que se passa!-Aproximou-se Denny com os barulhos.
-Me ajuda a levar ela para dentro!-Falei, vendo que estavamos a chamar
muita atenção.
-O que ela disse!-Perguntou Denny ao ver que ela dormia.
“O que ele fará ao saber que estão prestes a sacrificar sua amada por
causa mim, centamente irá denunciar-me!E serei lançado no mar de
fumo”-Pensei.
-Disse que as entidades a mandaram embora, ela foi despedida e não
sabia para onde ir!-Disse eu.

-Que maus!-Disse denny olhando para ele com cara de lamento.


Só tinha que manter Larila inconsciente, manter Denny desinformado
da reunião e esconder-me, até que o sacrificio acontecesse.
-Voi sair!-disse para Denny.

-Onde vais?-Ouvi-o falar depois de lhe feixar a porta na cara.


Montei Zagor e fui à oficina de M´anthan, comprar veneno para Larila
antes que ela acordasse e contasse tudo para Denny.
Podem estar a pensar que tornei-me perverso mas de tudo farei para
voltar a ver minha família de volta.
Pousei Zagor junto a porta da oficina bloqueiando a passagem de
terceiros e entrei pela fenda que eu havia feito no telhado para casos de
emergência.
-À que devo a honra da visita sr. Di Ney?-Perguntou o velho duende que
estava de olho numa pedra com a sua lupa.
-Dá-me veneno, de pressa!-Vociferrei.

-O que se pass...!-Interrompi-o:
-Dá-me veneno de pressa!
-Está bem, está bem!-Desse ele descendo de sua cadeira.
-Albakasar(Filosifo de D´artan) disse uma vez: “Respeite a indisposição
dos outros e eles também respentar-te-ão na tua!”-Disse ele.
-Que tipo de veneno quer Di Ney!
-Quero matar um vampiro e uma Glorfinn.

-Esse vampiro seria o menino Denny?-Perguntou ele sarcástico.


-Se continuar lendo minha mente eu mato-o também.-Falei.
-Tu e que te vais matar se eliminares a tua única forma de voltar a ver
teus pais.-Disse ele me trazendo os venenos.
-Larila, é filha de um contrutor, e por isso que foi adoptada pelas
entidades, eles ainda tem contacto com a superficie.
-E Denny teve seu pai lançado no mar de fumo por posuir um portal,
mas o portal que ele possuia nunca fora encontrado, e ele tinha uma
mulher grávida.E provavelmente o tal pode estar com a mãe.
É por isso que eu não queria ir ate ele, o velho se mpre me fazia pensar
com suas palavras filosoficas.Ele sabia muito mais do eu pensava.
-Obrigado pela informção!-Peguei nos venenos e fui-me embora.
“Farei de tudo para sair vivo daqui, e eliminarei todos os seres mortais
que se atreverem a atravessar o meu caminho.”
O sol estava já no meio e a hora do sacrificio se aproximava, eu ia a
toda velocidade.
Quando cheguei à cabana, nem Larira, nem Denny estavam.Revirei a
cabana toda e nada.
Ouvi barulhos estranhos vindos de debaixo da casa, em desespero, parti
o chão oco da cabana e vi Bezzy, o drão de Denny aberto, literalmente
aberto.
Podia ver seu coração e seus pulmões em braza.E ao seu lado estava
uma carta.
“Entrega-te ao por do sol e voltarás a ver os teus amigos”
Voltei a estaca zero, sem Denny, não havia mais niguém mortal a quem
eu pudesse recorrer se não o velho duende.
Fui para fora a fim de montar Zagor e ir ter com M’anthan, mas Zagor
já não estava lá.
E sua oficina ficava à dois dias de caminhada da cabana, que com um
gragão se reduzia à minutos.
Não havia forma de ir se não pelas canoas voadoras.
Mas os tipos que as remavam metia-me arrepios, eles usavam um
manto preto e o rosto mal se via.Mas era a única forma.
Mandei parar uma e subi, os dois minutos que passaram pareciam
horam, e demoraria muito até chegar a zona e passagem (onde as canoas
ganhavam uma velocidade aterradora aproximada à velocidade da luz e
levavam um segundo à chegar à qualquer ponto de D’artan).
Erqa arriscado, mas decidi empurrar o tipo do manto e manipular a
canoa por conta própria.
Corri desenfreadamente em direcção ao tipo, mas quando tentei
empurra-lo, passei atravéz dele como se não houvesse ali nada.E tropessei
para fora da canoa, ao mesmo tempo que entravamos na zona de
passagem.
Num piscar de olhos eu estava na frente da porta da loja do duende,
que estava toda destruida e ensanguentada.E sangue, era uma coisa que
não se via todos dias naquele mundo.
Quando entrei, estava escrito no chão: “Uma segunta tentativa custará a
vida de alguém”
Naquele momento entrei em pánico, caí de joelhos e comecei a chorar,
quando de repente me veio a cabeça que a mãe de Denny estava viva, só
tinha que voltar à cabana e reviar as suas coisas, de certeza que
encontraria algo sobre ela.
De repente apareci na porta da cabana, e quando olhei para mim, eu
brilhava tal e qual como as canoas quando acabavam de atravessar a
zona de passagem, devia ter sido o efeito de ter atravessado a zaona de
passagem fora da canoa quando tropessei, guanhei o poder de tele-
transporte.
Fui até ao quarto de Denny e revirei a pocilga, onde encontrei a foto de
uma mulher sentada em cima de Bezzy.Por traz da foto havia um
endereço escrito: “terranios º5º” (Terrânios 151)
Só podia ser lá a morada da mãe de Denny.Mas ficava à millhas de
D’artan e o sol já se ia por.
Se calhar a capacidade de me teletransportar ajudasse, mas eu não
sabia onde era a casa exacta, só a rua e a terra.
Então, tentei visualizar o fundo da foto e fechei os olhos, quando abri,
era como se tivesse entrado nale, estav onde a mãe de Denny estivera
sentada.
Não parecia abandonada, mas não havia tempo para apreciar, não havia
tempo a perder.
Entrei na casa arrombando a porta, não estava lá niguém,
aparentemente, revirei a casa apressadamente mas no havia lá nada que
me pudesse ajudar.Só podia recorrer ao plano “B”, entragr-me na reunião
Quando ia para fora da casa a fim de teletranportar-me para D’artan
tropecei numa alçapão meio aberto, que daa caminha à uma cave.
Desci as escadas devagar, e ao chegar pude ver cinco velas acenderem
repentinamente, e no centro delas hava uma grande folha de papel
violetta com um único símbolo no cento, um circulo comu um “x” no
meio que tocava em todos os seus lados.
-Podes ir para casa agora, os salvar o meu filho, a escolha é tua!-Senti
uma mão em meus ombros.
-O simbolo que vez na folha e o portal para tua casa, o portal para a
superfície, o escalador do céu.
Ir para casa era o que eu mais queria naquele momento, mas também
bem queria encontrar Denny, ele foi meu amigo durante todos os sete
anos que estive neste mundo estranho.
Ou via minha família novamente, ou corria o risco das entidades
descobrirem o portal e destruirem-no.
-Mas eu não sei quem os levou nem como os encontrar, e bem aqui a
minha frente está tudo que eu sempre quis desde que cheguei aqui.Eu so
quero ir para casa!-Gritei chorando.
Ela virou-me e deu-me uma chapada, fazendo com que eu caisse no
chão.
-Sempre soube que os humanos eram cobardes, al como tu, tal como o
meu falecido marido!-Disse ela levantando a voz.
“O pai de Denny era humano?”
-Sempre pensam em sí e não os outros, queres saber, vai-te embora,
deixe que matem meu filho, e nunca mais voltes.-Completou ela subindo
as escadas.
-Espera!-Disse eu.
-Não prometo nada mas vou tentar!Só preciso de informações.-
Completei.
Ela vez sinal para que eu a seguisse.
Subi as escadas olhando para trás olhando para o portal, sabendo que já
poderia estar junto da minha familia naquele momento.

-É muito provavel que as entidades estejam por de treás disto!-Disse ela


depois de lhe contar o que se tinha sucedido.
-Isto, é uma entidade!-Disse ela me mostrando a imagem de uma
sombra comprida e com asas de fogo, e haviam dois pontos vermelhos na
cabeça que pareciam ser os seus olhos, mas não dava para ver o rosto.
-Ninguém alguma vez viu seus rostos, e nunca olhes directamente nos
seus olhos!-Disse ela olhando fixamente para mim.

-Porquê?-Perguntei.
-Pergunte à alguém que já olhou!-Respondeu ela sarcasticamente.
-Uns dos que dominam sobre ees são os fantasmas de almas humanas,
por não possuírem olhos fizicos, pois os olhos são a janela e a
luz(lanterna) da alma.A menos que conheças um fantasma tempos que
recorrer ao plano “B”.

“Lemprei-me de Anna, mas já devia estar morta pela segunda vez aqui.”
-Plano “B”!-Respondi.
-Olhar nos seus olhos sem medo!-Disse ela.
Engoli saliva.

-Oque?Se não se deve olhar eles nos olhos!-Gritei atónito.


-Sem, medo, se demostrares medo, um pouco que seja, eles sugam-te a
alma.
-Eles mostram-te o teu pior pesadelo para te inflingir medo, mas se
ultrapassares primeito o teu pior pesadelo...!

“Ter 4 gêmios era o meu pior pesadelo, não espera, não não é...”
-Acho que não tenho um pior pesadelo!-Disse eu.
-Tens certeza do que quers fazer?Ainda da tempo de ires para casa!-
Disse ela.
“Hum, mas foi ela que me chamou de cobarde não foi?”

-Vamos, não há tempo a perder!É morrer ou morrer.


Quando saimos para para fora, vi-a preocupada em procurar uma canoa
para que fossemos pora D’arthan.E logo lembrei-me de que me podia
tele-transportar.
-Segura minha mão.Disse eu ao mesmo tempo que olhava para o sol, e
ele estava quase a por-se.
-Mas o que e que...?-Ia dizer ela quando de repemte aparecemos em
D’arthas, onde as fanfarras estavam a tocar para dar início a runião.
Vimos todo o tipo de criaturas e monstros possívis indo ao Vale Da
Sombra, e logo pensei:
“Viví vendo tudo isso, todos esse monstros horríveis por sete anos, do
que mais eu poderia ter medo?”
Respirei fundo.

Já estávamos no vale da sombra, à volta de um buraco negro, eram


milhares que ali estavam, mas nem sinal de Denny.
-Como eu faço para ter minha opurtunidade de olhar as entidades nos
olhos?-Perguntei à mãe de Denny.
-Salta para o buraco, o qual só eles podem abrir, assim que tudo isto
terminar, ou se fores apanhado, o buraco volta a fechar, é a tua chance!
De repente saíu do buraco uma espécie de fantasma negro, como se
fosse alguém cobrindo-se com um manto preto rasgado.Senti uma
grande presença demoniaca quando aquela coisa emergiu.
-Vai antes que ele começe a falar que ha um humano entre nós!-Disse
mãe de Denny.
Então, começei a correr em direcção ao centro a fim de saltar para
dentro do buraco, empurrando toda e qualquer criatura à minha frente.
Não demorou muito até eu ver o fim da multidão, foi quando toda
atenção se virou para mim e sem pensar saltei, ao mesmo tempo que
aquela sombra que emergira do buraco em que eu saltava me seguia.
E entrei...

Cap.
Quando entrei, era como se o buraco não tivesse fundo, eu
nem se quer sentia de que estava a cair.Foi qundo percebi de
que aquele era o olha das entidades, que mostrava o maior
medo da pessoa que nele olhasse.
“Quando se olha durante muito tempo para o abismo, o
abismo também olha para nós”
Já tinha visto de tudo, não tinha nada a temer, pelo menos era
o que eu pensava.
De repente, uma imagem começou a surgir entre a escuridão,
ví três campas no meio de um prado verdejante, e em seus
túmulos estavão escritos três nomes: Malissa, Mathew e Wendy.
Foi quando percebi que meu maior medo era perder minha
família...
-Não, não, não, não!-Gritei chorando.
-Sejam vocês quem forem, por favor não façam mal a minha
famílias por favor naaaaaaaaaão!

-Não, não farei!Se fizeres o que eu mando!-Ouvi uma voz


femenina, depois da imagem se dissipar.
-Quem e que...?
-Anna?
-Bele memória que tu tens Willy!-Disse a voz.
Logo lembrei-me do que a mãe de Denny dissera: “Os
fantasmas são uns dos únicos seres que dominam as entidades”
-Mas..m..mas, pensei que tivesses sido devorada!-Afirmei com
medo.
-Pois pensaste mal, e chegou o momento de me vingar!-Disse
ela as gargalhadas.
“O Medo é uma doença que se esconde nos cantos mais
obscuros da alma de um Homem, e devora aqueles que não a
conseguem controlar”-Me veio a memória o que meu pai
dissera, quando me ensinava a nadar, há muitos anos atrás!
-Não!-Exclamei de repente.
-Eu não tenho medo de ti Anna, e não tenho medo que a
minha família morro, porque sei que sempre continuaram vivos
dentro de mim, em meu coração, em minha alma, em minhas
memórias!-Falei sem pensar.
-Não, não, não!-Ela começou a gritar aterrorizada!
De repente uma luz branca começoua brilhar em minha mãos
e cobriu toda a escuridão!

Acordei nos braços de Denny, e ao seu lado estava Larila, era


como se nada tivessa acontecido.

-O que aconteceu, você saiu da cabana e não voltou mais!-Disse


Denny com cara de pena.
Olhei à minha volta, eu estava deitado em frente à oficida de
M’anthan.
-É isso aí, esse garoto idiota veio aqui e bebeu um veneno, por
pouco eu tinha um antidoto por perto!-Dizia M’anthan saindo de
sua oficina com o estilo coxo dele.
-Mas...mas...não foi isso que aconteceu!-Tentei me levantar,
mas não conseguia.
Minha visão se dicipava, meus olhos se fechavam e sentia meu
corpo perder minha alma....
...Acordei em casa, na “nova casa”!Ao abrir os olhos, pude ver a
mãe de Denny desaparecer em meio a um portal roxo na
parede à minha frente, fazendo sinal para que eu desse uma
olhadela no meu pescoço!
O portal se fechou, e quando peguei no meu pescoço, pude
sentir dois buracos feitos por dentes.Ela me tinha transformado
num vampiro.
Logo em seguida Wendy entra correndono quarto gritando:
-Maaaaaaaaaaaãe, o Willy acordou!
-Vem tomar o pequeno almoço Will!-Minha mãe gritava.
Ia descendo as escadas quando ouvi a porta principal bater, era
meu pai chegando.
Era como se Anna nunca tivesse existido, como se nada tivesse
acontecido, como se medo nenhum eu tivesse tido...

Fim?Ou Não?

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