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-Obrigado!
-Mas, espera.Para onde vão?-Perguntou ele com cara de curioso.
-Óh sim, vamos para Transvill, há uma casa no segundo quarteirão na
rua III.
-O que foi, alguma coisa sr. Tom?-Perguntou minha mãe ao ver que
ele estava com uma cara estranha e começou a se engasgar
horrivelmente.
Wendy saiu dalí correndo, mas não ia para cozinha, ela estava
assustada.E ao ver que ela não traria água fui pessoalmente.
Depois de se acalmar e ter bebido a água, minha mãe olhou para os
seus biscoitos e vi sua cara de frustração, acho que ela pensou que fosse
dos biscouitos, que ela mesma fazia.
-Não gostou das bolachinhas sr. Tomass?
-Não, não é isso!Você disse que iam se mudar para onde?-Perguntou
ele assustado.
Oque?Até ele se engasgar, só por causa do lugar para onde vamos,
deve ser grave, ou deve ser coisa de velho.
-M...Ma...Mas, porquê?-Minha mãe perguntou atónita
Ele olhou para mim de vagar dando a entender que eu não deveria
ouvir.
Minha mãe fez sinal com a cabeça para que eu saísse.E o fiz.
-Ouvi rumores de que...!-Foram as últimas palavras que ouvi do senhor
Tomass antes que saísse da sala.
Quando cheguei no quarto em que eu e Wendy dormíamos, vi-a bem
no canto encolhida e com joelhos no peito.
Cap 2
Acordei, só me lembrava de ter dormido no carro.Já era de manhã
estava num quarto estranho, devia ser a “tal nova casa”, todos os móveis
que tinham no meu quarto e da Wendy na casa anterior estavam
arrumados, viva, não ia ter muito trabalho.
Wendy não estava na cama!Mas não devia ter pensado nela, pois logo
entrou ela com uma menina estranha, e em seguida minha mãe.
-Bom dia Will!-Disse ela abrindo as cortinas.
-Sua irmã já fez amigas e você só fica estatelado na cama até tarde,
sorte a sua que os homens da transportadora já arrumaram tudo, se não
acordava-te às cinco.
-Foram tão rápidos!-Disse eu me esticando.
-Sim!
-Vou Duchar!-Disse meu pai deixando Wendy no chão.
-Use o balde e a torneira de baixo!-Gritou minha mãe.
-Eu sei...!Que burro abriria um chuveiro que não é usado hà muito
tempo!-Rebateu o grito rindo.
Minha mãe olhou pra mim sorrindo sarcasticamente enquanto Nicole
e Wendy riam-se as gargalhadas.
Só pude virar o rosto e rir pelo canto de vergonha.
Depois do pequeno almoço, fui escovar os dentes e saí pra fora a fim
de conhecer o bairro.
Tomei um grande susto ao ver que a nossa casa era a unica mal
cuidada, parecia até um filme de terror, onde há aquelas casas
assombradas e uma nuvem negra paira sobre ela, sim, era tal e qual
como um filme de terror.
Todas as outras casas da rua tinham um lindo jardim e cores vivas,
enquanto que a nossa tinha um ar negro e sombrio com o jardim
preenchido de capim até à cintura, era assustador, teríamos muito
trabalho a fazer para torna-la bonita outra vez, se já fora um dia.
As crianças que brincavam na estrada pouco movimentada pararam e
ficaram todas a olhar para mim com um ar de medo.E pareciam
murmurar sobre algo.
Bom, ignorei, devia ser a emoção de ver um menino novo no bairro.
Decidi ir até ao fim da rua, mesmo com tantos olhos em cima de mim.
-Cuuuiiidaaadoooo!-Ouvi murmurios de uma pequena tenda na
encosta do passeio.
Parecia ser uma tenda de ciganos.Aqueles que dizem que vêm o futuro
atravéz das sua bolas de cristal.
Cap 3
-Nesta casa não vivia ninguém, ela estava abondonada!É isso!
-Por favor!Já não tenho cinco anos, conte-me a verdade pai!-Gritei.
-Tudo bem!O problema não é a casa velha, é a minina Nicol, aquela
que estava com Wendy, ela era uma menina de rua e vivia aqui, e como
este era o seu lar, não podemos mandá-la embora, temos que a cuidar ou
teremos problemas com a justiça!-Murmurou ele.
-E era isso que eu e Wendy não poderiamos saber?-Perguntei
sarcasticamente.
-Você sabe porquê?Ciúmes e taaalll!-Disse minha mãe gozando
comigo.
-Eu e Wendy não somos assim!-Respondi me levantando.
-E que históia é essa de que vamos morrer se não saírmos desta casa?-
Chutei deduzindo que eles soubessem.
-Vem cá agora!-Berrou meu pai.
-Não fale nunca mais desse assunnto ok?Não sei com quem ouviu isso
mas nunca mais fale disso!-Acrescentou ele com a mão por trás do meu
pescoço.Depois de me dar uma bofetada.
Foi a primeira vez que vira meu pai com aquela cara.Meu pai nunca se
zangava, por mais que o irritassem.Aquele assunto devia ser mesmo sério.
Aquilo pôs-me nervoso.Começei a lacrimejar, e antes que lágrimas
caíssem ao chão fui correndo para o meu quarto, onde encontrei Wendy
e Nicol brincando às bonecas.
-Que foi?-Perguntou Wendy.
-Não te interessa!-Respondi.
-É por causa da Anna, sempre o que chora é quem sobrevive!-Disse
Nicol sem se quer olhar para mim.
"Não quero que Anna me veja falando com você"-Lembrei do que o
menino estranho falara quando fugia de mim, e fiquei interessado em
saber do que se tratava.
-Me diga, quem é Anna!-Perguntei à Nicol enchugando as lágrimas.
-Ela é a legitma dona desta casa, ela é minha amiga!-Disse ela.
-Ora Will.
-Senhor Je....!-Fui interrompido por gritos muitos altos de uma voz
femenina.
As luzes começaram a piscar, copos e pratos a partirem-se, nossas
cadeiras foram empurradas para trás e a mesa virou.
Wendy chorava muito e minha mãe entrou em pânico, pegou Wendy
no colo, segurou minha mão e levou-nos para fora.Deixando Nicol
sentada do lado de dentro.
Pousou Wendy no chão e acariciando-a disse:
-Calma meus amores, vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem!
-Podem entrar!
-Claro meu filho!Podem, e desculpa por tudo que vos fiz passar!
Naquela noite, não consegui dormir, tinha as minhas razões.
De repente vi a luz da cozinha a acender-se.Mas notei que Minha mãe,
meu pai, Wendy e ate mesmo Nicol estavam dormindo.
Decidi ir ver, o que era.Ao me aproximar cada vez mais da cozinha
pude ouvir o som de algo fritando.
Ao espreitar pela porta pude contemplar uma menima de pijama
branco no fogão estrelando ovos, cabelo cinzento e pantufas brancas, e
ela era transparante.
E quando virou-se para mim, tinha um grande vão preto no lugar dos
olhos, mas até que era bonitinha.
"Me viu, epa"-Pensei ao mesmo tempo que desatava a correr para o
quarto dos meus pais, mas de repente apareceu a minha frente.Queria
gritar mas pensei na Wendy, o que seria dela se visse aquele monstro.
Voltei correndo para a cozinha onde tinha luz e, puf, lá estava ela.
Cap 4
-Sim!-O interrompi.
Ele correu imadiatamente até a porta e abriu.
-Bom dia sr. Di Ney.
-Entrem!!
-Pedimos a todos que se retirem, vamos começar o quanto antes o
exorcismo!
-Vamos!-Disse minha mãe com Wendy no colo e me puxando pela
mão.
-Eu fico!-Berrei.
Cap 5
Dispertei no hospital, na cama ao lado de Nicol.Meu pai sentado logo
a frente na cadeira de visitas.
-Celaram a tal Anna numa garrafa atras da casa, não quero que nem
tu nem Nicol vão para lá, nunca.-Disse ele insensível.
-Já basta agradecermos o fato de estares vivo!-Disse saido da sala.
E desatou a correr.
Mesmo ferido e com dores fortes, segui-o!
Ele ia para a mesma direcção em que Wendy e minha mae estavam.
Foi contra minha mãe e Wendy e chocou no meio delas separando
suas mãos dadas.E também passei.
Ele ia muito mais rapido do que eu, e com aqueles ferimentos todos,
eu não ia muito longe.
De repente senti uma mão me pegar no ombro, era minha mãe.
-Para onde vais, ainda não estás bem filho!
Era Anna.
-Aaaaaaannnaaaaaaaa!Onde estás?-Gritei.
Ví meu pai vindo em direcção a mim, mas não me tinha visto, então
escondi-me, ele deve ter ouvido os meus gritos.
Rondou por um tempo a zona e foi-se embora.
Num piscar de olhos avistei uma jarra com um papelinho colado na
tampa, com escritas japonesas, devia ser o selo que os exorcistas
colocaram na garrafa para celar Anna.
Cap 6
Dirigi-me até a garrfa e retirei o celo.A garrafa partiu-se e fui
arremessado ao chão.
-Tu me enganaaaaaaste!Agora todos os que estiverem dentro dessa
casa vão morrer!-Gritou ela.
-Não espera!-Gritei, mas nada à impedia de prosseguir.
E o que me admirava mais era o fato de eu a conseguir ver e tocar.
-Eu amo-te!-Gritei e ela parou.
De repente desapareceu.
Pensei que tudo tivesse acabado mas eu teria que a amar, não me
apaixonar.
-Me encontre aqui novamente logo á noite...!-Disse ela
Mal podia esperarpara beijá-la outra vez, para não falar que estava de
pau duro.Não me julguem, é comum entre os homens, e natural...
-Claro!-Respondeu Anna.
-Nicol, Nicky!
-Nunca tinha pensado nisso!-Exclamou Anna, quis dizer Anny.
-Gostei!-Disse Nicol.
-Bom, o que e que gostarias de ser quando cresceres?-Perguntou-me
Anny.
-Entre engenheiro de sofware ou eletrônico!-Respondi.
-E a Nicol?-Acrescentei
Cap 7
-Claro!-Respondeu Anna.
E no memento em que me levantei, afastei-me e sai do círculo.Esperei
um segundo e gritei:
-Agoooooooooraa!
Os três saíram de seu esconderígio.Dois deles começaram a intoar
sutras e mantras, enquanto que Smith vinha correndo em direcção a
Nicol com uma faca que bilhava à luz dourada e cravou-a no peito.
Mas tenho a esperança de um dia poder ver a minha familia outra vez...
Parte 2
D´artan é meu novo lar, um país com nuvens de fogo e pedra, com a
água trocada de H2O pelo fumo denso do mar negro.
Eu e Denny viviamos numa cabana na colina dos Alpes, o lugar mais
tenebroso para se viver.Lá so habitavam ladrões e mafiosos, do pior que
há.
Eu só estava lá porque procurava algo illegal, algo que fora proibido há
milhares de anos, pelo que eu ouvia dizer: Um portal para o mundo da
superficie, “Le Escaladeur du ciel”, o escalador do céu.
Era a unica maneira de voltar a ver minha família.
O portal servia antigamente para estabelecer comunicação entre os
humanos e as criatura do submundo, os seres humanos davam-lhes água
e animais, e em troca, as criaturas do submundo ensinavam-lhes todo o
tipo de magia.
-O que se pass...!-Interrompi-o:
-Dá-me veneno de pressa!
-Está bem, está bem!-Desse ele descendo de sua cadeira.
-Albakasar(Filosifo de D´artan) disse uma vez: “Respeite a indisposição
dos outros e eles também respentar-te-ão na tua!”-Disse ele.
-Que tipo de veneno quer Di Ney!
-Quero matar um vampiro e uma Glorfinn.
-Porquê?-Perguntei.
-Pergunte à alguém que já olhou!-Respondeu ela sarcasticamente.
-Uns dos que dominam sobre ees são os fantasmas de almas humanas,
por não possuírem olhos fizicos, pois os olhos são a janela e a
luz(lanterna) da alma.A menos que conheças um fantasma tempos que
recorrer ao plano “B”.
“Lemprei-me de Anna, mas já devia estar morta pela segunda vez aqui.”
-Plano “B”!-Respondi.
-Olhar nos seus olhos sem medo!-Disse ela.
Engoli saliva.
“Ter 4 gêmios era o meu pior pesadelo, não espera, não não é...”
-Acho que não tenho um pior pesadelo!-Disse eu.
-Tens certeza do que quers fazer?Ainda da tempo de ires para casa!-
Disse ela.
“Hum, mas foi ela que me chamou de cobarde não foi?”
Cap.
Quando entrei, era como se o buraco não tivesse fundo, eu
nem se quer sentia de que estava a cair.Foi qundo percebi de
que aquele era o olha das entidades, que mostrava o maior
medo da pessoa que nele olhasse.
“Quando se olha durante muito tempo para o abismo, o
abismo também olha para nós”
Já tinha visto de tudo, não tinha nada a temer, pelo menos era
o que eu pensava.
De repente, uma imagem começou a surgir entre a escuridão,
ví três campas no meio de um prado verdejante, e em seus
túmulos estavão escritos três nomes: Malissa, Mathew e Wendy.
Foi quando percebi que meu maior medo era perder minha
família...
-Não, não, não, não!-Gritei chorando.
-Sejam vocês quem forem, por favor não façam mal a minha
famílias por favor naaaaaaaaaão!
Fim?Ou Não?