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Transporte

nos
Animais Estela Silva
2021
Transporte nos Animais

Os animais possuem uma nutrição


heteretrófica, ou seja, utilizam compostos
orgânicos simples resultantes da digestão
de alimentos, para obter energia ou
matérias primas para a construção das
suas próprias moléculas orgânicas.

Assim é necessário que os animais


(excepto os mais simples) possuam um
sistema de transporte que assegure a
distribuição dos nutrientes e dos gases
por todas as células e que remova as
excreções.
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Transporte nos Animais

Um sistema de transporte deverá ser constituído por um fluído circulante (sangue,


hemolinfa ou linfa), um conjunto de vasos ou lacunas onde o fluido circule e um órgão
propulsor do sangue (coração).

Um sistema de transporte deverá assegurar as seguintes funções:

- transportar os nutrientes absorvidos ou mobilizados das reservas para todas as células;


- transportar o oxigénio proveniente das superfícies respiratórias para todas as células;
- transportar o dióxido de carbono de todas as células até às superfícies respiratórias,
onde é eliminado;
- Transportar as excreções resultantes do metabolismo celular até aos órgãos onde vão
ser eliminadas;
- transportar as hormonas (mensageiros químicos);
- distribuir o calor metabólico pelo organismo;
- participar na defesa do organismo contra organismos ou substâncias estranhas.

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Transporte nos Animais

O sistema de transporte é apenas


necessário para aqueles animais em que os
nutrientes não chegam directamente às
células, ou para aqueles que não
conseguem excretar os resíduos do
metabolismo directamente para o meio.
Assim, os animais como as esponjas ou as
medusas não necessitam de um sistema
de transporte, pois possuem digestão
intracelular, que lhes coloca os
micronutrientes no local de consumo.

Pelo contrário, os mamíferos, como


possuem digestão extracelular e uma
elevada taxa metabólica, necessitam de um
sistema que lhes assegure a absorção dos
micronutrientes e o seu transporte até às
células onde serão utilizados, ou seja, http://www.emtemporeal.com.br/imagens/galeria/esponjas%20no%20fundo%20do%20mar.jpg
necessitam de um sistema de transporte. http://1.bp.blogspot.com/_9_5PSY7vQ-c/R-
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Animais como as esponjas, as medusas, as planarias e as lombrigas não possuem sistema


circulatório, pois a sua grande área, comparativamente ao seu volume, permite que todas
as células estejam praticamente em contacto com o meio de onde retiram os nutrientes e
os gases necessários e para onde excretam os gases e as outras substância tóxicas.
A digestão ocorre a nível intracelular e, quando esta ocorre a nível extracelular, o órgão
digestivo é muito ramificado e está praticamente em contacto com todas as células.
Nestes animais ocorre uma difusão célula a célula.

Matias, Osório; Martins,


Pedro. Biologia 10º ano. Areal
Editores
Transporte nos Animais

Os insectos e outros animais semelhantes


possuem um sistema circulatório aberto,
isto é, o fluido circulante não circula
permanentemente dentro dos vasos, mas
tem de se movimentar, também, através
de lacunas corporais. Nestes animais, o
sistema circulatório tem uma posição
dorsal, com um coração tubular em
posição dorsal que possui válvulas
internas e orifícios laterais chamados
ostíolos. O fluido circulante entra para o
coração tubular através dos ostíolos,
vindo das lacunas ou seios (hemocélio).
Os ostíolos fecham, o coração contrai e o
fluido circulante é impulsionado para a
aorta dorsal, passando desta para as
lacunas ou seios. Quando o vaso dorsal
relaxa, os ostíolos abrem e o fluído
circulante entra para o coração tubular. Silva, Amparo et al. Terra, Universo de Vida. Biologia 10º ano. Porto Editora
Transporte nos Animais

Animais como as minhocas possuem


um sistema circulatório fechado, ou
seja, o sangue circula
permanentemente dentro de vasos. O
sistema circulatório destes animais é
constituído por dois vasos, um dorsal e
um ventral, que estão unidos por uma
rede de vasos laterais que se ramificam
constituindo uma rede de capilares,
destacando-se ainda, cinco corações
laterais ou arcos aórticos, colocados na
parte anterior do animal. O sangue
circula no vaso dorsal, que,
funcionando como um coração,
impulsiona o sangue para os arcos
aórticos, que o conduzem para o vaso
ventral, percorrendo seguidamente a
rede de capilares.
Silva, Amparo et al. Terra, Universo de Vida. Biologia 10º ano. Porto Editora
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Num sistema circulatório aberto, a circulação nas lacunas é mais lenta que nos vasos
sanguíneos, pelo que, neste tipo de sistema circulatório, a reposição e a substituição de
materiais a nível celular é lenta. Pelo contrário, num sistema circulatório fechado, a
circulação é muito mais rápida, tornando mais eficaz a reposição e a substituição de
materiais, o que vai permitir um aumento do metabolismo.

In: http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.animais.1/10.BIO.aberto.fechado.1.htm
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Os Vertebrados possuem um sistema circulatório fechado, revelando a sua


crescente adaptação ao meio e uma maior eficácia do seu metabolismo.

Os Peixes possuem uma circulação simples, isto é, o sangue efectua apenas uma
passagem pelo coração. Estes animais possuem um coração com duas cavidades,
uma aurícula e um ventrículo, circulando apenas sangue venoso (com elevado
teor de dióxido de carbono) no coração.

O sangue, que entra na aurícula e sai pelo


ventrículo, vem das células do animal e vai
para as brânquias efectuar a sua oxigenação,
tornando-se arterial (sangue com elevado teor
de oxigénio) e direcciona-se de seguida para as
células corporais. Como este sangue não passa
novamente pelo coração, flui muito
lentamente, pelo que a renovação dos
constituintes celulares também se faz
lentamente.
In: Guia de Estudo – Biologia e Geologia 10º Ano,
Porto Editora, 2008
Transporte nos Animais

Os Anfíbios e os Répteis possuem uma circulação dupla, uma vez que existem duas vias
de circulação, uma apenas para os pulmões – circulação pulmonar ou pequena
circulação –, e outra para as restantes partes do corpo – circulação sistémica ou grande
circulação –, o que leva a uma dupla passagem do sangue pelo coração. Estas duas vias
de circulação permitem a realização de duas funções em simultâneo – a oxigenação
sanguínea a nível pulmonar e a oxigenação celular a nível sistémico. Existe, deste modo,
relativamente à circulação simples, uma maior taxa de metabolismo.

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http://www.klickeducacao.com.br/Klick_Portal/Enciclopedia/images/Cr/7144/2579.jpg
Transporte nos Animais

A circulação dupla nestes animais diz-


se incompleta, isto é, pode ocorrer
mistura de sangue venoso com sangue
arterial ao nível do coração. Este tipo
de circulação só ocorre em animais
que possuem um coração com três
cavidades (duas aurículas e um
ventrículo), existindo mistura de
sangue ao nível do ventrículo. A
mistura de sangue venoso com sangue
arterial vai baixar o seu grau de
oxigenação, o que pode diminuir a
taxa do metabolismo. No entanto, essa
mistura, nos Répteis, é menos
expressiva, uma vez que já existe um
septo interventricular incompleto.

In: Guia de Estudo – Biologia e Geologia 10º Ano, Porto Editora, 2008
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Os animais como as Aves e os Mamíferos possuem circulação completa, isto é, não


ocorre mistura entre os sangues arterial e venoso.

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Este tipo de circulação só pode ocorrer em animais cujo coração possui quatro cavidades
(duas aurículas e dois ventrículos), impedindo, deste modo, a mistura do sangue arterial
com o sangue venoso. O sangue venoso circula do lado direito do coração, enquanto
que no lado esquerdo circula sangue arterial.

Soares, Rosa et al. Biologia Humana 10º ano. Porto Editora


Transporte nos Animais

O facto de não haver mistura de sangue permite a


manutenção de um elevado teor de oxigénio, o que
permite uma maior oxigenação celular e uma maior
taxa metabólica. As Aves e os Mamíferos possuem
um coração com quatro cavidades, duas aurículas e
dois ventrículos, estando os dois ventrículos
separados por um septo interventricular completo.

In: Guia de Estudo – Biologia e


Geologia 10º Ano, Porto
Editora, 2008
Soares, Rosa et al. Biologia
Humana 10º ano. Porto Editora
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A circulação do sangue efectua-se em vasos sanguíneos, que podem ser artérias,


arteríolas, capilares, vénulas e veias.
Uma artéria é um vaso sanguíneo que afasta o sangue do coração, seja ele venoso ou
arterial, sendo por isso, o vaso sanguíneo que está ligado aos ventrículos. É o vaso
sanguíneo que transporta o sangue a uma maior pressão. Uma artéria de grande
dimensão ramifica-se em artérias sucessivamente mais pequenas, designadas arteríolas.
Estas, por sua vez, ramificam-se, originando capilares sanguíneos.

Soares, Rosa et al. Biologia


Humana 10º ano. Porto Editora
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Os capilares são os vasos sanguíneos mais numerosos, que apresentam uma grande
área de contacto com o fluido intersticial e são constituídos apenas por uma única
camada de células, conferindo-lhes, por isso, uma elevada permeabilidade. É ao nível
dos capilares que ocorrem as trocas gasosas entre o sangue e o fluido intersticial que
banha as células.

Soares, Rosa et al. Biologia


Humana 10º ano. Porto Editora
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Assim, a grande área de contacto, associada à baixa velocidade do sangue (e outros


factores), permite que, ao nível dos capilares, ocorra uma eficiente troca de
substâncias. Os capilares reúnem-se originando vasos de maior calibre, as vénulas,
que correspondem a pequenas veias que vão iniciar o percurso em direcção ao
coração. As vénulas vão-se reunindo, originando vasos de maior calibre, as veias, que
transportam o sangue para o coração. As aurículas estão, por isso, ligadas a veias. As
veias transportam sangue a muito baixa pressão, embora a velocidade relativamente
elevada, e possuem, no seu interior, válvulas que impedem o recuo do sangue.

Soares, Rosa et al. Biologia


Humana 10º ano. Porto Editora
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O coração dos Mamiferos, como o Homem, é constituído por um músculo – o
miocárdio – e possui quatro cavidades (duas aurículas e dois ventrículos). O coração é
um órgão propulsor, gerando pressão que condiciona a circulação do sangue nos vasos
sanguíneos. A separar a aurícula direita do ventrículo direito encontra-se a válvula
tricúspide e entre a aurícula esquerda e o ventrículo esquerdo encontra-se a válvula
bicúspide ou mitral. Entre os ventrículos e as artérias existem, ainda duas válvulas, a
válvula semilunar aórtica, e entre a artéria aorta e o ventrículo esquerdo, e a válvula
semilunar pulmunoar, entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar.

Soares, Rosa et al. Biologia


Humana 10º ano. Porto Editora
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O miocárdio não apresenta a mesma espessura em todo o coração. Junto das aurículas, o
miocárdio tem menor espessura que junto dos ventrículos e a espessura junto do
ventrículo esquerdo é superior à do ventrículo direito. A diferença de espessura muscular
nos ventrículos está relacionada com a extensão da circulação que se faz a partir de cada
um deles. A circulação sistémica, a mais extensa, inicia-se no ventrículo esquerdo, pelo
que, ao apresentar uma maior espessura, vai garantir que a pressão do sangue seja mais
elevada e, portanto, garante que o sangue percorra uma maior distância.

Soares, Rosa et al. Biologia


Vista ventral Humana 10º ano. Porto Editora
Vista dorsal
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O coração possui movimentos rítmicos de contracção e relaxamento. Durante os


períodos de contracção, denominados sístoles, o sangue é impulsionado para as
artérias, enquanto que durante os períodos de relaxamento, denominados diástoles, o
sangue entra nas aurículas. As variações de pressão sanguínea durante os movimentos
rítmicos do coração determinam a circulação sanguínea, que pode ser dividida em dois
tipos.

Soares, Rosa et al. Biologia


Humana 10º ano. Porto Editora
Transporte nos Animais

Circulação sistémica – inicia-se


com a sístole do ventrículo
esquerdo, que impulsiona o
sangue, com elevada pressão,
para a aorta. A artéria aorta
ramifica-se em vasos de calibre
cada vez menor, até a tingir a
dimensão de capilares, ao nível
dos tecidos, onde se realizam as
trocas com o fluído interticial. O
sangue deixa de ser arterial,
passando a venoso. Os capilares
reúnem-se em vénulas e estas
em veias. O sangue entra na
aurícula direita, durante a
diástole, proveniente das veias
cavas.

Soares, Rosa et al. Biologia


Humana 10º ano. Porto Editora
Transporte nos Animais

Circulação pulmonar – inicia-se


com a sístole do ventrículo direito,
que impulsiona o sangue, pela
artéria pulmonar, até aos pulmões.
A artéria pulmonar ramifica-se em
arteríolas estas em capilares. É ao
nível dos capilares, nos pulmões,
que o sangue se torna novamente
arterial. O sangue regressa ao
coração pelas veias pulmonares,
entrando na aurícula esquerda,
durante a diástole. In: http://terragiratg.blogspot.com/2009/03/conducao-das-seivas.html

Soares, Rosa et al. Biologia


Humana 10º ano. Porto Editora
Transporte nos Animais

O sangue regressa ao coração através das veias. No entanto, a pressão sanguínea diminui
com o aumento da distância ao coração. Assim, compreende-se que a pressão ao nível das
veias seja muito baixa (às vezes a pressão é nula e noutras, ainda, é negativa).
Nas veias, para auxiliar o regresso do sangue ao coração, intervêm válvulas venosas.

Soares, Rosa et
al. Biologia
Humana 10º
ano. Porto
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Transporte nos Animais

A circulação sanguínea na veias é possível devido à


acção simultânea de vários mecanismos, como, por
exemplo:
- a existência de músculos esqueléticos a rodear as
veias facilita a circulação, uma vez que quando
ocorre movimento, os músculos contraem-se,
fazendo aumentar a pressão sanguínea;
- a existência de válvulas no interior das veias
impede o refluxo sanguíneo;
- durante a inspiração verifica-se uma diminuição
da pressão no interior da caixa torácica, o que
provoca uma dilatação da veia cava inferior e de
outras veias, que assim, se enchem de sangue;
- a diástole diminui a pressão no interior das
aurículas, o que cria um efeito de sucção que
encaminha o sangue para o coração.

http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/secao_03/cap_030.html
Exercício

A figura seguinte representa, de forma esquemática, a circulação em três vertebrados.

In: Guia de Estudo –


Biologia e Geologia 10º
Ano, Porto Editora, 2008

1. Os esquemas I, II e III correspondem, respectivamente, a:


A – réptil, ave e mamífero.
B – anfíbio, réptil e mamífero.
C – anfíbio, ave e réptil.
E – réptil, anfíbio e mamífero.
F – peixe, réptil e mamífero.
2. Indique o esquema que corresponde a um tipo de circulação dupla completa.
2.1. Justifique a resposta.
2.2. Explique a importância da circulação ser completa.
Fluidos circulantes – o sangue e a linfa

In: http://tudosobrebio-
profdavid.blogspot.com/2
010/11/tipos-de-
circulacao.html
In: http://oskaras.com/cha-ativar-
circulacao/

Os fluidos circulantes, o sangue e a linfa, constituem, na maioria


dos animais, o meio interno. É através dele que se fazem as trocas
entre o meio externo e as células. Para que as células recebam ou
eliminem substâncias para este meio interno, é necessário que
esteja em permanente movimento, garantindo, assim, um
equilíbrio fundamental para a sobrevivência.
Fluidos circulantes – o sangue e a linfa

O sangue é um fluído circulante constituído


por uma porção líquida, o plasma, e uma
porção celular formada por eritrócitos
(glóbulos vermelhos ou hemácias), leucócitos
(ou glóbulos brancos) e trombócitos
(plaquetas sanguíneas).

O sangue é responsável pelas seguintes


funções: (1) transporte de oxigénio e dióxido
de carbono; (2) transporte de substâncias
nutritivas e reguladoras; (3) transporte de
resíduos do metabolismo; (4) defesa do
organismo; (5) coagulação; (6) regulação da
In: http://timesonline.typepad.com/photos/uncategorized/2007/11/05/08_12_2006
temperatura corporal. _2109.jpg
Fluidos circulantes – o sangue e a linfa

De uma forma genérica, o sangue é constituído por dois componentes: o plasma e os


elementos figurados do sangue (células do sangue):

Plasma – é a fracção líquida do sangue, constituída, fundamentalmente, por água, na


qual se encontram dissolvidas proteínas, sais, nutrientes, produtos de excreção e outras
substâncias.

Elementos figurados do sangue – o sangue é constituído por três tipos de células: os


eritrócitos, os leucócitos e os trombócitos. Os elementos celulares constituem cerca de
45% do volume sanguíneo (esta percentagem do volume sanguíneo é denominada de
hematócrito). Todas as células sanguíneas formam-se a partir da medula óssea
vermelha.
Fluidos circulantes – o sangue e a linfa

In: Seeley, Stephens and Tate (2003) Anatomia & Fisiologia


Fluidos circulantes – o sangue e a linfa

O plasma é a parte líquida do sangue, de cor


amarelo pálido. É composto por água (91%) e
outras substâncias (9%) como proteínas, iões,
nutrientes, gases, substâncias reguladoras e
produtos de degradação.

Este componente sanguíneo é um colóide, ou


seja, um líquido que contém substâncias em
suspensão, que na sua maioria são proteínas
In: http://www.daviddarling.info/images/blood_plasma.jpg
(albumina, globulina e fibrinogénio).
Fluidos circulantes – o sangue e a linfa

Os Elementos Figurados:

- Eritrócitos / Hemácias

- Leucócitos

- Granulócitos (neutrófilos,
basófilos e eosinófilos)

- Agranulócitos (Linfócitos e
monócitos)

- Plaquetas (trombócitos) In: http://loja.bioaulas.com.br/images/sangue01.jpg


Fluidos circulantes – o sangue e a linfa

A nível dos tecidos existe uma ligação com os capilares sanguíneos, pois é através destes
que ocorrem as trocas de substâncias entre as células e o sangue.
O plasma, os materiais nutritivos e alguns leucócitos, que saem da corrente sanguínea e
passam a envolver as células, constituem o fluído intersticial ou linfa intersticial.

Esta linfa encontra-se em


constante renovação, uma
vez que é ela que se
encontra em contacto
directo com as células,
fornecendo-lhes os
nutrientes necessários e
recebendo delas as
excreções resultantes do
seu metabolismo.

In: http://www.pop.eu.com/portal/publico-geral/tipos-de-cancro/linfoma/sistema-linfatico.html
Fluidos circulantes – o sangue e a linfa

Parte da linfa intersticial regressa


novamente ao capilar sanguíneo, embora
com uma composição diferente, pois, por
exemplo, possui um teor superior de
dióxido de carbono. Outra parte desta
linfa intersticial é recolhida por um outro
vaso, também permeável, denominado
de capilar linfático. A linfa contida neste
capilar, porque passa a circular num
sistema de vasos, é designada por linfa
circulante.

O sistema de vasos linfáticos, que possui


uma organização semelhante ao sistema
sanguíneo, conduz a linfa circulante
novamente ao sangue, repondo o seu
volume.
In: http://www.medicinageriatrica.com.br/category/angiologia/page/2/

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