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Texto áureo
Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio
dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da
misericórdia. Habacuque 3:2 ACF
Senhor, ouvi falar da tua fama; temo diante dos teus atos, Senhor. Realiza
de novo, em nossa época, as mesmas obras, faze-as conhecidas em nosso
tempo; em tua ira, lembra-te da misericórdia. Habacuque 3:2 NVI
Sendo imperfeitos, é natural que tal imperfeição nos impeça de estarmos na plenitude
da vontade de Deus, que é perfeita (Rm.12:2)
Mesmo que não haja a prática do pecado, a imperfeição já impede a Igreja, que é
formada de seres humanos, de atingir o propósito divino da forma querida, de modo que
é absolutamente necessário que se tenha a intervenção do Espírito Santo que, ante a
Sua soberania, no momento em que verifica que há comprometimento do cumprimento
de Seus propósitos, ante a imperfeição, providencia o avivamento espiritual “renovação
do primeiro amor” – Charles Finney.
O clamor de Habacuque era para que diante do cenário de injustiça, pecado, maldade
e apostasia espiritual que havia em Judá, os visse como necessitados, pois eram
imperfeitos e precisavam de um mover, um avivamento que os levasse a esse
entendimento.
Tópico 2 – O avivamento pela palavra
Dentre as características interessantes de Habacuque, é que ele é o único no antigo
testamento que menciona a palavra fé. Ao analisarmos o escrito de Paulo aos Romanos
1.17, encontraremos uma síntese de que a essência da vida espiritual está em que o
justo viverá pela fé.
Ao analisarmos a frase “Ouvi Senhor, a Tua palavra”, fica claro que o avivamento
espiritual para se tornar legítimo deve ter a sua origem na oitiva da palavra, deve ser
mediante ação da palavra de Deus, sempre devemos ser receosos com qualquer
movimento ou suposto avivamento que surgir sem que tenha a ação da palavra sobre
as pessoas.
Referências:
Sem renovação espiritual constante na sua vida, o crente perde aos poucos o repúdio
ao pecado, sua sensibilidade espiritual diminui e o temor de Deus também. Isso afeta
seriamente as coisas de Deus, os valores espirituais, principalmente a santidade de vida
e a retidão no viver cotidiano. Se humilhados, clamarmos a Deus dia e noite, haveremos
de reviver o grande avivamento (2Cr 7.14,15).
Vivemos uma batalha entre a carne e o espírito, Paulo detalha isso muito bem no livro
dos Gálatas 5.17, por esse motivo o profeta pede que o Senhor notifique, ou seja, traga
avivamentos durante os anos que viriam, de forma sequencial, a fim de que o povo não
esfriasse na fé, que não entrassem em desânimo.
Somos membros em particular do corpo de Cristo e temos, neste corpo, um papel
específico a desempenhar.
E, quanto a isto, disse o Senhor Jesus que devemos a cada dia tomar a cruz (Lc.9:23).
Portanto, o profeta pede que o Senhor avive a sua obra, ou seja, não permita que
recuemos.
Objetivo do avivamento: Trazer novamente a nossa consciência de ser igreja, razão pela
qual fomos chamados pelo Senhor à salvação.
REFERÊNCIAS
• BÍBLIA COM ANOTAÇÕES DE A. W. TOZER - CPAD
• PORTAL EBD – COMENTÁRIO PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
• IEADALPE – SUP. EBD.