Você está na página 1de 2

Comitê Gestor aprova a Resolução nº 125 -

11/12/2015
O Comitê Gestor do Simples Nacional aprovou a Resolução CGSN nº 125, que altera
dispositivos da Resolução CGSN nº 94/2011 (Regulamento do Simples Nacional).
Alguns dispositivos aprovados apenas melhoram ou esclarecem a redação já vigente (artigos 2º,
15, 35-A, 68, 100, 105 e 139).

NOVA OCUPAÇÃO AUTORIZADA A INSCREVER-SE COMO MICROEMPREENDEDOR


INDIVIDUAL (MEI)
A partir de 01/01/2016, a ocupação de Artesão Têxtil poderá inscrever-se como
Microempreendedor Individual (MEI).

CERTIFICAÇÃO DIGITAL PARA A APRESENTAÇÃO DA GFIP E E-SOCIAL


A alteração no artigo 72 altera os limites para exigência da certificação digital para a
apresentação das informações trabalhistas, fiscais e previdenciárias por meio da GFIP e do
eSocial, com o seguinte cronograma:

a) até 31 de dezembro de 2015, para empresas com mais de 10 (dez) empregados;


b) a partir de 1º de janeiro de 2016, para empresas com mais de 8 (oito) empregados;
c) a partir de 1º de julho de 2016, para empresas com mais de 5 (cinco) empregados;
d) a partir de 1º de julho de 2017, para empresas com mais de 3 (três) empregados.

PARCELAMENTO DO SIMPLES NACIONAL


A alteração no artigo 130-C prorroga, até 31 de dezembro de 2016, a autorização para que a RFB
não exija, no reparcelamento, os percentuais de 10% ou 20% previstos no artigo 53 do
Regulamento do Simples Nacional, e permite um pedido de parcelamento por ano-calendário,
devendo a ME ou EPP desistir previamente de eventual parcelamento em vigor.

EXIGÊNCIA DE OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS


As alterações no artigo 61-A delimitam as situações nas quais a RFB, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios podem exigir obrigações acessórias adicionais àquelas previstas na
Resolução, em relação a tributos apurados no simples nacional.

Em relação às normas que prevêem a exigência de obrigações acessórias adicionais às previstas


na Resolução, inclusive informações por meio de Escrituração Fiscal Digital, publicadas e
vigentes até 31/03/2014, a Resolução CGSN 125/2015:

- veda a exigência de EFD por meio do SPED, salvo se ultrapassado o sublimite adotado por
Estado, e em perfil específico que não exija a apuração de tributos;
- dispõe que o Município que tenha adotado Nota Fiscal Eletrônica de Serviços deverá adotar
medidas que visem à revogação das declarações eletrônicas de serviços prestados, em face do
disposto no § 10 do art. 26 da Lei Complementar nº 123, de 2006.

Finalmente, esclarece que as empresas optantes do setor de combustíveis estão obrigadas a


prestar informações por meio do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis
– SCANC, aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – DIRETRIZES


O artigo 61-B traça as diretrizes para a exigência da Escrituração Digital do Simples Nacional.
Caso queira instituir a EFD, o ente federado deverá pré-escriturar para o contribuinte os dados
dos documentos fiscais eletrônicos por ele emitidos, para que este complemente com prestação
de informações de documentos fiscais não eletrônicos, classificação fiscal de documentos fiscais
eletrônicos de entrada e confirmação de serviços tomados.

A obrigação terá que ser disponibilizada por meio de aplicativo gratuito, com link disponível no
Portal do Simples Nacional e com dispensa do uso de certificação digital, salvo nas hipóteses do
artigo 72 do Regulamento do Simples Nacional.

DECLARAÇÕES RETIFICADORAS E DÉBITOS JÁ INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA


As alterações no artigo 37-A possibilitam aos Estados e Municípios que tenham convênio com a
PGFN considerar, nos seus sistemas de controle, as declarações retificadoras apresentadas por
meio do PGDAS-D, quando os débitos já tenham sido encaminhados para dívida ativa do ICMS
ou do ISS.

FASE TRANSITÓRIA DA FISCALIZAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL


A alteração no artigo 129 prorroga o prazo para a utilização da fase transitória da fiscalização do
Simples Nacional, na qual o ente federado utiliza alternativamente os procedimentos
administrativos fiscais previstos na sua própria legislação.

A resolução prevê que tais procedimentos possam ser utilizados para os fatos geradores
ocorridos: entre 1º de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2014, até 31 de dezembro de 2016; a
partir de 1º de janeiro de 2015, até 31 de dezembro de 2017; e para todos os fatos geradores, até
31 de dezembro de 2017, em situações especiais previstas no regulamento.

SECRETARIA-EXECUTIVA DO COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL

Você também pode gostar