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DeSTDA - Declaração de Substituição Tributária,

Diferencial de Alíquotas e Antecipação


 

 Apresentação

 Obrigatoriedade
 Prazos
 Vídeo
 Forma
 Preenchimento
 Downloads
 Penalidades
 Legislação
 Perguntas e Respostas
 Apresentação

A Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA) foi instituída


pelo Ajuste SINIEF 12/2015.

A instituição foi autorizada pelo artigo 69-A da Resolução CGSN n° 94/2011, na redação dada


pela Resolução CGSN n° 123/2015:

Art. 69-A. O Estado ou o Distrito Federal poderá obrigar a ME ou EPP optante pelo Simples
Nacional, quando responsável pelo recolhimento do ICMS de que tratam as alíneas "a", "g" e "h" do
inciso X do art. 5°, a entregar, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1° de janeiro de 2016,
declaração eletrônica para prestação de informações relativas ao ICMS devido por substituição
tributária, recolhimento antecipado e diferencial de alíquotas, por meio de aplicativo único, gratuito e
acessível por link disponível no Portal do Simples Nacional, na forma disciplinada pelo CONFAZ,
observado o disposto no inciso III do art. 72. (Lei Complementar n° 123, de 2006,  art. 26, §§
4°, 12  e 15)

§ 1°  A declaração de que trata o caput substituirá, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1° de
janeiro de 2016, as exigidas pelos Estados e Distrito Federal.  Lei Complementar n° 123, de
2006,  art. 26,  §§ 4°,  12 e  15)

§ 2°  Os fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2015 continuarão a ser declarados
observando-se a disciplina estabelecida pelos referidos entes.  Lei Complementar n° 123, de
2006,  art. 26,  §§ 4°,  12 e  15)
Portanto, o contribuinte deverá utilizar a DESTDA, a partir de 01.01.2016, para declarar o imposto
apurado referente aos seguintes recolhimentos a serem efetuados fora do Programa Gerador do
Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS-D), ou seja, são os recolhimentos não
alcançados pelo regime do Simples Nacional:

a) ICMS retido como substituto tributário (operações antecedentes, concomitantes e subsequentes)


- alínea "a" do inciso XIII do § 1° do artigo 13 da Lei Complementar n° 123/2006;

b) ICMS devido em operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do


recolhimento do imposto, nas aquisições em outros Estados e Distrito Federal - alínea "g" do inciso
XIII do § 1° do artigo 13 da Lei Complementar n° 123/2006;

c) ICMS devido em aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou mercadorias, não
sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual - alínea "h" do inciso XIII do § 1° do artigo 13 da Lei Complementar n° 123/2006;

d) ICMS devido nas operações e prestações interestaduais que destinem bens e serviços a consumidor
final não contribuinte do imposto.

Nesta última hipótese, tendo em vista a suspensão da eficácia da cláusula nona do Convênio ICMS
93/2015 por força de decisão do Supremo Tribunal Federal, concedida em sede liminar na Ação Direta
de Inconstitucionalidade (ADIN) n° 5.464, não poderá mais ser exigido o recolhimento do diferencial de
alíquotas em favor do Estado de destino (e nem da parcela da partilha em favor do Estado de origem,
por consequência), nas operações interestaduais destinadas a não contribuintes do ICMS, na hipótese
de o remetente ser optante pelo Simples Nacional.

Desta forma, a exigibilidade de apresentação desta informação no Sistema Eletrônico de Documentos e


Informações Fiscais (SEDIF-SN) não está sendo habilitada na versão 1.0.2.11 disponibilizada em
09.05.2016.

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