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Apresentação
Art. 69-A. O Estado ou o Distrito Federal poderá obrigar a ME ou EPP optante pelo Simples
Nacional, quando responsável pelo recolhimento do ICMS de que tratam as alíneas "a", "g" e "h" do
inciso X do art. 5°, a entregar, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1° de janeiro de 2016,
declaração eletrônica para prestação de informações relativas ao ICMS devido por substituição
tributária, recolhimento antecipado e diferencial de alíquotas, por meio de aplicativo único, gratuito e
acessível por link disponível no Portal do Simples Nacional, na forma disciplinada pelo CONFAZ,
observado o disposto no inciso III do art. 72. (Lei Complementar n° 123, de 2006, art. 26, §§
4°, 12 e 15)
§ 1° A declaração de que trata o caput substituirá, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1° de
janeiro de 2016, as exigidas pelos Estados e Distrito Federal. Lei Complementar n° 123, de
2006, art. 26, §§ 4°, 12 e 15)
§ 2° Os fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2015 continuarão a ser declarados
observando-se a disciplina estabelecida pelos referidos entes. Lei Complementar n° 123, de
2006, art. 26, §§ 4°, 12 e 15)
Portanto, o contribuinte deverá utilizar a DESTDA, a partir de 01.01.2016, para declarar o imposto
apurado referente aos seguintes recolhimentos a serem efetuados fora do Programa Gerador do
Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS-D), ou seja, são os recolhimentos não
alcançados pelo regime do Simples Nacional:
c) ICMS devido em aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou mercadorias, não
sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual - alínea "h" do inciso XIII do § 1° do artigo 13 da Lei Complementar n° 123/2006;
d) ICMS devido nas operações e prestações interestaduais que destinem bens e serviços a consumidor
final não contribuinte do imposto.
Nesta última hipótese, tendo em vista a suspensão da eficácia da cláusula nona do Convênio ICMS
93/2015 por força de decisão do Supremo Tribunal Federal, concedida em sede liminar na Ação Direta
de Inconstitucionalidade (ADIN) n° 5.464, não poderá mais ser exigido o recolhimento do diferencial de
alíquotas em favor do Estado de destino (e nem da parcela da partilha em favor do Estado de origem,
por consequência), nas operações interestaduais destinadas a não contribuintes do ICMS, na hipótese
de o remetente ser optante pelo Simples Nacional.