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O Governador do Estado do Rio Grande do Norte, no uso da atribuição que lhe confere
o artigo 64, V, última parte, da Constituição Estadual, e tendo em vista o disposto no
Convênio ICM 24/75, de 05 de novembro de 1975, reconfirmado pelo Convênio, ICMS
38/90, de 13 de setembro de 1990, e prorrogado pelo Convênio ICMS 80/91, de 05 de
dezembro de 1991, DECRETA:
I - com redução de noventa por cento (90%) da correção monetária, da multa, dos juros
de mora e outros acréscimos legais, se o recolhimento for efetuado em parcela única até
o trigésimo dia após a data da publicação deste Decreto no Diário Oficial do Estado;
II - com redução de setenta e cinco por cento (75%) da correção monetária, da
multa, dos juros de mora e de outros acréscimos legais, se o recolhimento for efetuado
em quatro parcelas mensais e sucessivas, devendo a primeira ser paga até o trigésimo
dia após a data da publicação deste Decreto no Diário Oficial do Estado e as demais na
respectiva data dos meses subsequentes;
III - com redução de sessenta e cinco por cento (65%) da correção monetária, da
multa, dos juros de mora e de outros acréscimos legais, se o recolhimento for efetuado
em oito parcelas mensais e sucessivas, observado o disposto na parte final do inciso II;
IV - com redução de cinquenta e cinco (55%) da correção monetária, da multa, dos
juros de mora e de outros acréscimos legais, se o recolhimento for efetuado em doze
parcelas mensais e sucessivas, observado o disposto na parte final do inciso II.
§ 1º. No caso deste artigo, o contribuinte pode recolher parte do débito à vista e efetuar
o pagamento do restante a prazo, aplicando-se o percentual de redução fixado para cada
caso.
§ 2º. No caso dos incisos II a IV, a parcela inicial deve corresponder a dez por cento
(10%) do valor do débito e as demais são divididas em valores iguais em cruzeiros e em
seguida convertidas em Unidade Fiscal de Referência do Rio Grande do Norte (UFIRN)
pelo valor desta no dia do pagamento da primeira parcela, devendo o valor em cruzeiros
das demais ser determinado mediante a multiplicação da respectiva quantidade de
UFIRN pelo valor diário desta na data do recolhimento.
Art. 2º. A transação é realizada pela Secretaria de Fazenda e Planejamento nos termos,
limites e condições estabelecidos neste Decreto.
Art. 4º. A transação efetiva-se por iniciativa do sujeito passivo através de requerimento
dirigido à Secretaria de Fazenda e Planejamento, até o vigésimo dia após a data da
publicação deste Decreto no Diário Oficial do Estado.
Art. 5º. O crédito tributário consistente exclusivamente em multa pode ser objeto de
transação, observado o seguinte:
I - com redução de oitenta por cento (80%) da correção monetária, dos juros de
mora e de outros acréscimos legais, se o recolhimento for efetuado em parcela única, até
o trigésimo dia após a data da publicação deste Decreto no Diário Oficial do Estado;
II - com redução de sessenta e cinco por cento (65%) da correção monetária, dos
juros de mora e de outros acréscimos legais, se o pagamento for efetuada em quatro
parcelas mensais e sucessivas, devendo a primeira ser paga até o trigésimo dia após a
data da publicação deste Decreto no Diário Oficial do Estado e as demais na respectiva
data dos meses subsequentes;
III - com redução de cinquenta e cinco por cento (55%) da correção monetária, dos
juros de mora e dos acréscimos legais, se o recolhimento for efetuado em oito parcelas
mensais e sucessivas, observado o disposto na parte final do inciso II;
IV - com redução de quarenta e cinco por cento (45%) da correção monetária, dos
juros de mora e dos acréscimos legais, se o pagamento for efetuado em doze
parcelas mensais e sucessivas, observado o disposto na parte final do inciso II.
Art. 8º. O disposto neste Decreto não se aplica aos créditos tributários decorrentes de
substituição tributária, de trânsito de mercadorias encontradas em situação irregular, de
infrações originárias dê falsificação e adulteração de documentos fiscais e de outros atos
fraudulentos previstos na legislação.
Art. 9º. O remanescente de crédito tributário com parcelamento em curso pode ser
recalculado para concessão dos benefícios previstos neste Decreto, aplicando-se a
redução exclusiva mente sobre o saldo devedor.
Art. 11. Para fazer jus aos benefícios deste Decreto, o contribuinte obriga-se a manter
atualizado o pagamento mensal do ICMS.
Art. 12. De acordo com o disposto no § 4º, inciso I, do artigo 23 da Lei nº 5.808, de 19
de julho de 1988, é vedada a participação em licitações de pessoas físicas ou jurídicas
que estejam em débito com o pagamento dos tributos estaduais.
Art. 13. A Secretaria de Fazenda e Planejamento expedirá os atos necessários a
execução deste Decreto.
Art. 14. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.