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Motor
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Êmbolo
Biela
Árvore de
manivelas
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1º Tempo – Admissão.
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2º Tempo – Compressão.
Essa compressão eleva a temperaturas e antes que o êmbolo atingir o seu PMS,
inicia-se a injeção de combustível. Em conseqüência, o calor do ar inflama o
combustível pulverizado.
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3º Tempo – Trabalho.
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4º Tempo - Escape.
Escapamento ou Exaustão
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Distribuição
Admissão de ar
Alimentação de combustível
Escapamento
Arrefecimento
Lubrificação F2009x0169.jpg
Através dos seus componentes o sistema de distribuição controla a entrada de ar e a saída dos gazes de escape nos cilindros.
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Árvore de comando - Comanda a abertura e fechamento das válvulas. Efetua ainda dependendo do motor o acionamento de outros órgãos do
motor, tais como: bomba de óleo, bomba injetora, bomba de combustível, compressor de ar, tomada de força e unidades injetoras (bomba de
injeção).
A vida do motor depende do ar puro que ele respira. Os filtros de ar, instalado no motor , retém as micro - partículas de impureza contidas no
ar, evitando a ação abrasiva destas, sobre os componentes do motor, geralmente os filtros são do tipo seco com elemento de papel.
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Coletor de pó, deposito
das partículas maiores
Elemento filtrante: composto de papel
especial, retém as micro – partículas de
impurezas contidas no ar.
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Turboalimentador
A turboalimentação favorece sobremaneira a homogeneidade da mistura, devido à forte agitação provocada pela pressão e velocidade do ar no
cilindro, melhorando assim o rendimento da combustão
Ar de sobrealimentação
Compressor centrífugo
envia ar sobre pressão aos
cilindros.
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Aumentando o volume de ar nos cilindros, é possível injetar mais combustível, o que pode levar o incremento da potência e do torque do motor
em até 30% sem diminuir a vida útil do motor.
No motor turboalimentado equipado com resfriador de ar (pós resfriador), obtém-se melhor rendimentos volumétricos dos cilindros, resultando
em aumento de potencia e torque.
O assunto tratado agora requer conceituação de física: A influência da temperatura sobre o volume e a massa.
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Igual Volume
Diferente quantidade (massa) de ar
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Desta forma torna-se possível colocar, em um recipiente, uma maior quantidade (massa) de ar se diminuirmos sua temperatura
Ar de admissão
Ar de admissão resfriado
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Geometria variável.
Nos motores dessa série 600 é aplicado um turbocompressor com geometria variável
na área de escape da turbina. A variação da geometria é comandada pelo módulo CR e
realizada por um conjunto de palhetas na carcaça quente do turbocompressor. Ao
variar suas posições, elas modificam o ângulo de incidência dos gases nas pás da
turbina aumentando ou diminuindo a rotação da turbina e variando conseqüentemente
a pressão fornecida pelo compressor ao motor. Isto tem por finalidade proporcionar:
•Maior pressão de carga em baixos regimes de rotação.
•Torque mais alto devido ao melhor enchimento de ar nos cilindros.
•Redução na emissão de poluentes, devido à melhor alimentação de ar do motor.
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Ajuste da geometria
d 5
De acordo com a necessidade de carga do motor, o modulo CR (7) envia um sinal para 6
a válvula controladora (4), que tem por função regular o vácuo no atuador (5), que por
sua vez aciona a haste (d) que através da borboleta (g) aciona o anel de ajuste (f) que 1
3
por fim movimenta as de mais borboletas abrindo ou fechando as palhetas (h).
7
2
4
Legenda:
1 - Filtro de ar
2 - Reservatório de vácuo
3 - Junção Servo da Embreagem
4 - Válvula de controle
5 - Atuador da geometria do turbo
6 - Sensor de pressão do ar de admissão F2009x0182.jpg
7 - Módulo CR
O sistema de alimentação do motor supre as necessidade de combustível do motor, mantendo uma reserva que atenda seus diversos regimes de
rotação e torque.
Sucção
Pressão de Alimentação
Pressão de Injeção (alta pressão)
Retorno
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Legenda:
01 - Tanque de combustível
02 - Bomba manual de alimentação
03 - Válvula de retenção
04 - Trocador de calor
05 - Bomba de combustível
06 - Filtro de combustível
07 - Bico injetor
08 - Unidade injetora
10 - Válvula de controle de pressão
Os motores com gerenciamento eletrônico visam sobretudo: - alcançar níveis menores de emissão de poluentes, atendendo às leis de nacionais e
internacionais de preservação ambiental, mecânica mais simples, aliando os benefícios da nova tecnologia de controle de injeção, com redução
de custos. Os motores com gerenciamento eletrônico funcionam com um sistema de alimentação de combustível controlado eletronicamente. O
mecanismo básico é conhecido como sistema BOMBA - TUBO - BICO e consiste numa unidade injetora por cilindro, interligada ao bico injetor
através de uma pequena tubulação de alta pressão.
Os elementos alojados na unidade injetora - injetor, câmaras de pressão e descarga de combustível, válvula de controle de vazão e eletroímã de
acionamento - são responsáveis pelo aumento da pressão e controle do volume de injeção de combustível, que é conduzido ao bico e distribuído,
de forma atomizada, na câmara de combustão.
Filtro de combustível
Unidade Injetora
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Bomba de combustível
A injeção direta Common-Rail (CDI) comparada com a Injeção Direta convencional é um método mais moderno. Aqui o combustível é armazenado
num acumulador, chamado Rail, sob alta pressão (vide alta pressão de combustível). Assim a pressão de injeção já está pronta à disposição ao
iniciar a injeção. Além disso, a injeção é efetuada de forma seletiva por cilindro e pode ser livremente configurada à perfeição, também visando a
pré injeção.
As vantagens mais importantes da injeção direta Common-Rail são as seguintes: O Ruído de funcionamento é devido a pré injeção, menos dura
do que na injeção tradicional, e o rendimento é nitidamente mais alto que na Injeção em antecâmara. Com isso produz-se também uma maior
rentabilidade assim como uma carga menor de matérias poluentes no meio ambiente. Motores Diesel com Sistemas Common-Rail, satisfazem as
normas de emissão de gás de escape atualmente em vigor e têm também o potencial de satisfazer normas futuras.
O Sistema Common-Rail possui comparativamente poucas peças móveis, porque todos os processos de comando e regulação ocorrem de forma
eletrônica. Isto prolonga a vida útil do sistema. Através do extenso uso da eletrônica no processo de funcionamento do Sistema Common-Rail,
este sistema, tem à disposição todas as informações necessárias para operar o sistema de diagnose. Isto simplifica o diagnóstico nos motores-
CDI.
A pressão alta de combustível (até 1.350 bar) é produzida pela Bomba de alta pressão, é medida pelo Emissor de pressão do Rail e com ajuda da
Válvula reguladora de pressão ela é regulada ao seu valor nominal num circulo regulador; vide sistema de alta pressão. Se a pressão do
combustível atingir níveis demasiado altos, abre-se o eletromagneto da válvula reguladora de pressão , e o combustível excedente flui para o
retorno. Se a pressão do combustível foi reduzida satisfatoriamente, então a válvula reguladora de pressão fecha-se outra vez.
A alta pressão de combustível é respectivamente diferente na marcha lenta, com carga parcial e com carga total: Carga total exige uma pressão
mais alta do que carga pardal ou marcha lenta.
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Legenda:
01 - Reservatório de combustível
02 - Válvula de pré aquecimento de combustível
03 - Filtro de combustível
04 - Bomba alimentadora de combustível
05 - Válvula elétrica de desligamento
06 - Bomba de alta pressão
07 - Rail
08 - Injetores
09 - Válvula reguladora de pressão
10 - Tubulação de retorno
11 - Radiador de combustível
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Existem dois sistemas na distribuição por válvulas: por meio do eixo de comando de válvulas montado no bloco do motor, ou por meio do eixo
de comando de válvulas montado no cabeçote do motor.
Nos motores de veículos comerciais pesados, normalmente são utilizados os eixos de comando de válvulas no bloco do motor.
Ciclo Otto
6 7
5 8
4
1
Legenda:
01 - Árvore de comando
02 - Engrenagens movida/motora OHC (overhead camshaft)
03 - Árvore de manivelas
04 - Tucho Comando simples de
05 - Vareta válvulas no cabeçote
06 - Balancim
07 - Eixo dos balancins
08 - Válvulas
2
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3
Legenda:
No exemplo, temos uma árvore de manivelas com 4 cilindros em linha, com uma
ordem de injeção 1-4-3-2, ou seja, a cada 180° ocorre uma combustão.
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Legenda:
01 – Árvore de manivelas
02 – 03 Bronzinas
04 – Anel de ajuste da face da folga axial
05 – Mancais
06 – Mancal de ajuste
07 – Parafusos dos mancais
08 – Engrenagem virabrequim
09 – Pino guia
Motor em V
Bloco de Cilindros
Cabeçote
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Êmbolo
O êmbolo, ou pistão, é uma peça móvel que fecha a câmara de combustão com relação ao
cárter O êmbolo transmite a força, resultante da combustão, para a árvore de manivelas através
da biela. Geralmente, os êmbolos são fabricados com uma liga leve.
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Anéis
Os anéis evitam o vazamento dos gases de combustão para o cárter e também a entrada de
óleo de lubrificação da árvore de manivelas na câmara de combustão.
Diferenciam-se entre anéis de compressão e anéis raspadores de óleo.
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Biela
A biela é o componente que acopla o êmbolo com a árvore de manivelas. Transmite à árvore de
manivelas a força exercida pelos gases de combustão sobre a cabeça do êmbolo.
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Bico injetor
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Função
Injetar combustível sob alta pressão na câmara de combustão do motor (850 bar), na
quantidade exata e no momento exato, conforme a carga e a rotação do motor.
Características:
parte, da carga.
Como podemos ver abaixo, de toda a energia produzida pelo combustível somente 37% é aproveitada o restante é desperdiçado pelo
escapamento, sistema de pós-resfriamento e sistema de arrefecimento do motor.
Sistema
de
escapamento
42 %
Combustível Sistema de
Motor
100 % arrefecimento
37 %
16 %
Sistema
de pós
resfriamento
(12 %)
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Sistema de arrefecimento com a válvula Sistema de arrefecimento com Sistema de arrefecimento com abertura
termostática fechada (motor frio ). abertura parcial da válvula total da válvula termostatica (motor
termostatica (motor com temperatura aquecido)
normal de funcionamento).
Tampa do radiador pressurisa o sistema de Válvula termostatica controla o fluxo do liquido de arrefecimento em
arrefecimento evita, retardar o ponto de ebulição função da temperatura, mantendo o motor em temperatura adequada
reduzir as perdas pela evaporação e evitar o fenômeno para o funcionamento
da cavitação
calefação
Reservatório de expansão
Ventilador ativa a
armazena o liquido refrigerante
circulação de ar para a
para que não haja perda.
refrigeração do
radiador
Sistema de lubrificação.
As peças móveis do motor submetidas a atrito geram calor e necessitam continuamente de lubrificantes entre as superfícies de contato. A
primeira função desse óleo é de lubrificar os componentes, em seguida dissipar o calor, vedar, limpar, remover as partículas geradas por
desgaste em locais de atrito, mantendo-as em suspensão. Em função das exigências dos óleos lubrificantes bem como seus incremento
determina-se o período de troca, cada vez mais é utilizado óleos sintéticos ou semi-sintéticos e de aditivação.
•Melhorar a viscosidade
•Mudar ponto de solidificação
•Inibidores de oxidação e corrosão
•Anti-espumantes
•Modificadores de fricção
•Aditivos para alta pressão (aditivos EP)
•Aditivos detergentes e dispersantes.
A Mercedes-Benz do Brasil S.A., analisa constantemente os óleos das diversas Empresas produtoras. Somente depois de comprovar as
qualidades necessárias libera os mesmos para o uso em seus produtos.
Lubrificação dos
trilhos
Linha de pressão
Intercambiador de calor
Lubrificação da turbina
Cárter do óleo
Linha de sucção
Bomba de óleo
Injetor de óleo F2009x0215.jpg
A bomba de óleo do motor, faz circular, sob pressão, o óleo lubrificante levando-o para todos
os pontos que requerem lubrificação através de galerias existentes no bloco e cabeçote do
motor. Os cilindros são lubrificados pelo óleo que extravasa dos colos das bielas e mancais.
As hastes das válvulas, as articulações esféricas das varetas de acionamento dos balancins,
os tuchos, as engrenagens da distribuição também são lubrificados pelo óleo vazado dos
mancais, os quais são lubrificados sob pressão.
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Todo óleo destinado à lubrificação do motor, é forçado a passar por um sistema de filtragem
no qual são retidos as partículas existentes no mesmo. Em casos de obstrução do elemento
filtrante do tipo cartucho de papel especial, uma válvula de segurança intercalada no
circuito, abre-se e permite a passagem do óleo para lubrificar o motor, porém com óleo não
filtrado.
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O módulo de gerenciamento do motor é chamado de PLD/MR e está fixo ao bloco do motor e tem como função principal a energização da
solenóide da unidade injetora, no momento adequado, em função das condições internas e externas do motor, tendo em conta as solicitações de
carga, consumo bem como emissões, a precisão da injeção se dá em função do sensor de PMS e de rotação que informa a posição instantânea e
exata em que deva ocorrer a injeção, o módulo PLD/MR processa a injeção tendo em conta as informações enviadas pelos demais sensores
abaixo, como também informações que chegam via comunicação CAN BUS.
Pressão do óleo
Unidades Injetoras
Temperatura óleo
Temperatura Água
Sensor do comando
Temperatura Diesel
Sensor do volante
Pressão Atmosférica
Nível de óleo
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Para dar início ao processo de injeção, estão envolvidos os movimentos do elemento injetor
1
e da válvula de controle de vazão. Ao receber um pulso de tensão, o eletroímã gera um
campo magnético, que retrai a válvula de controle de vazão, fazendo com que ocorra o início
da injeção.
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Como principal função, o módulo do veículo ADM controla o sinal do pedal do acelerador, este sinal é digital e é chamado de sinal PWM. A
solicitação do pedal e transformada em solicitação de torque pelo FR/ADM e enviada ao MR/PLD através da linha CAN.
O módulo do veículo também é responsável por ativar o freio motor e top-brake, bem como ativar luzes e ponteiros indicativos do painel de
instrumentos.
A linha de comunicação entre os módulos do veículo é chamada de linha CAN, por esta linha passam informações importantes a serem
compartilhadas entre os módulos . É importante lembrar que a linha é um sistema organizado, onde cada informação tem um nível de prioridade e
sempre que um módulo envia uma informação, o outro módulo ao receber, envia uma resposta confirmando o recebimento da mensagem.
ADM
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Linha CAN
(Controler Air Network)
Sinal para as Pedido de
Unidades injetoras aceleração
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Painel de
instrumentos
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Ponto estrela
Tacógrafo
Pedido de aceleração
Linha CAN
FR
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Motor OM 924 LA Motor OM 926 LA