Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INJEÇÃO ELETRÔNICA
AUTOMOTIVA
AULA 3
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
CONVERSA INICIAL
Entenderemos o significado do termo e sua base de funcionamento, que será utilizada em todo
percurso de aprendizagem. Esse recurso é utilizado também em outros sistemas do veículo, uma vez
que o gerenciamento eletrônico do motor foi precursor para gerenciarmos eletronicamente vários
outros sistemas do veículo, como freios, direção, condicionador de ar, entre outros.
gerenciamento.
Por fim, entraremos a fundo nos sensores do sistema de gerenciamento eletrônico do motor.
que trazem a nossos veículos. Veremos agora a estratégia utilizada e nossa central de gerenciamento
eletrônico.
Nós, seres humanos, possuímos cinco sentidos: audição, tato, paladar, olfato e visão.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Com base nas informações desses sentidos, alimentamos nosso cérebro para que ele promova
Alguns órgãos funcionam praticamente de forma automática, como o coração, porém outros são
Se nossa mão tocar em uma superfície muito quente, a informação de perigo é enviada
imediatamente ao cérebro (por sinais elétricos), que, com uma resposta imediata, comanda nossa
mão a deixar de tocar essa superfície.
Logo, nossa pele sentiu uma característica de onde estava tocando (sensor), enviou a informação
ao cérebro (gerenciador), que instantaneamente comandou o movimento ao nosso braço (atuador).
Créditos: Mybox/Shutterstock.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Podemos definir então que um sensor é o componente que transforma efeitos da física em sinais
elétricos, os quais serão enviados à central de gerenciamento através dos chicotes elétricos.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 4/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Já os atuadores receberão os sinais elétricos enviados pela central e realizarão algum trabalho,
que influenciará no funcionamento do motor.
Créditos: Monte_a/Shutterstock.
do motor.
A central de gerenciamento recebe e interpreta os sinais vindos dos sensores, aplica a seus
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 5/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
como a bobina de ignição, o tempo de injeção, a quantidade de ar para mistura e a marcha lenta.
Sua memória possui o programa principal que controla o sistema de dados e parâmetros
recebidos e um programa de diagnose, responsável pela gravação dos códigos de falha e da
comunicação com o equipamento de teste.
Isso ocorre graças a três tipos de memórias diferentes RAM (Random Access Memory = Memória
de Acesso Aleatório), ROM (Read Only Memory = Memória de Leitura) e EEPROM (Electrical Erasable
Figura 7 – Scanner
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 6/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Créditos: Rumruay/Shutterwtock.
A central processa os dados e consegue ter parâmetros que se adaptam às alterações mecânicas
e de desgaste dos componentes, além de armazenar eventuais falhas que podem ser consultadas e
apagadas via scanner.
No interior da central existem diferentes blocos de componentes para cada etapa de tratamento
de sinais elétricos.
O bloco de alimentação é o local por onde a central é alimentada com carga da bateria e é
composto por capacitores, transistores, resistores, diodos e transformadores.
No bloco de entrada da central, existem componentes que transformam sinais elétricos enviados
O bloco de saída de sinais para atuadores, composto basicamente por transistores de potência,
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 7/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
TEMA 2 – SENSORES
Para nosso entendimento de injeção eletrônica, é essencial entendermos a fundo cada sensor do
sistema, pois toda decisão calculada na peça central terá por base as informações dos sensores.
Logo, é comum termos mau funcionamento em um atuador e este mau funcionamento ser
relativo a uma informação enviada de maneira equivocada por um sensor qualquer.
Veremos agora como são construídos os sensores, onde estão localizados, que tipo de sinal
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 8/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Veremos agora quais são os principais sensores que transformam movimento em sinal elétrico,
pois a central precisa saber a posição de cada cilindro, das válvulas de admissão e também a
velocidade do veículo.
Os sensores de rotação têm a função de enviar sinal à central de gerenciamento eletrônico, que
calcula a rotação e a velocidade do eixo onde é instalado o sensor, que pode ser a árvore de
Para cada item que estudarmos, veremos sua função, como são construídos, seu funcionamento
Saber testar e interpretar os resultados dos testes é fundamental para uma perfeita correção de
falhas no sistema.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 9/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Os sensores de rotação mais utilizados são de relutância magnética variável, efeito Hall e
magneto-resistivo.
O sensor de relutância magnética variável ou indutivo possui um imã permanente com uma
bobina enrolada sobre ele. Solidária à árvore de manivelas é instalada uma da roda fônica.
Créditos: ZhdanHenn/Shutterstock.
Toda vez que um dente da roda passa pelo sensor indutivo, a relutância do circuito magnético
diminui e, na ausência do dente, a relutância aumenta, induzindo uma corrente alternada (onda
completa).
Assim, quando a roda gira, o fluxo magnético varia e induz uma corrente alternada na bobina
captora, formando pulsos sincronizados com a passagem dos dentes pelo sensor.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 10/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Nos terminais do sensor então é possível medir pulsos de tensão e, toda vez que um dente
passa pelo sensor, esse valor depende da velocidade de rotação da roda fônica.
Para a central de gerenciamento eletrônico, não basta saber somente a rotação da árvore de
Para se criar uma referência de posição, a roda fônica é construída com a ausência de um dos
dentes. Utilizaremos o exemplo de uma roda fônica com 60 dentes (leremos 60-2 dentes), logo a
distância entre cada dente será correspondente a determinado ângulo – neste exemplo, de 6° (360°
dividido por 60 dentes menos 2) que foram removidos para se criar nossa referência.
O início do sincronismo para a injeção e ignição é reconhecido assim que o sensor passa pelo
Com base nessa referência, a central inicia a contagem a partir do primeiro dente depois da
falha, contando um determinado número de dentes, de acordo com o projeto, encontra-se o PMS do
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 11/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
A distância entre o sensor e a roda fônica também precisa ser respeitada, uma vez que ela
interferirá na formação da onda de corrente alternada. Para medirmos essa distância, utilizaremos o
Para testarmos o sensor indutivo ainda instalado no veículo, utilizamos o ohmímetro graduado
na posição adequada, removemos a conexão entre o sensor e o chicote do veículo e tocamos com os
cabos do ohmímetro aos cabos de saída do sensor de rotação e PMS. Nesse teste, medimos os
valores de resistência da bobina interna do sensor, os quais devem ser bem próximos ao valor
orientado pelo fabricante. Valores de resistência muito altos ou infinitos indicam interrupção na
bobina do sensor; valores muito baixos ou próximos a zero ohms indicam curto circuito na bobina do
sensor. É preciso atentar para a temperatura do sensor no momento do teste, pois é comum a
bobina do sensor entrar em curto circuito com a elevação de temperatura, retornando ao valor ideal
Com o multímetro ainda conectado aos cabos do sensor de rotação e PMS, graduamos nosso
multímetro para tensão alternada e acionamos a partida do motor, observando a geração de tensão
alternada pelo sensor. O mesmo teste pode ser feito com auxílio do osciloscópio.
O sensor de efeito Hall consiste em um sensor de duas partes, uma fixa e outra rotativa. O
impulsor possui um ímã permanente com peças condutoras e de um circuito integrado (CI – Hall) que
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 12/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
No efeito Hall, uma corrente elétrica percorre uma camada semicondutora (camada Hall).
Quando essa camada é exposta a um campo magnético de sentido perpendicular, origina-se entre as
áreas de contato A1 e A2 uma tensão baixa denominada de tensão Hall. Com intensidade da corrente
constante, a tensão Hall dependerá exclusivamente da intensidade do campo magnético. Quanto
mais intenso o campo, maior será a tensão de Hall. Em nossos testes com osciloscópio ou caneta de
polaridade, observaremos a geração de eletricidade por uma onda quadrada.
Para os sistemas com injeção eletrônica sequencial fasada, a central de gerenciamento do motor
Essa informação é enviada pelo sensor de fase CMP, que é, em geral, um sensor semelhante ao
comando de válvulas.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 13/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
os outros. Para isso, é forjado ao eixo um dente que permitirá a geração de sinal pelo sensor.
Para alguns sistemas com injeção eletrônica, o sensor de fase físico já foi substituído por uma
estratégia que chamaremos de sensor de fase via software.
Quando se aciona a ignição, a rotação vai a em torno de 1500 rpm e posteriormente baixa para
rotação de marcha lenta 850 rpm. Durante esse período, a central de injeção corta a alimentação do
eletroinjetor 1, sem injeção de combustível no primeiro cilindro por 2 a 3 ciclos consecutivos (uma a
cada 720°). Percebendo a oscilação na desaceleração, a central reconhece a fase de combustão do
primeiro cilindro. Percebendo esse momento, o mapa da injeção é mantido na sequência de ignição
do motor.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 14/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Essa informação é utilizada pela central para as estratégias de freio motor, cut off e marcha lenta,
entende que o motorista quer utilizar o freio motor, pois o veículo recebe informações do sensor de
velocidade e do sensor do pedal do acelerador. Nessa condição, a central interrompe o pulso dos
a ter a velocidade cada vez mais reduzida chegando quase ao repouso, é necessário que a central
comande novamente os eletroinjetores e o atuador de marcha lenta para que estes mantenham o
motor funcionando sem trepidações. A informação mais importante utilizada pela central nesse
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 15/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Créditos: Notsuperstar/Shutterstock.
Créditos: Kudrin/Ilia/Shutterstock.
Veremos agora quais são os principais sensores que transformam energia térmica em sinal
elétrico.
Sabemos que o processo de combustão do motor precisa reagir de maneira diferente quando
houver variações de temperatura tanto do motor quanto do nosso meio.
funcionamento do motor.
nos primeiros veículos com injeção eletrônica do Brasil LE Jetronic + EZK, somente para se medir a
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 16/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Créditos: Notsuperstar/Shutterstock.
elemento resistivo que é composto por um termístor do tipo NTC (coeficiente negativo de
Sistemas mais modernos contam com dois sensores de temperatura em diferentes pontos do
variação da temperatura, ou seja, quando a temperatura sobe, a resistência elétrica do sensor diminui
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 17/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
A estratégia que a central utiliza para ter a correta informação da variação de tensão do sensor
dada a variação de temperatura da água é alimentar o sensor com uma tensão de referência de 5 V.
Dado que esse circuito é projetado como um divisor de tensão, essa tensão é dividida entre uma
resistência existente na central eletrônica e a resistência do sensor de temperatura da água.
Para testarmos o sensor de temperatura da água, podemos utilizar nosso ohmímetro graduado
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 18/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
É preciso sempre respeitar sempre a curva que relaciona resistência e temperatura de cada
modelo de sensor.
3.2 SENSORES DE AR
ar, combustível e calor. Veremos agora quais são os sensores que informam à central de
gerenciamento a massa de ar admitido pelo motor.
Sabemos que a massa de um gás depende de sua temperatura e da pressão atmosférica à qual
está submetido o gás.
Como vimos, a massa do ar que nossos motores respiram varia conforme sua temperatura. Para
poder calcular a estequiometria, a central de gerenciamento do motor precisa dessa informação que
que, alimentado pela central com 5V, varia sua tensão de retorno conforme varia a temperatura do ar
do coletor.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 19/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Em alguns sistemas, esse sensor já pode vir integrado ao medidor de fluxo de ar, ao sensor de
veículo, que pode estar no nível do mar e algum tempo depois estar a altitudes bem mais altas.
Para que o motor não seja colocado em risco e a massa de ar admitida seja sempre a mais
próxima da ideal, utilizamos o sensor de pressão absoluta (MAP).
Esse sensor tem como função informar as variações de pressão existentes no coletor de
admissão e a pressão atmosférica local. Essa informação auxilia o cálculo da massa de ar admitida
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 20/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
O sensor MAP possui um diafragma (membrana) e um circuito cerâmico. Em sua superfície são
serigrafados resistores com propriedades piezoelétricas que dividem as duas câmaras: uma delas é
selada por uma placa de vidro e contém vácuo absoluto chamada de câmara aneroide; a outra está
O sinal piezoelétrico deriva da deformação sofrida pela membrana. Antes de ser enviado à
Com o motor desligado (pressão no interior do coletor igual à pressão fora do coletor), o
Para testarmos o sensor MAP, utilizaremos nosso voltímetro graduado na escala adequada e,
com auxílio de uma bomba de vácuo, aplicaremos uma depressão à entrada de ar do sensor,
percebendo a variação de tensão conforme aplicamos variação na depressão do sensor.
Veremos agora como funciona o sensor que mede a massa de ar admitido, que chamamos de
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 21/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Créditos: IevgenGluzhetsky/Shutterstock.
Esse sensor que mede a massa de ar pode ser classificado como fio quente (hot wire) e filme
térmicos de carga, que registram a massa de ar em kg/h (quilogramas por hora), de acordo com o
fluxo do ar aspirado. Esse fluxo resfria um corpo eletricamente aquecido.
O fluxo de ar aspirado é conduzido através do fio aquecido, que é parte do circuito elétrico em
ponte que mantém a temperatura do fio constante a 120 ºC.
Com o fluxo de ar, a temperatura do fio tende a baixar. Para se manter a temperatura a 120 ºC,
faz-se necessário mais corrente elétrica. Calculando essa variação de corrente, obtém-se um sinal
saída não dependa da temperatura do ar admitido, ou seja, o fio aquecido será mantido na
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 22/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Como qualquer sujeira na superfície do fio aquecido pode alterar o sinal de saída, cada vez que
se desliga o motor, eleva-se eletricamente durante um segundo a temperatura do fio para eliminar as
possíveis impurezas.
Veremos agora os sensores que interferem diretamente na aceleração do motor e quais são os
sensores que transformam ações do motorista em sinais elétricos para que a central de
Nos sistemas mais antigos, sempre que acionamos o pedal do acelerador, puxamos um cabo
admissão.
Nos primeiros sistemas de injeção eletrônica, o mesmo ocorre, mas, além da passagem mecânica
do ar, precisamos informar eletricamente à central o quanto pretendemos acelerar o motor. Para isso,
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 23/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
da borboleta (TPS).
O parâmetro medido é a posição da borboleta desde a abertura mínima até a abertura máxima.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 24/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Créditos: Notsuperstar/Shutterstock.
O teste do TPS deve ser feito com voltímetro graduado na escala 12V DC, com o sensor
Com a ponte conectora instalada, mediremos a tensão no borne de saída do sensor para a
central. Essa tensão deve variar à proporção que varia a aceleração. O detalhe, porém, é que não se
podem observar oscilações no valor medido pelo voltímetro durante a aceleração, pois essa oscilação
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 25/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Nos sistemas mais modernos, o cabo do acelerador foi substituído por componentes
eletroeletrônicos.
Ao mesmo tempo, esse sinal também alimenta outros sistemas de gerenciamento, como o
Esse sensor possui pistas redundantes, ou seja, o mesmo cursor comanda duas pistas resistivas
simultâneas, de modo que, caso exista falha em um dos sensores, o outro continue funcionando.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 26/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Para o teste do sensor, devemos proceder como nos testes do sensor de posição da borboleta,
Esse interruptor atua quando se aplica carga total à direção. Virando o volante totalmente para
um dos lados, essa carga excessiva influencia na rotação do motor, principalmente em regime de
marcha lenta.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 27/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Sempre que o interruptor percebe esse aumento de pressão no sistema, informa à central de
gerenciamento, que, com base nessa informação, corrige a rotação de marcha lenta, aumentando a
passagem de ar e também o tempo de injeção dos eletroinjetores.
4.2.3 CONDICIONADOR DE AR
motor e consumo de combustível. Veremos agora como ele interfere no gerenciamento eletrônico do
motor.
gerenciamento.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 28/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Créditos: Stason4ik/Shutterstock.
Créditos: Stason4ik/Shutterstock.
Esta informação é utilizada pela central para corrigir a rotação de marcha lenta e principalmente
eletrônico do motor.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 29/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Veremos agora os componentes que informam à central com que tipo de combustível o veículo
foi abastecido, a proporção de oxigênio resultante da queima e se o avanço de ignição está sendo
realizado no tempo correto.
O sensor de oxigênio ou sonda lambda, um dos sensores mais interessantes de toda indústria
automotiva, transforma a diferença na concentração de oxigênio em sinal elétrico.
lambda indica à central qual é a relação de ar/combustível que está sendo queimada naquele
instante pelo motor.
O sensor de oxigênio é constituído por um corpo cerâmico à base de zircônia recoberto por uma
fina camada de platina (eletrodos) que permite passagem de moléculas de oxigênio, fechada em uma
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 30/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Créditos: Stason4ik/Shutterstock.
A sonda é o único sensor que gera corrente contínua DC. Essa geração se dá quando ocorre uma
diferença de concentração de oxigênio entre os dois lados da zircônia. A tensão gerada pela sonda é
Esse efeito só ocorre quando a zircônia está a uma temperatura entre 300 ºC e 350 ºC. Para que
essa temperatura se mantenha estável nesses níveis, é instalado junto à sonda um aquecedor
resistivo, que é alimentado pelo sistema elétrico do veículo e protegido por fusível.
O funcionamento da sonda é possível por seu material cerâmico ser poroso e permitir uma
alta, este produz pouca tensão, e a central entende que a mistura está pobre, aumentando assim o
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 31/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Como as leituras e correções são dinâmicas e constantes, após esta alteração, a central
novamente vai consultar a sonda a fim de perceber se o aumento no tempo de injeção surtiu efeito.
Caso a resposta da sonda seja positiva, ou seja, se diminuiu a concentração de oxigênio no
escapamento (aumentou a tensão enviada pela sonda), a central entende que a correção funcionou e
novamente inicia um processo de baixa no tempo de injeção, processo que se segue sucessivamente.
Vejamos agora o que ocorre no sensor de oxigênio quando o sistema está com mistura rica: a
concentração de oxigênio no escapamento está mais baixa que a concentração que entra vinda do ar
atmosférico, e a sonda então gerará uma tensão mais alta para que a central baixe o tempo de
injeção.
Nesse caso, a concentração de oxigênio no escapamento está alta, logo existe menor diferença
de concentração entre os gases do escapamento e os gases que entram no sensor. A sonda então
gerará uma tensão mais baixa para que a central aumente o tempo de injeção e corrija a proporção
de ar combustível.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 32/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Ao longo do tempo, os sensores de oxigênio também foram evoluindo, e uma das evoluções é
com relação ao número de fios utilizados pelas sondas.
A sonda lambda de 1 fio é um tipo de sensor que apresenta somente o cabo de envio de sinal
para a central e realiza seu aterramento diretamente na carcaça do sensor e também não possui o
resistor de aquecimento interno. A central então calcula a temperatura ideal de trabalho da sonda
Créditos: Yanik88/Shutterstock.
Sonda lambda de 2 fios: esse tipo de sensor apresenta cabo de envio de sinal para a central mais
Sonda lambda de 3 fios: esse tipo de sensor apresenta cabo de envio de sinal para a central
realiza o aterramento do sensor pela carcaça metálica e já possui resistor de aquecimento interno.
Sonda lambda de 4 fios: cabo de envio de sinal para a central, e o cabo para aterramento do
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 33/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Como vimos, o sensor de oxigênio tem na base de seu funcionamento a entrada de moléculas
de oxigênio pelo corpo cerâmico do sensor.
Esses materiais podem vir de combustível ou lubrificante contaminados ou ainda de veículo que
trabalhe em regime de temperatura de motor abaixo do ideal.
Essas condições geram materiais que contaminam o sensor e bloqueiam a passagem das
moléculas de oxigênio para o interior do sensor, assim a sonda deixa de perceber a presença correta
central de gerenciamento.
Ainda não existe maneira eficaz de descontaminar o sensor, uma vez que a contaminação se dá
em níveis moleculares.
placas em sinal elétrico e é construído de forma que alguns ruídos bem específicos causem a torção
de suas placas e produzam esse sinal.
Está preso ao bloco do motor em posição que possa perceber os ruídos de detonação de cada
cilindro.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 34/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
Créditos: Polsinaut/Shutterstock.
Quando o sensor percebe a detonação, o ponto de ignição será retardado em etapas apenas
para o cilindro específico, até que cesse a detonação. Na sequência, o ponto de ignição é lentamente
ajustado até que o ponto de ignição especificado pelo PCM seja novamente atingido.
FINALIZANDO
Nesta aula, vimos como se dá a estratégia de gerenciamento eletrônico e como podemos dividir
Vimos também os sensores que envolvem o gerenciamento eletrônico do motor, suas influencias
REFERÊNCIAS
BOSCH, R. Manual de tecnologia automotiva. 25. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 35/36
22/05/2023, 09:41 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 36/36