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A Direção Defensiva pode ser dividida em: PREVENTIVA: deve ser a atitude permanente do motorista para evitar acidentes.

CORRETIVA: é a atitude que o motorista deverá adotar ao se defrontar


com a possibilidade de acidente, corrigindo situações não previstas. NEGLIGÊNCIA Ocorre quando o condutor deixa de realizar a manutenção do veículo. Ex: Conduzir veículo que apresente
equipamento obrigatório inoperante. IMPRUDÊNCIA Ocorre quando o condutor tem conhecimento das leis e regras de trânsito e deixa de respeitá-las. Ex.: trafegar com velocidade inadequada para
a via, avançar sinal vermelho, entre outras. IMPERÍCIA Ocorre quando o condutor é imperito na prática da direção, ou seja: não possui conhecimentos técnicos ou habilidade para realizar as
manobras necessárias ao ato de dirigir. Ex: Não conseguir manter o veículo parado em um aclive. Dirigir defensivamente significa completar o percurso sem desrespeito às normas e regras de
trânsito.Em sua maioria, os acidentes de trânsito são evitáveis por um ou ambos os motoristas envolvidos, ainda que para isso seja necessário ceder ao motorista que esteja errado. Os acidentes
podem ser: EVITÁVEL - É aquele em que o condutor deixou de fazer tudo o que razoavelmente poderia ter feito para evitar o acidente. INEVITÁVEL - É aquele em que, apesar do condutor fazer tudo
para evitar o acidente, ele ocorre

CONDIÇÕES ADVERSAS DA VIA AQUAPLANAGEM OU HIDROPLANAGEM Estas condições adversas estão ligadas às condições atmosféricas: frio, calor, vento, chuva, granizo e neblina. Todos esses
fenômenos reduzem a capacidade visual do motorista, tornando mais difícil a visualização de outros veículos. Tais condições podem tornar-se tão extremas que o impossibilitam de ver a margem de
estradas ou as faixas divisórias. Fatores que propiciam a aquaplanagem: Alta velocidade; Grande quantidade de água na pista; Pneus lisos, com ausência de sulcos. O que deve ser feito quando o
veículo aquaplanar: ? Desacelerar suavemente; ? Segurar firme o volante; ? Manter o veículo em linha reta, o mais possível.

CONDIÇÕES ADVERSAS DO TEMPO CONDIÇÕES ADVERSAS DO TRÂNSITO As condições de trânsito envolvem a presença de outros usuários da via, interferindo no comportamento do motorista.
Com o trânsito fluindo facilmente ou estando congestionado, a velocidade desenvolvida poderá ser alta ou baixa. Existem períodos do dia que afetam sobremaneira o tráfego na via tais como os
horários de pico, durante os quais a movimentação de pessoas e veículos é mais intensa

NESSAS CIRCUNSTÂNCIAS, COMO MEDIDA DEFENSIVA, O MOTORISTA DEVERÁ: SISTEMA DE SUSPENSÃO Diminui as trepidações e os choques resultantes do contato dos pneus do veículo com o
solo. Esteja atento aos amortecedores, molas e estabilizadores, pois eles são muito importantes na manutenção da dirigibilidade, da estabilidade e da segurança do seu veículo. Toda parte elétrica
do veículo deve estar funcionando perfeitamente. Qualquer sinal de mau funcionamento no painel de instrumento merece ser investigado. Também é importante: ? Levar lâmpadas e fusíveis
sobressalentes para estar preparado em caso de mau funcionamento em alguma parte desse sistema. Lembre-se de testar os faróis, as luzes e as setas. ? Verificar freqüentemente o nível de água
da bateria se ela não for selada. Completar o nível com água destilada, especialmente no calor.

COMPORTAMENTOS SEGUROS NO TRÂNSITO Distância de Reação + Distância de Frenagem = Distância de Parada Total. Cinto pélvico ou subabdominal Equipamento que se ajusta na região pélvica.
Cinto torácico ou diagonal Equipamento que se ajusta na região do tórax em posição diagonal Atualmente são usados três tipos de cinto: O cinto de três pontos é o que dá mais proteção ao
condutor e passageiros, impedindo que eles sejam jogados para fora do veículo, ou mesmo contra o painel ou partes contundentes do veículo e sofram muitas vezes danos físicos graves ou a morte.
Crianças menores de 10 anos só podem ser transportadas no banco de trás, usando o cinto e quando for bebê de colo (até quatro anos), deve usar a cadeira e o suporte próprio para prender o cinto
(no banco de trás). Cinto de três pontos Equipamento que se ajusta na região do tórax e na região pélvica. Encosto De Cabeça Proteção obrigatória para os assentos do motoristas e passageiros (à
exceção do passageiro do assento central traseiro). Sua altura deve estar acima de seus olhos e a distância não deve ser maior do que 7 cm.

INFRAÇÃO DE TRÂNSITO - inobservância (desobediência) a qualquer preceito deste código ou da Legislação complementar. 2. PENALIDADES – são sanções aplicáveis aos 1 condutores,
2proprietários de veículos, 3 transportadoras ou 4embarcadores que cometam infrações de trânsito. 3. AUTO DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO (AIT) – documento onde o Agente Fiscalizador de trânsito
lavra a infração cometida. O AIT será preenchido com os seguintes dados: ►Tipo da infração cometida; ►Local, data e hora do cometimento da infração; ►Identificação do veículo (placa, marca,
espécie e outros possíveis); ►Identificação do Agente Fiscalizador; ►Número do prontuário e assinatura do condutor infrator – Estes dois não são obrigatórios. 4. AGENTE FISCALIZADOR DE
TRÂNSITO – Servidor civil ou Policial Militar designado para fiscalizar o trânsito. Pessoa investida de autoridade para lavrar AIT e aplicar as Medidas Administrativas cabíveis. 5. ARQUIVAMENTO DO
AIT – o Auto de Infração de Trânsito poderá ser arquivado e seu registro julgado insubsistente quando: a. For considerado inconsistente ou irregular, ou; b. Não for expedida a notificação do AIT
dentro do prazo de 30 dias. 6. PROCESSO ADMINISTRATIVO – Rito administrativo com a finalidade de apurar o cometimento de infrações de trânsito e, se cabível, aplicar as devidas penalidades.
Seguem abaixo os atos de um processo administrativo: 6.1 O condutor é flagrado, pelo Agente Fiscalizador, cometendo uma Infração de Trânsito; 6.2 O Agente Fiscalizador preenche o AIT e o
encaminha para a Autoridade de Trânsito; 6.3 A Autoridade analisa se o AIT é consistente e, caso sim, notifica, em no máximo 30 dias, o infrator para que ele possa se defender no processo ou
apresentar o condutor infrator, ambos com prazo de 30 dias. Caso a autuação não seja consistente, ela é arquivada e seu registro julgado insubsistente; 6.4 Se penalizado, o infrator tem 30 dias
para recorrer à JARI. Caso seu recurso seja aceito, o processo é encerrado sem a aplicação de qualquer penalidade; Se não aceito, o infrator ainda poderá recorrer em 2a instância ao Cetran ou
Junta Especial da Jari. 6.5 Recurso indeferido, o processo é finalizado com o pagamento da multa e o cumprimento das penalidades aplicadas.

ATENÇAO: Todos os prazos do processo administrativo são de 30 dias, exceto para a aplicação da penalidade, onde o órgão de trânsito tem 180 dias ou 360 dias se apresentada defesa.

. PUNIÇÕES – as punições são classificadas em Penalidades e Medidas Administrativas, conforme tabela a seguir: PENALIDADES: ad. Escrit, multa, suspensa diri, cassação carro e cnh, fre,curso
reciclagem. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: os R: reten.remo de veiculo, recolhi-me. Doc. Habili, veiculo e animais./ transbort exc. De carga/ realiza. Teste de aloccolemia e exames.

TIPOS DE PENALIDADES – punições aplicadas, pela Autoridade de Trânsito, ao condutor infrator. Obs.: NÃO começam com as letras: “R” ou “T”. Conforme apresentadas a seguir: 8.1 Advertência por
Escrito: punição aplicada com a finalidade educativa onde não será computada nenhuma pontuação no prontuário do condutor nem acarretará qualquer custo com pagamento de multa. Deverá ser
aplicada a Advertência por Escrito no lugar da multa quando: a. A infração cometida for de natureza Leve ou Média, e; b. O condutor não tiver infrações nos últimos doze meses. 8.2 Multa: punição
a ser paga em dinheiro cujo valor é estipulado conforme a natureza da infração. Será, também, registrada uma pontuação no prontuário do condutor de acordo com a tabela abaixo.

Leve-3- 88,38/ media 4-130,16/ grave-5 195,23/ gravíssima-7 293,47 Fator agravante – multiplica o valor da multa gravíssima em 2x, 3x, 5x, 10x, 20x ou 60x. Suspensão do Direito de Dirigir:
Penalidade aplicada com a finalidade de tirar o direito de dirigir por um tempo determinado. Será aplicada quando: a. Atingir 20 pontos (com duas ou mais infrações gravíssimas); 30 pontos (com
apenas uma infração gravíssima); ou 40 pontos (sem nenhuma infração gravíssima) em seu prontuário no período de um ano. Suspensão de 6 a 12 meses / ou de 8 a 24 meses se for reincidente. b.
O condutor cometer qualquer das infrações abaixo relacionadas. Suspensão de 2 a 8 meses / ou de 8 a 18 meses se for reincidente. - Reprovação no Exame Toxicológico [não é infração de trânsito].
- Dirigir sob influência de álcool ou sustância psicoativa. - Recusar-se ao teste, ... que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa, ... - Dirigir com o exame toxicológico
vencido há mais de 30 dias [categorias C, D ou E] - Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via, ou demais veículos. - Disputar corrida. - Promover, na via, competição, eventos,
perícia, sem permissão da Autoridade de trânsito ... - Exibir manobra perigosa, arrancada brusca, derrapagem, frenagem com arrastamento dos pneus. - Deixar, o condutor envolvido em acidentes
com vítima, de prestar ou providenciar socorro... - Forçar passagem entre veículos que, em sentidos opostos estejam na iminência de passar um pelo outro. - Transpor, sem autorização, bloqueio
policial. - Transitar em velocidade superior à máxima em + de 50%. - Conduzir motocicleta: sem capacete, fazendo malabarismo, faróis apagados, menor de 7 anos... - Usar o veículo para,
deliberadamente, interromper, restringir ou perturbar a circulação na via. Obs. As infrações dos art. 165, 165A e 253A têm prazo de suspensão preestabelecido em 12 meses. 8.4 Cassação da
Permissão Para Dirigir (PPD): punição que acarreta, ao condutor permissionário, a perda definitiva da sua PPD com a respectiva baixa de seu registro no sistema RENACH. Poderá ocorrer quando: a.
O condutor cometer qualquer infração de natureza grave ou gravíssima; b. O condutor for reincidente em infrações de natureza média. ATENÇÃO→ A reabilitação poderá ocorrer a qualquer tempo,
tendo o candidato que passar por todos os exames novamente. Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 4 8.5 Cassação da Carteira
Nacional de Habilitação (CNH): punição que acarreta, ao condutor, a perda definitiva da sua CNH com a respectiva baixa de seu registro no sistema RENACH. Poderá ocorrer quando: a. Suspenso do
direito de dirigir o condutor for encontrado dirigindo; b. Condenado judicialmente por um delito (crime) praticado na direção de veículo; c. For reincidente nas seguintes infrações: ✓ Dirigir com
habilitação de categoria diferente à exigida para condução do veículo; ✓ Entregar a direção à pessoa inabilitada ou incapacitada; ✓ Dirigir sob a influência de álcool ou entorpecentes; ✓ Disputar
corrida por espírito de emulação; ✓ Promover ou participar de competição esportiva na via pública sem a autorização do Órgão competente; ✓ Demonstrar ou exibir, na via pública, manobra
perigosa. ATENÇÃO→ A reabilitação só poderá ocorrer após dois anos, tendo o condutor que passar por todos os exames novamente. 8.6 Frequência obrigatória em Curso de Reciclagem: punição
pela qual o condutor será obrigado a frequentar curso de reciclagem com carga horária de 30 horas-aulas. Poderá ocorrer quando: ✓ O condutor sofrer punição de suspensão do direito de dirigir; ✓
Envolver-se em acidente grave para o qual haja contribuído diretamente para a ocorrência deste; ✓ Expor a risco potencial a integridade dos demais usuários da via; ✓ Condenado judicialmente por
praticar delito de trânsito; ATENÇÃO→ O condutor que exerce atividade remunerada poderá se submeter ao Curso Preventivo de Reciclagem ao atingir de 30 a 39 pontos em seu prontuário e,
assim, zerar a pontuação para fins de suspensão do direito de dirigir. 9. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS – sanções aplicadas, pelo Agente de Trânsito, com a finalidade de sanar uma irregularidade.
Obs. COMEÇAM com as letras: “R” ou “T”. Conforme apresentadas a seguir: 9.1 Retenção do Veículo: consiste em manter o veículo no local da abordagem até que a irregularidade seja sanada ou,
liberá-lo para o devido reparo, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento do veículo (CRLV). 9.2 Remoção do Veículo: consiste em retirar (guinchar) o veículo do local onde o mesmo
se encontra. A remoção ocorrerá nos seguintes casos. a. Veículo estacionado em desacordo com a legislação de trânsito. Exceto na contramão de direção. b. Quando imobilizado na via por falta de
combustível. c. Quando a irregularidade não puder ser sanada.

9.3 Recolhimento da Habilitação (CNH, PPD ou ACC): a habilitação será recolhida nos seguintes casos: ✓ Sempre que houver suspeita de falsificação ou adulteração no documento de habilitação; ✓
Estiver vencida a mais de 30 dias; ✓ Quando o condutor cometer alguns tipos de infrações com fator agravante; ✓ Em algumas infrações que resultem em suspensão do direito de dirigir. 9.4
Recolhimento da Documentação do Veículo (CRVL-e): a documentação do veículo poderá ser recolhida quando: ✓ Houver suspeita de falsificação ou adulteração em qualquer dos documentos do
veículo; Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 5 ✓ O prazo de licenciamento estiver vencido; ✓ Poderá ocorrer, também, quando
a irregularidade anotada não puder ser sanada no local da abordagem; ✓ Outros casos previstos pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 9.5 Recolhimento de Animais: consiste em recolher, a
depósito, àqueles animais que estejam soltos na via pública oferecendo riscos à segurança e/ou prejudicando a fluidez do trânsito. Todos os ônus, resultantes do recolhimento e guarda destes
animais, serão cobrados de seu proprietário que, ainda será responsabilizado por possíveis danos causados a terceiros. 9.6 Transbordo do Excesso de Carga: consiste em passar o excesso de carga,
do veículo autuado, para outro veículo. O cumprimento da medida de transbordo não abstém o infrator da autuação com o devido processo administrativo. 9.7 Realização de Teste de Alcoolemia:
consiste em submeter o condutor ao exame realizado com o aparelho “etilômetro” (popular “bafômetro”). A recusa, por parte do condutor, em realizar tal teste, não o exime das punições
previstas pelo artigo 165 do CTB. 9.8 Realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de primeiros socorros e de direção veicular, conforme determinação da autoridade de
trânsito. 10.MULTA REPARATÓRIA – consiste no pagamento, mediante depósito judicial em favor da vítima ou seus sucessores, de quantia calculada com base no disposto no Código Penal (CP),
sempre que houver prejuízo material resultante de crime. 11. CRIMES DE TRÂNSITO – são aqueles praticados na direção de veículo automotor. Normalmente considerados de natureza “culposa”

12. EMBRIAGUÊS AO VOLANTE – dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência física ou psíquica constitui infração de natureza gravíssima
submetendo o infrator às seguintes punições: a. Penalidades: ✓ Multa Gravíssima (x10); ✓ Suspensão do Direito de Dirigir pelo prazo de 12 meses. b. Medidas Administrativas: ✓ Retenção do
veículo; ✓ Recolhimento do documento de habilitação. Obs. Qualquer concentração de álcool por litro de sangue sujeita o condutor às penalidades previstas no art. 165 do CTB

3. DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA Estas normas procuram regular a convivência entre todos os usuários das vias terrestres, principalmente em locais não sinalizados. É
importante estudarmos essas regras, tendo em mente o previsto no Art. 89, do CTB, no que se refere à ordem de prevalência. Vejamos este dispositivo legal: Art. 89, do CTB. A sinalização terá a
seguinte ordem de prevalência: I. As ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais; II. As indicações do semáforo sobre os demais sinais; III.As indicações dos sinais
sobre as demais normas de trânsito. 3.1 Regras Gerais para Colocar um Veículo em Circulação O usuário do sistema de trânsito, antes de utilizar a via pública, deve se atentar às seguintes regras
gerais: O proprietário e o condutor serão responsabilizados sempre que legalmente possível, individual ou solidariamente. Vejamos o texto do CTB: Art. 257, § 2º. Ao proprietário caberá sempre a
responsabilidade pela infração referente à prévia regularização e preenchimento das formalidades e condições exigidas para o trânsito do veículo na via terrestre, conservação e inalterabilidade de
suas características, componentes, agregados, habilitação legal e compatível de seus condutores, quando esta for exigida, e outras disposições que deva observar. § 3º. Ao condutor caberá a
responsabilidade pelas infrações decorrentes de atos praticados na direção do veículo. Observe este quadro de resumo Responsabilidade pela penalidade (R$) PROPRIETÁRIO Res. nº 109/99
Sempre terá responsabilidade Art. 257 §3º do CTB Art. 257 §2º do CTB CONDUTOR Responsabilidade pela infração (Pontos na CNH) Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem: I. Abster-se de
todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas; II. Abster-se de obstruir o
trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo,1 Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas
vias públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente
para chegar ao local de destino.2 1 Arts. 173 e 245 do CTB. 2 Obs.: (Arts. 180 e 230 IX do CTB, são referências de onde mais aparece o assunto). RESOLUÇÃO DO CONTRAN N.º 14 DE 06 DE
FEVEREIRO DE 1998. Estabelece os equipamentos obrigatórios para a frota de veículos em circulação e dá outras providências. Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu
veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito, 3 3.2 Regras de Preferência de Passagem em Cruzamentos As regras de preferências são utilizadas quando
nenhum outro tipo de sinalização está presente na via. Quando houver sinalização, seguimos a ordem do Art. 89 já elencada. ˃ Vejamos: Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à
circulação obedecerá às seguintes normas: I. A circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções devidamente sinalizadas; 4 II. O condutor deverá guardar distância de segurança
lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as
condições climáticas;5 III. Quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem: a) No caso de apenas um fluxo ser
proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela; b)No caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela; c) Nos demais casos, o que vier pela direita do condutor; 6 3.3 Regras
para Ultrapassagem O conceito de ultrapassagem e passagem, anexo I do CTB: Ultrapassagem: movimento de passar à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor
velocidade e na mesma faixa de tráfego, necessitando sair e retornar à faixa de origem. Passagem: movimento de passagem à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor
velocidade, mas em faixas distintas da via. IV. Quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos
mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade; 7 V. O trânsito
de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento; VI. Os veículos precedidos de
batedores terão prioridade de passagem, respeitadas as demais normas de circulação; VII.Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de
trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos
regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas as seguintes disposições. 8 3 Art. 169 do CTB, Art. 13, §1º, da CTVV. 4 Art. 184, 185 e 186 do CTB; Art. 10, § 1º,

da CTVV. 5 Art. 192 e 201 do CTB; Art. 13, § 3º, da CTVV. 6 Art. 215, I, do CTB. 7 Art. 185 do CTB. 8 Arts. 189, 190, 222 e 230, XII e XIII, do CTB. 375 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO a) Quando os
dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se
necessário; b) Os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local; c) O uso de dispositivos de alarme sonoro e
de iluminação vermelha intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência; d)A prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade
reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste Código; VIII. Os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento na via, gozam
de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN; 9 IX. A ultrapassagem de
outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado
estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda;10 X. Todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de que: a) Nenhum condutor que venha atrás haja começado
uma manobra para ultrapassá-lo; b) Quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de ultrapassar um terceiro; c) A faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa
extensão suficiente para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário;11 XI. Todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá: a) Indicar com
antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço; 12 b) Afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de
tal forma que deixe livre uma distância lateral de segurança;13 c) Retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou fazendo
gesto convencional de braço, adotando os cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que ultrapassou; XII.Os veículos que se deslocam sobre trilhos terão
preferência de passagem sobre os demais, respeitadas as normas de circulação.14 § 1ºAs normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso X e a e b do inciso XI aplicam-se à
transposição de faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa da esquerda como pela da direita. § 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste Art., em ordem
decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres. Art. 30. Todo
condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de ultrapassá-lo, deverá: 9 Art. 230, XII e XIII, do CTB; Resolução do CONTRAN nº 268, 15-02-2008: dispõe sobre o uso de luzes

intermitentes ou rotativas em veículos. 10 Arts. 199, 200 e 202, I, do CTB; Art. 11, § 1º, “A” a “C” da CTVV. 11 Art. 191 do CTB; Art. 11, § 2º “A” a “C”, da CTVV. 12 Art. 196 do CTB. 13 Art. 192 e

201 do CTB; Art. 11, §4º, da CTVV. 14 Art. 212 do CTB. I. Se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita, sem acelerar a marcha; II. Se estiver circulando pelas
demais faixas, manter-se naquela na qual está circulando, sem acelerar a marcha. 15 Parágrafo único. Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter distância suficiente entre si para
permitir que veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila com segurança. Art. 31. O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte coletivo que esteja parado,
efetuando embarque ou desembarque de passageiros, deverá reduzir a velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo com vistas à segurança dos pedestres.16 Art. 32. O condutor
não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de direção e pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas passagens de nível, nas pontes e viadutos e
nas travessias de pedestres, exceto quando houver sinalização permitindo a ultrapassagem.17 Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá efetuar ultrapassagem. 18 3.4
Regras para Manobras à Esquerda, à Direita e Retornos Esse caso é muito encontrado em rodovias, em que se faz necessária a entrada a lotes lindeiros e quase sempre não existe nenhum tipo de
sinalização. Nestes casos o motorista deve sinalizar a manobra à direita, parar seu veículo no acostamento, sinalizar a manobra à esquerda, ceder a preferência de passagem aos pedestres,
condutores de veículos não motorizados e aos condutores que estejam usando a via nos dois sentidos de circulação e depois efetuar a manobra de conversão. No caso de realizar uma conversão à
esquerda, em uma via de sentido duplo de circulação, desprovida de acostamento, o condutor deve aproximar-se do eixo central divisor de faixas, ceder a preferência a pedestres, veículos não
motorizados e outros veículos que circulem em sentido contrário e, só então, realizar a manobra com segurança. Em algumas vias, o local para aguardo fica sinalizado com marcas de canalização
viária, o que facilita muito a realização da manobra. Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via
que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade. Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um deslocamento lateral, o
condutor deverá indicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência, por meio da luz indicadora de direção de seu veículo, ou fazendo gesto convencional de braço.19 Parágrafo
único. Entende-se por deslocamento lateral a transposição de faixas, movimentos de conversão à direita, à esquerda e retornos. Art. 36. O condutor que for ingressar numa via, procedente de um
lote lindeiro a essa via, deverá dar preferência aos veículos e pedestres que por ela estejam transitando.20 Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação de
retorno deverão ser feitas nos locais 15 Art. 198 do CTB. 16 Art. 200 do CTB. 17 Art. 203 do CTB. 18 Art. 202, II, do CTB. 19 Art. 196 do CTB. 20 Arts. 214, V e 216 do CTB. 376 LEGISLAÇÃO DE
TRÂNSITO apropriados e, onde estes não existirem, o condutor deverá aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com segurança. 21 Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em
outra via ou em lotes lindeiros, o condutor deverá: I. Ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo direito da pista e executar sua manobra no menor espaço possível; II.
Ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível de seu eixo ou da linha divisória da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com circulação nos dois sentidos, ou do
bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um só sentido,22 Parágrafo único. Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos
veículos que transitem em sentido contrário pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem. Art. 39. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita
nos locais para isto determinados, quer por meio de sinalização, quer pela existência de locais apropriados, ou, ainda, em outros locais que ofereçam condições de segurança e fluidez, observadas
as características da via, do veículo, das condições meteorológicas e da movimentação de pedestres e ciclistas.23 Portanto, levando-se em consideração que, em regra geral, no Brasil, os veículos
transitem pelo lado direito, podemos afirmar que, para uma conversão à direita, o condutor deve: manter o seu conduzido mais à direita, sinalizar a intenção e executar a manobra. Porém, quando
se trata de realizar conversões para o lado esquerdo da via, há algumas peculiaridades às quais não se pode aplicar a regra geral. 3.5 Regras para o Uso de Luzes e Buzina Quando se tratar do uso de
luzes em veículos, tem-se de levar em conta o disposto no Art. 40 do CTB e seus incisos: Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações: I. O condutor manterá acesos os
faróis do veículo, utilizando luz baixa, durante a noite e durante o dia nos túneis providos de iluminação pública e nas rodovias; (NR, incluído pela Lei n.º 13.290, de 23 de maio de 2016).24 II. Nas
vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar com outro veículo ou ao segui-lo; 25 III. A troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com o
objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a existência de risco à segurança para os veículos
que circulam no sentido contrário; 26 IV.O condutor manterá acesas pelo menos as luzes de posição do veículo quando sob chuva forte, neblina ou cerração; 27 V. O condutor utilizará o pisca-alerta
nas seguintes situações: a) Em imobilizações ou situações de emergência; 21 Art. 204 do CTB. 22 Art. 197 do CTB. 23 Art. 206 do CTB. 24 RESOLUÇÃO Nº 681, DE 25 DE JULHO DE 2017 Dispõe
sobre os requisitos dos sistemas de iluminação e de sinalização para motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos. Obs.: 1º com relação ao novo texto, e a 2º com relação a
referencia do artigo 250 I “a” e “b” do CTB 25 Art. 223 do CTB. 26 Art. 251, II, do CTB. 27 Art. 250,II, do CTB. b) Quando a regulamentação da via assim o determinar; 28 VI. Durante a noite, em
circulação, o condutor manterá acesa a luz de placa; 29 VII. O condutor manterá acesas, à noite, as luzes de posição quando o veículo estiver parado para fins de embarque ou desembarque de
passageiros e carga ou descarga de mercadorias.30 Parágrafo único. Os veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando circularem em faixas próprias a eles destinadas, e os ciclos
motorizados deverão utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e a noite.31 O condutor poderá fazer uso da buzina somente por meio de um breve toque e apenas nos casos previstos no Art. 41
do CTB. Não é admitido, pelo código, o uso prolongado de dispositivo sonoro de buzina veicular, assim como não é admitido o seu uso, mesmo que de forma intermitente, por longo espaço de
tempo. Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque breve, nas seguintes situações: I.Para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes; II. Fora
das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo. 32 Art. 42. Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo por razões de
segurança. Situações excepcionais do uso do sistema de iluminação: ˃ A troca de luz alta e baixa por um curto período só é permitida para informar outros usuários da via de perigos na via, ou para
alertar o veículo que vai à frente de sua intenção de ultrapassá-lo. ˃ Os condutores de ciclos motorizados (motocicletas, motonetas, ciclomotor) deverão manter as luzes de seus conduzidos ligadas
com facho baixo em todo o deslocamento e mesmo durante o dia. ˃ Os condutores de veículos regulares de transporte de passageiros, quando circulando em faixas próprias, devem manter ligado o
farol no facho baixo, inclusive durante o dia. 3.6 Regras de Limites de Velocidades Máxima e Mínima 3.6.1 Velocidade Máxima A velocidade máxima da via deve ser estabelecida por meio de
sinalização vertical. Placas R-19 (Velocidade máxima permitida) como o exemplo a seguir: Em locais onde não houver sinalização, os condutores devem observar o previsto nos Arts. 60 e 61 do CTB,
como veremos posteriormente. 28 Arts. 179 e 251, I, do CTB. 29 Art. 250, III, do CTB. 30 Art. 249 do CTB. 31 Art. 250, I, c e d, do CTB. Resolução do CONTRAN nº 18, de 21-05-1998: recomenda

o uso, nas rodovias, de farol baixo aceso durante o dia, e dá outras providências. 32 Art. 227 do CTB. Resolução do CONTRAN nº 35 de 21-05-1998: estabelece método de ensaio para medição de
pressão sonora por buzina ou equipamento similar. km/h 80 377 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Velocidades – de acordo com a Lei 13.281/16 Vias URBANAS onde não houver sinalização Vias trânsito
rápido 80 km/h Vias arteriais 60 km/h Vias coletoras 40 km/h Vias locais 30 km/h 100 km/h automóveis, caminhonetas e motocicletas 90 km/h demais veículos 110 km/h automóveis, caminhonetas
e motocicletas 90 km/h para os demais Pista Simples Pista Dupla Estradas Vias rurais E R R 60 km/h para todos os veículos Velocidades Acima da velocidade Abaixo da velocidade Inadequada Art.
218 e 219 Principais Infrações Art. 311 Crimes de Trânsito Mesmo com várias infrações cometidas e registradas no (tacógrafo) ART. 230 XIV a notificação somente poderá ser feita uma vez e em
flagrante. Vale lembrar que, tanto o Art. 218 do CTB quanto a resolução nº 396/12 do CONTRAN, levam em conta critérios objetivos, não sendo, portanto, considerada infração a transgressão de
velocidade média desenvolvida na via, mesmo que essa seja muito superior à velocidade estabelecida. Somente existe punição para o excesso de velocidade instantânea, e apenas se sinalizada
devidamente a via. Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constantemente as condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade do
trânsito, obedecendo aos limites máximos de velocidade estabelecidos para a via, além de: I. Não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação sem causa justificada, transitando a
uma velocidade anormalmente reduzida; II. Sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo deverá antes certificar-se de que pode fazê-lo sem risco nem inconvenientes para os outros
condutores, a não ser que haja perigo iminente; III. Indicar, de forma clara, com a antecedência necessária e a sinalização devida, a manobra de redução de velocidade. Art. 44. Ao aproximar-se de
qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com segurança para dar
passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência. Art. 45. Mesmo que a indicação luminosa do semáforo lhe seja favorável, nenhum condutor pode entrar em uma interseção
se houver possibilidade de ser obrigado a imobilizar o veículo na área do cruzamento, obstruindo ou impedindo a passagem do trânsito transversal. 33 33 Art. 183 do CTB. Art. 46. Sempre que for
necessária a imobilização temporária de um veículo no leito viário, em situação de emergência, deverá ser providenciada a imediata sinalização de advertência, na forma estabelecida pelo
CONTRAN. 34 Quando se trata de velocidade, a primeira lembrança que surge é a da desobediência e a da penalidade imposta quando do descumprimento da norma. Para tanto, o CTB traz dois
dispositivos: o Art. 218 do CTB, que estabelece as regras no caso de descumprimento da velocidade máxima permitida. É necessário que esse Art. seja utilizado de acordo com a resolução nº
396/12. 3.6.2 Velocidade Mínima Assim como o excesso de velocidade deve ser punido, o legislador também pensou no transtorno gerado se o condutor desenvolve velocidade muito abaixo
daquela estabelecida para a via, uma vez que prejudica o fluxo viário ali estabelecido. Para tanto, o CTB definiu de forma simples a velocidade mínima a ser estabelecida na via. ˃ Art. 62 do Código
de Trânsito Brasileiro É interessante ressaltar que existem exceções a esta regra, quais sejam: As excludentes estão tipificadas nos Arts. 62 e 219 do CTB. Resumindo: ˃ Condições de tráfego. ˃
Condições meteorológicas. ˃ Transitar na faixa da direita. 3.7 Regras de Estacionamento, Paradas e Operações de Carga e de Descarga O uso da via pública não se restringe apenas à circulação de
veículos, mas também à utilização dos bordos da via para estacionamento, paradas, operações de embarque e desembarque de passageiros e de carga e de descarga, que devem seguir as normas
gerais, quando não houver sinalização específica. Art. 47. Quando proibido o estacionamento na via, a parada deverá restringir-se ao tempo indispensável para embarque ou desembarque de
passageiros, desde que não interrompa ou perturbe o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres Parágrafo único. A operação de carga ou descarga será regulamentada pelo órgão ou entidade
com circunscrição sobre a via e é considerada estacionamento. Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, o veículo deverá ser posicionado no sentido do fluxo,
paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio), admitidas as exceções devidamente sinalizadas.35 § 1º Nas vias providas de acostamento, os veículos parados,
estacionados ou em operação de carga ou descarga deverão estar situados fora da pista de rolamento. 34 Arts. 179, 180, 225, I, do CTB. Resolução do CONTRAN nº 36, de 22-05-1998: estabelece a
forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário. RESOLUÇÃO Nº 551, DE 17 DE SETEMBRO 2015 Disciplina o uso do cinto
de segurança em veículos de uso bélico. 35 Arts. 181, IV e 182, IV, do CTB. 378 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO § 2º O estacionamento dos veículos motorizados de duas rodas será feito em posição
perpendicular à guia da calçada (meio- -fio) e junto a ela, salvo quando houver sinalização que determine outra condição. § 3º O estacionamento dos veículos sem abandono do condutor poderá ser
feito somente nos locais previstos neste Código ou naqueles regulamentados por sinalização específica. 36 Art. 49. O condutor e os passageiros não deverão abrir a porta do veículo, deixá-la aberta
ou descer do veículo sem antes se certificarem de que isso não constitui perigo para eles e para outros usuários da via. 37 Parágrafo único.O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre do
lado da calçada, exceto para o condutor. Art. 50. O uso de faixas laterais de domínio e das áreas adjacentes às estradas e rodovias obedecerá às condições de segurança do trânsito estabelecidas
pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via. Art. 51. Nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos por unidades autônomas, a sinalização de regulamentação da via será
implantada e mantida às expensas do condomínio, após aprovação dos projetos pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via. 38 3.8 Regras para Veículos de Tração Animal, Propulsão
Humana, Ciclos e Motos Art. 52. Os veículos de tração animal serão conduzidos pela direita da pista, junto à guia da calçada (meio-fio) ou acostamento, sempre que não houver faixa especial a eles
destinada, devendo seus condutores obedecer, no que couber, às normas de circulação previstas neste Código e às que vierem a ser fixadas pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.
Art. 53. Os animais isolados ou em grupos só podem circular nas vias quando conduzidos por um guia, observado o seguinte: I. Para facilitar os deslocamentos, os rebanhos deverão ser divididos em
grupos de tamanho moderado e separados uns dos outros por espaços suficientes para não obstruir o trânsito; II.Os animais que circularem pela pista de rolamento deverão ser mantidos junto ao
bordo da pista Art. 10, § 2º, da CTVV. Art. 54. Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas vias. I. Utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos
protetores; 39 II. Segurando o guidom com as duas mãos; 40 III. Usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do CONTRAN.41 Art. 55. Os passageiros de motocicletas, motonetas
e ciclomotores só poderão ser transportados: I. Utilizando capacete de segurança;42 II. Em carro lateral acoplado aos veículos ou em assento suplementar atrás do condutor;43 III. Usando vestuário
de proteção, de acordo com as especificações do CONTRAN. Art. 56. (VETADO) 36 Resolução do CONTRAN nº 302, de 18-12-2008: define e regulamenta as áreas de segurança e de

estacionamentos específicos de veículos. 37 Art. 24 da CTVV. 38 Arts. 2º, parágrafo único, 90, § 1º e 95, §1º, do CTB. 39 Arts. 230, XI, e 244, I, do CTB. 40 Art. 244, VII, do CTB. 41 Art. 244, I,

do CTB. 42 Arts. 230, X e 244, II, do CTB. 43 Art. 244, II, do CTB. Art. 57. Os ciclomotores devem ser conduzidos pela direita da pista de rolamento, preferencialmente no centro da faixa mais à
direita ou no bordo direito da pista sempre que não houver acostamento ou faixa própria a eles destinada, proibida a sua circulação nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas.
Parágrafo único. Quando uma via comportar duas ou mais faixas de trânsito e a da direita for destinada ao uso exclusivo de outro tipo de veículo, os ciclomotores deverão circular pela faixa
adjacente à da direita. 44 Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for
possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores. Parágrafo único. A
autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa.
Art. 59. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas nos passeios. 3.9 Classificação de Vias De
acordo com os últimos concursos, este tema merece atenção, pois vem sendo cobrado com frequência. Esse assunto é correlato com os limites de velocidade, e se forem estudados
concomitantemente, ficará mais fácil para memorizar a matéria. Vejamos o texto de lei. Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se em: I. Vias urbanas: a) Via
de trânsito rápido; b) Via arterial; c) Via coletora; d) Via local; II. Vias rurais: a) Rodovias; b) Estradas. Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização,
obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito. § 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de: I. Nas vias urbanas: a) Oitenta quilômetros por
hora, nas vias de trânsito rápido: b) Sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais; c) Quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras; d) Trinta quilômetros por hora, nas vias locais; II. Nas vias
rurais: a) Nas rodovias de pista dupla: 1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas e motocicletas; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) 2) 90 km/h (noventa
quilômetros por hora) para os demais veículos; b) nas rodovias de pista simples: (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) 1. 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e
motocicletas; (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) 44 Arts. 185,I, 193 e 244, § 2º, do CTB. 379 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos;
(Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) c) nas estradas: 60 km/h (sessenta quilômetros por hora). (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)45 § 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com
circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior. Art. 62. A velocidade mínima não poderá
ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via.46 Art. 63. (VETADO) 3.10 Regras para o Uso do Cinto de Segurança Art. 64. As
crianças com idade inferior a dez anos devem ser transportadas nos bancos traseiros, salvo exceções regulamentadas pelo CONTRAN.47 Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para
condutor e passageiros em todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN.48 Art. 66. (VETADO) Art. 67. As provas ou competições desportivas, inclusive seus
ensaios, em via aberta à circulação, só poderão ser realizadas mediante prévia permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e dependerão de: 49 I. Autorização expressa da
respectiva confederação desportiva ou de entidades estaduais a ela filiadas; II. Caução ou fiança para cobrir possíveis danos materiais à via; III. Contrato de seguro contra riscos e acidentes em favor
de terceiros; IV.Prévio recolhimento do valor correspondente aos custos operacionais em que o órgão ou entidade permissionária incorrerá. Parágrafo único. A autoridade com circunscrição sobre a
via arbitrará os valores mínimos da caução ou fiança e do contrato de seguro. Arts. 173, 174 e 308 do CTB. Art. 67-A. O disposto neste Capítulo aplica-se aos motoristas profissionais: (Redação dada
pela Lei nº 13.103, de 2015) I. De transporte rodoviário coletivo de passageiros; II. De transporte rodoviário de cargas. Art. 67-B. VETADO. LEI nº 12.619/12 Art. 67-C. É vedado ao motorista
profissional dirigir por mais de 5 (cinco) horas e meia ininterruptas veículos de transporte rodoviário coletivo de passageiros ou de transporte rodoviário de cargas. § 1º Serão observados 30 (trinta)
minutos para descanso dentro de cada 6 (seis) horas na condução de veículo de transporte de carga, sendo facultado o seu fracionamento e o do tempo de direção desde que não ultrapassadas 5
(cinco) horas e meia contínuas no exercício da condução. § 1º-A. Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso a cada 4 (quatro) horas na condução de veículo rodoviário de passageiros,
sendo facultado o seu fracionamento e o do tempo de direção. 45 Art. 218 do CTB 46 Art. 219 do CTB. 47 Art. 168 do CTB. Resolução do CONTRAN nº 277, de 28-05-2008: dispõe sobre o

transporte de menores de 10 anos e a utilização do dispositivo de retenção para o transporte de crianças em veículos. Resolução do CONTRAN nº 48/98 também fala sobre o mesmo assunto. 48 A
Resolução nº 518, do CONTRAN de 29 de Janeiro de 2015: estabelece os requisitos de instalação e os procedimentos de ensaios de cintos de segurança, ancoragem e apoios de cabeça dos veículos
automotores. 49 Arts. 167 e 230, IX, do CTB. Resolução do CONTRAN nº 278 de 28-05-2008: proíbe a utilização de dispositivos que travem, afrouxem ou modifiquem o funcionamento dos cintos
de segurança. § 2º Em situações excepcionais de inobservância justificada do tempo de direção, devidamente registradas, o tempo de direção poderá ser elevado pelo período necessário para que o
condutor, o veículo e a carga cheguem a um lugar que ofereça a segurança e o atendimento demandados, desde que não haja comprometimento da segurança rodoviária. § 3º O condutor é
obrigado, dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, a observar o mínimo de 11 (onze) horas de descanso, que podem ser fracionadas, usufruídas no veículo e coincidir com os intervalos
mencionados no § 1º, observadas no primeiro período 8 (oito) horas ininterruptas de descanso. § 4º Entende-se como tempo de direção ou de condução apenas o período em que o condutor
estiver efetivamente ao volante, em curso entre a origem e o destino. § 5º Entende-se como início de viagem a partida do veículo na ida ou no retorno, com ou sem carga, considerando-se como
sua continuação as partidas nos dias subsequentes até o destino. § 6º O condutor somente iniciará uma viagem após o cumprimento integral do intervalo de descanso previsto no § 3º deste artigo.
§ 7º Nenhum transportador de cargas ou coletivo de passageiros, embarcador, consignatário de cargas, operador de terminais de carga, operador de transporte multimodal de cargas ou agente de
cargas ordenará a qualquer motorista a seu serviço, ainda que subcontratado, que conduza veículo referido no caput sem a observância do disposto no § 6º. Art. 67-D. VETADO. Art. 67-E. O
motorista profissional é responsável por controlar e registrar o tempo de condução estipulado no Art. 67-C, com vistas à sua estrita observância. § 1º A não observância dos períodos de descanso
estabelecidos no Art. 67-C sujeitará o motorista profissional às penalidades daí decorrentes, previstas neste Código. § 2º O tempo de direção será controlado mediante registrador instantâneo
inalterável de velocidade e tempo e, ou por meio de anotação em diário de bordo, ou papeleta ou ficha de trabalho externo, ou por meios eletrônicos instalados no veículo, conforme norma do
Contran. § 3º O equipamento eletrônico ou registrador deverá funcionar de forma independente de qualquer interferência do condutor, quanto aos dados registrados. § 4º A guarda, a preservação
e a exatidão das informações contidas no equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e de tempo são de responsabilidade do condutor. 3.11 Regras para Pedestres e Condutores
de Veículos não Motorizados Os pedestres e os condutores de veículos não motorizados também devem seguir regras específicas no trânsito, as quais são tratadas nas normas gerais de circulação e
ainda recebem um capítulo especial, capítulo IV, no CTB devido a sua importância. Art. 68. É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das vias urbanas e dos
acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a autoridade competente permitir a utilização de parte da calçada para outros fins, desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres Neste
momento, é interessante revisar o anexo I, do CTB, para as corretas definições de passeio e calçada. Passeio: parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura ou
elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas.

TABELA DE CORRESPONDÊNCIA E PREVALÊNCIA DAS CATEGORIAS CATEGORIA ESPECIFICAÇÃO “A” Todos os veículos automotores e elétricos, de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral. “B”
Veículos automotores e elétricos, de quatro rodas cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a 08 (oito) lugares, excluído o do motorista,
contemplando a combinação de unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, desde que atenda a lotação e capacidade de peso para a categoria. “C” Todos os veículos automotores e
elétricos utilizados em transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas; tratores, máquinas agrícolas e de movimentação de cargas, motor-casa, combinação
de veículos em que a unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, não exceda a 6.000 kg de PBT e, todos os veículos abrangidos pela categoria “B”. “D” Veículos automotores e elétricos
utilizados no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a 08 (oito) lugares e, todos os veículos abrangidos nas categorias “B” e “C”. “E” Combinação de veículos automotores e elétricos, em que
a unidade tratora se enquadre nas categorias “B”, “C” ou “D”; cuja unidade acoplada, reboque, semi-reboque, articulada, ou ainda com mais de uma unidade tracionada, tenha seis mil quilogramas
ou mais, de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a oito lugares, enquadrados na categoria trailer, e, todos os veículos abrangidos pelas categorias “B”, “C” e “D”.

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